ATUALIDADES
Seguro de teatro Cultura Artística tem valor de R$ 4 milhões
Superintendente acredita que vai precisar de mais recursos para refazer o local.Kassab disse ter criado um grupo de trabalho para ajudar na reconstrução.
A apólice de seguro do Teatro Cultura Artística, na região central de São Paulo, é de R$ 4 milhões, segundo informações da superintendência do teatro. O local sofreu um incêndio, no domingo (17), que destruiu grande parte da sua estrutura. De acordo com o superintende da Sociedade Cultura Artística, Gérald Perret, a avaliação foi feita no final do ano passado e contempla a estrutura física e também equipamentos que existiam no local, como três pianos. O mais recente, comprado há dois meses, vale cerca de R$ 150 mil, segundo Perret.
O superintende acredita que só o valor do seguro não será suficiente para refazer o teatro. "Acho que precisaremos de mais, eram muitos equipamentos", disse. A diretoria ainda não tem projeção de quanto levará para reconstruir o prédio, que teve grande parte destruída pelo fogo.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse que criou um grupo de trabalho, coordenado pelo secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, que vai reunir esforços para a reconstrução do teatro - um "ícone da cidade de São Paulo", de acordo com ele. Segundo o prefeito, o grupo deve procurar os governos estadual e federal, além de membros da sociedade civil. "É um cenário muito triste", afirmou Kassab, após ver a parte destruída pelo fogo.
Perícia
Segundo o perito Ivan Valentini, que fez a perícia do Instituto de Criminalística no local, ainda não é possível dizer o que causou o incêndio, pois é necessário avaliar os materiais queimados e verificar os danos na estrutura do prédio. Valentini disse haver fortes indícios que o fogo tenha começado no palco da sala de espetáculos Esther Mesquita, a maior do local e que foi totalmente destruída pelas chamas. A sala tinha capacidade para 1.156 pessoas. De acordo com o perito, a fachada, que conta com um painel do artista plástico Di Cavalcanti, de 48 metros de largura por oito metros de altura, sofreu com a ação da alta temperatura do fogo, mas não apresenta rachaduras sérias.
Hidrante quebrado
O coronel João Santos, do Corpo de Bombeiros, garantiu não ter faltado água para apagar o fogo, apesar de o hidrante da rua mais próximo do local estar quebrado. Segundo Santos, o hidrante tinha água, mas estava sem uma peça que permite o acoplamento da mangueira usada pelos bombeiros. Esse tipo de dano, de acordo com o coronel, geralmente é cometido por vândalos. Sem o hidrante, a corporação procurou um outro equipamento instalado nas proximidades do local e também usou a água trazida nos carros que atenderam a ocorrência. Santos explicou que os bombeiros começaram a apagar as chamas de dentro do prédio, mas como a estrutura começou a romper e o teto desabou, os homens saíram de dentro do local e realizaram o combate ao fogo da parte externa do prédio.
Reconstrução
O responsável pelo departamento de relações institucionais da Sociedade Cultura Artística, Eric Klug, disse nesta segunda-feira (18) que trabalha com a possibilidade de o teatro ser reconstruído em outro lugar. “A única certeza que temos é de que teremos um novo teatro, mas quanto à localização ainda não sabemos”, disse.
O Teatro Cultura Artística, na região central de São Paulo, foi atingido por um incêndio na madrugada deste domingo. Cerca de 300 mil litros de água foram usados para combater o incêndio que consumiu 5 mil metros quadrados do espaço. As chamas começaram por volta das 5h30.
"O que sobrou foi somente a fachada do prédio", disse o agente da Defesa Civil Municipal Luís do Nascimento Pereira. Em uma avaliação preliminar, não foi apontado risco de desabamento do painel de azulejos de Di Cavalcanti que está na parede frontal da construção.
