ATUALIDADES - 23-10-2008
Garibaldi compara MPs a decretos da ditadura
Nas comemorações dos 20 anos da Constituição Federal, celebrados hoje no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), teceu duras críticas à edição excessiva de medidas provisórias e comparou as MPs, que têm a característica de obstruir a pauta de votações após 45 dias de tramitação, aos decretos editados nos anos da ditadura militar.
"Eu considero, e aí me penintencio diante dos próprios constituintes, creio que as medidas provisórias, me permitam, não têm nenhuma diferença, pelo menos em seus efeitos, dos chamados decretos-leis da ditadura", disse Garibaldi.
De acordo com ele, para mudar a situação, cabe aos próprios parlamentares se articularem para mudar pontos da Constituição que dizem respeito às MPs, como dar seguimento ao trabalho da comissão especial que estuda a mudança no rito de tramitação das medidas provisórias.
"Hoje em vez de cobrar do presidente Lula, em vez de cobrar dele, vou cobrar do Congresso Nacional que vendo o que acontece lá todos os dias quase (com) a pauta trancada, o Poder Legislativo sem deliberar. Cabe a nós, parlamentares, modificar o atual texto que diz respeito às medidas provisórias", comentou o presidente do Senado.
Durante suas críticas, Garibaldi insinuou que o Poder Executivo, responsável por editar as MPs, buscava se sobressair diante dos demais poderes, impedindo, por exemplo, que o Legilativo trabalhe para criar as leis do País.
"Todos nós somos os responsáveis pelo cumprimento dessa Constituição. É um dever de todos nós, mas nós que estamos a frente do Poder Legislativo, Judiciário e Executivo temos que ter aquele relacionamento que permita que um e outro se respeite, mas não dê margem para que um Poder Legislativo fique sufocado como hoje. De 120 sessões deliberativas que tivemos no ano passado, não deliberamos em 68 delas, porque a pauta estava trancada pelas MPs", criticou.<
"Não sei se estou sendo ousado ou mal educado, mas estou sendo autêntico. Não estou sendo hipócrita, não estou deixando de assinalar que essa Constituição é a Constituição que nos abriu a perspectiva de viver em uma democracia como estamos vivendo, mas, para vivê-la, nós temos que ter essa harmonia. Nada mais natural do que isso", disse.
Nas comemorações dos 20 anos da Constituição Federal, celebrados hoje no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), teceu duras críticas à edição excessiva de medidas provisórias e comparou as MPs, que têm a característica de obstruir a pauta de votações após 45 dias de tramitação, aos decretos editados nos anos da ditadura militar.
"Eu considero, e aí me penintencio diante dos próprios constituintes, creio que as medidas provisórias, me permitam, não têm nenhuma diferença, pelo menos em seus efeitos, dos chamados decretos-leis da ditadura", disse Garibaldi.
De acordo com ele, para mudar a situação, cabe aos próprios parlamentares se articularem para mudar pontos da Constituição que dizem respeito às MPs, como dar seguimento ao trabalho da comissão especial que estuda a mudança no rito de tramitação das medidas provisórias.
"Hoje em vez de cobrar do presidente Lula, em vez de cobrar dele, vou cobrar do Congresso Nacional que vendo o que acontece lá todos os dias quase (com) a pauta trancada, o Poder Legislativo sem deliberar. Cabe a nós, parlamentares, modificar o atual texto que diz respeito às medidas provisórias", comentou o presidente do Senado.
Durante suas críticas, Garibaldi insinuou que o Poder Executivo, responsável por editar as MPs, buscava se sobressair diante dos demais poderes, impedindo, por exemplo, que o Legilativo trabalhe para criar as leis do País.
"Todos nós somos os responsáveis pelo cumprimento dessa Constituição. É um dever de todos nós, mas nós que estamos a frente do Poder Legislativo, Judiciário e Executivo temos que ter aquele relacionamento que permita que um e outro se respeite, mas não dê margem para que um Poder Legislativo fique sufocado como hoje. De 120 sessões deliberativas que tivemos no ano passado, não deliberamos em 68 delas, porque a pauta estava trancada pelas MPs", criticou.<
"Não sei se estou sendo ousado ou mal educado, mas estou sendo autêntico. Não estou sendo hipócrita, não estou deixando de assinalar que essa Constituição é a Constituição que nos abriu a perspectiva de viver em uma democracia como estamos vivendo, mas, para vivê-la, nós temos que ter essa harmonia. Nada mais natural do que isso", disse.
Laryssa Borges
Redação Terra
Redação Terra
Obama abre vantagem de dois dígitos sobre McCain
Pesquisasm apontam que democrata está dez pontos percentuais à frente do rival republicano na disputa
Obama participa de evento de campanha em Miami, na FlóridaWASHINGTON - O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, abriu vantagem de dois dígitos sobre republicano John McCain nas recentes pesquisas divulgadas nesta quarta-feira, 22. Tanto o Instituto Zobby como o jornal The Wall Street Journal apontam que o senador de Illinois está dez pontos à frente do rival. É a primeira vez que a vantagem de Obama chega a dois dígitos desde o início das pesquisas diárias.
