ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

24 junho, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 24-6-10

Acordo garante restauração do patrimônio ferroviário em Minas

Belo Horizonte resgata, a partir de desta sexta-feira, uma parte da história abandonada durante anos entre trilhos e papéis. Um termo de compromisso, que será assinado entre várias instituições, prevê o tratamento do acervo documental, bibliográfico e móvel do extinto Museu Ferroviário da capital, a recuperação do casarão da antiga Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), na Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, na Região Leste, além da criação do Centro de Preservação Ferroviária de Belo Horizonte. Esse é o primeiro passo para recuperar um patrimônio há muito tempo deixado de lado pelas autoridades.
O acordo será firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e o Setor de Inventariança da RFFSA (criado depois da extinção da rede e formado por um grupo de servidores federais encarregados do levantamento do espólio). Também serão tomadas providências relativas ao Museu Ferroviário de Araguari, no Triângulo.
O estado tem cerca de 1,5 mil bens da antiga RFFSA, a maioria completamente abandonada, à espera de restauração. Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, é o maior patrimônio brasileiro neste segmento, erguido entre o fim do século 19 e o início do 20.
De acordo com o superintendente do Iphan em Minas, Leonardo Barreto, o trabalho deve ser concluído em até três anos. O processo terá várias etapas. A primeira, já concluída, foi o repasse da antiga sede da RFFSA ao Iphan. No local, funciona hoje, num anexo, a sede da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). O casarão tem cinco pavimentos e é todo recoberto e ornado. Um deles será destinado à inventariança, que deve concluir os levantamentos do acervo em 2011. O projeto de restauração do prédio está em andamento e deve ser finalizado ainda este ano. Os reparos começarão pelo telhado e serão feitos de andar por andar – lotados de livros e papeis – para não atrapalhar o trabalho da de inventário dos bens.
A partir daí, o espaço será ocupado pelo Centro de Memória Ferroviária, que tem um valioso acervo bibliográfico, documental e de arquivos – boa parte também está sendo restaurada. “Vamos manter outras atividades no local, como o ferromodelismo, para os amantes da ferrovia. Inicialmente, eles ficaram preocupados, com medo de terem que sair, mas isso não ocorrerá. É uma atividade cultural importante. Queremos um espaço multifacetado para garantir e preservar a memória não só de Minas, mas da história ferroviária”, afirma Barreto.
Ele diz que a ideia ainda está em formatação, pois depende do restauro do prédio. “É uma edificação do início da cidade, associada à criação de BH. Concentrava todo o trabalho de cantaria, que era levada para a construção do palácio do governo. A rede ferroviária é a base de transporte de peças, de tudo”, ressalta. Assim como BH, outras cidades poderão ter, em breve, uma solução para o patrimônio ferroviário. O Iphan deve concluir, ainda este ano, o inventário dos imóveis – estações ferroviárias, garagens e oficinas de trens, casas e diversas edificações – que pertenciam à RFFSA. O objetivo é conhecer as condições de conservação e avaliar possibilidades de destinação para fins sociais e culturais. Depois de restaurados, eles poderão se tornar bibliotecas, centros de cultura, museus e pontos de convívio dos moradores, entre outras possibilidades.
Interior
Em âmbito estadual, providências para salvar esse patrimônio estão unindo Ministério Público Estadual (MPE) e municípios. No fim do ano passado, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas, o Iphan e a SPU firmaram termo de compromisso para preservar estações de Mariano Procópio (distrito de Juiz de Fora, na Zona da Mata), Andrelândia (Sul de Minas), Conselheiro Mata (distrito de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha), Velho da Taipa (em Conceição do Pará, no Centro-Oeste do estado) e Uberaba (Triângulo).
Outros cinco municípios entraram na roda de negociações. Foi concedido prazo de dois anos às prefeituras para recuperar e dar destinação sociocultural às estações de Miguel Burnier (em Ouro Preto) e Lobo Leite (em Congonhas), na Região Central, Campanha (Sul de Minas), Lassance (Norte) e Chiador (Zona da Mata). As administrações assumiram a obrigação de fazer obras emergenciais e de restaurar os prédios.
Junia Oliveira - Estado de Minas

