ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

11 junho, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 11-6-10

Arqueólogos descobrem importantes vestígios Ming e Qing em Macau

Uma equipa de arqueólogos chineses descobriu em Macau, junto às ruínas de São Paulo, uma troço da antiga muralha da cidade, que julgam datar da dinastia Ming (1368-1644), e objetos da dinastia Qing (1644-1912).
As escavações iniciaram-se a 10 de abril nas imediações das ruínas de São Paulo numa área de 735 metros quadrados, onde foram demolidos, em março, dois edifícios da Administração, no âmbito do Plano Geral Urbano para aquela área da cidade, que o Governo pretende transformar numa "zona cultural e arqueológica".
Em cerca de dois meses de trabalhos, a equipa do Instituto de Arqueologia da Academia Chinesa de Ciências Sociais, convidada pelo Instituto Cultural de Macau, anunciou ter descoberto um troço da antiga muralha da cidade, próximo da Fortaleza do Monte, e relíquias da dinastia Qing, como objetos de cerâmica, ladrilhos, telhas, conchas e balas de canhão em pedra.
O troço da muralha, com 1,5 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e uma espessura de 1,27 metros, "trata-se de uma estrutura com um alinhamento de, pelo menos, cinco blocos de pedra e diversas camadas de uma mistura de solo de cor clara, formando um emparelhamento sucessivo, finalizado com tijolos cinzentos chineses", explicam os especialistas.
"Tendo-se efetuado um estudo comparativo com base em mapas antigos de 1760, 1886 e 1912 verificou-se que esses documentos ilustram precisamente esta antiga muralha da cidade", salientam os arqueólogos citados numa nota do Instituto Cultural.
Os especialistas do continente chinês procuram agora interpretar se o troço de muralha descoberto se trata de um segmento que pertencia ao antigo Colégio de S. Paulo ou se era parte do sistema defensivo da cidade, ou mesmo se serviria as duas vertentes de uso.
Novas demolições
Os Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes de Macau vão em breve demolir outros dois prédios na zona das ruínas de São Paulo, que são propriedade do Executivo da região, para permitir a continuação das escavações arqueológicas.
No final dos trabalhos e em função das descobertas, o Governo vai elaborar um plano geral da área classificada como Património Mundial pela UNESCO, centrada nas ruínas de São Paulo, com o objetivo de requalificar os recursos turísticos e culturais, elevar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento diversificado da economia daquela zona da cidade.
Após a conclusão do estudo do plano preliminar, o Executivo vai lançar o tema à consulta pública a fim de "alcançar o equilíbrio entre a defesa dos valores históricos e culturais e criar condições propícias ao desenvolvimento económico", refere uma nota oficial.
"A zona das Ruínas de S. Paulo é o eixo central do centro histórico de Macau e também o centro da indústria cultural e do turismo, pelo que terá um papel difusor e catalítico na economia de toda a região", defende o Executivo.
Lusa

