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22 outubro, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 22-10-10

Israel e Google publicarão na internet manuscritos do Mar Morto
Projeto custará 3,5 milhões de dólares e digitalizará os documentos de dois mil anos de idade.

Técnico começa a digitalização dos fragmentos dos manuscritos do Mar Morto
O departamento israelense de Antiguidades e o gigante americano da internet Google anunciaram nesta terça-feira o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.
Este plano, com um custo de 3,5 milhões de dólares (2,5 milhões de euros), tem por objetivo disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.
"É a descoberta mais importante do século XX e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século XXI", afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense de Antiguidades, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia multiespectral desenvolvida pela NASA, a agência espacial americana.
As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados e traduções dos textos colocadas à disposição.
"Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade", disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.
Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.
Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.

Sítio arqueológico maia ressurge após inundação na Guatemala
As estelas e zoomorfos ancestrais do centro arqueológico maia Quiriguá, na Guatemala, sobreviveram à passagem da tempestade Agatha que, apesar de sua força, não se compara com a grande inundação de 1.200 anos atrás, que arrasou o local.
As águas escuras do rio Motagua saíram do curso por causa da tormenta, em maio, e alagaram os vestígios deixados pelos maias perto do mar do Caribe, agora relegados a uma pequena reserva rodeada de plantações de banana, fruto exportado por empresas americanas.
A água atingiu quase dois metros em Quiriguá, que em idioma maia significa Divisão, mas que o Instituto Guatemalteco de Turismo denomina de Cidade das Estelas.
Em sua passagem pelo país, Agatha deixou 165 mortos e um bilhão de dólares em perdas. Este sítio arqueológico, situado 200 km a nordeste da capital e visitado por 30.000 turistas ao ano, ficou fechado durante um mês.
“Muita gente fez voluntariado e ajudou na limpeza. Depois de um grande esforço pode-se levantar o centro arqueológico porque a inundação foi forte”, explicou à AFP a guia Karen Ayala.
O local sucumbiu devido a uma inundação no ano 810 depois de Cristo e nunca mais voltou a ser povoadao, sendo descoberto no fim do século XIX por dois americanos.
Em 1981, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou Quiriguá Patrimônio da Humanidade, perto de onde foi encontrado o primeiro porto comercial da era pré-hispânica no Caribe guatemalteco.
O lugar tem cinco zoomorfos e nove estelas ou árvores de pedra, as mais altas dos maias localizadas até agora.
A estela mais alta tem 10,33 metros e está gravada na moeda de 10 centavos de quetzal, a moeda guatemalteca.
Os cientistas estimam que Quiriá tenha sido fundada por volta do ano 400 depois de Cristo e destruída por uma inundação em 810. Seus últimos 100 anos teriam sido os de seu apogeu.
Portal Terra
Foto: AFP

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