ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

04 março, 2011

ATUALIDADES - 4-3-11

Kadafi diz que é adorado pelo povo líbio
TRÍPOLI - "Todo o povo me adora", garantiu o líder líbio, Muammar Kadafi, ignorando a crescente pressão, interna e externa, para que abandone o poder. "Eles me adoram. Todo o povo me adora. Todos me adoram, morreriam para me proteger", disse Kadafi em entrevista às redes de televisão ABC e BBC, e ao jornal The Times de Londres.
"Não há qualquer manifestação nas ruas. Ninguém está contra nós", afirmou o coronel Kadafi, há mais de 40 anos no poder. O líder líbio disse ainda que foi abandonado pelos Estados Unidos, e sugeriu que Washington tem a intenção de ocupar seu país. "Estou surpreso, porque temos uma aliança com o Ocidente para combater a Al-Qaeda, mas agora que estamos lutando contra terroristas eles nos abandonaram". "Talvez queiram ocupar a Líbia".
Kadhafi voltou a afirmar que não pode renunciar, já que oficialmente não é nem presidente nem rei. O líder líbio chamou o presidente americano, Barack Obama, de "um bom homem", mas completou que na sua opinião ele pode estar desinformado. "Os anúncios que ouvi dele devem vir de outra pessoa (...) mas os Estados Unidos não são a polícia internacional do mundo".
Perguntado sobre se recorreria a armas químicas para permanecer no poder, Kadafi afirmou que "nos livramos de tudo isto, são coisas do passado que já demos fim. Jamais usaria tais armas contra meu próprio povo.
A diplomata dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, qualificou as declarações de Kadafi de "delirantes". "Ele ri na frente de um jornalista estrangeiro enquanto massacra o próprio povo. Isto mostra a que ponto não está capacitado para governar e até que ponto está distante da realidade", destacou Rice.
Jornal do Brasil

Lula ganha R$ 3,7 mil por minuto em novo emprego
Ex-presidente defende Dilma, critica governo Fernando Henrique e cita Chico Buarque em palestra
A primeira palestra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durou exatos 40 minutos. Segundo fontes do mercado, Lula recebeu R$ 150 mil da LG pela palestra. Isso significa que o ex-presidente ganhou R$ 3.750,00 por minuto de trabalho em sua nova atividade de palestrante. A LG não confirma nem desmente os valores.
Lula começou lendo um discurso burocrático com números e datas da LG no Brasil exatamente às 19h40 e terminou ovacionado pelos mil convidados da empresa às 20h20. “Sou brasileiro e não desisto nunca”, foi a última frase de Lula, que levantou a plateia formada em grande parte por estrangeiros.
Os números sobre o cachê de Lula eram o principal assunto entre os convidados antes do evento, que incluía uma exposição tecnológica e jantar. “Espero que não caia o nível do jantar por causa do cachê do Lula”, comentou um convidado antes de entrar.
Alguns citavam cifras ainda mais estratosféricas de R$ 200 mil até R$ 400 mil. O pacote incluía também a participação de Lula no jantar e um passeio pela exposição mas assim que terminou a palestra Lula entrou no carro e foi embora.
O início burocrático durou apenas os 15 minutos em que a imprensa teve acesso . Uma das exigências de Lula foi que os jornalistas não ficassem até o final sob o argumento de que só voltará aos holofotes depois do carnaval.
Depois de elencar o histórico da LG no Brasil, se esforçando para ler o texto com os óculos de grau e para não gaguejar em palavras como “desfechado” e “ininterruptamente”, Lula começou a pontuar as leituras com pequenos improvisos, geralmente casos e bastidores do governo.
Improviso
Depois que a imprensa deixou o pequeno espaço no fundo do auditório o ex-presidente abandonou o roteiro e partiu para o improviso. Ele citou diversos números de seu governo fazendo uma espécie de inventário e refutando a tese da “herança maldita” defendida por alguns opositores. Os números eram comparados com os do antecessor, Fernando Henrique Cardoso, e até com países estrangeiros, como EUA.
No final, defendeu Dilma. “Este é o país que queremos continuar construindo. Confio plenamente na integridade, no compromisso, na ideologia da companheira Dilma”, afirmou.
Antes de terminar com o slogan cunhado em 2003 pelo publicitário Duda Mendonça (“sou brasileiro e não desisto nunca”), Lula citou Chico Buarque de Holanda. “A gente não fala grosso com a Bolívia mas também não fala fino com os EUA. A gente fala manso e respeitosamente com todo o mundo”.
Ricardo Galhardo, iG São Paulo

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