Cachaça pode se tornar patrimônio cultural da Paraíba


Deputado estadual quer tornar a cachaça um patrimônio cultural do Estado da Paraíba. A iniciativa do parlamentar visa a estabelecer o produto como parte integrante dos bens que identificam a cultura paraibana dentro e fora do Estado, bem como pelo valor agregado ao conjunto da economia local. Conforme ele, a Paraíba produz uma das melhores cachaças do país e há décadas o produto é parte integrante da pauta de exportações do Estado, o que justifica torná-lo um patrimônio cultural pela importância que tem para a economia paraibana. As últimas estimativas apontam para a existência de 60 engenhos produzindo cachaça na Paraíba, com cerca de trinta marcas registradas no mercado. Em 2007 a produção atingiu a cerca de 12 milhões de litros, com um acréscimo de 12%. O atrativo do consumidor está no fato de ser a cachaça paraibana produzida, na sua maior parte, de maneira artesanal, sem a introdução de tecnologias que podem ocasionar queda na qualidade do produto.
JORNALISTA ANA MARIA GOMES DRT 2.976.
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Das 58 fortalezas erguidas entre os séculos XVI e XX, só 9 estão intactas
RIO - As trilhas e escadarias de pedra cobertas por mato, os cadeados enferrujados que já não abrem mais e o desgaste aparente das construções dão a dimensão do abandono. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o conjunto paisagístico da Ilha da Boa Viagem, em Niterói, guarda um dos fortes, hoje em ruínas, erguidos no século XVII para a defesa da Baía de Guanabara. Prestes a completar 300 anos, a Fortaleza da Laje, na entrada da Baía, está abandonada desde 1957, quando foi desativada. Esses e outros fortes, patrimônios culturais que contam um pouco da História do Rio, estão desaparecendo. Para se ter uma ideia, das 58 fortalezas erguidas entre os séculos XVI e XX para proteger a região litorânea da cidade, apenas nove sobreviveram intactas. Onze estão em ruínas e 38 foram varridas do mapa pela ação do tempo.
Na Ilha da Boa Viagem, o abandono não tem dono. Além do forte em ruínas, a ilha abriga um conjunto de edificações históricas e foi cedida pela Marinha do Brasil à União dos Escoteiros do Brasil, em 1938. Há pelo menos dois anos que o grupo tenta restaurar os imóveis, mas o processo não vai adiante. Representantes dos escoteiros culpam a empresa contratada por eles - a Fábrica Fagos Arquitetura - pela demora. A empresa, por sua vez, culpa o Iphan, alegando que o instituto não para de fazer exigências ao projeto de restauração. Já o Iphan argumenta que a proposta tem falhas e por isso não foi aprovada ainda.
Iphan: é preciso rever levantamento sobre igreja
De acordo com o superintendente do Iphan no Rio, Carlos Fernando Andrade, o último parecer dos técnicos, de abril deste ano, destaca a necessidade de uma revisão do levantamento sobre o prédio da igreja. Foi verificado, por exemplo, que o desenho da cobertura não condiz com a realidade:
- Se as exigências forem cumpridas, vamos aprovar o projeto. Acho dois meses um tempo razoável para se adequarem. Se isso não acontecer, podemos entrar com uma ação civil pública para obrigá-los a restaurar. Isso poderia levar dez anos. O melhor é tentar resolver de forma amistosa - disse.
A pequena Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, erguida em 1650, também funcionava como um forte, com baterias voltadas para o mar. Com a invasão francesa, em 1711, a igreja foi destruída. Restaram apenas duas paredes.
O Globo

Desocupação da Vila Itororó em São Paulo vai até dezembro
Moradores vão mudar para prédio da CDHU no Bexiga; projeto de revitalização da Prefeitura inclui centro cultural, cinema e biblioteca
As 172 pessoas que ocupam a Vila Itororó, um dos marcos arquitetônicos do centro paulistano, no Bexiga, vão ter de deixar o lugar até o fim de dezembro. Após seis décadas de incertezas, os moradores foram informados na semana passada pela Prefeitura sobre a mudança para um prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no mesmo bairro.
Com um palacete surrealista e 37 casas construídos entre 1922 e 1929 pelo tecelão português Francisco de Castro, o conjunto tombado pelo patrimônio histórico será transformado em um centro cultural com cinema e biblioteca. O projeto de revitalização está sob execução do arquiteto Decio Tozzi e deve ficar pronto em agosto. Dentro da vila, técnicos da Consultoria Diagonal Urbana, contratada pela Secretaria Municipal de Habitação, começaram a fazer as medições das ruas e das casas.
Os dados dos imóveis, invadidos no início da década de 50, vão subsidiar o plano de recuperação. No início do ano, o governo estadual pagou R$ 8 milhões à Instituição Beneficente Augusto de Oliveira Camargo, de Indaiatuba, antiga proprietária do terreno. Uma decisão de agosto do ano passado da 1.ª Vara da Fazenda Pública também autorizou a remoção das famílias. As obras têm previsão de início em janeiro de 2011.
Entre moradores que estão na Vila Itororó há mais de quatro décadas, a mudança para os apartamentos de 37 metros quadrados da CDHU desperta polêmica. Mas quase todos concordam que a saída se tornou irreversível. "Dessa vez não tem jeito. Ou pegamos o apartamento ou vamos ficar sem nada", afirma Ezequias Assunção, de 29 anos, morador da casa que tem a primeira piscina construída em São Paulo, de 1927.
Indenização. A presidente da Associação de Moradores e Amigos da Vila, Antonia Souza Candido, diz que a entrada de técnicos contratados pela Prefeitura nas casas das famílias, antes da saída dos moradores, descumpre acordo firmado com o governo municipal em novembro. Moradora do local há 42 anos, ela afirma não existir acordo para a data da saída.
A presidente, no entanto, admite que aceitar o apartamento se tornou a única alternativa. "Mas o ideal seria continuarmos aqui no espaço restaurado. Como você vai revitalizar um lugar expulsando parte de sua história?", questiona.
Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo

