CURSOS

Curso ABER de encadernação básica com princípios de conservação - Módulo I (extensivo)

Curso de três meses sobre encadernação de conservação, ministrado pela professora Ana Paula Hirata Tanaka, com aulas às terças, das 18h30 às 21h30, a partir de 23/09/2008
PROGRAMA
Primeira parte:Estudo dos materiais utilizados no processo de encadernação: papéis (japonês e de guarda), adesivos, cartões, revestimentos.Aplicação das técnicas de reparo em papel: conserto de rasgos, carcelas, planificação.
Segunda parte:Encadernação básica (capa solta).Desmonte, costura, colocação de cabeceado e guardas, execução de capa.
Professora: Ana Paula Hirata TanakaArquiteta de formação (FAU-USP), atua na área de conservação de livros e de encadernação. Estagiou por seis meses no laboratório Barbáchano y Beny na Espanha através de bolsa concedida pela Fundação Vitae.

Foto: Turma que fez esse mesmo curso no programa intensivo, em julho de 2008

Duração: três meses (13 aulas), sendo uma aula por semana.
Pré-requisito: não há
Quando: Início em 23/09/2008, aulas às terças-feiras, das 18h30 às 21h30. A realização do curso nesta data está sujeita a um número mínimo de inscrições.
Favor não chegar com mais de 15 minutos de antecedência ao horário do curso, pois a recepção não estará aberta.
Material: um livro de no máximo 200 páginas (cujo papel não esteja em péssimo estado) e um avental.
Quanto: R$ 630 para associados da ABER e R$ 740 para não-sócios (pagamentos podem ser feitos em até três parcelas)
Local: Na sede da ABER (Rua Machado de Assis, 222 cj 2, Vila Mariana, São Paulo - Metrô Ana Rosa)
Inscrições: com Flávia, pelo tel (11) 5579-6200 ou pelo email aber@aber.org.br. Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Todas as inscrições devem ser feitas com até 5 dias de antecedência do início do curso, para que se confirme o número necessário de alunos para iniciá-lo, ou enquanto houver vagas.
Data de início: 23/09/2008
http://www.aber.org.br/


