ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

08 setembro, 2008

NATUREZA

Portugal - Turismo da natureza na Lagoa de Óbidos
Projecto vai candidatar-se aos fundos comunitários do QREN

Um grupo de estudantes de um MBA em Turismo está a desenvolver um projecto de turismo da natureza para a Lagoa de Óbidos, que prevê uma aposta em veículos ecológicos e num centro interpretativo para actividades pedagógicas.
O projecto «Lagoa Verde», que será alvo de uma candidatura aos fundos comunitários do QREN até ao final do ano, pretende criar serviços inovadores para os turistas como o transporte através de carros e barcos eléctricos.
«Temos na lagoa uma beleza única e hoje em dia um turista que aqui chegue não tem infra-estruturas para a conhecer», afirmou à Lusa Carlos Sá, mentor do projecto.
A ideia, explicou, é dar a conhecer aos turistas o ecossistema da lagoa, que comunica com o mar na Foz do Arelho e se estende até ao concelho de Óbidos.
A observação da avifauna, a realização de passeios a pé, de bicicleta pelas margens, com os mariscadores da apanha da amêijoa ou dar a conhecer a gastronomia local, são ideias a desenvolver.
Descargas de esgotos prejudiciais para a lagoa
Por outro lado, o projecto prevê ainda a construção, nas margens da lagoa, de um centro interpretativo destinado ao público escolar ou a quem se interesse pelo estudo deste sistema lagunar.
«Nesse centro do conhecimento, técnicos explicarão à população escolar o que é a lagoa, sensibilizando-os para a necessidade de a preservar porque só conhecendo se pode manter este património natural», sublinhou.
A Lagoa de Óbidos tem vindo a ficar assoreada pela poluição resultante de anos de descargas de esgotos nas suas águas. Actualmente, as câmaras das Caldas da Rainha e de Óbidos já têm estações de tratamento e as águas residuais tratadas são encaminhadas para o alto mar através de um exutor submarino, contribuindo para a sua despoluição.
Uma das obras mais esperadas são as da defesa da margem sul - onde existem vivendas muito perto da água e que já estiveram em risco - e as dragagens para desassorear a lagoa e retirar materiais contaminados ao longo de várias décadas. Em Junho, o Ministério do Ambiente respondeu que o início da dragagem está previsto para 2010.
Os alunos têm como parceira do projecto a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, através da Escola de Altos Estudos de Turismo de Óbidos, entidade que promove o MBA em Turismo.
«A universidade não está aqui só para ensinar mas também está aqui para desenvolver a região», afirmou à Lusa Luís Brandão Rodrigues, da Lusófona.
«Donut» é uma ideia inovadora
«Entendemos que este é um projecto-chave para a região porque a lagoa é um sistema hídrico complexo, que já teve oito ou nove vezes o tamanho actual e é necessário um plano para evitar que desapareça», afirmou o docente.
Segundo o professor universitário, «há estudos importantes sobre a lagoa, mas não existe um observatório que junte e que reúna todos os dados». «Há um abandono de tudo e assim não é possível fazer desenvolvimento», criticou.
Para já, os mentores do projecto efectuaram uma primeira experiência durante o mês Agosto, na Foz do Arelho (Caldas da Rainha), com viaturas ecológicas para difusão da iniciativa.
«Quisemos ver qual a receptividade a um veículo aquático inovador. Trata-se de um veículo circular movido a motor eléctrico (o «donut») com uma mesa ao centro para se poder tomar uma bebida enquanto se aprecia a beleza da lagoa da Óbidos», disse Carlos Sá.
Zélia Oliveira, da Lusa

Parques naturais são criados na Suíça
A biosfera do vale Münster é um importante espaço natural do país dos Alpes. (biosfera.ch)

