CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 12-1-11
Após 68 anos, Cine Belas Artes vai fechar as portas em São Paulo
O Belas Artes, um dos mais antigos cinemas de São Paulo, se prepara para as últimas sessões. No dia 30 de dezembro, uma notificação judicial avisou: o imóvel, na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação, tem de ser entregue até fevereiro.
Terminará, assim, uma história iniciada em 1943. Terminarão assim os "Noitões" que, nos últimos anos, chegaram a reunir, madrugada adentro, mil pessoas.
A ameaça de fechamento do cinema veio a público em março de 2010, quando o HSBC pôs fim ao patrocínio. André Sturm, o proprietário, começou então a bater à porta de algumas empresas, atrás de nova parceria.
Conversa daqui, conversa dali e, em novembro passado, foi acertado novo apoio. A minuta do contrato estava sendo finalizada quando veio a surpresa. "O proprietário disse que queria o imóvel de volta porque ia abrir uma loja lá", diz Sturm.
Sturm conta que havia se comprometido a pagar um novo valor de aluguel, de R$ 65 mil, assim que fechasse o patrocínio. "Tínhamos um acordo, mas ele não cumpriu", diz o dono do cinema.
Procurado, o proprietário do imóvel, Flávio Maluf (que não é filho de Paulo Maluf), não precisou sequer ouvir uma pergunta. A identificação da reportagem da Folha foi suficiente para que dissesse não ter nada a declarar.
"Ligue para o meu advogado", recomendou. Enquanto ditava nome e telefone, interrompeu a fala e perguntou: "Mas é a respeito do quê?". Informado, ensaiou uma explicação: "Perderam o prazo... Não tenho nada a declarar". O advogado não retornou as ligações.
Maluf passou a responder pelo imóvel há dois anos, quando seu pai morreu. "Venceu a visão mesquinha", diz Sturm.
Ontem, os 32 funcionários receberam o aviso prévio.
Rodrigo Capote/Folhapress
Já se fazia vinho há seis mil anos
Foi descoberta uma unidade de produção vinicula, numa gruta, na Arménia
Uma unidade de produção de vinho com 6.100 anos, a mais antiga de que há memória, foi descoberta numa gruta na Arménia, anunciou esta terça-feira uma equipa internacional de arqueólogos, citada pela AFP, escreve a Lusa.
Antes desta descoberta, os vestígios de equipamento de produção vinicula datavam de há 5.000 anos.
«Pela primeira vez, temos uma imagem arqueológica completa de uma produção de vinho com 6.100 anos de idade», congratulou-se Gregory Areshian, responsável pelas escavações e director adjunto do Instituto de Arqueologia Cotsen na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Portugal Diário
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