A pesquisa publicana pelo Wall Street Journal em parceira com a a NBC afirma que o número de eleitores que estão mais confortáveis com os valores e habilidades do candidato democrata no cargo de comandante-chefe das forças armadas americanas aumentou. Segundo a sondagem, Obama aparece com 52% das intenções de voto, contra 42% de McCain. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais.
Por meses, a corrida presidencial americana se estendeu sobre a questão de como o eleitorado americano via Obama, o primeiro candidato afro-americano a disputar a Presidência por um grande partido. A maioria dos eleitores disseram que McCain ainda é mais preparado para a Casa Branca do que Obama, embora as preocupações com a chapa republicana tenham aumentado bastante com a escolha de Sarah Palin para o cargo de vice.
De acordo com uma pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quarta-feira, 22, Obama tem 52% das intenções de voto, contra 42% para McCain. A pesquisa entrevistou 1.208 prováveis eleitores durante três dias. Na terça, Obama tinha 8 pontos de vantagem. Feita por telefone, a pesquisa tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais. Este é o terceiro dia consecutivo que Obama ganha vantagem sobre McCain.
Senador por Illinois, Obama é o líder entre todas as faixas etárias e níveis de renda, exceto entre os mais ricos. Ele agora tem o apoio de 21% dos eleitores que se descrevem conservadores - é seu melhor desempenho entre este grupo. McCain está dois pontos percentuais atrás do democrata entre os homens e viu sua liderança entre os brancos cair de 9 para 6 pontos - 50% contra 44%.
Algumas sondagens diárias ainda apontam que a disputa é um pouco mais acirrada, e a média nas pesquisas, calculada pelo site Real Clear Politics, dá 7,2 pontos de vantagem para o democrata. Algumas enquetes chegam a dar 14 pontos a mais para Obama. Segundo o Centro Pew, o senador de Illinois aparece com 52% de apoio popular, contra 38% de McCain. Segundo o Pew, a sólida vantagem de Obama reflete uma maior confiança nele, já que mais eleitores o vêem como melhor "preparado" e "centrado" que há um mês. A pesquisa foi feita por telefone entre 2.599 eleitores e aconteceu entre 16 e 19 de outubro. A margem de erro é de 2,5%. Estadão.com.br
Obama participa de evento de campanha em Miami, na FlóridaWASHINGTON - O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, abriu vantagem de dois dígitos sobre republicano John McCain nas recentes pesquisas divulgadas nesta quarta-feira, 22. Tanto o Instituto Zobby como o jornal The Wall Street Journal apontam que o senador de Illinois está dez pontos à frente do rival. É a primeira vez que a vantagem de Obama chega a dois dígitos desde o início das pesquisas diárias.
A pesquisa publicana pelo Wall Street Journal em parceira com a a NBC afirma que o número de eleitores que estão mais confortáveis com os valores e habilidades do candidato democrata no cargo de comandante-chefe das forças armadas americanas aumentou. Segundo a sondagem, Obama aparece com 52% das intenções de voto, contra 42% de McCain. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais.
Por meses, a corrida presidencial americana se estendeu sobre a questão de como o eleitorado americano via Obama, o primeiro candidato afro-americano a disputar a Presidência por um grande partido. A maioria dos eleitores disseram que McCain ainda é mais preparado para a Casa Branca do que Obama, embora as preocupações com a chapa republicana tenham aumentado bastante com a escolha de Sarah Palin para o cargo de vice.
De acordo com uma pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quarta-feira, 22, Obama tem 52% das intenções de voto, contra 42% para McCain. A pesquisa entrevistou 1.208 prováveis eleitores durante três dias. Na terça, Obama tinha 8 pontos de vantagem. Feita por telefone, a pesquisa tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais. Este é o terceiro dia consecutivo que Obama ganha vantagem sobre McCain.
Senador por Illinois, Obama é o líder entre todas as faixas etárias e níveis de renda, exceto entre os mais ricos. Ele agora tem o apoio de 21% dos eleitores que se descrevem conservadores - é seu melhor desempenho entre este grupo. McCain está dois pontos percentuais atrás do democrata entre os homens e viu sua liderança entre os brancos cair de 9 para 6 pontos - 50% contra 44%.
Algumas sondagens diárias ainda apontam que a disputa é um pouco mais acirrada, e a média nas pesquisas, calculada pelo site Real Clear Politics, dá 7,2 pontos de vantagem para o democrata. Algumas enquetes chegam a dar 14 pontos a mais para Obama. Segundo o Centro Pew, o senador de Illinois aparece com 52% de apoio popular, contra 38% de McCain. Segundo o Pew, a sólida vantagem de Obama reflete uma maior confiança nele, já que mais eleitores o vêem como melhor "preparado" e "centrado" que há um mês. A pesquisa foi feita por telefone entre 2.599 eleitores e aconteceu entre 16 e 19 de outubro. A margem de erro é de 2,5%. Estadão.com.br
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