NATUREZA
Natureza e aventura no Caminho do Itupava
Troque o asfaltado, a poluição sonora e visual pelo prazer de um passeio na Serra do Mar
Troque o asfaltado, a poluição sonora e visual pelo prazer de um passeio na Serra do Mar
beleza cênica da natureza
Percorrer o verde Caminho do Itupava é sinônimo de boas aventuras e contato com a natureza. O passeio proporciona caminhadas longas e inesquecíveis em meio à exuberante Mata Atlântica. O roteiro oferece atrativos naturais como rios limpos e morros recobertos por mata preservada. Uma aventura para o fim de semana.
O Caminho do Itupava está situado no município de Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. Sua extensão é de 22 km, entre Quatro Barras e Morretes. Em alguns pontos, a trilha chega a cinco metros de largura e está bem conservada. Ideal para caminhadas onde se pode respirar ar puro, contemplar a vegetação e, aos mais atentos, admirar animais.
Atrações
As atrações vão das belezas naturais até a adrenalina dos adeptos de esportes. Para esses, o trecho entre a Casa do Ipiranga e o Santuário do Cadeado, encontram-se três pequenas cachoeiras. Logo após, um desvio leva à barragem, à cachoeira Véu de Noiva e à Estação Ferroviária. Finalmente, na parte plana e mais próxima de Morretes, encontram-se dois rios: São João e Taquaral, que se destacam entre córregos e alagados.
Nas imediações de Morretes, a trilha termina, mas o destino é o distrito de Porto de Cima. Nesse trecho, o Rio Nhundiaquara segue paralelo à estrada, e diversas pousadas têm como opções de lazer câmaras para a prática do bóia-cross, com estrutura de resgate ao final da “rota” aquática.
Trilha conservada
O caminho foi revitalizado a partir de recursos investidos pelo banco alemão Entwicklungsbank (KFW). O turismo ganhou impulso e a preservação ambiental fôlego. A trilha foi restaurada, com instalações de pontes de madeira e contratação de profissionais, para garantir a segurança no uso do caminho. Graças aos investimentos, existe ainda na entrada do caminho um centro de informações do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que funciona entre quinta-feira e domingo, das 8h às 18h. Nesse espaço, os visitantes recebem informações sobre a importância da conservação da Floresta Atlântica, mapas ilustrados com detalhes da trilha e sacolas biodegradáveis, para que o lixo produzido ao longo do passeio não se “perca” na natureza. A Polícia Ambiental também faz fiscalizações no trecho, para evitar crimes ambientais, como caça, retirada de plantas ornamentais e extração ilegal de palmito.
Cuidados
Para curtir o Itupava, aí vão algumas dicas: calce um par de tênis confortável e roupas leves. É recomendado o uso de protetor solar e repelente. Leve alimentos leves e bebidas para se reidratar. Uma recomendação da Polícia Ambiental é que os turistas avisem familiares antes de pegar a trilha.
A polícia aconselha aos visitantes iniciar o trajeto pela manhã e realizar a descida em grupos de em média cinco pessoas. Em caso de risco, existem três pontos ao longo do trajeto, onde o celular capta sinal. Vale a pena aproveitar.
Serviço
Ônibus
No terminal Guadalupe, a linha Quatro Barras. No terminal local embarque no alimentador Borda do Campo até o ponto final.
Carro
Siga pela BR 116, em direção a São Paulo, entre no município de Quatro Barras, pelo acesso principal e vá em direção a Borda do Campo.
Trem
Serra Verde (transporte ferroviário) - R$ 25,00 a R$185,00.
Acomodações
Pousada Itupava - pacote varia de R$ 70,00 a R$180,00 para casal. Reservas: Fone (41) 3323-3725 (www.itupava.com.br).
Thayse Litwin e Adriano Hepp
Bem Parana
Thayse Litwin e Adriano Hepp
Bem Parana
Chaves que cidade? Que futuro?
Como diariamente acontece, faço o meu percurso pedonal, das duas pontes.
Primeiro passo pelo centro da cidade, bebo o meu café, com preferência pela marca Delta. Dou dois dedos de conversa, e sigo em direcção à Madalena, freguesia esquecida e abandonada.
Caminho sobre a bela Ponte Romana, beijada pelas águas do Tâmega, sujas e escuras da poluição, que sofre.
Este é o espelho de água prometido. Que belo espelho de água nos deram. Será certamente para os políticos desta terra “se mirarem” e dizerem:
Espelho meu, espelho meu, haverá político mais m…..o, do que eu?
Com águas sujas e mal cheirosas recebemos os visitantes na nossa terra. O cidadão que tenha vivido cá e conhecido a pureza das águas deste rio, sente-se ofendido na sua dignidade de cidadão que ama e respeita a natureza. Se quisermos tê-lo como cartão de visita e oferecer qualidade e bem-estar, é impossível fazê-lo, se não o tratarmos devidamente. Este tratamento deveria iniciar pela obrigatoriedade das empresas instaladas a montante, sendo estas as primeiras a fazê-lo. As outras para jusante posteriormente e com um prazo máximo de três anos, para cumprirem a despoluição do rio, com o tratamento das suas águas residuais de saneamento e industrial.
