ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

02 junho, 2008

LABORATÓRIO DE RESTAURO DO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO JÁ ESTÁ FUNCIONANDO

O Centro Cultural São Paulo, no Paraíso, acaba de inaugurar um laboratório de restauração, um ano após o incêndio que danificou parte do acervo do local.
A equipe de 15 pessoas do laboratório iniciará os trabalhos pelos 2.300 documentos que foram molhados quando os bombeiros apagaram o fogo, causado pela queda de um balão, no dia 17 de maio de 2007. Até agora, as fotos, cartas e outros papéis estavam acondicionados em uma sala.
Em alguns anos, o laboratório de cerca de 500 m2 deverá se tornar um centro de referência para todo o acervo municipal de São Paulo. Só o do CCSP possui 900 mil itens, sem contar os livros da biblioteca. "Vamos trabalhar para sermos modelo, São Paulo é carente de centros de restauração", disse Isis Baldini Elias, diretora da divisão de acervo, documentação e conservação da instituição. Ela diz que, no futuro, o local poderá receber obras de outras instituições.
Segundo Isis, o CCSP só contava com um centro de encadernação -para restaurar livros. Agora, o setor de encadernação foi incorporado ao Laboratório de Conservação e Restauro (LCR) -como é chamado o local.
Construído no subsolo do CCSP, o laboratório custou R$ 800 mil, pagos pela prefeitura, Caixa Econômica Federal e pela Vitae, uma associação de apoio à cultura.
Até o fim do ano, devem começar as obras da reserva técnica, que será instalada junto ao LCR e para onde deve ir todo o acervo que não está em exibição no CCSP. "Isso atrapalha, não temos tanto controle", afirma Isis. "Quando colocarmos tudo no mesmo lugar, e perto do centro de restauro, será muito mais fácil de trabalhar."
Novo de novo
Segundo a diretora, todo o material danificado no incêndio será totalmente recuperado. "A única coisa que não conseguimos tratar é quando pega fogo, e ainda bem que não aconteceu isso", diz ela.
Os documentos passarão por uma avaliação antes de receberem o tratamento, que inclui higienização, tratamento aquoso -banho com produtos químicos que retira as manchas dos papéis- e planificação -para tirar o enrugado causado pela água. Isis disse que o trabalho para restaurar esses documentos levará no mínimo três anos.
Folha de S. Paulo
http://www.aber.org.br

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