OS MISTÉRIOS DA INEXISTÊNCIA DO HOMO SAPIENS: UMA INTRODUÇÃO PROPEDÊUTICA À BIO PSICOMETAFÍSICA HOLISTICO-TRANSCEDENTAL APLICADA À POESIA

Neste nosso instante, este de agora, em que o interior da revelação de uma realidade única, adstringente, plena e misteriosa conduz o ser humano a um momento que parece oculto nos desígnios de um ser supremo em face de uma forma-fundamento das coisas sobrepostas é, esse mesmo instante, uma res introdutora de descontinuidades, de ruturas dos resíduos superpostos das coisas das veridicidades novas da plenificação. É, antes de tudo, um ser aberto às coisas, que as vê e as ouve, ser de atenção, que concentra, reune o que aparece e o que dá fundamento à existência. Daí, o por conseguinte que se explicará adiante em ordenando o plasma que in-veste e re-veste a suprema criação da natureza que são os animais, às vezes menos racionais que os propriamente ditos. Enquanto isso, o homem vai buscando o seu destino na natureza do seu quantum e de sua praxis.
A busca das reflexões a nível do (at level of) descobrimento do homem enquanto homem pode revelar a nudez filosófica do ser humano enquanto pessoa. Daí decorre que, dentro da holística do todo e da visão atômica das partes, não se deve menosprezar a contribuição dos elementos fenomenológicos da natureza do ser. Entretanto, é conveniente desconsiderar o esforço necessário para expressar o algo oculto e procurar ordenar o acontecido, não em busca de uma transmissão, mas para colocá-lo na realidade mesma do que ele significa dentro da relação do significante morfológico.
O mistério de nossa existência e o mistério da existência de todas as coisas é esta realidade que nos atinge mais de cheio, à medida que avançamos em conhecimento, e procuramos um sentido atrás de toda a imagem e figura que oferecem as coisas, no que são e no que não são, mas exigem que nosso pensamento atencioso e acolhedor capte a originalidade indizível da coexistência, e, sejam, elas mesmas, sinais das coisas exteriores e interiores que aí estão independentes de nós mesmos e das coisas que fabricamos poéticamente.
É da plenitude da concreteza, da perplexidade e da apelatio através de uma dicotomia do saber ouvir / saber falar que se vai conduzir o esforço de um saber exprimir concreto na indizível e infinita sapientiae do intus legere, que a todos nos incute o hic et nunc (hic!).
E, para concluir, é imprescindível destacar as palavras de saber cristalino do grande filósofo, intelectual, homem de ciência, sociólogo, economista e pai de santo Cunningham Lingus:
"A restituição do eu como pessoa implica a consciência metafísica da decifração da transcendência do cogito aliada à dimensão tópico temporal da finitude do ser íntimo, privilegiando o modus operandi, se não, mesmo, o modus vivendi da ex-pressão do poético dominador na civilização cristã e ocidental."

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Comentário do Silvio: Entenderam ? Nem eu ! É igual a discurso de político !