ATUALIDADES
Remoção de painel do Cultura Artística depende de laudo
A Subprefeitura da Sé informou ontem que a remoção do mosaico de Di Cavalcanti, ou qualquer outra medida para preservá-lo, depende da apresentação de um laudo técnico por parte dos responsáveis pelo Teatro Cultura Artística.
A Subprefeitura da Sé informou ontem que a remoção do mosaico de Di Cavalcanti, ou qualquer outra medida para preservá-lo, depende da apresentação de um laudo técnico por parte dos responsáveis pelo Teatro Cultura Artística.
A fachada com a obra do artista brasileiro foi a única parte que não foi destruída no incêndio de domingo passado. O painel tem 48 metros de extensão e 8 metros de altura. Os técnicos do Instituto de Criminalística (IC) consideram que ele corre risco, pois perdeu toda a sustentação, já que o restante do teatro desabou.
O prédio do teatro continua interditado pelos técnicos da Subprefeitura da Sé, que aguardam um laudo da Sociedade de Cultura Artística. Só então poderá ser liberado e um novo pedido de alvará para sua reconstrução ou realização de um novo projeto deve ser feito.
Enquanto isso, nada pode ser feito, mesmo que apresente riscos, já que todas as licenças foram cassadas após o incêndio?, disse o coordenador da Defesa Civil da Subprefeitura da Sé, Henry Pickard.
Ele concorda com os técnicos do IC, que afirmam que há riscos para o mosaico de Di Cavalcanti.
A fachada, do jeito que está, é o que chamamos de bandeira, pois está solta, sem um apoio. Dependendo do vento, pode haver problemas para essa estrutura, diz.
A Sociedade de Cultura Artística diz que não foi informada pela Prefeitura sobre os procedimentos a serem tomados.
Ninguém nos fala o que é preciso fazer. Nós ficamos sabendo tudo pela imprensa. Se temos de contratar uma equipe para fazer o laudo, é claro que vamos fazer. Tudo que não queremos é perder o mosaico?, diz o superintendente da entidade, Gérald Perret. As informações são do Jornal da Tarde.
A Tarde Online
A Tarde Online
McCain: nomeação de Biden para vice de Obama foi "sábia" decisão
WASHINGTON (AFP) — O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, elogiou neste sábado seu adversário Barack Obama pela "sábia escolha" do senador Joseph Biden para ser o vice na chapa democrata para as eleições de novembro.
"Sei que Joe (Biden) fará uma boa campanha para o senador Obama e será um adversário temível", disse McCain à rede de televisão CBS, em sua fazenda no Arizona.
"Obviamente, Joe e eu temos estado em grupos filosóficos diferentes, mas (...) o considero um bom amigo e um bom homem".
Obama anunciou no sábado que Joe Biden, de 65 anos, será seu vice nas eleições presidenciais de novembro, durante um comício em Illinois (norte), a dois dias do início da convenção que vai formalizar a chapa democrata.
Ben Porritt, porta-voz de McCain, comentou a decisão destacando que até o momento "não havia pior crítico da falta de experiência de Barack Obama que o próprio Joe Biden".
"Biden tem denunciado a pouca experiência de Obama em política externa e disse pessoalmente o que os americanos estão começando a constatar: que Barack Obama não está pronto para ser o presidente".
Folha Online
WASHINGTON (AFP) — O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, elogiou neste sábado seu adversário Barack Obama pela "sábia escolha" do senador Joseph Biden para ser o vice na chapa democrata para as eleições de novembro.
"Sei que Joe (Biden) fará uma boa campanha para o senador Obama e será um adversário temível", disse McCain à rede de televisão CBS, em sua fazenda no Arizona.
"Obviamente, Joe e eu temos estado em grupos filosóficos diferentes, mas (...) o considero um bom amigo e um bom homem".
Obama anunciou no sábado que Joe Biden, de 65 anos, será seu vice nas eleições presidenciais de novembro, durante um comício em Illinois (norte), a dois dias do início da convenção que vai formalizar a chapa democrata.
Ben Porritt, porta-voz de McCain, comentou a decisão destacando que até o momento "não havia pior crítico da falta de experiência de Barack Obama que o próprio Joe Biden".
"Biden tem denunciado a pouca experiência de Obama em política externa e disse pessoalmente o que os americanos estão começando a constatar: que Barack Obama não está pronto para ser o presidente".
Folha Online
Abadía teme tratamento nos EUA
O traficante Juan Carlos Abadía demonstrava "tensão e incerteza" e chegou a tomar remédios contra ansiedade nos dias que antecederam sua extradição, disse o advogado Luis Gustavo Bataglin, que defende o colombiano no Brasil.