Cefets se destacam no País pelos cursos superiores


ENSINO TECNOLÓGICO - Instalações adequadas proporcionam ao estudante um bom ensino
Estudar em universidade para obter diploma de curso superior há muito tempo deixou de ser condição indispensável. Com a nova realidade que se configurou no Brasil nos últimos tempos, a era do ensino tecnológico mostrou que veio para ficar e os Centros Federais de Educação Tecnológica se destacam entre as instituições que oferecem cursos superiores. O Ministério da Educação divulgou na última segunda-feira (08) o Índice Geral dos Cursos da Instituição (IGÔ) e revelou que o CETEF-RN conquistou a 40º posição do rankinita nacional, entre 1.837 instituições avaliadas.Às vésperas de completar 100 anos de história, a antiga Escola Técnica Federal do RN recebeu um verdadeiro presente. Mesmo obtendo pontuação semelhante em vários cursos, a UFRN se posicionou 27 posições atrás (67º) do CETEF e as outras instituições do RN foram classificadas a partir da 288ª posição (Uná). O diretor Belchior de Oliveira Rocha explicou que diversos itens foram avaliados e destacou o resultado conferido pelos alunos, através do Nade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). A equipe do CEM avalia infra-estrutura (laboratórios, bibliotecas, salas de aula e acessibilidade), corpo docente (capacitação), projeto pedagógico para o curso e rendimento escolar. Cada item recebe nota que varia de 1 a 5. O curso de Lazer e Qualidade de Vida recebeu a pontuação máxima e o restante obteve média acima de 4. “Estamos muito satisfeitos porque foi constatado que temos bons cursos, bons professores, boa estrutura, enfim, fomos bem avaliados em tudo. Para nós, este é o melhor presente para o centenário”, afirma Belchior. Na opinião do diretor, deve ter havido muitas diferenças entre as médias dos cursos da UFRN, o que certamente justifica sua colocação no rankinita. “Eles também têm cursos bem avaliados, que obtiveram boas notas. O fato é que oferecemos apenas 11 cursos de graduação superior, por isso é mais fácil manter o nível de qualidade em todos”. Entre os pontos fortes da instituição, ele destaca o corpo docente, a integração empresa-escola e a reserva de 50% das vagas para pessoas que estudaram na rede pública de ensino. De um total de cerca de 300 professores, 200 têm mestrado e 50 são doutores. “Muitos são ex-alunos e abraçam a causa da educação, eles gostam do que fazem”, ressalta. Segundo o diretor, a inclusão de estudantes das escolas públicas contribui para a boa avaliação do rendimento escolar porque os alunos honram a vaga conquistada. A implantação das graduações superiores ocorreu aos poucos no CETEF-RN, a partir de 1998. Quase todos os cursos formam tecnólogos, à exceção das licenciaturas em física, geografia e língua espanhola. Atualmente, somente a unidade de Natal oferece cursos superiores. A expansão da instituição prevê a oferta de graduações nas seis unidades que estão sendo construídas. As novas unidades, implantadas nas cidades de João Câmara, Macau, Apodi, Pau dos Ferros, Caicó e Santa Cruz oferecerão dois cursos de nível técnico (que serão definidos de acordo com a demanda da região) e um superior de licenciatura (matemática, física e biologia). “Os professores que se formam na capital não querem se deslocar. A proposta do governo federal é formar profissionais no interior”. Tecnólogos são reconhecidos Os cursos superiores que formam tecnólogos são geralmente mais curtos do que os bacharelados. Talvez por isso, os primeiros diplomados não foram bem aceitos no mercado de trabalho. Hoje o que se vê é o reconhecimento do profissional, que tem colocações garantidas devido à sua formação específica. Criado inicialmente para supervisionar os estágios regulamentados dos cursos de nível médio, o Centro de Integração Escola-Empresa (CIEE) expandiu suas atividades para a indicação de egressos. Por ter a certeza da qualidade dos profissionais formados na instituição, as empresas procuram o departamento quando têm ofertas de empregos. A funcionária Rita de Cássia Azevedo se sente realizada com o trabalho que desenvolve, porque muitas vezes não tem candidatos a oferecer porque os ex-alunos cadastrados já estão encaminhados quando são contactados para a oferta de emprego. “Muitos são absorvidos pelas empresas que os recebem quando fazem estágios”. O serviço é divulgado nas empresas e no site da instituição. Recentemente, o CIEE visitou os hotéis da Via Costeira para divulgar o curso de Lazer e Qualidade de Vida. “É um trabalho gratificante, porque a gente percebe os resultados. Muitas empresas vêm de longe para contratar o nosso aluno”, destaca. Os formandos de nível superior mais requisitados são os de Rede de Computadores e de Gestão Ambiental. Quanto ao nível técnico, o curso de Geologia e Mineração lidera em oferta de trabalho.O aluno do curso da área de informática, Judá Fernandes, 21, ficou feliz quando soube da colocação do Cefet-RN no ranking das instituições de nível superior e muito surpreso quando informado da aceitação de sua área no mercado de trabalho. “Esta semana, cheguei em sala de aula e comentei a nossa colocação. Infelizmente, poucas pessoas sabiam do resultado. Para nós, não poderia ser melhor. Já sabíamos que estudamos em uma escola de referência, mas agora temos a certeza de que está entre as melhores”. Após iniciar dois cursos universitários, Judá optou pelo curso Rede de Computadores. Gostar da área foi o fator primordial para a escolha. “Não pensei na minha sobrevivência, o que pesou mais foi a aptidão. Agora vai ser melhor ainda e eu vou concluir essa graduação, porque me identifico muito com o Cefet”.Unidade passa por recuperaçãoO projeto de expansão do Cefet-RN inclui a recuperação da antiga Escola Industrial, que dará lugar ao Centro de Cultura e Formação Profissional, previsto para iniciar as atividades no segundo semestre de 2009. Faz seis meses que a reforma do prédio da antiga TV Universitária foi iniciada, no entanto, a expectativa é de que o processo de restauração e adaptação das instalações físicas sejam concluídas no próximo ano. A obra foi orçada em R$ 1,2 milhão e está sendo possível graças à liberação de recursos pelo Ministério da Educação. O diretor Belchior de Oliveira Rocha explicou que a instituição ainda não dispõe de verbas para montar a nova unidade, porém, apresentará um projeto para o MEC, além de utilizar recursos do orçamento da escola. “Ofereceremos um curso inédito em Natal, de conservação e restauração, muito necessário porque temos diversos prédios tombados e não há profissionais qualificados para restaurá-los”.Ele explicou que a reforma ainda está incipiente devido às chuvas, que atrapalham as obras. “Fizemos uma consulta prévia à Semurb, que apresentou uma série de alterações quanto à acessibilidade do prédio. Eles nos pediram um Projeto Complementar de Acessibilidade (PCA) e estamos providenciando”. Para iniciar a restauração, os trabalhadores fazem uma “limpeza” estrutural e retiram os elementos que descaracterizam o prédio. “A nossa idéia é manter a arquitetura original. Ainda bem que a madeira utilizada na cobertura é muito boa, porque os cupins ficam apenas na superfície e é mais fácil removê-los”. Algumas salas têm forro de madeira treliçada, que será necessário substituir porque o material original foi totalmente danificado. Em setembro de 2009, o Cefet-RN completa 100 anos e vai realizar as comemorações no novo centro cultural. “Esperamos que a reforma seja concluída bem antes dessa data”, assinalou Belchior. Ele conta que a retomada do prédio onde a instituição funcionou por 47 anos, com o nome de Escola Industrial, foi uma luta dos ex-alunos.
Eliade Pimentel
Tribuna do Norte On Line

