ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

18 setembro, 2008

ATUALIDADES

Dólar fecha a R$ 1,86, maior patamar desde setembro de 2007; Bovespa cai 4,52%
A taxa de câmbio oscilou bruscamente durante as operações desta quarta-feira, em meio a uma onda generalizada de nervosismo com os desdobramentos da crise financeira que abala os EUA e as demais economias centrais. Prevalece no mercado o sentimento de que o
Lehman Brothers e a seguradora AIG não foram os últimos episódios dessa crise e que há mais turbulências pela frente.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) despenca 4,52% e desce para os 47.001 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 6,12 bilhões.
Entenda a crise financeira que atinge a economia dos EUA
Como resultado dessa incerteza, o preço da moeda americana variou entre o valor máximo de R$ 1,889 e a mínima de R$ 1,810, para encerrar o expediente a R$ 1,868, em uma forte alta de 2,41%. Trata-se da maior cotação para o dólar desde 24 de setembro de 2007. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2, uma disparada de 2,04% sobre a taxa anterior.
Profissionais de mercado ressaltaram que a taxa de câmbio subiu praticamente no "vazio": o volume de negócios está reduzido a 50% ou até mesmo 40% do giro normal.
"Está todo mundo esperando para ver até onde esse preço vai. O exportador, que deveria estar no mercado agora, está de fora. E pelo lado do importador, pelo menos entre aqueles que não se protegeram, também se espera o preço voltar", comenta Vanderlei Muniz, operador da corretora Onnix.
"Claro que é possível, mas eu acho difícil que essa taxa suba ainda mais. E quando voltar, vai ser muito rápido, porque o exportador que ficou de fora vai querer entrar no mercado para aproveitar os preços", acrescenta.
Especialistas de câmbio apontam o diferencial de juros brasileiros (13,75% ao ano) e americanos (2% ao ano) como uma das principais justificativas para limitar as apostas numa disparada ainda maior das taxas. O último boletim Focus, datado do dia 12, mostra que a maioria dos economistas de bancos e corretoras aposta no câmbio a R$ 1,65 para dezembro.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, acompanhou a disparada do câmbio e voltou a puxar as taxas projetadas para 2009, 2010 e 2011.
No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 14,01% ao ano para 14,02%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 14,63% para 14,85%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 14,54% para 14,90%.
Lehman, AIG e a "bola da vez"
Os grandes investidores globais já estavam bastante sensíveis a risco nas últimas semanas, mas essa aversão ganhou novos patamares com a quebra do
Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos EUA. O desastre do Lehman acentuou a expectativa pela próxima 'bola da vez'. Nesse sentido, a seguradora AIG passou o ocupar a posição central entre as preocupações do setor financeiro.
A iniciativa de socorro do Federal Reserve (Fed, banco central americano) teve o efeito de propiciar algum alívio ao mercado financeiro, mas ao mesmo tempo, também despertou temores de que mais episódios como os do banco Lehman ainda possam ocorrer.
O mercado tem uma lista de motivos para temer o pior. Em pouco mais de uma semana, o governo dos EUA também preparou uma ajuda de até US$ 200 bilhões para as gigantes hipotecárias
Fannie Mae e Freddie Mac, e o Merrill Lynch, outro importante banco de investimentos, foi vendido ao Bank of America, por US$ 50 bilhões. Na Europa, o banco britânico de hipotecas HBOS enfrenta a possibilidade de quebra.
Também afeta o humor do investidor nos EUA
a queda de mais de 6% na atividade de construção residencial de julho para agosto, dado recebido como sinal de que não há solução à vista para os problemas econômicos do país. Entre agosto deste ano e o mesmo mês do ano passado, a queda supera os 33%.
Folha Online
Morre oposicionista boliviano ferido durante confronto em Santa Cruz
Um jovem boliviano, de 26 anos, integrante da oposicionista União Juvenil Cruzenha (UJC) morreu nesta quarta-feira, após ficar quatro dias em coma, com morte cerebral, informou à agência France Presse, o vice-presidente da associação, Alfredo Saucedo.
Edson Ruiz foi ferido durante conflitos recentes entre camponeses, que defendem o presidente Evo Morales, e opositores, no departamento oposicionista (Estado) de Santa Cruz, na fronteira com o Brasil. Após três semanas de confrontos, Ruiz se tornou a primeira vítima de conflitos na região.
Os conflitos aconteceram no sábado (13), na cidade de Tiquipaya, a 50 km da capital do Estado, onde camponeses pró-Morales realizam desde a semana passada um cerco a Santa Cruz.
Nas últimas semanas, violentos atos anti-Morales têm sido freqüentes nos departamentos de oposição: Santa Cruz, Beni, Chuquisaca, Tarija e Pando. O episódio mais violento da onda de protestos ocorreu na localidade de El Porvenir, em Pando. Um confronto entre opositores e camponeses pró-Morales deixou ao menos 15 mortos e mais de cem pessoas desaparecidas.
O pré-acordo prevê, entre outros pontos, a devolução para os departamentos de oposição do imposto sobre o gás que, desde janeiro passado, o governo federal destina ao pagamento de um benefício para idosos; as autonomias administrativas de Santa Cruz, Pando, Beni e Tarija; a desocupação de prédios públicos ocupados por manifestantes nesses departamentos; e a investigação da autoria da chacina de Pando.
A oposição rejeita o projeto de uma nova Constituição, proposta por Morales, reivindica mais autonomia e exige a retomada do repasse das verbas de um imposto petrolífero que, desde janeiro, o governo boliviano destinou a um programa nacional de assistência aos idosos.
Cerco mantido
Nesta quarta-feira, Morales e os cinco governadores da oposição anunciaram que começaram amanhã a discutir, em Cochabamba, a negociação de um acordo de paz e conciliação nacional. No entanto, camponeses pró-Morales mantiveram o cerco em Santa Cruz.
Milhares de partidários de Morales bloqueiam os acessos à cidade de Santa Cruz, núcleo autonomista boliviano, e exigem a renúncia do governador da região, Rubén Costas.
"Estamos pedindo a renúncia de Costas, eles (o governo de Santa Cruz) promovem a violência e nos agridem", disse à AFP Joel Guarachi, secretário da Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia e coordenador do piquete.
Dezenas de caminhões estão bloqueados na estrada que liga Santa Cruz de La Sierra à cidade de Sucre, enquanto camponeses mantêm os bloqueios armados com porretes. Alguns caminhoneiros já estão bloqueados há quatro dias na região de Tiquipaya.
Folha Online

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