O traficante Juan Carlos Abadía demonstrava "tensão e incerteza" e chegou a tomar remédios contra ansiedade nos dias que antecederam sua extradição, disse o advogado Luis Gustavo Bataglin, que defende o colombiano no Brasil.
De acordo com Bataglin, Abadía teme o tratamento que receberá nos EUA. "Ele não tem certeza da situação que vai encontrar, nem quanto tempo será mantido no isolamento. Essa dúvida em relação ao futuro foi motivo de muita tensão nos últimos dias", afirmou. Entretanto, o defensor disse que Abadía vê a extradição como melhor alternativa. "Um caminho muito pior seria cumprir 4 a 5 anos no Brasil para depois ser encaminhado aos EUA para outros 30 anos de prisão". Bataglin disse que continuará a prestar serviços ao colombiano, que já contratou um defensor nos EUA.
Além de ajudar o colega americano, disse que vai acompanhar o julgamento de recurso proposto pela defesa da mulher do traficante, Yessica Paola Rojas Morales -condenada no Brasil a 11 anos de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. A extradição de Abadía interromperá o cumprimento da pena de 30 anos de prisão imposta pela Justiça brasileira. Embora perca o efeito prático, as condenações por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha não se extinguem no Judiciário brasileiro, afirmou o secretário nacional de Segurança Pública, Romeu Tuma Júnior.
A lei brasileira determina que estrangeiros procurados em outros países sejam extraditados somente após cumprirem eventuais penas impostas pela Justiça brasileira. No caso de Abadía, o governo se baseou em uma exceção à regra: interesse da soberania nacional. "O benefício trazido pelo cumprimento de pena aqui era menor do que a extradição porque ele responde a vários processos nos EUA e pode ser que no curso deles surjam fatos novos sobre a atuação de seu cartel", afirmou. Pelo acordo de extradição, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal em março, os EUA se comprometem a não submeter o traficante a uma pena superior a 30 anos de prisão -a maior prevista pela legislação brasileira. Em Porto Alegre, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que a extradição, ocorrida na última sexta-feira, foi precedida pela expulsão do colombiano do país -o que impede que ele volte ao Brasil legalmente, mesmo após eventual cumprimento de pena nos EUA. "A extradição sinaliza que o espaço nacional não serve para abrigar nenhum tipo de criminoso, e mostra a colaboração do governo brasileiro com as autoridades internacionais, não apenas dos EUA, no combate ao crime organizado internacional", disse Genro.
Graciliano Rocha e Rodrigo Vargasda Folhapress
Graciliano Rocha e Rodrigo Vargasda Folhapress
Brasil economiza R$ 48,4 milhões com lei seca em 2 meses, diz pesquisa
Pesquisa realizada pela Polícia Rodoviária Federal aponta que a lei seca provocou a diminuição de 13,6% de acidentes com mortos nas estradas federais. Segundo o levantamento, o país economizou R$ 48,4 milhões nos últimos 60 dias, período de vigência da nova lei.
De acordo com o órgão, entre 20 de junho e esta quarta-feira, o número de acidentes com mortos caiu de 998 no mesmo período em 2007 para 862 em 2008. As autuações por embriaguez saltaram de 1.030 em 2007 para 1.839 neste ano. Desde a sanção da chamada lei seca, a Polícia Rodoviária Federal somou 21.327 acidentes, 1.091 mortos e 12.174 feridos em 2008, contra 20.446 acidentes, 1.250 mortes e 12.384 feridos em 2007.
Para contabilizar a economia com a diminuição de acidentes nas rodovias, a Polícia Rodoviária usou a fórmula do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), responsável pelo estudo "Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras". O relatório dividiu os custos referentes aos acidentes de trânsito em 40 componentes, que em linhas gerais são relacionados da seguinte forma:
- às vítimas (traslado ou remoção, atendimento pré-hospitalar, internação e atendimento médico, despesas pós-hospitalares e perda de mão de obra produtiva);
- aos veículos (remoção e permanência nos pátios, danos materiais aos veículos e prejuízos referentes à carga);
- ao ambiente (danos à propriedade pública e privada);
- ao atendimento da Polícia Rodoviária Federal (deslocamento de equipe policial e de resgate, treinamento técnico e afastamento do agente da atividade-fim).
A base de dados da Polícia Rodoviária sobre os acidentes nas rodovias federais ocorridos nos últimos cinco anos permitiu que cada ocorrência fosse orçada de acordo com sua gravidade. Um acidente sem vítimas custa, em média, R$ 19 mil para o país. Com feridos, o valor sobe para R$ 96 mil. Quando há mortos, o acidente representa R$ 467 mil para os cofres públicos.