Segundo Klug, ainda é preciso avaliar a extensão dos estragos causados pelas chamas para saber sobre o local de reconstrução do Cultura Artística. “Uma pessoa do nosso escritório conseguiu entrar rapidamente. Não fomos liberados para visitar o local. A parte administrativa parece estar intacta. O painel (de Di Cavalcanti) parece que ainda pode ser recuperado, mas oficialmente a gente não pode entrar no prédio para avaliar os danos.” Para o relações institucionais, mesmo que o teatro seja reconstruído no mesmo local – na Rua Nestor Pestana, no bairro da Consolação – o novo projeto não será apenas uma reprodução do edifício inaugurado em 1950. “Já faz tempo que a gente tinha necessidades maiores. Temos dois mil assinantes que fazem com que todos os concertos para este ano já tivessem a bilheteria esgotada. A gente tinha problema de capacidade. Agora que o teatro foi basicamente destruído, com certeza uma modernização será essencial. Mas isso tem que vir junto com uma remodelação da área”, disse, acrescentando que a região da Praça Roosevelt, onde o teatro fica situado, perdeu muito do “charme” e da “segurança” que tinha na década de 50 do século passado.
Tradição
O Teatro Cultura Artística foi construído entre os anos de 1947 e 1950. O prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, foi projetado pelos arquitetos Rino Levi, Roberto Cerqueira César e F.ª Pestalozzi. Na fachada da construção está o maior afresco feito pelo artista plástico brasileiro Di Cavalcanti. A obra possui 48 metros de largura por oito de altura e é feita em mosaico de vidro. Entre os atores que já se apresentaram no local estão: Paulo Autran, Tonia Carrero, Cacilda Becker, Jardel Filho, Sérgio Cardoso, Procópio, Bibi Ferreira, Walmor Chagas, Odete Lara, Dercy Gonçalves, Irina Greco, Armando Bogus, Maria Della Costa, Antonio Fagundes, Marco Nanini, Fernanda Montenegro, Marília Pera, Karin Rodrigues, Ney Latorraca, Aracy Balabanian, Jô Soares, Eva Wilma, Carlos Zara, Beatriz Segall, Juca de Oliveira, Denise Fraga, Marieta Severo, Regina Duarte, Debora Bloch, Ary Fontoura, Andrea Beltrão, Denise Stoklos, Renata Sorrah, Diogo Vilela e Fernanda Torres.
Globo.com
Superintendente acredita que vai precisar de mais recursos para refazer o local.Kassab disse ter criado um grupo de trabalho para ajudar na reconstrução.
A apólice de seguro do Teatro Cultura Artística, na região central de São Paulo, é de R$ 4 milhões, segundo informações da superintendência do teatro. O local sofreu um incêndio, no domingo (17), que destruiu grande parte da sua estrutura. De acordo com o superintende da Sociedade Cultura Artística, Gérald Perret, a avaliação foi feita no final do ano passado e contempla a estrutura física e também equipamentos que existiam no local, como três pianos. O mais recente, comprado há dois meses, vale cerca de R$ 150 mil, segundo Perret.
O superintende acredita que só o valor do seguro não será suficiente para refazer o teatro. "Acho que precisaremos de mais, eram muitos equipamentos", disse. A diretoria ainda não tem projeção de quanto levará para reconstruir o prédio, que teve grande parte destruída pelo fogo.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse que criou um grupo de trabalho, coordenado pelo secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, que vai reunir esforços para a reconstrução do teatro - um "ícone da cidade de São Paulo", de acordo com ele. Segundo o prefeito, o grupo deve procurar os governos estadual e federal, além de membros da sociedade civil. "É um cenário muito triste", afirmou Kassab, após ver a parte destruída pelo fogo.
Perícia
Segundo o perito Ivan Valentini, que fez a perícia do Instituto de Criminalística no local, ainda não é possível dizer o que causou o incêndio, pois é necessário avaliar os materiais queimados e verificar os danos na estrutura do prédio. Valentini disse haver fortes indícios que o fogo tenha começado no palco da sala de espetáculos Esther Mesquita, a maior do local e que foi totalmente destruída pelas chamas. A sala tinha capacidade para 1.156 pessoas. De acordo com o perito, a fachada, que conta com um painel do artista plástico Di Cavalcanti, de 48 metros de largura por oito metros de altura, sofreu com a ação da alta temperatura do fogo, mas não apresenta rachaduras sérias.