Salvador-BA - Prefeitura apresenta projetos de revitalização do Pelourinho
João Henrique lançou projetos de revitalização do Pelourinho
O prefeito João Henrique, o vice-prefeito Edvaldo Brito, o secretário da Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) Fábio Mota e o presidente da Saltur, Cláudio Tinoco, dentre outros representantes do município, se reuniram na manhã desta segunda-feira, 31, na Fundação Jorge Amado para discutir os resultados das atividades desenvolvidas na revitalização do Pelourinho e apresentar novos projetos para este ano.
Entre os projetos apresentados, estão o Pelourinho de Comer, Pelourinho de Ler e Pelourinho Musical. O objetivo dos projetos é levar ao Centro Histórico festivais de gastronomia, livros, literatura e MPB, sempre aos domingos. A intenção é reaproveitar os espaços e as praças do Pelourinho com eventos que desenvolvam a cultura entre os próprios moradores.
Segundo Claudio Tinoco, da Saltur, não são apenas grandes eventos musicais, como a festa de São João, capazes de levar vida ao local novamente. "Temos as trançadeiras também. Elas são reconhecidas como atrativos do Pelourinho", destaca.
Além dos projetos, o prefeito João Henrique garantiu a requalificação das 'Terças da Benção', evento que ocorre todas as terça-feiras no Pelourinho, com apresentação musical do cantor baiano Gerônimo, na Escadaria do Paço. O prefeito afirmou que um novo palco será montado sem que haja intervenção na estrutura do Pelô. Para a instalação do palco, não será necessário quebrar o chão e a estrutura dele não impedirá a visão dos casarões, conforme estabeleceu o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ao comentar do decreto municipal que estabelece que caminhões de carga e descarga só poderão trabalhar no Pelourinho nos horários estabelecidos, entre 8h e 19h, João Henrique se exaltou."A prefeitura não vai abrir mão disso. Cargas e descargas em horários indeterminados dificultam o trânsito. É preciso ter horário", disse.
Segundo o prefeito, há uma cultura de que o Pelourinho só pode ser administrado pelo Estado, mas a prefeitura está mostrando sua participação e a sua pretensão de ser protagonista na revitalização da região.
A Defesa Civil (Codesal) apresentou um balanço de atividades realizadas no Centro Histórico e informou ter notificado 111 casarões em situação de risco, dando início ao trabalho de desapropriação recentemente, mas por conta da greve dos servidores da Justiça da Bahia, não foi possível terminar o serviço. Além da Codesal, mais de 15 órgãos, entre federais e estaduais, precisam participar da ação.
Hieros Vasconcelos
*Com redação de Michele Mendes
A TARDE On Line.

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1 Comentários:

  • Às 7:34 AM , Blogger Bahia Preciosa disse...

    O secretário da Cultura Márcio Meirelles é mentiroso !

    É triste para mim fazer uma constatação desta mas o secretário Márcio Meirelles mente descaradamente sobre o Pelourinho na entrevista concedida a rádio Agecom e publicada no REVISTA Bahia Acontece.
    http://revistabahia.com.br/2010/06/09/marcio-meirelles-fala-da-revitalizacao-do-pelourinho/

    Dentre outras mentiras, a mais descarada é quando ele diz:

    “Com a Conder a gente fez o projeto da Rocinha, um projeto habitacional que também ganhou um prêmio. Tem três centros comunitários, uma cozinha comunitária, uma biblioteca e um estúdio multimídia e uma fábrica de instrumentos. Ali já tem uma vida, já tem um pensamento também de sustentabilidade e inclusive de atividades de formação para a juventude.”

    Gente, não têm nada na Rocinha !
    Existe sim um projeto como tantos outros, mas obra realizada como o secretário deixa transparecer na sua fala, não têm nenhuma ! Nada construido ! Nada !
    Que coisa feia secretário !
    Será que o secretário é adepto da filosofia de que “uma mentira contada um milhão de vezes vira verdade” ?

    BAHIA PRECIOSA

    RUA ORDEM TERCEIRA Nº 9 (ANTIGA RUA INÁCIO ACIOLLY).
    PELOURINHO - SALVADOR - BAHIA - BRAZIL
    CEP: 40026-260

    FONE: 55 - 71 - 3242-5218
    CELULAR: 55 - 71 - 8604-8491
    BLOG: http://bahiapreciosa.blogspot.com
    EMAIL: bahiapreciosa@gmail.com

     

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