ATUALIDADES - 5-8-10
Ahmadinejad sai ileso de ataque com bomba contra sua comitivaGol cancela 34 voos e tem mais de 150 atrasos no país todo
TEERÃ (Reuters) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, escapou ileso da explosão de uma bomba caseira lançada contra sua comitiva, nesta quarta-feira, na cidade de Hamadan, oeste do país, segundo uma fonte do seu gabinete.
Essa fonte disse que o ataque aconteceu no percurso entre o aeroporto e um estádio onde Ahmadinejad faria um discurso. Alguns membros da comitiva ficaram feridos, e uma pessoa foi presa.
"Houve um ataque nesta manhã. Nada aconteceu com o carro do presidente", disse a fonte à Reuters. "As investigações continuam para descobrir quem estava por trás disso."
Ahmadinejad, que vem reprimindo a oposição desde a polêmica eleição de junho de 2009, apareceu ao vivo pela TV no estádio. Não parecia abalado com o incidente, ao qual não fez menção.
Político populista e radical, Ahmadinejad tem colecionado inimigos nos círculos conservador e reformista da República Islâmica, e também no exterior.
A TV Al Arabiya, de Dubai, disse que o agressor atirou uma bomba contra o comboio e foi detido. Fontes da emissora relataram que um carro que levava jornalistas e assessores presidenciais foi atingido.
Ninguém assumiu de imediato a responsabilidade pelo atentado.
O principal canal estatal de TV não noticiou o incidente, enquanto a Press TV, que transmite em inglês, negou que tenha ocorrido um ataque.
A agência semioficial de notícias Fars, após inicialmente noticiar que um homem havia atirado uma granada caseira, alterou sua versão e relatou que um rojão havia sido acionado por um homem que ficou entusiasmado ao ver o presidente.
O Irã atravessa uma fase de dificuldades econômicas por causa das sanções internacionais ao programa nuclear do país. Líderes do regime islâmico têm reagido à pressão acusando o Ocidente de tramar contra a República Islâmica. Adversários do governo são acusados de receberem apoio de potências estrangeiras.
Na segunda-feira, durante um discurso para um encontro de iranianos expatriados, em Teerã, Ahmadinejad disse acreditar que seria alvo de uma tentativa de assassinato por parte de Israel. "Os estúpidos sionistas contrataram mercenários para me assassinar", afirmou.
Mas um ativista da oposição disse que uma coisa é o presidente falar de atentados, e outra muito diferente é que o ataque realmente ocorra. "É obviamente um reflexo do fato de que nada está bem no Irã, que o controle não é total, ao contrário do que diz a sabedoria convencional", disse Mehrdad Khonsari, ativista iraniano de oposição radicado em Londres.
(Reportagem adicional de Alistair Lyon em Beirute)
Por Robin Pomeroy
Reuters/Brasil Online
TEERÃ (Reuters) - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, escapou ileso da explosão de uma bomba caseira lançada contra sua comitiva, nesta quarta-feira, na cidade de Hamadan, oeste do país, segundo uma fonte do seu gabinete.
Essa fonte disse que o ataque aconteceu no percurso entre o aeroporto e um estádio onde Ahmadinejad faria um discurso. Alguns membros da comitiva ficaram feridos, e uma pessoa foi presa.
"Houve um ataque nesta manhã. Nada aconteceu com o carro do presidente", disse a fonte à Reuters. "As investigações continuam para descobrir quem estava por trás disso."
Ahmadinejad, que vem reprimindo a oposição desde a polêmica eleição de junho de 2009, apareceu ao vivo pela TV no estádio. Não parecia abalado com o incidente, ao qual não fez menção.
Político populista e radical, Ahmadinejad tem colecionado inimigos nos círculos conservador e reformista da República Islâmica, e também no exterior.
A TV Al Arabiya, de Dubai, disse que o agressor atirou uma bomba contra o comboio e foi detido. Fontes da emissora relataram que um carro que levava jornalistas e assessores presidenciais foi atingido.
Ninguém assumiu de imediato a responsabilidade pelo atentado.
O principal canal estatal de TV não noticiou o incidente, enquanto a Press TV, que transmite em inglês, negou que tenha ocorrido um ataque.
A agência semioficial de notícias Fars, após inicialmente noticiar que um homem havia atirado uma granada caseira, alterou sua versão e relatou que um rojão havia sido acionado por um homem que ficou entusiasmado ao ver o presidente.
O Irã atravessa uma fase de dificuldades econômicas por causa das sanções internacionais ao programa nuclear do país. Líderes do regime islâmico têm reagido à pressão acusando o Ocidente de tramar contra a República Islâmica. Adversários do governo são acusados de receberem apoio de potências estrangeiras.
Na segunda-feira, durante um discurso para um encontro de iranianos expatriados, em Teerã, Ahmadinejad disse acreditar que seria alvo de uma tentativa de assassinato por parte de Israel. "Os estúpidos sionistas contrataram mercenários para me assassinar", afirmou.
Mas um ativista da oposição disse que uma coisa é o presidente falar de atentados, e outra muito diferente é que o ataque realmente ocorra. "É obviamente um reflexo do fato de que nada está bem no Irã, que o controle não é total, ao contrário do que diz a sabedoria convencional", disse Mehrdad Khonsari, ativista iraniano de oposição radicado em Londres.
