ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

01 fevereiro, 2011

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 1-2-11

Imóveis particulares tombados como patrimônio podem se tornar ruínas
O tombamento como forma de preservação do patrimônio histórico é adotado por governos para manter intocáveis símbolos culturais. O problema é quando atinge imóveis particulares. Nesses casos, a medida pode ter o efeito contrário, o que era para ser preservado, se torna ruína.
Nas ruas de São Paulo, é fácil encontrar imóveis históricos e muitos deles foram tombados como patrimônio. Mas o que era para ser um benefício vira um drama para os proprietários. O ator Paulo Góia é um dos herdeiros do casarão Belvedere, construído pelos bisavós dele no início do século passado. Vontade de preservar ele tem, mas o que falta é apoio e dinheiro. O preço da restauração: R$ 3 milhões.
O terreno é avaliado em R$ 4 milhões. Mas na prática, não tem valor algum, já que o imóvel jamais poderá ser demolido. Além de não receber nenhum incentivo do governo, o ator ainda gasta R$ 20 mil por ano só com os impostos.
Um jornalista organizou um site com milhares de fotos antigas de São Paulo. No trabalho de pesquisa, ele se deparou com o drama de quem tem um imóvel tombado pelo poder público.
Um bom exemplo do que o tombamento faz com um imóvel é o caso do castelinho da rua Apa, no centro de São Paulo. O valor comercial foi lá pra baixo, enquanto o valor da restauração foi de R$ 5 milhões - dinheiro suficiente para comprar um apartamento de alto padrão, que se manterá valorizado por muitos anos.
Professor de história da arquitetura e integrante do Conselho de Preservação do Patrimônio de São Paulo, José Eduardo Lefèvre, é claro. "O tombamento não resolve problema nenhum. Pelo contrário, até cria alguns porque traz para o poder público cuidados a serem tomados para a preservação do imóvel".
Para o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo faltam políticas públicas voltadas para o tombamento de imóveis.
Jornal da Band

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