Hidrante quebrado
O coronel João Santos, do Corpo de Bombeiros, garantiu não ter faltado água para apagar o fogo, apesar de o hidrante da rua mais próximo do local estar quebrado. Segundo Santos, o hidrante tinha água, mas estava sem uma peça que permite o acoplamento da mangueira usada pelos bombeiros. Esse tipo de dano, de acordo com o coronel, geralmente é cometido por vândalos. Sem o hidrante, a corporação procurou um outro equipamento instalado nas proximidades do local e também usou a água trazida nos carros que atenderam a ocorrência. Santos explicou que os bombeiros começaram a apagar as chamas de dentro do prédio, mas como a estrutura começou a romper e o teto desabou, os homens saíram de dentro do local e realizaram o combate ao fogo da parte externa do prédio.
Reconstrução
O responsável pelo departamento de relações institucionais da Sociedade Cultura Artística, Eric Klug, disse nesta segunda-feira (18) que trabalha com a possibilidade de o teatro ser reconstruído em outro lugar. “A única certeza que temos é de que teremos um novo teatro, mas quanto à localização ainda não sabemos”, disse.
O Teatro Cultura Artística, na região central de São Paulo, foi atingido por um incêndio na madrugada deste domingo. Cerca de 300 mil litros de água foram usados para combater o incêndio que consumiu 5 mil metros quadrados do espaço. As chamas começaram por volta das 5h30.
"O que sobrou foi somente a fachada do prédio", disse o agente da Defesa Civil Municipal Luís do Nascimento Pereira. Em uma avaliação preliminar, não foi apontado risco de desabamento do painel de azulejos de Di Cavalcanti que está na parede frontal da construção.
Segundo Klug, ainda é preciso avaliar a extensão dos estragos causados pelas chamas para saber sobre o local de reconstrução do Cultura Artística. “Uma pessoa do nosso escritório conseguiu entrar rapidamente. Não fomos liberados para visitar o local. A parte administrativa parece estar intacta. O painel (de Di Cavalcanti) parece que ainda pode ser recuperado, mas oficialmente a gente não pode entrar no prédio para avaliar os danos.” Para o relações institucionais, mesmo que o teatro seja reconstruído no mesmo local – na Rua Nestor Pestana, no bairro da Consolação – o novo projeto não será apenas uma reprodução do edifício inaugurado em 1950. “Já faz tempo que a gente tinha necessidades maiores. Temos dois mil assinantes que fazem com que todos os concertos para este ano já tivessem a bilheteria esgotada. A gente tinha problema de capacidade. Agora que o teatro foi basicamente destruído, com certeza uma modernização será essencial. Mas isso tem que vir junto com uma remodelação da área”, disse, acrescentando que a região da Praça Roosevelt, onde o teatro fica situado, perdeu muito do “charme” e da “segurança” que tinha na década de 50 do século passado.
Tradição
O Teatro Cultura Artística foi construído entre os anos de 1947 e 1950. O prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, foi projetado pelos arquitetos Rino Levi, Roberto Cerqueira César e F.ª Pestalozzi. Na fachada da construção está o maior afresco feito pelo artista plástico brasileiro Di Cavalcanti. A obra possui 48 metros de largura por oito de altura e é feita em mosaico de vidro. Entre os atores que já se apresentaram no local estão: Paulo Autran, Tonia Carrero, Cacilda Becker, Jardel Filho, Sérgio Cardoso, Procópio, Bibi Ferreira, Walmor Chagas, Odete Lara, Dercy Gonçalves, Irina Greco, Armando Bogus, Maria Della Costa, Antonio Fagundes, Marco Nanini, Fernanda Montenegro, Marília Pera, Karin Rodrigues, Ney Latorraca, Aracy Balabanian, Jô Soares, Eva Wilma, Carlos Zara, Beatriz Segall, Juca de Oliveira, Denise Fraga, Marieta Severo, Regina Duarte, Debora Bloch, Ary Fontoura, Andrea Beltrão, Denise Stoklos, Renata Sorrah, Diogo Vilela e Fernanda Torres.
Globo.com
Sueco perde a linha a atira medalha no chão
Lutador não se conforma com decisão de árbitros e comete ato lamentável.