(Reportagem adicional de Alistair Lyon em Beirute)
Por Robin Pomeroy
Reuters/Brasil Online
SÃO PAULO (Reuters) - A Gol cancelou 34 voos e registrava atrasos em mais de 150 partidas na tarde desta terça-feira, um dia depois de a empresa protagonizar uma onda de atrasos em aeroportos de todo o país por conta de problemas em uma nova escala de funcionários da empresa.
Segundo informações da Infraero, até às 13h a Gol tinha atrasado em mais de 30 minutos ao menos 145 dos seus 398 voos domésticos programados e oito das 17 partidas internacionais previstas.
Nos principais aeroportos do país, ainda de acordo com a Infraero, pelo menos 203 voos domésticos e 13 internacionais haviam registrado demoras, somando todas as companhias, enquanto 47 domésticos e 1 internacional foram cancelados.
Na segunda-feira, a Gol protagonizou uma série de atrasos e cancelamentos no tráfego aéreo brasileiro. Mais de 300 partidas da companhia registraram atrasos superores a meia hora e mais de 70 voos foram cancelados.
A empresa atribuiu os atrasos a um "pico de movimento em razão do retorno das férias escolares" e à implantação de uma nova escala de funcionários.
"Na ocasião, algumas tripulações atingiram o limite de horas de jornada de trabalho previsto na regulamentação da profissão e foram impossibilitadas de seguir viagem, gerando um efeito em cadeia", informou a Gol em nota divulgada na segunda-feira.
Dos atrasos registrados em rotas domésticas até o início da tarde de terça-feira, 18 eram em voos da TAM, 4 da Azul, 7 da Avianca e 8 da WebJet. A TAM também registrou dois atrasos em voos internacionais e cancelou sete saídas domésticas, de acordo com levantamento da estatal que administra os aeroportos do país realizado com informações das companhias aéreas.
Em meio aos atrasos registrados no voo da Gol, as ações da empresa registraram queda superior a 4 por cento. Os papéis preferenciais da companhia caíam 4,31 por cento às 13h44 (horário de Brasília), negociadas a 24,20 reais. No mesmo horário, o Ibovespa, referência do pregão, subia 0,49 por cento.
(Por Eduardo Simões)
Reuters / Brasil Online
A lei da palmada não vai pegar
O fato é que a chamada lei da palmada não vai pegar. Mais uma vez o governo se mete num assunto que não é da sua competência, entrando muito ousadamente na esfera familiar. O problema é que uma lei como esta, que pune os pais por dar palmadas em seus filhos, interfere numa área que não é incumbência do Estado. Este tema, aliás, já foi objeto de reflexão na Antiguidade, abordado na tragédia Antígona e Creonte, de Sófocles. É, portanto, uma questão antiga.
O conflito entre família e Estado, especialmente quando o poder público, que deveria ser promotor da vida e da família, se volta contra o direito natural, e quer legislar aonde não deve.
É o caso da atual lei da palmada, recentemente sancionada pelo Governo Lula. Totalmente demagógica, pode criar um conflito de consequências imprevisíveis entre filhos e pais, colocando os filhos contra os pais, principalmente quando os pais estiverem com a razão de recorrer a corretivos que se fazem necessários, quando falha ficar só na conversa. É uma lei que incute, ainda muito cedo, o antivalor da impunidade, isto quer dizer, os filhos sabem que poderão abusar da tolerância dos pais, alguns até fazendo-os de reféns de caprichos, ameaçando-os de levar ao Judiciário caso ousem dar-lhes uma palmada. Isto é retirar dos pais uma autoridade natural, e até um dever, de repreender e corrigir quando preciso, pois é bíblica a sabedoria dos pais que educam os filhos, colocando limites, quando as situações exigirem.
Pesquisas de opinião indicaram que a maioria do povo brasileiro é contra a referida lei, daí que será mais uma lei que não vai pegar em nosso país, pois a população, ainda mais brasileira, não levará a sério uma demagogia destas.
Uma lei como esta é até perigosa, pois ao inverter valores, pode, aos poucos, ir preparando uma nova espécie de totalitarismo, sem que as pessoas percebam que o Estado se agiganta em Leviatã, como previu Hobbes.
Educar mesmo passa por promover valores, e cabe aos pais a primazia de educar os filhos, e não ao Estado. Tutela esta que não pode ser sufocada pelo Estado, mas exatamente o contrário, deve ser garantida pelo poder público. Pois o Estado surgiu justamente para proteger a família, promovê-la, garantir seus direitos e dar-lhe o amparo social que ela precisa para se afirmar como instituição relevante. Daí que esta lei realmente contraria a lei natural, e tem tudo para não valer, na prática cotidiana. E não me venham com desculpa esfarrapada de que a violência não pode ser tolerada. Se o for, o Código Penal já prevê as devidas punições. Mas... palmadas, que doem inclusive mais em quem as dá, nunca violentou alguém...Apenas relembrou a quem as recebeu de que nesta vida existem limites e nelas imenso amor paterno e materno.
O Girassol
Prof. Dr. Valmor Bolan
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