Ficamos muito tristes quando vemos a forma como é mal tratado o nosso rio e a nossa cidade. Nota-se o grau elevado de poluição, pela perda do incolor que caracterizam as águas puras e pelo cheiro desagradável.
Há dias, era tanto o óleo que corria em toda a extensão do seu leito, que parecia ter-se afundado um petroleiro. Isto devido a descargas feitas pelas empresas que se transferiram para a estrada que liga Outeiro Seco a Vila Verde da Raia.
Mesmo assim as águas continuam a afagar e a respeitar os 19 séculos da sua existência.
Olho para jusante do rio depois de ter olhado a montante e fico surpreendido quando vejo o nível das águas do rio mais baixo no seu nível normal. Anda uma máquina a fazer trabalhos no meio do rio. Estão também dois comerciantes a olhar para essas obras e comentam.
Paro ao seu lado e pergunto-lhes se estariam a ver o mesmo que eu. Disseram que estavam intrigados e que desconheciam o que andavam a fazer.
Pelo que via dali, verifico que deveriam estar a construir duas sapatas mesmo no meio do rio. Exclamei dizendo:
Será que vão implantar pilares no meio do rio para construir a ponte pedonal? Não pode ser! Será que para uns vão tão pequeno será necessário construir dois pilares? Tem-se feito grandes obras de betão armado que passarão para a história prestigiante da nossa arquitectura e engenharia. Estou neste momento a lembrar da conhecida pala do Arq. Siza Vieira. Julgo que este trabalho é uma aberração para a arquitectura e muito mais para a engenharia. Mas cá, em Chaves, também já estamos habituados a estas obras polémicas.
Com Arquitectos Paisagistas e Urbanistas bem como Engenheiros que diz a Câmara Municipal ter, será possível que permitem construir aquela ”porcaria” no meio de um rio com um vão tão pequeno? Será que foi assim projectado?
Talvez mais alguém venha a ganhar com estas empreitadas, que o Estado já nos habituou com as suas adjudicações.
Já a intervenção havida na Ponte Romana os seus acabamentos deixam muito a desejar. Onde andavam os fiscais de obras que não viram o que estava a ser feito, ou será que vinha assim contemplado em projecto? O material aplicado nada tem a ver com a época.
Os flavienses já nada de bom esperam. Desde que a principal entrada da cidade, que poderia ter sido uma bela avenida, a transformaram numa estrada municipal com estacionamentos em série. Para quê? Nem os moradores concordaram com tal obra. Para dar continuidade à asneira, mandaram plantar árvores no alcatrão da estrada que liga o Santo Amaro à Casa dos Montes, para reduzir à largura da faixa de rodagem.
Ainda bem que a recuperação das margens do rio, não foi aprovada da forma proposta. Seria a mortandade dos salgueiros.
Senhores autarcas e técnicos responsáveis visitem algumas das cidades transmontanas, ou vão mais longe, façam visitas de estudo para aprender como se trata da recuperação e urbanização das urbes para o século XXI. O que foi feito cá, não se enquadra em nenhum destes últimos séculos. Marques de Pombal em 1755, (século XVIII), recuperou Lisboa, destruída pelo terramoto, construiu largas avenidas, e algumas com muita arborização.
Se conseguirem ver, notarão a diferença. Verão como essas localidades ficaram mais bonitas e agradáveis à visão, mesmo que seja só de passagem, melhorou-se a qualidade de vida dos seus habitantes.
Aqui na envolvente da cidade, temos muito que despoluir. Depois com bons Arquitectos Paisagistas e Urbanistas poderão fazer umas melhores intervenções nos espaços naturais a transformar. É possível intervir com bons Projectistas, não esquecendo o respeito que devemos ter pela Natureza.
P.S. (Sentir-me-ia muito honrado em ser um guardião da Natureza, servindo de contacto para um movimento verdadeiramente ecologista, e que realmente fosse defensor do planeta azul mas com tons mais verdes, de águas incolores e inodoras. Não conheço ninguém que cá tenha esta tarefa e mostre interesse e preocupação).
Ângelo da Eira Costa
Semanário Transmontano
Como diariamente acontece, faço o meu percurso pedonal, das duas pontes.
Primeiro passo pelo centro da cidade, bebo o meu café, com preferência pela marca Delta. Dou dois dedos de conversa, e sigo em direcção à Madalena, freguesia esquecida e abandonada.
Caminho sobre a bela Ponte Romana, beijada pelas águas do Tâmega, sujas e escuras da poluição, que sofre.
