ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

02 maio, 2011

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 2-5-11

Expresso do Oriente estaciona em estação de Paris


Paris, 26 abr (EFE).- O lendário trem de luxo que durante pouco mais de um século ligou Londres e Paris ao leste do continente, o Expresso do Oriente, chegou nesta terça-feira de surpresa a uma estação da capital francesa, para o assombro dos viajantes.
Trata-se de sete vagões que sobreviveram à época dourada da ferrovia, embora a linha denominada Expresso do Oriente não tenha deixado de funcionar até 2009, quando o Trem de Alta Velocidade deu o golpe final nesse mito do transporte que foi imortalizado no célebre romance de Agatha Christie.
Os vagões, que datam de 1929 e tem quatro deles classificados como patrimônio histórico, estacionaram durante algumas horas em uma plataforma da Gare de l'Est, local de partida do primeiro trem Expresso do Oriente com destino a Constantinopla (atualmente Istambul), em 4 de outubro de 1883.
Hoje em dia, a linha de exploração particular denominada "Veneza-Simplon-Orient Express" cobre a rota entre a cidade dos canais na Itália e a capital britânica, passando por Paris, e utiliza alguns dos vagões históricos.
Nesta terça-feira, a abertura das portas do trem não demorou a atrair um grande número de curiosos que desejavam pisar no carpete do salão-restaurante no qual já desfilaram atores e figuras históricas da política e da monarquia em suas viagens à Côte d'Azur francesa, assim como ao centro e leste da Europa.
A chegada do Expresso do Oriente foi uma das atrações da entrega do prêmio de romance policial da companhia ferroviária francesa SNCF, que quis prestar homenagem àquele que foi cenário de inúmeras intrigas literárias e crimes de ficção.
Os vagões deixam pouco a desejar aos transatlânticos de luxo. Gravuras de pasta de vidro e pó de prata, paredes de marchetaria, sofás de couro e cortinas de veludo azul são apenas alguns dos detalhes que ornamentam cada cantinho do trem.
No bar e salão de festas, um piano dá o toque final ao meio de transporte desenhado especialmente para os abastados, em um momento em que a ferrovia se impôs por sua comodidade e rapidez como o veículo por excelência para as longas distâncias.
O historiador da ferrovia Vincent Cuny explicou à Agência Efe que o cenário de glamour que deixou o Expresso do Oriente na mente das pessoas se deve ao fato de que "todos os grandes nomes" da época se deslocavam em seus vagões.
"Naquela época se privilegiava o conforto enquanto hoje em dia se favorece a rapidez", acrescenta o historiador, que assegura que a literatura se encarregou de tecer a lenda, já que o trem permite "uma unidade de lugar e tempo na qual se encontram pessoas muito diferentes, bloqueadas durante pelo menos uma noite inteira", o que deixa um grande resquício para a imaginação.
Embora "Assassinato no Expresso do Oriente", publicado em 1934, seja talvez a obra mais famosa que se desenvolve nos vagões do célebre trem, o romance policial não economizou no uso deste meio de transporte como palco de investigações.
Assim, fatos como o assassinato do juiz Poinsot em 1860, atribuído a Charles Jud, o "assassino dos trens", desencadearam a instalação das alavancas de alarme e alimentaram a mente dos escritores do início do século XX.
No entanto, a história do Expresso do Oriente é também a de sua longa decadência. Em seu período áureo, a empresa que geria os famosos trens chegou a dispor de 4 mil vagões de luxo, dos quais apenas 60 sobrevivem até hoje.
A partir de 1929, as más notícias para a ferrovia começaram a se suceder: a quebra da Bolsa de Nova York, a Segunda Guerra Mundial, o surgimento do automóvel como veículo de massas e finalmente a popularização do avião entre a alta sociedade, que trocou os trens pelo transporte aéreo.
Os vagões do Expresso do Oriente foram desaparecendo "a partir dos anos 1960", relatou Cuny, que explicou como os trens eram queimados por inteiro para recuperar o metal, enquanto o valor de seus interiores era desprezado.
Aos que saíram imunes à queima, a moda impôs coberturas de fórmica que camuflavam as marchetarias antigas, recuperadas anos mais tarde com grande dificuldade, para a satisfação dos viajantes que transitavam nesta manhã pela Gare de L'Est.
MSN Notícias

"O Vigilante Rodoviário" revive sucesso da década de 1960
 

O box "O Vigilante Rodoviário" é sucesso absoluto de vendas na Livraria da Folha. A série que foi ao ar pela primeira vez em março de 1961, teve seus 38 episódios reunidos em quatro CDs que compõem a edição.
A transmissão do programa marcou a história da televisão brasileira e da TV Tupi. Foi o primeiro seriado totalmente nacional feito no formato norte-americano. Na época foi um grande sucesso, trazendo grandes índices de audiência ao canal.
Na história, o Inspetor Carlos combatia o crime ao lado de seu cão pastor e amigo, Lobo. Além da dupla, o carro-patrulha Simca Chambord e a Harley-Davidson também eram símbolos do programa. A ideia e a realização vieram de Ary Fernandes, cineasta brasileiro premiado por sua criação.
Fernandes morreu em agosto de 2010 em decorrência de problemas de saúde causados por um AVC (acidente vascular cerebral) ocorrido em 2005. Seu pioneirismo e trabalho estão registrados na biografia "Ary Fernandes: Sua Fascinante História", da Imprensa Oficial.
O personagem título era interpretado por Carlos Miranda, ator que levou para a vida real seu personagem. Após o fim do programa, em 1967, ele entrou para a Polícia Rodoviária. Como policial, trabalhou por 20 anos e hoje é aposentado. Miranda pode ser visto em festas e eventos, nos quais participa vestido como seu personagem.
Do seriado, ficou com o veículo e o cachorro. Lobo morreu em 1971, mas o ator e tenente-coronel ainda mantém um descendente de seu companheiro. O Simca Chambord 1959 participa constantemente de exposições de carros antigos. Carlos acompanha o carro devidamente uniformizado e tira fotos com netos e bisnetos de seus fãs.
Cena de "O Vigilante Rodoviário"; box com os 38 episódios do seriado repete sucesso da televisão em vendas do DVD

Nos anos 70, a série foi reprisada também pela rede Globo e, em 1978, Ary Fernandes fez um filme para a televisão, substituindo o ator principal por Antonio Fonzar, então galã do programa Silvio Santos. O trabalho seria um piloto para uma nova série, que não seguiu adiante. Por 32 anos, o longa manteve-se inédito, sendo transmitido pela primeira vez no canal Brasil em julho de 2010.
"O Vigilante Rodoviário" também foi a porta de entrada para grandes nomes da TV brasileira. Ary Fontoura, Milton Gonçalves, Rosamaria Murtinho, Stênio Garcia, Fúlvio Stefanini, Ary Toledo e Juca Chaves são alguns dos nomes que passaram pelo programa.
Livraria da Folha
O vigilante Carlos e seu fiel parceiro Lobo; dupla protagonizou série premiada e de sucesso na década de 1960 exibida pela TV Tupi

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