"São valores altos para qualquer economia mundial. Se o motorista brasileiro pensasse que a simples mudança de comportamento pode representar investimentos expressivos no bem-estar da sociedade, na infra-estrutura viária e no aparelhamento das polícias, teríamos números mais civilizados", afirma o inspetor Hélio Cardoso Derenne, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.
A chamada lei seca (nº 11.705) torna ilegal dirigir com concentração a partir de 2 dg (decigramas) de álcool por litro de sangue. Quem descumprir a lei pode ser punido com suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$ 955, retenção do veículo e até detenção.
Aumento da velocidade
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as 125 mil multas por excesso de velocidade, registradas nesses dois meses, permitem constatar que a melhoria das condições de circulação têm incentivado o aumento da velocidade média nas estradas.
Na tarde desta terça-feira (19), um acidente grave na BR-381, em Santo Antonio do Amparo (MG), matou 14 bóias-frias que voltavam de uma fazenda de café. Entre os motivos apontados como causadores do acidente estão falha mecânica, má conservação veicular e o excesso de velocidade.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia onde ocorreu o acidente estava em boas condições, com pista dupla, visibilidade e asfalto.
Folha Online
Pesquisa realizada pela Polícia Rodoviária Federal aponta que a lei seca provocou a diminuição de 13,6% de acidentes com mortos nas estradas federais. Segundo o levantamento, o país economizou R$ 48,4 milhões nos últimos 60 dias, período de vigência da nova lei.
De acordo com o órgão, entre 20 de junho e esta quarta-feira, o número de acidentes com mortos caiu de 998 no mesmo período em 2007 para 862 em 2008. As autuações por embriaguez saltaram de 1.030 em 2007 para 1.839 neste ano. Desde a sanção da chamada lei seca, a Polícia Rodoviária Federal somou 21.327 acidentes, 1.091 mortos e 12.174 feridos em 2008, contra 20.446 acidentes, 1.250 mortes e 12.384 feridos em 2007.
Para contabilizar a economia com a diminuição de acidentes nas rodovias, a Polícia Rodoviária usou a fórmula do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), responsável pelo estudo "Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras". O relatório dividiu os custos referentes aos acidentes de trânsito em 40 componentes, que em linhas gerais são relacionados da seguinte forma:
- às vítimas (traslado ou remoção, atendimento pré-hospitalar, internação e atendimento médico, despesas pós-hospitalares e perda de mão de obra produtiva);
- aos veículos (remoção e permanência nos pátios, danos materiais aos veículos e prejuízos referentes à carga);
- ao ambiente (danos à propriedade pública e privada);
- ao atendimento da Polícia Rodoviária Federal (deslocamento de equipe policial e de resgate, treinamento técnico e afastamento do agente da atividade-fim).
A base de dados da Polícia Rodoviária sobre os acidentes nas rodovias federais ocorridos nos últimos cinco anos permitiu que cada ocorrência fosse orçada de acordo com sua gravidade. Um acidente sem vítimas custa, em média, R$ 19 mil para o país. Com feridos, o valor sobe para R$ 96 mil. Quando há mortos, o acidente representa R$ 467 mil para os cofres públicos.
"São valores altos para qualquer economia mundial. Se o motorista brasileiro pensasse que a simples mudança de comportamento pode representar investimentos expressivos no bem-estar da sociedade, na infra-estrutura viária e no aparelhamento das polícias, teríamos números mais civilizados", afirma o inspetor Hélio Cardoso Derenne, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.
A chamada lei seca (nº 11.705) torna ilegal dirigir com concentração a partir de 2 dg (decigramas) de álcool por litro de sangue. Quem descumprir a lei pode ser punido com suspensão da carteira de habilitação por um ano, além de multa de R$ 955, retenção do veículo e até detenção.
Aumento da velocidade
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as 125 mil multas por excesso de velocidade, registradas nesses dois meses, permitem constatar que a melhoria das condições de circulação têm incentivado o aumento da velocidade média nas estradas.
Na tarde desta terça-feira (19), um acidente grave na BR-381, em Santo Antonio do Amparo (MG), matou 14 bóias-frias que voltavam de uma fazenda de café. Entre os motivos apontados como causadores do acidente estão falha mecânica, má conservação veicular e o excesso de velocidade.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia onde ocorreu o acidente estava em boas condições, com pista dupla, visibilidade e asfalto.
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