ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 setembro, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 21-9-10

Obras de arte da Catedral de Brasília são restauradas por aluno do UNIEURO
Está totalmente reformado um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília, a Catedral Metropolitana. A igreja, que é um dos principais cartões postais da cidade, passou por uma reforma interna e externa e teve também as telas e as peças históricas renovadas.
O conjunto de obras de arte que foram reunidas durante sua construção e feitas por artistas de renome internacional foi restaurado pelo aluno do curso de Conservação e Restauro do Centro Universitário Unieuro, Marcos Alexandre de Souza, graduado em 2009.
Antes do início da renovação das peças, todas passaram por uma avaliação técnica para que fosse analisado o estado de conservação de cada uma. Depois foram feitas pesquisas sobre os materiais a serem utilizados para que as obras não passassem por nenhum processo de intervenção que pudesse descaracterizar o estado original.
Satisfeito com o trabalho realizado, Marcos, 39, revela que o curso de Conservação e Restauro do UNIEURO contribuiu para a sua carreira profissional. “O curso é excelente, os professores são altamente capacitados, o que acrescenta muito para o aprendizado dos alunos”, afirma.
Marcos terminou o curso em 2009, mas exerce há profissão a mais de 20 anos e atualmente trabalha como restaurador na Câmara dos Deputados de Brasília.
O CURSO
O Curso de Conservação e Restauro do UNIEURO é o único do Centro- Oeste. Para ser ter uma ideia, a graduação é oferecida também em mais três estados do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
O curso tem duração de dois anos e tem disciplinas humanísticas, técnicas e científicas que preparam o aluno para o mercado profissional. O trabalho do restaurador é de grande importância, pois tem a função de resgatar o valor histórico e cultural do patrimônio nacional.

O adeus ao JB: um enterro ao estilo de Nova Orleans
Mais de 24 horas depois ainda estou me recuperando da ressaca afetiva que é assistir à morte de um jornal que foi um patrimônio histórico, político e cultural de um país. A felicidade é que o "enterro" do Jornal do Brasil, ontem de manhã, virou uma cerimônia fúnebre ao melhor estilo de Nova Orleans, com muita conversa, emoção, abraços, reencontros, almoços dos colegas e, à noite, prosseguiu na festa de lançamento do livro de Alfredo Herkenhoff (Memórias de um secretário - pautas e fontes), que me brindou com uma dedicatória inesquecível, na qual me chamou de "eterno estagiário do JB". Chorei.
Apesar da perda fiquei orgulhoso de fazer parte da equipe de um jornal que reservou nada menos que duas páginas para contar a história do fim do JB em papel, em elegante reportagem de Paulo Thiago de Mello, redator da economia, sentado aqui praticamente do meu lado. Thiago achou até leitores com mais de 80 anos, que se uniram aos jornalistas e ex-funcionários do JB na Cinelândia. Cerca de 150 pessoas foram até lá participar do Dia de Afeto ao JB, que se transformou num encontro inesquecível. Queria ter feito essa reportagem, mas estava emocionado demais, vendo rostos antigos e personagens que já nem sabia estarem vivos, como Carlos Alberto Teixeira, o redator da seção de cartas do JB, onde dei meus primeiros passos em direção ao jornalismo, como assíduo missivista.
Ao final do encontro, o grupo posou para fotos na escadaria da Câmara dos Vereadores. Na hora "h" ainda consegui me afastar para fazer imagens para um vídeo que ainda estou editando. A foto é histórica porque reuniu num só lugar o maior número de integrantes de várias gerações de jornalistas, que nasceram, cresceram ou já chegaram grandes no JB. Vi Celina Cortes, Mônica Freitas, Fernanda Pedrosa, Sandra Chaves, Rose Esquenazi, Iara Cruz, Débora Dumar, Joelle Rouchou, Elisa Ramos, Gloria Alvarez, Teresa Cristina Levy, Ana Lúcia Madureira de Pinho, Márcia Penna Firme, Beth Marins, Maria Alice Paes Barreto, Aguinaldo Ramos, Evandro Teixeira, Humberto Borges, Antonio Athayde, Mário Pontes, José Emílio Rondeau, Orivaldo Perin, Ancelmo Gois, Alberto Jacob, Rogério Reis, Maurício Menezes, José Luiz Alcântara, Zé Sérgio, Israel Tabak, Sérgio Fleury e José Silveira - prestes a completar 80 anos - entre tantos outros. Leo Schlafman chorou.
O melhor da manifestação - que não foi protesto contra nada - foi justamente a capacidade que os ex-funcionários do JB tiveram de não se calar em casa, diante da tragédia. Foram para a rua manifestar seu afeto pelos amigos, velhos e novos companheiros, que em algum momento de suas vidas contribuíram para a história do Jornal do Brasil. Esse episódio, para nós deste blog, que acompanhamos a questão da segurança pública, guarda uma pequena lição, mas fundamental para o exercício da cidadania e da democracia. Temos que nos unir mais para estarmos sempre prontos a ir às ruas, seja para manifestar nossa dor, nosso drama, mas também resgatar nossa própria história. Foi um gesto simples que, tenho certeza, com o passar do tempo vai comprovar a sua importância.

Praça de Sergipe é eleita patrimônio da humanidade pela Unesco
(Foto: Divulgação)

A praça São Francisco, localizada na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, foi eleita patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão, foi tomada em reunião do comitê de patrimônio mundial da humanidade da Unesco, que acontece em Brasília (DF) desde o dia 26 de julho
A candidatura da praça para o posto foi aceita pela entidade em março de 2007. Desde então, foram analisadas as potencialidades do local e suas condições para figurar entre os patrimônios da humanidade.
A praça foi construída há mais de quatrocentos anos no município de São Cristóvão, que foi a primeira capital do estado de Sergipe. O local apresenta influências portuguesas e espanholas. Prédios como o palácio do período colonial e o convento de São Francisco continuam com praticamente a mesma feição de quando foram construídos. O local é palco de manifestações folclóricas e artísticas na cidade.
Segundo o Ministério da Cultura, a praça São Francisco é a 18ª localidade brasileira a figurar entre os patrimônios mundiais da Unesco.
Fonte G1
Praça São Francisco é o 18º local brasileiro a ser incluído em lista da entidade

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