ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

17 dezembro, 2007

NOVAS E VELHAS

Um xeque árabe está no hospital e um amigo vai visitá-lo.
— O que houve? — pergunta o amigo.
— É essa modernidade. A culpa é dessa maldita ocidentalização do nosso país, dessa influência dos americanos. Já vivemos dias bem melhores.
— Não vejo do que você se queixar. Você é muito rico, tem seus palácios, seus carros de luxo, seus súditos lhe respeitam, tem suas quarenta e cinco esposas muito bonitas a seu dispor.
— O maior problema são os filmes americanos. Imagine que anteontem passaram um desses filmes na televisão. No filme, tinha um marido que chegava em casa tarde da noite e sua esposa lhe dava uma surra com um rolo de madeira. Pois bem, quando eu cheguei hoje de madrugada em casa todas as minhas esposas estavam a me esperar com um rolo de madeira. Levei quarenta e cinco golpes e tudo por culpa desses malditos americanos.
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(Aviso: esse histórria deve ser lida com forrrte sotaque alemón.)
Helmut e Gerda estão dormindo. Gerda acorda e pede a Helmut:
— Helmut, meu querrida, fecha o janela.
Helmut se levanta e fecha a janela. Pouco depois, Gerda fala:
— Helmut, meu querrida, fecha o porta.
Helmut se levanta já mal humorado e vai fechar a porta. Mais uns instantes e ela fala:
— Helmut, meu querrida, me traz uma copo d'água gelado.
Já impaciente e querendo voltar a dormir Helmut diz:
— Ó Gerda, por que non vais tomarr no cuzinha?
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O Joaquim leva sua esposa, a dona Maria , para ajudá-lo no bar. Ele fica a lavar os copos enquanto a Maria fica a atender no balcão. Chega um freguês e pede uísque. E a Maria:
— Ó Joaquim, uísque temos?
— Sim, Maria. Na segunda prateleira.
Chega outro freguês e pede conhaque.
— Conhaque, temos?
— Sim, Maria. Na primeira prateleira.
Chega um negão e pede um mé.
— Ó Joaquim, mé, temos?
— Sim, Maria, mas agora não. Só depois que eu acabaire de lavaire os copos.
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Manoel decide trabalhar na polícia de Lisboa. No primeiro dia, o comandante dá as ordens:
— Você vai ficar responsável pela área daqui até aquela luzinha vermelha lá na frente. Entendido?
— Entendido, meu comandante.
E o Manoel fica desaparecido por mais de dez dias. Já estavam para considerá-lo desertor, quando o Manoel reaparece.
— Mas o que houve, ó rapaz?
— É que aquela luzinha vermelha era do ônibus para o Porto.

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Festa supimpa! Todos se divertem a valer. Um grupo parece ser o mais animado. Vamos ver o que eles fazem. Nada de mais: apenas mais um desses jogos de salão. E chega o Joaquim para integrar-se ao grupo
— Do que estão a jogaire?
— Estamos a ver quem diz o nome mais feio.
— Essa eu ganho: CARALHO!
Mal estar geral. A turma parece muito sem jeito e o nosso Joaquim não entende nada.
— O que houve? Ganhei ou não ganhei?
Um dos participantes fala pro Joaquim:
— Se ganhou, não sei. Mas o nome mais feio que havia sido dito até agora foi o do meu irmão Osteosvaldo.

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