PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
Arqueólogos acham primeiro teatro de Shakespeare
Uma escavação arqueológica recuperou o que, acredita-se, seriam os vestígios do teatro onde as peças de Shakespeare foram montadas pela primeira vez.
O teatro foi encontrado perto de onde está hoje o Museu de Londres, no leste da capital britânica. O local estaria sendo preparado para a construção de um novo teatro.Os vestígios datam de 1576, e pertencem a uma das primeiras casas de espetáculos destinadas exclusivamente à apresentação de peças teatrais.
O teatro foi encontrado perto de onde está hoje o Museu de Londres, no leste da capital britânica. O local estaria sendo preparado para a construção de um novo teatro.Os vestígios datam de 1576, e pertencem a uma das primeiras casas de espetáculos destinadas exclusivamente à apresentação de peças teatrais.
Em 1599, depois de desentendimentos com o proprietário do terreno, a companhia teatral desmantelou o palco e utilizou suas tábuas de madeira para a construção de um outro teatro, The Globe, na margem sul do Rio Tâmisa.
O porta-voz do Museu de Londres, Tim Morley, disse que há muito tempo já se sabia que na área tinha existido uma casa de espetáculos ao ar livre chamada The Theatre (O Teatro), mas não se sabia exatamente a sua localização.
Segundo Morley, é lá que o jovem William Shakespeare subiu ao palco como parte da troupe "Os Homens de Lorde Chamberlain", e teve suas primeiras peças encenadas.
Entre as obras estariam "Ricardo 3º", "Sonho de uma Noite de Verão" e "O Mercador de Veneza".
O anúncio foi recebido com entusiasmo pela Tower Theatre Company, que está construindo o novo teatro na área das escavações."A descoberta de que nós vamos construir uma casa de espetáculos do século 21 onde (...) algumas das peças de Shakespeare devem ter sido montadas pela primeira vez é uma enorme inspiração", disse o presidente da companhia, Jeff Kelly.
BBC Brasil
BBC Brasil
Nação Cultural tem quatro dias de festa em Pesqueira - Pernambuco
Há oito anos, a delicadeza da renda renascença, uma das principais atividades econômicas de Pesqueira, no Agreste do Estado, serviu de inspiração para que a cidade ingressasse na agenda de eventos culturais. Hoje, a Festa da Renascença, é um evento já consolidado. A versão deste ano acontece até domingo, encerrando o ciclo artístico do Festival Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe. A iniciativa já contemplou as cidades de Taquaritinga do Norte, Triunfo, Garanhuns e Gravatá.
A abertura oficial foi sexta feira às 21h, no palco instalado na Praça Dom José Lopes, em frente à Igreja Matriz, com apresentação dos bailarinos do espetáculo cênico Sagração das Etnias, dirigido por Maria Paula da Costa Rêgo. Na seqüência, a banda pesqueirense Ópera Banda Show, Irah Caldeira e Geraldo Azevedo, que fez uma releitura de sucessos de sua carreira e cantou músicas do disco novo O Brasil existe em Mim.
Hoje, a programação cultural começa com a intervenção urbana O Sagrado Coração de Izidorio, pelas ruas do centro, a partir das 11h. Às 17h, o Grupo de Xaxado Cabras de Lampião apresenta o legado deixado por Virgulino Ferreira da Silva, o rei do Sertão, na área da dança, na Lona do Colégio Cristo Rei. A sexta-feira também é dia de teatro, com a peça Maçã Caramelada, às 19h, no Centro Cultural Rosas. À noite, no palco, a partir das 21h, Forró Massa, Edilza, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e Nando Cordel.
O dia de amanhã, também promete ser o mais movimentado. A programação começa com um desfile carnavalesco pelas ruas de Pesqueira, formado pelos grupos Afoxé Alafin Oyó, Urso Branco do Zé, Elefante de Olinda, Clube Tupy Guarany, Tribo Tapirapé, Maracatu Leão Coroado, Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré e Bacamarteiros Mandacaru. No picadeiro do Colégio Cristo Rei, o mexicano Daniel Quesadas faz um show de humor a partir das 17h, com o trabalho solo Cus Cus Cirkus.