Este é o espelho de água prometido. Que belo espelho de água nos deram. Será certamente para os políticos desta terra “se mirarem” e dizerem:
Espelho meu, espelho meu, haverá político mais m…..o, do que eu?
Com águas sujas e mal cheirosas recebemos os visitantes na nossa terra. O cidadão que tenha vivido cá e conhecido a pureza das águas deste rio, sente-se ofendido na sua dignidade de cidadão que ama e respeita a natureza. Se quisermos tê-lo como cartão de visita e oferecer qualidade e bem-estar, é impossível fazê-lo, se não o tratarmos devidamente. Este tratamento deveria iniciar pela obrigatoriedade das empresas instaladas a montante, sendo estas as primeiras a fazê-lo. As outras para jusante posteriormente e com um prazo máximo de três anos, para cumprirem a despoluição do rio, com o tratamento das suas águas residuais de saneamento e industrial.
Ficamos muito tristes quando vemos a forma como é mal tratado o nosso rio e a nossa cidade. Nota-se o grau elevado de poluição, pela perda do incolor que caracterizam as águas puras e pelo cheiro desagradável.
Há dias, era tanto o óleo que corria em toda a extensão do seu leito, que parecia ter-se afundado um petroleiro. Isto devido a descargas feitas pelas empresas que se transferiram para a estrada que liga Outeiro Seco a Vila Verde da Raia.
Mesmo assim as águas continuam a afagar e a respeitar os 19 séculos da sua existência.
Olho para jusante do rio depois de ter olhado a montante e fico surpreendido quando vejo o nível das águas do rio mais baixo no seu nível normal. Anda uma máquina a fazer trabalhos no meio do rio. Estão também dois comerciantes a olhar para essas obras e comentam.
Paro ao seu lado e pergunto-lhes se estariam a ver o mesmo que eu. Disseram que estavam intrigados e que desconheciam o que andavam a fazer.
Pelo que via dali, verifico que deveriam estar a construir duas sapatas mesmo no meio do rio. Exclamei dizendo:
Será que vão implantar pilares no meio do rio para construir a ponte pedonal? Não pode ser! Será que para uns vão tão pequeno será necessário construir dois pilares? Tem-se feito grandes obras de betão armado que passarão para a história prestigiante da nossa arquitectura e engenharia. Estou neste momento a lembrar da conhecida pala do Arq. Siza Vieira. Julgo que este trabalho é uma aberração para a arquitectura e muito mais para a engenharia. Mas cá, em Chaves, também já estamos habituados a estas obras polémicas.
Com Arquitectos Paisagistas e Urbanistas bem como Engenheiros que diz a Câmara Municipal ter, será possível que permitem construir aquela ”porcaria” no meio de um rio com um vão tão pequeno? Será que foi assim projectado?
Talvez mais alguém venha a ganhar com estas empreitadas, que o Estado já nos habituou com as suas adjudicações.
Já a intervenção havida na Ponte Romana os seus acabamentos deixam muito a desejar. Onde andavam os fiscais de obras que não viram o que estava a ser feito, ou será que vinha assim contemplado em projecto? O material aplicado nada tem a ver com a época.
Os flavienses já nada de bom esperam. Desde que a principal entrada da cidade, que poderia ter sido uma bela avenida, a transformaram numa estrada municipal com estacionamentos em série. Para quê? Nem os moradores concordaram com tal obra. Para dar continuidade à asneira, mandaram plantar árvores no alcatrão da estrada que liga o Santo Amaro à Casa dos Montes, para reduzir à largura da faixa de rodagem.
Ainda bem que a recuperação das margens do rio, não foi aprovada da forma proposta. Seria a mortandade dos salgueiros.
Senhores autarcas e técnicos responsáveis visitem algumas das cidades transmontanas, ou vão mais longe, façam visitas de estudo para aprender como se trata da recuperação e urbanização das urbes para o século XXI. O que foi feito cá, não se enquadra em nenhum destes últimos séculos. Marques de Pombal em 1755, (século XVIII), recuperou Lisboa, destruída pelo terramoto, construiu largas avenidas, e algumas com muita arborização.
Se conseguirem ver, notarão a diferença. Verão como essas localidades ficaram mais bonitas e agradáveis à visão, mesmo que seja só de passagem, melhorou-se a qualidade de vida dos seus habitantes.
Aqui na envolvente da cidade, temos muito que despoluir. Depois com bons Arquitectos Paisagistas e Urbanistas poderão fazer umas melhores intervenções nos espaços naturais a transformar. É possível intervir com bons Projectistas, não esquecendo o respeito que devemos ter pela Natureza.
P.S. (Sentir-me-ia muito honrado em ser um guardião da Natureza, servindo de contacto para um movimento verdadeiramente ecologista, e que realmente fosse defensor do planeta azul mas com tons mais verdes, de águas incolores e inodoras. Não conheço ninguém que cá tenha esta tarefa e mostre interesse e preocupação).
Ângelo da Eira Costa
Semanário Transmontano
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