CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 21-10-10
As grandes pirâmides brasileiras (Akakaor e Paititi) – Grandes Mistérios
Akakor é uma suposta cidade perdida, que estaria localizada nas regiões fronteiriças da Amazônia brasileira e que teria origem pré-colombiana. O criador, ou descobridor, do mito é um alemão chamado Gunther Hauck, usando o nome de Tatunca Nara, que fugiu para o Brasil em 1968 depois de inventar uma história baseado em mitos já conhecidos como o Eldorado e o Paititi, refúgio onde os incas teriam escondido as toneladas de ouro que seriam pagas como resgate ao conquistador espanhol Francisco Pizarro pelo imperador Atahualpa.
Muitos aventureiros morreram ou desapareceram nas selvas brasileiras procurando pelas supostas ruínas, mesmo existindo provas bastante contundentes dessa civilização.
Em 2008, o arqueólogo mais famoso do mundo da ficção visitou a pirâmide de Akator, no coração do Amazonas, no filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, mas a real existência das ruínas recriadas eletronicamente pelos produtores do filme nunca foi cientificamente comprovada.
Em compensação, muitas pessoas acreditaram na história relatada por Tatunca Nara devido ao seu passado obscuro e também ao fato de que até hoje são encontrados sítios arqueológicos e ruínas de civilizações pré-colombianas nas regiões próximas às fronteiras do Brasil.
Anos depois se descobriu que Tatunca Nara era um informante dos órgãos de repressão militares durante a ditadura.
Karl Brugger, o jornalista que publicou a história relatada por Tatunca Nara foi assassinado em 1984 no Rio de Janeiro.
Paititi:
Paititi refere-se a lendária cidade perdida localizada no leste do Andes, escondida em algum lugar remoto das florestas tropicais do sudeste do Peru, norte da Bolívia e sudoeste Brasil. No Peru a lenda de Paititi gira em torno da história do herói cultural Inkarrí que, depois que ele fundou Q’ero e Cuzco, ele recuou para a selva de Pantiacolla, para viver o resto de seus dias na sua cidade de refúgio de Paititi. Outras variantes da legenda dizem que Paititi era um refúgio inca na zona fronteiriça entre a Bolívia e o Brasil.
Segundo algumas lenda locais, Paititi (ou talvez Eldorado), teria como capital uma cidade chamada Manoa - (também conhecida como “a cidade dos telhados resplandecentes”). Uma história passada pelos índios aos conquistadores espanhóis, dizia que paititi seria um reino encantado, perdido em meio às selvas, outrora habitado por uma estranha raça de seres, adoradores do Sol, cujo nome seria Ewaipamonas – desprovidos de pescoço e cujos rostos ficariam situados à altura dos seus peitos. E os seus templos e imponentes palácios seriam ornados do mais puro ouro. Dizem as lendas que o chefe supremo dessa civilização seria um homem conhecido como “Príncipe Dourado”, ou “Eldorado”, dotado de aparência resplandecente, cujas vestes e até mesmo o próprio corpo seriam recobertos de ouro, ornados ainda pelas mais belas e valiosas jóias – segundo descrito pelo historiador Fernandes de Oviedo, em 1535.
Em 2001, o arqueólogo italiano Mario Polia descobre o relatório do padre Andrea Lopez nos arquivos dos jesuítas em Roma. Este relatório falava acerca da misteriosa cidade de Paititi, ou talvez Eldorado – um reino perdido situado nos lados inexplorados das florestas peruanas, na região abrangida pelas densas e hostis Selvas Amazônicas. Segundo esse relatório, os missionários Jesuítas daqueles tempos, liderados pelo Padre Andrea Lopez, teriam encontrado Paititi, ou Eldorado (segundo descreveram uma cidade adornado pelo ouro, prata e pedras preciosas) e pediram, então, a devida permissão ao Papa para evangelizar os seus habitantes, o que foi de pronto negado e abafado pela Igreja Católica, escondendo ainda a sua localização, de modo a “evitar uma corrida do ouro ao local e, ainda, a eventual ocorrência de uma histeria em massa”.
Projeto de Museu do Trem é lançado em encontro ferroviário
A terceira edição do Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru não só reuniu amantes do tema de todo o Estado de São Paulo como também lançou o projeto do Museu do Trem, a ser instalado em parte das antigas oficinas da Noroeste do Brasil (hoje não operacionais), em Bauru. A informação foi prestada por Ricardo Bagnato, vice-presidente da Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru (APFFB) e também um dos organizadores do evento.