Ainda nas artes cênicas, às 19h, tem Pobres de Marré, apresentado pelo grupo potiguar Carmin, no Centro Cultural Rosas. Na área de artes plásticas, o projeto O Nicho, idealizado pela artista Laudilene Veríssimo do Nascimento, transforma alguns pontos da cidade em púlpitos sagrados. Às 19h30, a Rua Duque de Caxias recebe o projeto Mostra Foto, exibindo o trabalho de 24 fotógrafos do Brasil, Portugal e Colômbia. À noite, o palco contará com muito forró e música romântica, com Sérgio Amaral e Banda Maralina, Edmilson do Pífano, Joanna e Maciel Melo.
No encerramento da 8 a Festa da Renascença, no domingo, as atrações musicais comandam a animação na Praça Dom José Lopes, a partir das 21h, com shows de Nadja Maria, Givaldo e Os Bons do Forró, Zeh Rocha e a Tecelagem e Som da Terra. Ainda na programação do domingo, as artes cênicas trazem O Sumiço da Galinha Maristela, às 16h, no Centro Cultural Rosas, e Brincadeiras de Palhaço, às 17h, na lona do Colégio Cristo Rei.
Oficinas
Há oito anos, a delicadeza da renda renascença, uma das principais atividades econômicas de Pesqueira, no Agreste do Estado, serviu de inspiração para que a cidade ingressasse na agenda de eventos culturais. Hoje, a Festa da Renascença, é um evento já consolidado. A versão deste ano acontece até domingo, encerrando o ciclo artístico do Festival Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe. A iniciativa já contemplou as cidades de Taquaritinga do Norte, Triunfo, Garanhuns e Gravatá.
A abertura oficial foi sexta feira às 21h, no palco instalado na Praça Dom José Lopes, em frente à Igreja Matriz, com apresentação dos bailarinos do espetáculo cênico Sagração das Etnias, dirigido por Maria Paula da Costa Rêgo. Na seqüência, a banda pesqueirense Ópera Banda Show, Irah Caldeira e Geraldo Azevedo, que fez uma releitura de sucessos de sua carreira e cantou músicas do disco novo O Brasil existe em Mim.
Hoje, a programação cultural começa com a intervenção urbana O Sagrado Coração de Izidorio, pelas ruas do centro, a partir das 11h. Às 17h, o Grupo de Xaxado Cabras de Lampião apresenta o legado deixado por Virgulino Ferreira da Silva, o rei do Sertão, na área da dança, na Lona do Colégio Cristo Rei. A sexta-feira também é dia de teatro, com a peça Maçã Caramelada, às 19h, no Centro Cultural Rosas. À noite, no palco, a partir das 21h, Forró Massa, Edilza, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e Nando Cordel.
O dia de amanhã, também promete ser o mais movimentado. A programação começa com um desfile carnavalesco pelas ruas de Pesqueira, formado pelos grupos Afoxé Alafin Oyó, Urso Branco do Zé, Elefante de Olinda, Clube Tupy Guarany, Tribo Tapirapé, Maracatu Leão Coroado, Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré e Bacamarteiros Mandacaru. No picadeiro do Colégio Cristo Rei, o mexicano Daniel Quesadas faz um show de humor a partir das 17h, com o trabalho solo Cus Cus Cirkus.
Ainda nas artes cênicas, às 19h, tem Pobres de Marré, apresentado pelo grupo potiguar Carmin, no Centro Cultural Rosas. Na área de artes plásticas, o projeto O Nicho, idealizado pela artista Laudilene Veríssimo do Nascimento, transforma alguns pontos da cidade em púlpitos sagrados. Às 19h30, a Rua Duque de Caxias recebe o projeto Mostra Foto, exibindo o trabalho de 24 fotógrafos do Brasil, Portugal e Colômbia. À noite, o palco contará com muito forró e música romântica, com Sérgio Amaral e Banda Maralina, Edmilson do Pífano, Joanna e Maciel Melo.
No encerramento da 8 a Festa da Renascença, no domingo, as atrações musicais comandam a animação na Praça Dom José Lopes, a partir das 21h, com shows de Nadja Maria, Givaldo e Os Bons do Forró, Zeh Rocha e a Tecelagem e Som da Terra. Ainda na programação do domingo, as artes cênicas trazem O Sumiço da Galinha Maristela, às 16h, no Centro Cultural Rosas, e Brincadeiras de Palhaço, às 17h, na lona do Colégio Cristo Rei.
Oficinas
Os cursos culturais oferecidos em 2008, durante a 8 a Festa da Renascença, pela organização do Festival Pernambuco Nação Cultural, totalizam 375 vagas nas áreas de Teatro, Dança, Literatura, Formação, Gestão Cultural e Patrimônio Cultural. Ao todo são 16 oficinas, das quais 12 são de curta duração e quatro são continuadas. As aulas são gratuitas e a ficha de inscrição, bem como outras informações, podem ser solicitadas através do e-mail oficinas.pesqueira@gmail.com.