A maioria dos atletas adoraria ganhar uma medalha de bronze, mas o lutador sueco desprezou a honraria e jogou o objeto do desejo no chão.
O espírito olímpico passou longe do pódio da luta greco-romana nesta quinta-feira, no Ginásio da Universidade Agrícola de Pequim. O lutador sueco Ara Abrahamian ficou indignado ao perder a semifinal da categoria até 84 kg para o italiano Andrea Minguzzi, devido a uma decisão dos juízes, pelo placar de 3 a 2. Movido pela fúria, ele massacrou o francês Melonin Noumonvi na decisão da medalha de bronze, vencendo por 5 a 1.
Em seguida, Ara chegou a subir ao pódio para receber a medalha, mas se descontrolou e abandonou a cerimônia, tirando a medalha do pescoço e jogando-a no chão, em protesto contra o suposto erro da arbitragem no combate da semifinal. A medalha abandonada por Abrahamian foi devolvida à organização dos Jogos.
O lutador sueco, que havia conquistado a prata em Atenas-2004, teve de ser controlado pelos companheiros de equipe, já que perdeu a cabeça após a derrota que o impediu de disputar o ouro. Abrahamian dirigiu-se aos árbitros de forma ameaçadora e seu treinador o sueclo Leo Myllari, qualificou a decisão dos juízes como política, acusando-os de corruptos.
Inconformado com o resultado do torneio, o sueco de origem armênia que já conquistou dois títulos mundiais da modalidade, revelou que pretende abandonar o esporte.
- Esta foi a minha última luta (decisão do bronze). Eu queria o ouro, mas agora considero que essa Olimpíada é um fracasso. Eu não me importo com essa medalha, queria o ouro - enfatizou o lutador.
A decisão do título acabou ofuscada pela confusão, mas o italiano Minguzzi, que nada tinha a ver com isso, tornou a vencer, desta vez por 6 a 2, sem a influência da arbitragem e conquistou o ouro. O húngaro Zoltan Fodor ficou com a prata.
foto Veja as fotos do momento mais lamentável dos Jogos
Reuters
A maioria dos atletas adoraria ganhar uma medalha de bronze, mas o lutador sueco desprezou a honraria e jogou o objeto do desejo no chão.
O espírito olímpico passou longe do pódio da luta greco-romana nesta quinta-feira, no Ginásio da Universidade Agrícola de Pequim. O lutador sueco Ara Abrahamian ficou indignado ao perder a semifinal da categoria até 84 kg para o italiano Andrea Minguzzi, devido a uma decisão dos juízes, pelo placar de 3 a 2. Movido pela fúria, ele massacrou o francês Melonin Noumonvi na decisão da medalha de bronze, vencendo por 5 a 1.
Em seguida, Ara chegou a subir ao pódio para receber a medalha, mas se descontrolou e abandonou a cerimônia, tirando a medalha do pescoço e jogando-a no chão, em protesto contra o suposto erro da arbitragem no combate da semifinal. A medalha abandonada por Abrahamian foi devolvida à organização dos Jogos.
O lutador sueco, que havia conquistado a prata em Atenas-2004, teve de ser controlado pelos companheiros de equipe, já que perdeu a cabeça após a derrota que o impediu de disputar o ouro. Abrahamian dirigiu-se aos árbitros de forma ameaçadora e seu treinador o sueclo Leo Myllari, qualificou a decisão dos juízes como política, acusando-os de corruptos.
Inconformado com o resultado do torneio, o sueco de origem armênia que já conquistou dois títulos mundiais da modalidade, revelou que pretende abandonar o esporte.
- Esta foi a minha última luta (decisão do bronze). Eu queria o ouro, mas agora considero que essa Olimpíada é um fracasso. Eu não me importo com essa medalha, queria o ouro - enfatizou o lutador.
A decisão do título acabou ofuscada pela confusão, mas o italiano Minguzzi, que nada tinha a ver com isso, tornou a vencer, desta vez por 6 a 2, sem a influência da arbitragem e conquistou o ouro. O húngaro Zoltan Fodor ficou com a prata.
foto Veja as fotos do momento mais lamentável dos Jogos
Reuters
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