MUDANÇA DE BIBLIOTECA É MOTIVO DE POLÊMICA EM MUSEU
O Museu Lasar Segall, em São Paulo, vinculado ao Ministério da Cultura, está vivendo, durante o processo de transição de diretoria - a atual diretora, Denise Grinspum, está se afastando do cargo que será assumido, em maio, pelo professor aposentado da USP Jorge Schwartz - uma grande discussão relativa à transferência de sua biblioteca.
A Biblioteca Jenny Klabin Segall, com um acervo de 500 mil documentos sobre cinema e artes cênicas, será transferida para a antiga sede do Teatro Brasileiro de Comédia, e passará a ser administrada pela Funarte.
Único museu em São Paulo diretamente vinculado ao Ministério da Cultura, é administrado por uma diretoria escolhida por um conselho deliberativo composto por 21 pessoas, metade delas membros da família Segall, como prevê o estatuto do museu.
A decisão, que vem sendo discutida há oito anos, partiu do conselho, que acionou a diretoria do museu e iniciou negociações com o Ministério da Cultura para transferir a biblioteca para a Funarte.
Funcionários da biblioteca prepararam em janeiro deste ano um parecer, apresentado à direção, expressando a preocupação com a mudança - temem que o novo espaço não tenha estrutura adequada nem o número de funcionários suficiente. Também apontam um desvio dos rumos do museu em relação à proposta inicial de sua fundação, em 1967.
Organizado há 40 anos por Mauricio Segall, filho do pintor, o acervo foi doado ao governo federal em 1985. Seu primeiro diretor estabelecera como função para a instituição ser um "centro de atividades culturais eclético e vivo", segundo documento de 1977.
O diretor do Departamento de Museus do MinC, José do Nascimento Júnior, diz que conversará com a nova direção do Lasar Segall para traçar planos de reforma. "O acervo se encontra muito reduzido naquele espaço." Schwartz, o próximo diretor, diz que "a biblioteca cresceu e precisa mudar".
No ano passado, durante a greve dos servidores da Cultura, os funcionários elaboraram um laudo para apontar problemas de segurança e infra-estrutura. Segundo o relatório, um terço dos extintores de incêndio do museu estava precisando de recarga havia 20 meses. O museu admite que a reserva técnica, onde são armazenadas as obras, ficou sem ar-condicionado entre fevereiro e maio de 2007. Não há registro, no entanto, de danos ao acervo.
Silas Martí
Folha de S.Paulo
http://www.aber.org.br
A Biblioteca Jenny Klabin Segall, com um acervo de 500 mil documentos sobre cinema e artes cênicas, será transferida para a antiga sede do Teatro Brasileiro de Comédia, e passará a ser administrada pela Funarte.
Único museu em São Paulo diretamente vinculado ao Ministério da Cultura, é administrado por uma diretoria escolhida por um conselho deliberativo composto por 21 pessoas, metade delas membros da família Segall, como prevê o estatuto do museu.
A decisão, que vem sendo discutida há oito anos, partiu do conselho, que acionou a diretoria do museu e iniciou negociações com o Ministério da Cultura para transferir a biblioteca para a Funarte.
Funcionários da biblioteca prepararam em janeiro deste ano um parecer, apresentado à direção, expressando a preocupação com a mudança - temem que o novo espaço não tenha estrutura adequada nem o número de funcionários suficiente. Também apontam um desvio dos rumos do museu em relação à proposta inicial de sua fundação, em 1967.
Organizado há 40 anos por Mauricio Segall, filho do pintor, o acervo foi doado ao governo federal em 1985. Seu primeiro diretor estabelecera como função para a instituição ser um "centro de atividades culturais eclético e vivo", segundo documento de 1977.
O diretor do Departamento de Museus do MinC, José do Nascimento Júnior, diz que conversará com a nova direção do Lasar Segall para traçar planos de reforma. "O acervo se encontra muito reduzido naquele espaço." Schwartz, o próximo diretor, diz que "a biblioteca cresceu e precisa mudar".
No ano passado, durante a greve dos servidores da Cultura, os funcionários elaboraram um laudo para apontar problemas de segurança e infra-estrutura. Segundo o relatório, um terço dos extintores de incêndio do museu estava precisando de recarga havia 20 meses. O museu admite que a reserva técnica, onde são armazenadas as obras, ficou sem ar-condicionado entre fevereiro e maio de 2007. Não há registro, no entanto, de danos ao acervo.
Silas Martí
Folha de S.Paulo
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