ENTRESSEIO

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22 fevereiro, 2008

FIDEL CASTRO RENUNCIA À PRESIDÊNCIA DE CUBA

O líder de Cuba, Fidel Castro, 81 anos, renunciou à presidência do país, após 49 anos no poder. O irmão dele, Raúl Castro, permanece ocupando o cargo de forma interina.
Em carta publicada hoje pelo diário oficial Granma, Fidel assegurou: "comunico que não aspirarei nem aceitarei; repito, não aspirarei e nem aceitarei, os cargos de presidente do Conselho de Estado e comandante-em-chefe", disse.
Raúl Castro, 76 anos, permanece no cargo embasado no artigo 94 da Constituição cubana - sobre a substituição em caso de morte, doença ou ausência do titular.
Último líder histórico do comunismo, Fidel, 81 anos, anunciou a renúncia após quase 19 meses de convalescença de uma grave doença - de origem intestinal -, que o levou a ceder o comando do país em caráter provisório ao irmão Raúl, ministro da Defesa de 76 anos.
Fidel anunciou a renúncia a cinco dias da sessão do Parlamento na qual deveria ser candidato à reeleição para um mandato presidencial de cinco anos.
Com sua renúncia, deixa o caminho livre para Raúl ser eleito presidente do Conselho de Estado, sem que se descarte uma eventual surpresa como o vice-presidente Carlos Lage, 56 anos, o que levaria ao poder uma nova geração.
"Felizmente nosso processo ainda conta com quadros da velha guarda, junto a outros que eram muito jovens quando se iniciou a primeira etapa da revolução", destacou Fidel Castro.
"Contam com a autoridade e a experiência para garantir a substituição. Dispõe igualmente nosso processo da geração intermediária que aprendeu junto a nós os elementos da complexa e quase inacessível arte de organizar e dirigir uma revolução", acrescentou.
Em dezembro do ano passado, o comandante cubano havia expressado em uma mensagem escrita que não estava aferrado ao poder, nem obstruiria a passagem das novas gerações, mas em janeiro foi eleito deputado e ficou tecnicamente habilitado para uma reeleição no próximo domingo.
"Trairia (...) minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Explico isto sem dramaticidade", completou na carta de segunda-feira.
Desde março de 2007, afastado do cenário público, sendo visto apenas em vídeos e fotos, Fidel Castro se dedicava a escrever artigos para a imprensa sob o título de "Reflexões do Comandante-em-Chefe".
"Não me despeço de vocês. Desejo apenas combater como um soldado das idéias. Seguirei escrevendo sob o título 'Reflexões do companheiro Fidel'. Será uma arma a mais do arsenal com a qual se poderá contar. Talvez minha voz seja ouvida. Serei cuidadoso".
Fidel advertiu aos cubanos que "o caminho sempre será difícil e requererá o esforço inteligente de todos". "Desconfio dos caminhos aparentemente fáceis da apologética, ou a autoflagelação como antítese".
"Preparar-se sempre para a pior das variantes. Ser tão prudentes no êxito como firmes na adversidade é um princípio que não pode ser esquecido. O adversário a derrotar é extremamente forte, mas o temos mantido na raia durante meio século", expressou.
Na mensagem, o líder ditatorial destaca que nunca deixou de lembrar que seguia uma recuperação "não isenta de riscos". "Meu desejo sempre foi cumprir o dever até o último alento. É o que posso oferecer", ressaltou.
Desde sua primeira operação em 27 de julho de 2006, o dirigente comunista luta contra a morte, abalado pela idade e uma saúde não muito forte. Na noite de 31 de julho de 2006, Fidel Castro surpreendeu Cuba e o mundo com o anúncio de que cedia o poder ao irmão Raúl, em caráter provisório, depois de sofrer hemorragias.
Sem informar até o momento qual doença o afeta, Fidel admitiu que esteve à beira da morte. Perdeu quase 20 quilos nos primeiros 34 dias de crise, passou por várias cirurgias e dependeu por muitos meses de cateteres.
"Recordista mundial" em tempo de poder, Fidel Castro é o único líder que 70% dos cubanos conheceram, mas sua doença e agora renúncia abrem enormes dúvidas sobre o futuro da ilha.
Redação Terra

Comentário do Silvio: Deve ocorrer em Cuba o que ocorreu em Portugal, Espanha, Chile, China:
Com a caducidade, deposição ou morte de seus caudilhos ditadores estes países rapidamente se democratizaram e em Cuba não será diferente, Raul Castro quase tão caduco como seu irmão, não conseguirá segurar os anseios de liberdade do povo cubano por muito tempo. Ditador é tudo farinha do mesmo saco, seja de direita ou esquerda, ou vocês pensam que Fulgencio Batista foi melhor ou pior do que seu sucessor? Fidel já está se tratando com Médicos Legistas e brevemente irá fazer companhia a Francisco Franco, Oliveira Salazar, Pinochet, Fulgencio Batista, Anastacio Somosa, Rafael Trujullo, Alfred Strossner, Mao Tse Tung, Josef Stalin e tantos outros e o povo cubano voltará a ter oportunidade de levar uma vida digna.

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