ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

31 março, 2011

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 31-3-11

Arqueólogos descobrem templo de sacrifícios humanos
Arqueólogos peruanos encontraram um templo de barro pré-inca de mais de 1.100 anos de idade e onde eram realizados oferendas e sacrifícios humanos na região de Lambayeque, Norte do Peru.
"Neste templo de barro, eram celebrados oferendas materiais e sacrifícios humanos, que eram costume do antigo Peru", explicou Carlos Wester, chefe da expedição, acrescentando que sua equipe também encontrou mais de 30 túmulos de mulheres sacrificadas.
O templo de Los Frisos foi achado em 2007 no santuário arqueológico Chotuna, situado perto de Lambayeque, mas seus trabalhos de escavação foram concluídos recentemente.
O templo, da cultura Lambayeque ou Sican, mede 32 metros de extensão e é composto por muros e pilares adornados com altos-relevos de animais, homens estilizados e seres antropomorfos.
A cultura Lambayeque ou Sicán surgiu em torno dos anos 700 a 750 d.C. e se manteve vigente até 1375, com seu apogeu entre os anos 900 e 1100.
Esta civilização rendia culto ao Senhor de Sicán, o personagem da cultura religiosa de maior prestígio do Norte do Peru durante 600 anos.
MACHU PICCHU
Outro grande patrimônio histórico do Peru atraiu os holofotes internacionais nesta semana por conta da ilustre visita do galã de Hollywood Richard Gere. O ator norte-americano foi visto na cidade inca de Machu Picchu, na região de Cuzco, acompanhado de sua mulher, a modelo Carey Lowell.
O casal está desde segunda-feira na localidade, afirmou a porta-voz do Instituto Nacional de Cultura, Ana Palomino.
O ator de filmes como Uma Linda Mulher e Lancelot tentou passar despercebido pela imprensa, mas foi filmado por um canal de televisão quando deixava o hotel.
Gere, 61 anos, afirmou que pretende visitar diversos complexos arqueológicos na cidade de Cusco e no vale de Urubamba, conhecido como Vale Sagrado dos Incas.
Machu Picchu é declarada Patrimônio Cultural da Humanidade e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
AFP

Linhas de Nazca são mistério há 1.500 anos no Peru


Perto do mar, no deserto de Nazca, chove meia hora a cada dois anos. O vento bate furioso e o sol queima as pedras. Não há plantas "nem sequer um cacto. E nessa solidão árida mora um dos maiores mistérios da arqueologia: as chamadas Linhas de Nazca. São desenhos gigantescos feitos no chão, que somente podem ser observados do ar e que permaneceram ocultos por quase 1.500 anos, ocupando grande extensão do deserto. Quem fez e para que, ninguém sabe ao certo, ainda que as teorias sejam muitas.
Desenhos feitos no chão como os de Nazca são chamados de geoglifos. Alguns deles representam animais e plantas e há também alguns com figuras humanas. Eles têm medidas variadas (de 20 a 140 metros) e, à primeira vista, se parecem com desenhos na areia perto do mar. Mas, na verdade, são sulcos que tiram a camada superior do chão, queimado por milhares de anos de sol e que por isso fica mais escuro, quase preto. Assim, as figuras são vistas do alto como desenhos mais claros sobre um fundo escuro. Mas, vistas do solo, é impossível detectá-las: são somente irregularidades do chão. Foi por isso que somente se soube das linhas em 1939, quando um arqueólogo americano, Paul Kosok, descobriu os desenhos por acaso, enquanto voava buscando antigos canais de irrigação.
Alem das figuras representativas, há linhas e figuras geométricas de quilômetros de extensão. O estudo destas linhas descobriu coincidências matemáticas e astronômicas, o que fez com que o conjunto fosse chamado de "o maior calendário do mundo". O fato também alimentou teorias das mais diversas, desde que as linhas foram feitas por extraterrestres até que o povo que as criou, da chamada cultura nazca, tinha descoberto como voar em globo. Os arqueólogos mais sérios acreditam que o conjunto fosse uma mistura de calendário agrícola, com informações sobre o clima, e de culto aos deuses.
Outro mistério que envolve as linhas de Nazca está em sua idade e em sua incrível preservação. Datar o conjunto não foi uma tarefa simples para os especialistas, que concluíram que a criação foi em algum momento entre 500 e 650 anos de nossa era. Por que os desenhos na areia não foram apagados pelo tempo é resultado de uma feliz coincidência: o clima seco, a composição do chão, que fixa especialmente os materiais, e um fenômeno muito particular que faz o próprio calor da superfície criar um colchão de ar quente, que o protege do vento.
Para conhecer esta maravilha, é preciso chegar em Nazca, cerca de 400 km ao sul de Lima, capital do Peru. A cidade não pode ser considerada bela e limpa: não traz outros atrativos além das linhas e do museu María Reiche, dedicado à obra desta estudiosa da Cultura Nazca. Ainda assim, é o segundo ponto mais visitado no país, depois de Cusco. Ali, paga-se entre 90 e 120 dólares em um voo com duração de meia hora. Mas é o suficiente para ver as figuras mais famosas: o homem cabeçudo, a árvore, as mãos, o macaco, a aranha e o beija-flor, um dos símbolos do Peru. Os voos são realizados em aviãozinhos e não são recomendados a pessoas de estômago frouxo (ou coração fraco): para mostrar as figuras, o piloto é obrigado a virar para um lado e outro, constantemente.
Andrés Bruzzone Comunicação
Terra

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