ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

26 agosto, 2008

ATUALIDADES

Premier iraquiano diz que tropas estrangeiras estarão fora do país em 2011
Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, assegurou hoje que as tropas estrangeiras se retirarão do país antes do final de 2011, de acordo com o pacto sobre segurança que está sendo negociado entre Iraque e Estados Unidos.
Maliki fez estas declarações em reunião na fortificada Zona Verde, no centro de Bagdá, onde está a maioria das sedes administrativas.
Segundo o primeiro-ministro, EUA e Iraque acordaram que "as operações militares não podem acontecer sem o consenso do Governo iraquiano e, em relação a isso, foi estabelecido que nenhum soldado estrangeiro esteja presente no Iraque após 2011".
Apesar do "grande avanço" nas negociações para estabelecer a retirada das tropas americanas do Iraque, ainda persistem "grandes pontos de desacordo", destacou Maliki.
Maliki disse também que não se poderá alcançar um acordo se esse pacto não restabelecer de maneira absoluta a soberania nacional assim como os interesses nacionais e não estipular a retirada de todos os soldados estrangeiros do Iraque com uma data limite.
Para Maliki, o Iraque está "às portas de recuperar sua soberania".
O atual mandato da coalizão militar multinacional, liderada pelos EUA, que foi fixado pelo Conselho de Segurança da ONU, expira no final deste ano e depois desta data as tropas precisarão de um marco legal que fixe seus papel e tamanho.
Inicialmente, os Governos iraquiano e americano tinham fixado o mês de julho passado como data máxima para alcançar um acordo sobre segurança.
EFE
Novas regras para CNH começam a valer em janeiro
A partir de janeiro de 2009, quem quiser obter habilitação de condutor de veículos automotores terá de respeitar novas regras, de acordo com resolução publicada hoje no Diário Oficial da União. Quem der entrada ao processo até dezembro de 2008 não terá de se adequar às mudanças.
A principal alteração, de acordo com a resolução, será o aumento das horas aulas. O curso teórico passa de 30 para 45 horas aulas. As horas adicionais se devem, principalmente, a inclusão de aulas sobre as conseqüências da ingestão de bebidas alcoólicas e cuidados especiais com motociclistas.
Nas aulas práticas, haverá aumento de 5 horas aulas, passando de 15 para 20.
De acordo com a resolução, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou as novas medidas motivado pelo grande número de acidentes de trânsito no País, além da necessidade de melhorar a formação dos motoristas.
Agência Estado
Irmão de Bin Laden quer construir ponte que liga a África à Ásia
O irmão de Osama Bin Laden está escolhendo um caminho diferente para a proeminência. O xeque Tarik Bin Laden quer construir uma ponte suspensa gigantesca para conectar a África e a Ásia até 2025 e a criação de duas novas cidades no deserto. O preço, contudo, é assustador.
À família Bin Laden certamente não falta coragem. Mohammed Bin Laden, o pai, deixou para trás seu passado como filho analfabeto de agricultor para se tornar imensamente rico no ramo da construção. Um de seus filhos, o terrorista Osama, decidiu atacar o super-poder americano.
Agora, um meio irmão de Osama, o xeque Tarik resolveu que também quer entrar para a história. Entretanto, ele escolheu uma rota mais pacífica para a proeminência, apesar de também ser dramática.
Assim, convidou no início do mês empresários conhecidos, políticos e investidores para a república Djibouti. É um país que está enfrentando uma dura seca, um lugar onde uma em cada oito pessoas passa fome. O xeque Tariq, entretanto, aprecia os desafios. De fato, seu plano é de tamanha magnitude que poderia terminar gerando uma prosperidade sem precedentes para o país árido. Ele sonha com uma ponte enorme conectando Djibouti ao Iêmen -África e Ásia- com uma nova e brilhante cidade de cada lado.
Com 61 anos, entretanto, ele deixou que outros fizessem a apresentação de sua visão. Durante o encontro em meados de agosto, o xeque ficou em uma sala de conferências do hotel, na primeira fila ao lado do primeiro-ministro de Djibouti, Mohamed Dileita. Tarik vestia uma "dishdasha" branca e permaneceu na maior parte em silêncio. Ocasionalmente, ele se voltava para primeiro-ministro e a sussurrava em seu ouvido.