João Pessoa-PB - Biblioteca do Espaço Cultural foi reaberta no dia 22
Totalmente recuperada, a Biblioteca Juarez da Gama Batista está preparada para voltar a funcionar depois de sete anos de portas fechadas. Ela é a maior Biblioteca Pública do Estado e recebia, por dia, cerca de 250 visitantes. Seu acervo reúne mais de 93 mil livros - inclusive em braile. Ela será reaberta na próxima terça-feira (22/06), às 10h, com a presença de várias autoridades, entre elas o governador José Maranhão e o presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), Maurício Burity.
“Para mim é uma honra poder reabrir a Biblioteca Juarez da Gama Batista”, declara Maurício Burity. “Ao reabrir a maior biblioteca do Estado, a Funesc corresponde a um dos maiores anseios da nossa sociedade e isso é uma honra para todos nós que fazemos a Funesc”, acrescenta.
A biblioteca do Espaço Cultural reabre com as dependências com reformas, ampliações espaços e serviços, além de quatro novos setores: multimídia, restauração e encadernação, periódicos e sala de informática.
A reabertura integra o programa de revitalização do Espaço Cultural José Lins do Rego, proposto por Maurício Burity quando assumiu a Funesc, em maio do ano passado. Em praticamente um ano, Maurício inaugurou uma escola de música para alunos especiais e uma sala de cinema, reabriu o Planetário e a oficina-escola de lutheria, retomou a programação do Bangüê, revitalizou o Teatro de Arena e já anunciou a reforma da entrada do Espaço Cultural, além de revitalizar e promover os 120 anos do teatro Santa Roza, que também é ligado à Funesc.
Além da biblioteca pública, a Funesc também inaugura na próxima terça-feira os camarins para os músicos da Orquestra Sinfônica da Paraíba. São dois camarins conjugados ao cine-teatro Bangüê, onde acontecem as apresentações da Sinfônica e da Sinfônica Jovem, que atendem a uma reivindicação antiga dos músicos, de acordo com o diretor da OSPB, Plutarco Elias.
Sala de Autores Paraibanos é ampliada
Os livros dos autores paraibanos ganham espaço privilegiado com a reforma da Biblioteca do Espaço Cultural. A capacidade do acervo aumentou de mil para cinco mil livros. De acordo com a diretora da Biblioteca, Helenise Assis de Oliveira, esse é um dos setores mais procurados para pesquisa devido à diversidade do acervo.
“Assim que a biblioteca for reaberta, vamos pedir que os autores locais façam doações de seus livros para que os estudantes tenham acesso à produção deles. É uma forma das pessoas lerem o que é feito no Estado”, propõe a diretora.
Na reabertura da biblioteca, a Sala de Autores Paraibanos receberá o nome do ex-governador e fundador do Espaço Cultural, Tarcísio de Miranda Burity. “É uma forma da biblioteca homenagear o idealizador desse grande equipamento de cultura que é o Espaço Cultural”, enfatizou Helenise.
Serviço de criação de novas bibliotecas públicas
Na Biblioteca está implantada a Coordenação Geral do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, que trabalha atendendo os municípios na instalação de novas bibliotecas. De acordo com Helenise Assis, que também coordena esse trabalho, esse é o caminho para que todos os municípios da Paraíba tenham uma biblioteca montada à serviço da população. “Nós damos todas as informações às prefeituras sobre como abrir uma biblioteca pública. Treinamos os funcionários e ainda doamos os livros para os municípios”, informou a diretora.
A Biblioteca Juarez da Gama Batista é a maior biblioteca pública do Estado e foi inaugurada em setembro de 1982. Possui 93 mil livros, mas tem capacidade para 250 mil volumes. Ela ficará aberta de segunda a sábado, no horário das 7h30 às 18h (sem fechar para o almoço) e aos domingos, das 7h30 às 13h30. O acesso é gratuito.
Confira as novidades:
- Sistema elétrico e de ar condicionado recuperados.
- Móveis novos (armários, cadeiras, mesas, birôs).
- 36 cabines (individuais e coletivas) reformadas e com móveis novos.
- Sala de serviços técnicos ampliada (onde os livros novos são catalogados e preparados para fazerem parte do acervo da biblioteca).
- Setor de braile ampliado (com acervo de dois mil livros e servidor treinado para atender os deficientes visuais).
- Sala para livros de autores paraibanos com mais espaço.
- Setor de referência, onde os estudantes são auxiliados sobre pelos funcionários sobre a pesquisa de livros, está sendo informatizado.
- Novos terminais de informação instalados em vários pontos da biblioteca. Servem para dar a localização dos livros nas estantes a partir do nome do autor, título ou assunto desejado.
- Novo setor de multimídia equipado com televisão, aparelhos de DVD, CD e fones de ouvido.
- Nova sala de informática para pesquisas na Internet.
- Novo setor de periódicos para pesquisa dos jornais locais, nacionais e internacionais.
- Novo setor de restauração e encadernação que servirá para fazer a recuperação dos livros da própria biblioteca.
Click PB
Em 2006, MP Estadual recolheu objetos na sede da rede, em BH

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