ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

26 novembro, 2007

PRORROGAÇÃO DE MANDATO É GOLPE

Com os olhos voltados para as eleições americanas e suas implicações na (des)ocupação do Iraque, o professor emérito do Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer não perde de vista as urdiduras políticas de Brasília. Os fios com os quais se tenta compor a trama do terceiro mandato de Lula, por exemplo. Fleischer não tem dúvidas: ou é "desespero" ou uma tentativa de gerenciar o racha que ameaça partir ao meio o PT na eleição do novo comando partidário, cujo primeiro turno está marcado para 2 de dezembro. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Fleischer suspeita das eleições petistas porque falar em terceiro mandato agora, em pleno processo de negociação para a votação da CPMF, além de inoportuno é de uma inabilidade política singular. "É uma das poucas razões para lançar esse balão de ensaio a três anos da eleição", diz. Por isso ele está mais inclinado pela primeira opção. Os termos da equação do "desespero" são simples, segundo Fleischer: o PT não tem nem preparou, nos últimos 23 anos, outro candidato à altura de Luiz Inácio Lula da Silva para disputar as eleições de 2010. E Lula não pode mais ser reeleito. Ponto.
Enquanto isso, os tucanos, após oito anos afastados do poder, prepararam pelo menos dois, José Serra, governador de São Paulo, e Aécio Neves, governador de Minas Gerais e herdeiro político de Tancredo Neves. Sem falar na opção Ciro Gomes (PSB), entre os aliados do presidente da República. Para David Fleischer, o PT não dispõe no momento de nenhum nome com carisma, reconhecimento nacional e estatura política para vencer a eleição presidencial de 2010. Mesmo com o apoio de Lula, que, segundo as pesquisas, pode influenciar o voto de algo entre 30% e 35% do eleitorado.
Raymundo Costa - Brasília.

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