Xeque Tarik Bin Laden é diretor da Middle East Development, LLC, uma das mais famosas construtoras da região. Ele chegou à reunião em um jato privado, adequado a um homem que faz bilhões de dólares de transações por ano na península arábica. Seu pai reformou locais sagrados em Meca, Medina e Jerusalém -e agora Tarik quer acrescentar toda uma nova dimensão ao trabalho da sua família.
A ponte de Tarik cruzaria o Bab el Mandeb, o estreito por onde o Oceano Índico alimenta o Mar Vermelho. A estrutura cobriria 29 km entre os continentes, com uma estrada de seis pistas, uma ferrovia e um oleoduto -uma obra de engenharia sem precedentes. Enormes pilares teriam que ser ancorados no leito do mar, cerca de 300 metros abaixo da superfície. Eles teriam três quilômetros de espaçamento entre si.Na apresentação do hotel, os argumentos do cheque Tarik em favor do projeto foram quase tão grandiosos quanto a própria ponte. Seu gerente falou em tópicos como "questões do século, novos mercados e ponto de partida para os que chegam à África".
Grandes visões de fato, mas os planos para a ponte já estão progredindo. Tanto no Iêmen quanto em Djibouti, cerca de 1.000 quilômetros quadrados de terra foram demarcados. Duas zonas de comércio livre serão construídas nesses terrenos -e o plano prevê que depois se tornem cidades. Dentro de cinco anos, poderia haver portos de águas profundas, aeroportos e usinas elétricas, gerando muitos empregos.
Centro de pesquisa, universidades e 100.000 apartamentos seguiriam em um prazo de dez anos. E finalmente, dali a 15 anos, a ponte conectaria duas cidades ultramodernas -ecologicamente sãs, com baixas emissões e, acima de tudo, inovadoras.
"No futuro, não serão governos que dirigirão as cidades, mas corporações" -é a filosofia por trás do plano do xeque Tarik.
A fase preliminar já abrirá 60.000 empregos. Até 850.000 empregos serão criados em até o final do projeto em 2025.
"Todos os olhos se voltarão para nós", promete o administrador. "Chineses, americanos e do Oriente Médio".
Para os engenheiros, o desafio apresentado pela ponte é imenso. As torres subirão 400m para o céu - 170 metros a mais do que a Golden Gate Bridge. Tarik também envolveu a firma de engenharia dinamarquesa que ajudou a construir a ponte de Öresund entre a Suécia e a Dinamarca.
O custo, obviamente, é tão grande quanto o desafio de engenharia. Somente a ponte custará US$ 25 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). As duas cidades têm um custo estimado de -US$ 175 bilhões (aproximadamente R$ 280 bilhões). O próprio xeque Tarik planeja investir US$ 10 bilhões (em torno de R$ 16 bilhões) de seu próprio bolso.
Uma questão, contudo ainda não foi respondida: por quê? Será um investimento de visão? Ou será que Tarik quer fazer um gesto generoso ao Iêmen, país onde seu pai nasceu antes de emigrar para a Arábia Saudita? Talvez uma tentativa de redimir a reputação da família, depois dos malfeitos de seu meio irmão?
Xeque Tariq não responde. Tampouco seu administrador diz muito sobre os potenciais problemas do projeto. E a lista é longa. O vizinho de Djibouti no sudeste, a Somália, é um desastre. O próprio Iêmen também é instável, e piratas e seqüestradores vagam pelo Chifre da África. E depois há a falta de infra-estrutura nos dois lados do estreito -a ponte só fará sentido se milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias também forem construídas.
As dúvidas, em suma, são muitas, mas o porta-voz de Tarik insistiu que o projeto seria iniciado no ano que vem, mais tardar -e será rapidamente seguido por um serviço de barcas e uma fábrica de cimento. Mas se tudo for bem, até 2025 a área terá uma aparência radicalmente diferente, e no lado iemenita, atualmente pouco habitado, haverá cerca de 4,5 milhões de pessoas.
O xeque Tariq permaneceu em silêncio durante toda a apresentação, sorrindo. "É um homem tímido", explicou seu gerente.
Tímido, mas corajoso.
Der Spiegel
Tradução: Deborah Weinberg

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