A Secretaria Federal de Meio Ambiente dá luz verde para a criação de nove parques naturais de importância nacional na Suíça. Por trás da nova denominação, o governo quer promover não apenas a proteção da natureza, mas também o desenvolvimento econômico e sustentado das regiões envolvidas.
Todos os projetos entregues em janeiro de 2008 foram considerados "positivos" pela Secretaria do Meio Ambiente (Ofev, na silga em francês). Ela também avaliou se a natureza e a paisagem das regiões correspondem aos critérios necessários, se o projeto está integrado à região e se este é realizável no todo.
Assim poderiam ser criados em breve oito novos parque regionais naturais, assim como um novo parque natural de vivência. Por enquanto, trata-se ainda de uma idéia para o futuro, pois a denominação "parque" ainda não foi definitivamente criada, como explica Bruno Oberle, diretor do órgão. Apenas as candidaturas foram aceitas, o que permite aos iniciadores dos projetos começar o seu planejamento.
O trabalho deve durar alguns anos, sobretudo pela necessidade de se atender às rígidas leis. Um parque natural de importância nacional deve garantir não apenas a proteção da paisagem e da natureza, mas também do desenvolvimento econômico sustentado destas. Isso também obriga atender critérios pedagógicos ambientais.
Estes critérios foram cumpridos apenas pela biosfera "Unesco" em Entlebuch, localizada no cantão de Lucerna (centro da Suíça), que em julho passado recebeu a denominação "parque natural regional". Trata-se da primeira deste tipo na Suíça, fora o Parque Nacional Suíço criado em 1914 no cantão dos Grisões (leste da Suíça).
Impulso ao turismo
Desde que a nova Lei de proteção à natureza e à pátria de 1° de dezembro de 2007 entrou em vigor, vários projetos de parques naturais de importância nacional surgiram, apesar de ainda ser muito vaga a sua utilidade econômica ou turística.
"Em primeira linha, os habitantes das regiões envolvidas nos projetos de parque precisam estar de acordo", ressalta Oberle. "Existem cidades, universidades, grandes bancos ou multinacionais como trunfo na manga. Outras regiões se destacam, pelo contrário, mais pela beleza da sua paisagem e pela elevada qualidade de vida".
Com o novo "selo" de parques, essas regiões ganham um bom instrumento para colocar em prova seu caráter único e aproveitam melhor as suas potencialidades econômicas.
Se aceitas, elas recebem apoio financeiro do governo federal: entre 280 mil e 1,42 milhão de francos por projeto de parque. No total, estão previstos 7,4 milhões de francos dos cofres públicos para esse projetos. Alguns cantões consideram essa contribuição muito reduzida.
Os projetos de parque já podem receber na sua fase de preparação o título "candidato". Isso possibilita ações de marketing na área de turismo ecológico, assim como participação no produto "Viagens ecológicas", que a Suíça Turismo, órgão oficial de turismo do país, pretende lançar no ano que vem.
Objetivos ambiciosos
Parques naturais são associados geralmente com reservas. Porém, esse termo foi expandido nos últimos anos. Além da proteção à natureza e da paisagem natural, hoje um parque natural também tem objetivos "econômicos".
"Estou convencido de que não existe uma contradição entre economia e proteção à natureza", afirma Oberle. "Ao contrário, uma utilização racional, lógica e econômica dos nossos recursos naturais é a condição necessária para o desenvolvimento sustentado de uma região."
Esse otimismo não é compartilhado necessariamente pelas ONGs. "Em algumas das dez candidaturas apresentadas percebemos que os aspectos econômicos são muito mais importantes do que a proteção da natureza", lamenta Otto Sieber, secretário-geral da Pro Natura. "Precisamos estar alertas nos próximos anos, sobretudo para assegurar que as exigências legais sejam cumpridas."
Com os novos projetos de parques, o Parque Nacional da Suíça e a biosfera de Entlebuch, cerca de sete por cento do território helvético já são áreas de proteção. Isso corresponde a duas vezes o território do cantão da Argóvia.
E o território protegido continuará a crescer. Até nove de agosto de 2009, novos pedidos de criação de parques naturais podem ser entregues à Secretaria do Meio Ambiente. Espera-se, sobretudo, a candidatura dos cantões latinos, como o Ticino – com o Parque Nacional Locarnese – assim como os Grisões – Parque Nacional de Adula.
Swissinfo, Stefania Summermatter

Itatiaia proporciona o contato com a natureza
O nome Itatiaia, que em tupi significa penhasco cheio de pontas, não poderia ser denominação mais apropriada para a cidade, pois basta observar seus arredores para perceber que os índios acertaram em cheio na hora de batizar a privilegiada região. O jovem município do Estado do Rio de Janeiro, criado por Lei em 6 de julho de 1988 por desmembramento de Resende, é emoldurado pelo Parque Nacional do Itatiaia, principal porta de entrada para a reserva, a mais antiga do País, datada de 1937 e famosa por suas imensas formações rochosas. Nos cerca de 300 mil metros quadrados da área de preservação, que se espalha ainda por parte do Estado de Minas Gerais, estão trilhas, belas cachoeiras, fauna e flora diversificadas, além de picos que atraem alpinistas do Brasil e do exterior, como Agulhas Negras, com quase 2.800 metros de altitude, o mais alto da Serra da Mantiqueira. Democrático, o parque oferece atividades para visitantes dos mais variados níveis de preparo físico e que invadem a região especialmente nos meses de inverno, quando as temperaturas negativas são comuns nas madrugadas. A altitude em Itatiaia atinge 2.791 metros e existem dois tipos de paisagens na região. Em altitudes até 1.200 metros, predomina a floresta úmida, típica da Serra da Mantiqueira, com a constante presença de cachoeiras. Acima dessa altitude, o visual é dominado por grandes montanhas rochosas, algumas delas lembram agulhas, daí o nome do Pico das Agulhas Negras. Na parte baixa da reserva ficam os mirantes - o do Último Adeus é um dos mais procurados - e as quedas d'água límpidas e cristalinas como Véu de Noiva. Já Itaporani e Maromba são indicadas para banhos e acessíveis por trilhas que exigem pouco esforço. Existem mais de 1.200 espécies de animais que vivem no parque e não é difícil cruzar com esquilos por lá. Na área dos campos de altitude, a escalada é a atividade clássica. São 160 vias para praticantes amadores e profissionais e, independentemente do grau de experiência do turista, contratar um guia é obrigatório porque eles conhecem como ninguém o caminho seguro das pedras que levam a Agulhas Negras, Três Picos e Prateleiras. A idade avançada do parque reflete-se nas opções de hospedagem da região. A maioria dos hotéis é bem antiga, entretanto, existem pousadas charmosas e aconchegantes que capricham nos mimos, sendo que algumas oferecem chalés com hidromassagem e outras fondue ao lado da lareira. Aliás, Itatiaia dá um espetáculo no inverno, pois a geada que cai nos dias mais frios cobre de branco os picos mais altos. Um pouco da história da região Foi somente no início do século XIX que surgiu o povoado de Campo Belo, atual Itatiaia, com a instalação do Distrito de Paz e Tabelionato, em 1832. Anos mais tarde o quarto distrito de Resende foi elevado à Vila de Campo Belo. Os índios Puris foram os habitantes que ocuparam originalmente toda a região compreendida entre Queluz/SP e Barra Mansa/RJ, terras que formam o município. A presença do homem branco só viria no rastro dos bandeirantes. No final do século XVII, surgiram grandes fazendas de café com plantações subindo e descendo as encostas dos morros arredondados no Vale do Paraíba, em Itatiaia. É dessa época a formação das maiores fazendas da região, como a da Cachoeira, a Itatiaia, a Belos Prados, Campo Belo, da Serra, a Fazendinha e a de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, esta última correspondendo à atual área do Parque Nacional do Itatiaia, com suas matas preservadas graças a seu proprietário não ter aderido à monocultura cafeeira por ser contra o regime escravista. Com o fracasso do ciclo do café, em conseqüência do surgimento de leis anti-escravistas, a maioria das fazendas de Itatiaia voltou-se para a pecuária de ponta e para a leiteira, que garantiu a sobrevivência econômica. Com a construção da Rodovia Presidente Dutra, ligando Rio de Janeiro e São Paulo, e mais a Hidrelétrica do Funil, a cidade iniciou um novo ciclo de atividades e desenvolvimento com a chegada de grandes empresas. Na mesma época, ocorreu o início da atividade turística que caracteriza de forma marcante essa região.
Cláudia Marapodi
Especial para o Terra