Câmara de Tomar em Portugal, aguarda parecer para decidir preservação de achados arqueológicos
A Câmara de Tomar aguarda um parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) para decidir o destino a dar aos túmulos encontrados junto à Igreja de Santa Maria dos Olivais, disse o presidente da autarquia, Corvêlo de Sousa (PSD). O autarca adiantou que uma decisão sobre a preservação de pelo menos alguns dos 14 túmulos encontrados entre a torre sineira e a igreja durante as escavações no âmbito das obras do programa Polis só vai ser tomada depois de um parecer avalizado.
A decisão de não retirar os túmulos encontrados e avaliar eventuais medidas de preservação foi tomada na última reunião do executivo, depois de uma intervenção do historiador Ernesto Jana, que chamou a atenção para a importância de ser criado um centro interpretativo junto ao local que foi a sede religiosa da Ordem dos Templários no país.
No espaço entre a Igreja e o rio Nabão, onde está a ser construída uma nova travessia, foram já encontrados cerca de mil esqueletos, correspondentes a enterramentos ocorridos entre os séculos XIII e XVII, no que será uma das maiores necrópoles da Península Ibérica escavadas até ao momento, disse o historiador à agência Lusa. Ernesto Jana apelou a que pelo menos os 14 túmulos, alguns com forma antropomórfica, encontrados entre a torre sineira e a igreja sejam preservados. "Seria interessante criar um centro interpretativo que permita às pessoas verem a evolução" de uma zona onde se encontram vários vestígios do passado, disse.
Corvêlo de Sousa garantiu que a eventual decisão de preservar pelo menos parte dos túmulos "não é um drama", tendo em conta a demora e eventual acréscimo de custos na obra em curso, sendo, no seu entender, preciso "saber tirar proveito" do achado. A intervenção, da responsabilidade da empresa TomarPolis, insere-se no projecto de requalificação da cidade, desde o Convento de Santa Iria e conjunto dos Lagares d'El Rei até à saída de Tomar, no Padrão, incluindo, na margem esquerda do Nabão, a zona do mercado, o Fórum Romano e a Igreja de Santa Maria dos Olivais.
O Mirante
A Câmara de Tomar aguarda um parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) para decidir o destino a dar aos túmulos encontrados junto à Igreja de Santa Maria dos Olivais, disse o presidente da autarquia, Corvêlo de Sousa (PSD). O autarca adiantou que uma decisão sobre a preservação de pelo menos alguns dos 14 túmulos encontrados entre a torre sineira e a igreja durante as escavações no âmbito das obras do programa Polis só vai ser tomada depois de um parecer avalizado.
A decisão de não retirar os túmulos encontrados e avaliar eventuais medidas de preservação foi tomada na última reunião do executivo, depois de uma intervenção do historiador Ernesto Jana, que chamou a atenção para a importância de ser criado um centro interpretativo junto ao local que foi a sede religiosa da Ordem dos Templários no país.
No espaço entre a Igreja e o rio Nabão, onde está a ser construída uma nova travessia, foram já encontrados cerca de mil esqueletos, correspondentes a enterramentos ocorridos entre os séculos XIII e XVII, no que será uma das maiores necrópoles da Península Ibérica escavadas até ao momento, disse o historiador à agência Lusa. Ernesto Jana apelou a que pelo menos os 14 túmulos, alguns com forma antropomórfica, encontrados entre a torre sineira e a igreja sejam preservados. "Seria interessante criar um centro interpretativo que permita às pessoas verem a evolução" de uma zona onde se encontram vários vestígios do passado, disse.
Corvêlo de Sousa garantiu que a eventual decisão de preservar pelo menos parte dos túmulos "não é um drama", tendo em conta a demora e eventual acréscimo de custos na obra em curso, sendo, no seu entender, preciso "saber tirar proveito" do achado. A intervenção, da responsabilidade da empresa TomarPolis, insere-se no projecto de requalificação da cidade, desde o Convento de Santa Iria e conjunto dos Lagares d'El Rei até à saída de Tomar, no Padrão, incluindo, na margem esquerda do Nabão, a zona do mercado, o Fórum Romano e a Igreja de Santa Maria dos Olivais.
O Mirante
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