Bahia - MAM oferece quatro cursos de artes visuais
O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) lança a Escola de Artes Visuais, que irá oferecer cursos com aulas práticas e teóricas. Serão dois módulos de cursos diferentes, com duração de quatro meses cada. Para o primeiro módulo, que começa no dia 22 de setembro, o MAM irá oferecer quatro cursos básicos: Processo de criação e expressão plástica e bidimensional, Expressão Gráfica, Processo Tridimensional I e Construção do Olhar em Artes Visuais.
Os interessados podem se inscrever entre 15 e 19 de setembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na Galeria 1 do MAM (avenida Contorno, s/n, Solar do Unhão). A taxa de inscrição é de R$ 30 e é preciso levar uma cópia da carteira de identidade, do comprovante de residência e uma foto 3x4.
Sobre os cursos - Para o curso Processo de criação e expressão plástica e bidimensional o aluno deverá ter no mínimo 16 anos. As aulas serão às segundas e quartas-feiras, das 9h às 12h, com a professora Bárbara Suzart, que irá estimular e supervisionar a criação em desenho, pinturas e técnicas mistas. MAM inscreve para exposição Salão da BahiaCurso exibe filmes raros sobre o maio de 1968
Já Expressão Gráfica é o nome do curso destinado à introdução à linguagem visual. A idade mínima para participar deste curso também é de 16 anos. As aulas acontecem às terças-feiras, das 14h às 17h, com Florival Oliveira.
O curso Processo Tridimensional I será oferecido em duas turmas distintas. Às quartas-feiras, das 8h às 12h, será ministrada aula de técnicas e processos de construção tridimensional, tais como modelagem, moldagem, construção e montagem. Neste momento, os alunos vão conhecer os tipos de argila e ser orientados para a elaboração de propostas de trabalho, usando este material e o desenho. A professora será Hilda Salomão.
Já com Maria Betânia Vargas, as aulas de Processo Tridimensional I serão oferecidas às terças-feiras, das 9h às 12h. Aplicando as técnicas estudadas na construção de objetos utilizados ou esculturas, os alunos vão trabalhar o desenvolvimento da linguagem da cerâmica como forma de expressão artística, para conhecer e desenvolver as técnicas de modelagem, moldagem, construção e montagem.
O último curso, Construção do olhar em artes visuais, buscará educar a visão do aluno para as artes, provocando-o para que ele consiga observar como questões sócio-culturais interferem na construção das leituras que se tem frente à obra de arte e no próprio fazer artístico. As aulas serão nas segundas e quartas-feiras, das 14h às 17h, com a professora Zélia Nascimento.
Para mais informações, acesse o site do Museu de Arte Moderna da Bahia
iBahia.com