ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

29 abril, 2011

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 29-4-11

Barco a vapor é atração de Pirapora

Foto: Divulgação/AE -

O barco encantou Ronaldo Fraga, que embarcou diversas vezes no antigo vapor. Construído em 1913 no Estado americano do Mississipi, o Benjamin Guimarães parou várias vezes de funcionar
Os piraporenses garantem que se trata do único barco a vapor do mundo que ainda funciona com o maquinário original, sem motor. Orgulho local, o Benjamin Guimarães é ponto turístico certeiro para quem visita a cidade mineira – seja para um cruzeiro de seis dias ou apenas para um passeio de algumas horas.
O barco encantou Ronaldo Fraga, que embarcou diversas vezes no antigo vapor. Construído em 1913 no Estado americano do Mississipi, o Benjamin Guimarães parou várias vezes de funcionar. Mas a troca da caldeira, em 2005, representou um marco para que ele recuperasse a velha forma.
O percurso original de 1.371 quilômetros de Pirapora (MG) a Juazeiro (BA) foi reduzido a 169 quilômetros no cruzeiro de seis dias, de Pirapora a São Romão (MG). O número de passageiros também diminuiu: hoje são 24, ante os cerca de 200 que eram transportados até os anos 1970.
Na rota, paradas em Barra do Guaicuí, Ibiaí e no povoado de Cachoeira do Manteiga. As saídas ocorrem apenas cinco vezes por ano – uma vaga em uma das 12 cabines duplas vale R$ 3.080, com refeições. Informações: www.paradisoturismo.com.br.
Mas é possível ter um gostinho de navegar pelo barco, tombado pelo Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha), por algumas horas. Aos sábados e domingos, ele sai de Pirapora às 10 horas e navega 18 quilômetros em três horas. Os ingressos custam R$ 30.
CURIOSIDADE. O Gaiola, apelido carinhoso do barco, cruza o rio com velocidade média de 13,5 quilômetros por hora. E usa como combustível madeira de reflorestamento.
Renata Reps
Da Agência Estado

Chico César se recusa a patrocinar bandas de forró estilizado no São João
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, reforçou, ontem, a posição do seu secretário de Cultura, o cantor Chico César, de não patrocinar as chamadas "bandas de plástico" nos festejos juninos deste ano. Além de ressaltar que o estado não tem condições financeiras para arcar com as despesas de contratação dessas bandas, o governador salientou que se houver algum recurso disponível será para ajudar na valorização do forró regional, também conhecido como forró pé de serra. A atitude do secretário já tivera o endosso, no "twitter", da primeira dama, Pâmela Bório, que não vê "identidade" nessas bandas.
Chico César entende que além de não refletirem a realidade nordestina, as "bandas de plástico" podem se prestar a irregularidades na prestação de contas por parte de administradores sem maior compromisso com o interesse público. Alertou, igualmente, para a poluição sonora e para o alto custo cobrado pelas referidas bandas.
Ontem, o compositor e secretário advertiu prefeitos que insistirem em buscar financiamento estatal para agremiações musicais de fora que haverá a rescisão de contratos celebrados, supostamente envolvendo a administração estadual.
Por Nonato Guedes, do jornal O Norte
Leia nota oficial divulgada por Chico César:
Tem sido distorcida a minha declaração, como secretário de Cultura, de que o Estado não vai contratar nem pagar grupos musicais e artistas cujos estilos nada têm a ver com a herança da tradição musical nordestina, cujo ápice se dá no período junino. Não vai mesmo. Mas nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague, apenas isso. O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição. São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava "Zezé, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver".
Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeon, Mestre Fuba, Vital Farias, Biliu de Campina, Fuba de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular”.
Secretário de Estado da Cultura – Chico César
Diário de Pernambuco

Comentário do Silvio: Já não era sem tempo que alguém deveria dar um basta a essas aberrações musicais que deturpam nossas tradições.
Benjamin Guimarães, construído no estado americano do Mississipi, em 1913, é ponto turístico certeiro dos visitantes ao município mineiro

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