CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 22-9-10
Museu Republicano de Itu realiza Seminário sobre a história do Café
O Museu Republicano de Itu promoverá entre os dias 23 e 25 de novembro a terceira edição do Seminário sobre História do Café.
O projeto discute em 2010 a relação entre o café e cidades do Estado cujo desenvolvimento tem laços com a plantação do grão, analisando as relações entre a expansão cafeeira e a fundação e/ou expansão de municípios.
Os organizadores da atividade pretendem, neste ano, priorizar os conhecimentos a respeito de questões diferenciadas, como as especificidades das frentes pioneiras da economia cafeeira no século XX, os espaços e equipamentos urbanos incrementados pela economia cafeeira; os nexos entre a economia cafeeira e relações de trabalho urbano; a expansão ferroviária e as novas cidades do café; e as múltiplas dimensões da cultura e da sociabilidade influenciadas pelo período de auge da planta.
A programação já prevê algumas conferências. No dia de abertura, 23 de novembro, o Seminário receberá a especialista Fania Fridman, do Rio de Janeiro, logo às 10 horas. Às 14 horas, os organizadores promovem a Mesa Redonda “Fontes para a História Urbana do Café”, que antecede a atividade do Professor Carlos Lemes, agendada para 18 horas.
Já no dia 24 de novembro, após exatos seis meses da data nacional em homenagem à bebida, duas mesas redondas serão realizadas, uma sobre a relação entre “Café e trabalho urbano” e outra sobre as experiências cubanas. A programação completa será divulgada em breve e todos os temas previstos estarão inseridos na estratégia de aproximar este evento acadêmico das comemorações dos 400 anos da estância turística de Itu, inscrita em área de elevada relevância no ciclo do café.
O Museu Republicano está instalado na Rua Barão de Itaim, 140. Informações sobre o evento e as inscrições podem ser consultadas no telefone (11) 4023-2525.
Itu.com.br
Museu Irá Expor Esqueleto de Suposto Extraterrestre
CUIABÁ - Um ser que aparentemente não é humano e foi analisado no Japão será exposto em Cuiabá pelo Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG). Segundo o proprietário do Museu, Wellington Estevanovic, o esqueleto pode ser de um suposto ser extraterrestre.
Ele apresenta uma cabeça desproporcional ao corpo, com 97 cm de circunferência, arcada dentária completa, seis dedos nos pés, globo ocular diferenciado e uma altura total por volta de 50 cm, sendo que a partir da traquéia até a bacia são 12 cm. A exposição ocorrerá na terça-feira, na escola estadual Alcebiades Calhao, em Cuiabá (MT).
- A rede de televisão japonesa Asahi foi com uma comitiva ao nosso museu em 2005 e fizeram o convite para que participássemos de um documentário para analisar o esqueleto. O interessante é que também fizeram uma reconstituição. Eles realizaram exames que mostraram que ele (o suposto extraterrestre) difere da realidade humana, principalmente porque a densidade óssea é de 2 a 30, enquanto a de um ser humano varia de 500 a 1.500 - ressaltou Wellington Estevanovic.
Segundo Estevanovic, nos testes foi observado se haveria a possibilidade de a criatura ter tido hidrocefalia. No entanto, essa hipóteses foi afastada.
Acervo
Outra peça que chama a atenção do público é uma criatura que não é morcego, tem parte humana com características de macaco, asas separadas do braços, garras nos pés e nas mãos, e uma estatura de 35 cm. Para os ufólogos, a criatura pode ter uma ligação com a lenda indígena dos índios morcegos.
Além disso, há outros "seres" intrigantes na exposição: múmias de uma criança gato, de criança com duas cabeças e de um adulta egípcia plebéia. Ao ser questionado sobre a origem das peças, Wellington Estevanovic não soube responder.
- Meus antepassados vieram da antiga União Soviética ao Brasil antes da Primeira Guerra Mundial. O que sabemos é que Wladimir Stevanovich tinha vontade de criar algo diferente. Oficialmente, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic foi do meu pai. Ele existe há 10 anos e temos mais de 25 mil peças - salientou.
Segundo Wellington Estevanovic, o museu surgiu com a finalidade de divulgar os conhecimentos na área das ciências naturais e é destinado a professores e alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, além da comunidade em geral. As áreas do conhecimento são astronomia, arqueologia, anatomia, antropologia, egiptologia, geologia e biodiversidade.
A visita à cidade de Cuiabá faz parte do 11º Projeto Maomé que é levar o museu ao público brasileiro em diversas cidades do Brasil. Neste ano, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic visitou as cidades de Cachoeira Dourada (GO) e Capinápolis (GO). Além da capital de Mato Grosso, o proprietário do museu pretende levar a exposição para as cidades de Chapada dos Guimarães e Barra do Garças, local onde existem lendas indígenas sobre extraterrestres.
Criaturas x lendas
Para o psicólogo Ataide Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e consultor da revista UFO, o importante das criaturas que serão expostas no Museu Wilson Estevanovic é a interação das lendas indígenas das regiões do sul do Pará, sul do Amazonas e no Mato Grosso, com os índios Bororos e Xavantes.
- Se é um fato ou criação psicológica, a ciência tem que ficar a par do que se apresenta de novo. O que temos catalogado no museu são duas peças de fundamental importância para o estudo científico, pois existem relatos coincidentes de lendas indígenas sobre índios morcegos e seres vindos das estrelas, que teriam uma cabeça mais avantajada que o corpo. Como explicar que tribos indígenas que nunca se conheceram tem o mesmo relato? - questiona Ataíde Ferreira da Silva Neto.
O presidente da AMPUP citou as lendas dos índios Bororos e Xavantes. Eles relatam histórias de semideuses que seriam criaturas pequenas de mais ou menos 1,20 m, com a cabeça desproporcional ao corpo. Alguns teriam três, outros quatros e outros seis dedos nos pés.
- O mais interessante é que temos em Barra do Garças uma caverna que cujo nome é Gruta dos Pezinhos. Lá há marcas de pés com três, quatro e seis dedos. Elas existem há mais de 10 mil anos e estão por todos os lados dentro da gruta - ressalta.
A outra lenda se refere aos índios morcegos que possuíam extrema força física, moravam nas cavernas e saíam somente à noite. Eles guardariam ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas da Serra do Roncador, em Barra do Garças.
Existem registros de que o explorador inglês, Percy Harrison Fawcett, que teria inspirado o diretor Steven Spielberg na criação do personagem Indiana Jones, visitou Barra do Garças por volta de 1919, em busca de vestígios de uma cidade perdida, que teria os descendentes de Atlantis
Juliana Michaela, Portal Terra
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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