“A proposta do museu é contar a história das ferrovias por intermédio de exposição sistemática e dinâmica de locomotivas, carros de passageiros, vagões e equipamentos ferroviários. É um grande museu. Há dois anos trabalhamos nesse projeto. Agora estamos partindo para uma reta final de composição para buscarmos recursos e viabilizar a obra”, explica Bagnato. De acordo com ele, serão necessários investimentos de R$ 10 milhões.
“Para esse tipo de projeto é pouco porque é um mega projeto. Projetará Bauru não só em nível nacional, como internacional. Nós temos condição de fazer porque temos patrimônio histórico e acervo”, comenta. De acordo com ele, a associação e a prefeitura vão trabalhar para buscar recursos, inclusive federais. Uma empresa de São Paulo especializada em museus, a Rainha de Copas, já foi acionada para implementar o plano museológico, exigência do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
“Vamos pesquisar público, o entorno, o local, o corpo administrativo, a parte técnica”, explica Maria Paula Cruvinel, representante da empresa.
História hoje
Mas os apaixonados pela história ferroviária já foram contemplados, neste final de semana. Por meio de uma mostra fotográfica, por exemplo, a terceira edição do Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru procurou resgatar a história da ferrovia - também com objetos.
“Temos nove fotos que ficaram guardadas por mais de 70 anos, que trouxemos à luz. As originais são de seo Alípio Munhoz. Ele cedeu as imagens para a exposição. Elas mostram antigas oficinas da década de 20, antes da construção dessa estação”, comenta Ricardo Bagnato. A estação, antigo prédio da Rede Ferroviária Federal S/A, foi comprada pela administração municipal na gestão de Rodrigo Agostinho. A proposta, no entanto, é instalar o novo museu no complexo de oficinas.
Ontem, no entanto, quem abriu as portas para o público foi a própria estação. A família do jardineiro Aparecido Magalhães veio de Jundiaí para visitá-la. Ele é da Associação Jundiaiense de Ferromodelismo e Preservação Ferroviária. Aparecido e o amigo Edmilson Antonio Borssoni passaram a infância ouvindo os ruídos de trem e viajando neles. Apaixonados pelo tema, trouxeram a família para Bauru. Se o caçula dele não é assim tão vidrado por vagões, o primogênito, por coincidência, trabalha numa loja de ferromodelismo.
Aliás, as maquetes reproduzindo trechos ferroviários encantaram o público que foi ao evento e trouxe a Bauru Celso Frateschi, cuja família há 43 anos produz trens elétricos para ferromodelismo. O hobby foi transformado em negócio pelas mãos do pai dele e consegue crescer no mercado brasileiro em virtude do apreço nacional pelo tema.
Tem mais hoje
Não à toa as maquetes reproduzindo trechos ferroviários chamaram tanta atenção do público ontem e poderão ser conferidas também hoje. A terceira edição do Encontro Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru continua neste domingo e a entrada é franca. Além de belas, as maquetes representam investimento de tempo e dinheiro de seus proprietários. O arquiteto João Carlos Lima, por exemplo, gastou mais de R$ 5 mil para montar a sua, que tem 3 x 1,6 metros.
O projeto teve início porque ele tinha expectativa de envolver o filho, atualmente com 14 anos. O garoto não é tão estusiasta quanto o pai, que não o largou mais. Importou, inclusive, moldes americanos para fazer as rochas, por onde passam os trilhos. Orgulhoso do trabalho, veio de Bebedouro para mostrá-lo. Segundo seus apreciadores, a vantagem do hobby é que possível ampliá-lo aos poucos conforme a disponibilidade orçamentária e de tempo.
Vários estandes de venda e troca de materiais temáticos foram espalhados pela estação de Bauru para contemplar também clubes e associações de ferromodelismo. A terceira edição do Encontro Histórico Ferroviário e de Ferromodelismo de Bauru é um evento realizado pela Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru, Jornal da Cidade, Prefeitura Municipal de Bauru e Museu Ferroviário Regional de Bauru.
Também participa do evento o Cine Clube, que marca sua presença com filmes sobre a temática ferroviária. A locomotiva 278, mais conhecida como Maria-Fumaça, continua hoje em exposição nas gares da Estação Ferroviária, entretanto, não haverá passeio.
Grupos regionais apresentam músicas, danças e o grupo teatral bauruense Arte da Desforra mantém performances. Cerca de 6 mil cartões-postais com fotos de ferrovias continuam sendo distribuídos gratuitamente. O evento vai até as 18h. A Estação Ferroviária Central de Bauru fica na Praça Machado de Mello.
Luciana La Fortezza
Jornal da Cidade de Bauru
Akakor:Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
1 Comentários:
Às 12:17 PM , ergon disse...
otro vendido a hipogresia do governo
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial