NATUREZA
Lições da natureza
No sítio de Tini Schoenmaker, no interior de São Paulo, crianças das escolas públicas da região são convidadas para os encontros do Projeto Jardineiro, o único no país que une ecologia e alfabetização. Lá, os pequenos desenvolvem habilidades de leitura, escrita e cálculos e, acima de tudo, aprendem a amar e cuidar da natureza
São sete e meia de uma manhã que promete ser ensolarada no sítio "A Boa Terra", em Itobi, a 250 km de São Paulo. Mesmo de longe, quase dá para ouvir o burburinho das 30 crianças que estão chegando num velho ônibus cor de laranja. Elas serão recepcionados pelos eco-educadores Matheus Ricci e Ângela Kátia Augustin e pelas monitoras Juliana Silvério e Charline Navarro Sales Rodrigues para mais um encontro de alfabetização ecológica do Projeto Jardineiro.
Acompanhados pela professora, esses alunos da 3a série da Escola Estadual José Zilah Gonçalves -filhos de trabalhadores da região- trocam a lousa da sala de aula pelos gramados e plantações orgânicas do sítio a cada 15 dias. Ali, praticam Matemática contando grãos de soja e fazendo estimativas; entendem regras de Português estudando poemas inspirados nos ritmos da natureza; e visualizam Geografia na aula à beira do rio. "Trabalhamos com as matérias do currículo escolar mas, acima de tudo, buscamos despertar nessas crianças o amor pela natureza, reforçando o vínculo entre elas e o lugar onde vivem", diz Tini Schoenmaker, que idealizou o Projeto depois de um curso no Centro de Alfabetização Ecológica (Center for Ecoliteracy), na Califórnia, nos Estados Unidos. Também de lá veio a idéia de um jardim educacional de hortaliças, que está sendo preparado para que as crianças aprendam de onde vêm os alimentos e experimentem seu plantio, colheita e preparo.
Junto com o marido, Joop, Tini criou muitas outras iniciativas que, desde 2005, acolheram mais de 14 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, nos diversos programas ecológicos do sítio. Tudo começou há 27 anos, quando ela e o marido -com as filhas Nicolette, Astrid e Violeta- convidaram outros dois casais para formar uma pequena comunidade rural batizada de "A Boa Terra" nas terras doadas pela empresa dos pais de Tini, a Terra Viva.
"Nossa idéia é despertar nas crianças o vínculo entre elas e o lugar onde vivem"
De cara, o grupo encarou um ambicioso projeto social: a Atrai, Associação de Trabalhadores Rurais de Itobi, que, como em uma reforma agrária, destinou um hectare do sítio para cada uma das 66 famílias carentes que se inscreveram no programa. Nos 100 hectares restantes de área cultivável, o grupo semeou o sonho de viver de forma auto-sustentável. "No início, vendíamos cestas de frutas, verduras e legumes na região, usando charretes. Hoje, temos 20 distribuidores que entregam cestas como essas todas as semanas, em 800 residências, a maioria da capital paulistana", diz Joop.
Além de ter ajudado os moradores carentes da região a arrecadar fundos e a construir mais de 100 casas em mutirão, criando o Bairro União, de Itobi, Tini ainda criou a ong Fermento e Sal, que incentiva o trabalho voluntário e, há oito anos, organiza uma serenata natalina com dezenas de pessoas cantando nos pátios do presídio da região.
Marie Claire
Acompanhados pela professora, esses alunos da 3a série da Escola Estadual José Zilah Gonçalves -filhos de trabalhadores da região- trocam a lousa da sala de aula pelos gramados e plantações orgânicas do sítio a cada 15 dias. Ali, praticam Matemática contando grãos de soja e fazendo estimativas; entendem regras de Português estudando poemas inspirados nos ritmos da natureza; e visualizam Geografia na aula à beira do rio. "Trabalhamos com as matérias do currículo escolar mas, acima de tudo, buscamos despertar nessas crianças o amor pela natureza, reforçando o vínculo entre elas e o lugar onde vivem", diz Tini Schoenmaker, que idealizou o Projeto depois de um curso no Centro de Alfabetização Ecológica (Center for Ecoliteracy), na Califórnia, nos Estados Unidos. Também de lá veio a idéia de um jardim educacional de hortaliças, que está sendo preparado para que as crianças aprendam de onde vêm os alimentos e experimentem seu plantio, colheita e preparo.
Junto com o marido, Joop, Tini criou muitas outras iniciativas que, desde 2005, acolheram mais de 14 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, nos diversos programas ecológicos do sítio. Tudo começou há 27 anos, quando ela e o marido -com as filhas Nicolette, Astrid e Violeta- convidaram outros dois casais para formar uma pequena comunidade rural batizada de "A Boa Terra" nas terras doadas pela empresa dos pais de Tini, a Terra Viva.
"Nossa idéia é despertar nas crianças o vínculo entre elas e o lugar onde vivem"
De cara, o grupo encarou um ambicioso projeto social: a Atrai, Associação de Trabalhadores Rurais de Itobi, que, como em uma reforma agrária, destinou um hectare do sítio para cada uma das 66 famílias carentes que se inscreveram no programa. Nos 100 hectares restantes de área cultivável, o grupo semeou o sonho de viver de forma auto-sustentável. "No início, vendíamos cestas de frutas, verduras e legumes na região, usando charretes. Hoje, temos 20 distribuidores que entregam cestas como essas todas as semanas, em 800 residências, a maioria da capital paulistana", diz Joop.
Além de ter ajudado os moradores carentes da região a arrecadar fundos e a construir mais de 100 casas em mutirão, criando o Bairro União, de Itobi, Tini ainda criou a ong Fermento e Sal, que incentiva o trabalho voluntário e, há oito anos, organiza uma serenata natalina com dezenas de pessoas cantando nos pátios do presídio da região.
Marie Claire
Pense no meio ambiente... e imprima quanto quiser!
Indústria gráfica lança campanha de conscientização da população sobre origem do papel. Proposta é reparar engano de que papel gera desmatamento
Entidades do setor gráfico lançam o selo “100% dos impressos em papel fabricado no Brasil provêm de árvores de reflorestamento” como início de uma Campanha Nacional de Valorização do Impresso em Papel. O objetivo é conscientizar a população que o papel e a impressão não são os responsáveis pelos atuais índices de desmatamento no País.
Com isso, a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) Nacional e suas Regionais em todo País, o Sindigraf-SP (Sindicato das Indústrias Gráficas dos Estado de São Paulo) e ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) pretendem, com ações de marketing, neutralizar o discurso que incentiva o menor uso de papel, corrigindo equívocos — o mais conhecido deles é o propagado na parte inferior de mensagens do correio eletrônico, com os dizeres “Respeite o meio ambiente, não imprima este e-mail” —, que teve origem no momento em que a preocupação ambiental se fez presente em toda a sociedade.
O fato é que, no Brasil 100% da celulose e do papel são originários de florestas de eucaliptos plantadas em áreas destinadas exclusivamente para este fim. A indústria gráfica converte papel comprado exclusivamente de produtores legais, que processam papel e celulose unicamente a partir de madeira certificada de reflorestamento.
As florestas cultivadas com o propósito de produzir madeira para a fabricação de papel e celulose são absolutamente sustentáveis. Seu manejo permite manter grandes áreas plantadas com pinus, eucalipto e outras espécies que, por outro lado, seqüestram significativa quantidade de CO2 da atmosfera, contribuindo para reduzir a poluição.
A madeira de origem certificada e integralmente proveniente de reflorestamento atende de modo adequado à demanda da indústria de papel e celulose para a produção de papéis de imprimir e escrever, sem causar dano ao meio ambiente.
Indústria gráfica lança campanha de conscientização da população sobre origem do papel. Proposta é reparar engano de que papel gera desmatamento
Entidades do setor gráfico lançam o selo “100% dos impressos em papel fabricado no Brasil provêm de árvores de reflorestamento” como início de uma Campanha Nacional de Valorização do Impresso em Papel. O objetivo é conscientizar a população que o papel e a impressão não são os responsáveis pelos atuais índices de desmatamento no País.
Com isso, a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) Nacional e suas Regionais em todo País, o Sindigraf-SP (Sindicato das Indústrias Gráficas dos Estado de São Paulo) e ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) pretendem, com ações de marketing, neutralizar o discurso que incentiva o menor uso de papel, corrigindo equívocos — o mais conhecido deles é o propagado na parte inferior de mensagens do correio eletrônico, com os dizeres “Respeite o meio ambiente, não imprima este e-mail” —, que teve origem no momento em que a preocupação ambiental se fez presente em toda a sociedade.
O fato é que, no Brasil 100% da celulose e do papel são originários de florestas de eucaliptos plantadas em áreas destinadas exclusivamente para este fim. A indústria gráfica converte papel comprado exclusivamente de produtores legais, que processam papel e celulose unicamente a partir de madeira certificada de reflorestamento.
As florestas cultivadas com o propósito de produzir madeira para a fabricação de papel e celulose são absolutamente sustentáveis. Seu manejo permite manter grandes áreas plantadas com pinus, eucalipto e outras espécies que, por outro lado, seqüestram significativa quantidade de CO2 da atmosfera, contribuindo para reduzir a poluição.
A madeira de origem certificada e integralmente proveniente de reflorestamento atende de modo adequado à demanda da indústria de papel e celulose para a produção de papéis de imprimir e escrever, sem causar dano ao meio ambiente.
Sistema Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica)
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