Elefante se reabilita da dependência de heroína
PEQUIM (AFP) — Um elefante drogado com heroína por traficantes de animais conseguiu se reabilitar em um centro de desintoxicação no sul da China, informaram nesta quinta-feira os meios de comunicação locais.
Os traficantes utilizaram a droga para atrair e captura Xiguang, de 4 anos, junto com outros elefantes asiáticos que estão em extinção, segundo a agência Xinhua.
Em 2005 a polícia prendeu os traficantes na fronteira chinesa sino-birmanesa e detectou que Xiguang apresentava todos os sintomas de dependência da heroína e o paquiderme foi enviado para reabilitação na ilha de Hainan (sul da China).
Ao fim de três anos de tratamento no centro de proteção aos animais selvagens, Xiguang será transferido para uma reserva na província de Yunnan, sudoeste do país.
O elefante asiático é uma espécie em extinção que tem de 25.600 a 32.750 representantes no mundo segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), é é presa dos caçadores de marfim e da coabitação com os seres humanos.
AFP


Produzidos com menos impacto à natureza, os vinhos ecológicos começam a ganhar espaço
Viver em equilíbrio com a natureza e com responsabilidade em relação ao futuro do planeta é uma prática cada vez mais adotada. O vinho também pode ser mais saudável e produzido de modo a consumir menos recursos, com o mínimo desgaste ao ambiente. Os vinhos orgânicos, ou produzidos com uvas de procedência orgânica, são um exemplo dessa preocupação e começam a chegar em massa ao país. E o melhor: eles têm excelente qualidade e nenhum preço a mais pela responsabilidade ecológica.
A rigor, todo e qualquer vinho, originalmente sem processo químico ou sintético em sua elaboração, já é um produto simples e natural, como os queijos e os pães, também produtos da fermentação. Mas uma forte corrente enoecológica já dispensa nos vinhedos os fertilizantes nitrogenados industriais, os herbicidas que impedem o mato de crescer ao pé das vinhas, os inseticidas químicos e os remédios contra as doenças fúngicas (aquelas geradas por fungos ou mofo, mais ativas nos climas úmidos, como o da maior região vinícola do Brasil, a Serra Gaúcha). Esses antifúngicos, também usados em tomates e morangos, atuam de maneira análoga à progesterona, o hormônio feminino. Com ação residual e cumulativa, podem interferir no metabolismo humano, reduzindo, por exemplo, a produção de espermatozóides em um jovem saudável – e que se alimenta corretamente, comendo frutas e tomando vinho.Nos vinhedos ecológicos, usam-se vespas para combater aranhas que furam as uvas, aveia plantada entre as fileiras do vinhedo para fertilizá-lo, insolação privilegiada para o combate aos fungos – e outras soluções criativas. Os vinhos verdadeiramente orgânicos trazem no rótulo, ou mais comumente no contra-rótulo, selos de certificação, que servem de referência ao consumidor. Alguns dos mais célebres vinhos do mundo são orgânicos, caso do Domaine de la Romanée-Conti, produzido na Borgonha, sudoeste da França, reputado como o produtor dos vinhos mais caros que existem.
No Brasil, o professor uruguaio Juan Carrau é o único que produz comercialmente vinhos certificados como orgânicos, em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Não é muito fácil achar os produtos de Carrau no mercado, mas no site da empresa da família (www.velhomuseu.com.br) há a relação de onde seus vinhos orgânicos podem ser comprados em todo o Brasil.Eduardo Viotti
Época - Negócios

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial