ATUALIDADES - 7-10-2008
Mantega: crise está no pior momento, mas é passageira
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou em entrevista coletiva à imprensa que o mercado vive hoje um quadro de irracionalidade e comportamento de manada. Segundo o ministro, este é o pior momento da crise, mas ele avaliou que é impossível que este quadro agudo continue travando o sistema financeiro por muito tempo.
Mantega destacou que o grande problema hoje na economia mundial é a perda de confiança nas instituições financeiras. "Isso se refletiu aqui também no Brasil". Ele disse que a bolsa caiu e o dólar subiu, mas que esta é uma situação passageira. "Estamos no momento mais agudo", lembrando que a crise já dura mais de um ano e que agora, a partir de setembro, as perdas e os prejuízos dos bancos apareceram.
Ele disse que a Europa terá que fazer o ajuste, e o plano econômico dos Estados Unidos ainda necessita de decisões a serem tomadas. "Nós sairemos desta crise aguda, mas a crise não terminará tão cedo", afirmou ele.
Mantega disse que depois que os governos tomarem as medidas a situação vai melhorar, mas o quadro certamente será de taxas menores de crédito e juros mais elevados. Na sua avaliação, esse momento de hoje do mercado financeiro se deve ao fato de que o plano dos EUA ainda não foi plenamente implementado, faltando decisões que ainda serão tomadas. Esse quadro se deve ainda à piora da economia européia, com um banco alemão tendo dificuldades e a tentativa, sem sucesso, dos chefes de Estado dos países da Europa de entrar em acordo sobre um programa de ajuda. O ministro destacou ainda que alguns governos europeus estão se comprometendo a dar cobertura total dos depósitos para evitar corrida bancária.
Conselho Político
A crise financeira mundial será discuta na reunião do Conselho Político somente após as 17 horas, quando já estarão presentes o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, segundo informações da Presidência. Os dois farão uma explanação sobre a crise e seus impactos na economia brasileira. Também discutirão medidas que o governo tomará para se resguardar das turbulências e os projetos prioritários na agenda de votação do Congresso.
Integram o Conselho Político os líderes e dirigentes dos 11 partidos políticos, que formam a coalizão de governo. A reunião do Conselho estava marcada para ter início às 15 horas.
Globo.com
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou em entrevista coletiva à imprensa que o mercado vive hoje um quadro de irracionalidade e comportamento de manada. Segundo o ministro, este é o pior momento da crise, mas ele avaliou que é impossível que este quadro agudo continue travando o sistema financeiro por muito tempo.
Mantega destacou que o grande problema hoje na economia mundial é a perda de confiança nas instituições financeiras. "Isso se refletiu aqui também no Brasil". Ele disse que a bolsa caiu e o dólar subiu, mas que esta é uma situação passageira. "Estamos no momento mais agudo", lembrando que a crise já dura mais de um ano e que agora, a partir de setembro, as perdas e os prejuízos dos bancos apareceram.
Ele disse que a Europa terá que fazer o ajuste, e o plano econômico dos Estados Unidos ainda necessita de decisões a serem tomadas. "Nós sairemos desta crise aguda, mas a crise não terminará tão cedo", afirmou ele.
Mantega disse que depois que os governos tomarem as medidas a situação vai melhorar, mas o quadro certamente será de taxas menores de crédito e juros mais elevados. Na sua avaliação, esse momento de hoje do mercado financeiro se deve ao fato de que o plano dos EUA ainda não foi plenamente implementado, faltando decisões que ainda serão tomadas. Esse quadro se deve ainda à piora da economia européia, com um banco alemão tendo dificuldades e a tentativa, sem sucesso, dos chefes de Estado dos países da Europa de entrar em acordo sobre um programa de ajuda. O ministro destacou ainda que alguns governos europeus estão se comprometendo a dar cobertura total dos depósitos para evitar corrida bancária.
Conselho Político
A crise financeira mundial será discuta na reunião do Conselho Político somente após as 17 horas, quando já estarão presentes o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, segundo informações da Presidência. Os dois farão uma explanação sobre a crise e seus impactos na economia brasileira. Também discutirão medidas que o governo tomará para se resguardar das turbulências e os projetos prioritários na agenda de votação do Congresso.
Integram o Conselho Político os líderes e dirigentes dos 11 partidos políticos, que formam a coalizão de governo. A reunião do Conselho estava marcada para ter início às 15 horas.
Globo.com
Alemão e dois franceses levam o prêmio Nobel de medicina
O alemão Halald Zur Hausen e os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier dividiram nesta segunda-feira (6) o prêmio Nobel de medicina de 2008. O alemão revelou que um vírus causa o câncer cervical e os franceses descobriram o vírus da Aids.
Barre-Sinoussi e Montagnier foram agraciados por encontrar o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV. Já Zur Hausen apontou os vírus do papiloma humano que causam o câncer cervical.
O cientista alemão receberá a metade do prêmio de 1,3 milhão de euros. Os franceses repartirão a outra metade.
O sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite, criou em seu testamento os prêmios nas categorias da medicina, química, literatura e paz. O prêmio no setor da economia não é tecnicamente um Nobel, pois foi estabelecido em 1968 pelo banco central sueco.
Nobel deixou poucas instruções sobre como selecionar os ganhadores. Mas os apontados na medicina geralmente recebem o prêmio por uma conquista específica, não pelo conjunto da obra.
No ano passado, os vencedores na área foram os norte-americanos Mario Capecchi e Oliver Smithies e o britânico Martin Evans. Eles realizaram um trabalho que garante mais eficácia na manipulação de genes de cobaias, usado mundialmente, que permite aos cientistas estudar os problemas cardíacos, a diabetes, o câncer, a fibrose cística e outras enfermidades.
Hans Jornvall, secretário do comitê do prêmio de medicina, disse que o prêmio é um estímulo à ciência, mas acrescentou que não é o objetivo central dos cientistas. "Os investigadores provavelmente não se vêem a si mesmos como ganhadores potenciais do Nobel quando estão trabalhando", apontou Jornvall. "Eles desfrutam de suas investigações e de seu interesse sobre como funcionam os mecanismos da vida."
Barre-Sinoussi e Montagnier foram agraciados por encontrar o vírus da imunodeficiência humana, ou HIV. Já Zur Hausen apontou os vírus do papiloma humano que causam o câncer cervical.
O cientista alemão receberá a metade do prêmio de 1,3 milhão de euros. Os franceses repartirão a outra metade.
O sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite, criou em seu testamento os prêmios nas categorias da medicina, química, literatura e paz. O prêmio no setor da economia não é tecnicamente um Nobel, pois foi estabelecido em 1968 pelo banco central sueco.
Nobel deixou poucas instruções sobre como selecionar os ganhadores. Mas os apontados na medicina geralmente recebem o prêmio por uma conquista específica, não pelo conjunto da obra.
No ano passado, os vencedores na área foram os norte-americanos Mario Capecchi e Oliver Smithies e o britânico Martin Evans. Eles realizaram um trabalho que garante mais eficácia na manipulação de genes de cobaias, usado mundialmente, que permite aos cientistas estudar os problemas cardíacos, a diabetes, o câncer, a fibrose cística e outras enfermidades.
Hans Jornvall, secretário do comitê do prêmio de medicina, disse que o prêmio é um estímulo à ciência, mas acrescentou que não é o objetivo central dos cientistas. "Os investigadores provavelmente não se vêem a si mesmos como ganhadores potenciais do Nobel quando estão trabalhando", apontou Jornvall. "Eles desfrutam de suas investigações e de seu interesse sobre como funcionam os mecanismos da vida."
As informações são da Associated Press.
Agência Estado
Agência Estado
Dois terremotos deixam mais de cem mortos na Ásia
No Quirguistão, próximo à China, tremor atingiu 6,3 graus e matou 72.No Tibete, terremoto de mesma intensidade matou 30 pessoas.
Dois tremores de terra deixaram mais de 100 vítimas na Ásia entre domingo (5) e segunda (6).
No sul do Quirguistão, pelo menos 72 pessoas morreram em um violento terremoto de 6,3 graus nas montanhas, perto da fronteira com a China, informaram fontes oficiais. "O número de mortos chegou a 72", afirma um comunicado do ministério quirguiz de Situações de Emergência. O número de feridos está em torno de 100.
Segundo o Ministério da Saúde, há 41 crianças e 12 idosos entre as vítimas.
Além disso, o tremor destruiu 120 das 428 casas do povoado de Nura, no distrito de Alaisky.
No Quirguistão, próximo à China, tremor atingiu 6,3 graus e matou 72.No Tibete, terremoto de mesma intensidade matou 30 pessoas.
Dois tremores de terra deixaram mais de 100 vítimas na Ásia entre domingo (5) e segunda (6).
No sul do Quirguistão, pelo menos 72 pessoas morreram em um violento terremoto de 6,3 graus nas montanhas, perto da fronteira com a China, informaram fontes oficiais. "O número de mortos chegou a 72", afirma um comunicado do ministério quirguiz de Situações de Emergência. O número de feridos está em torno de 100.
Segundo o Ministério da Saúde, há 41 crianças e 12 idosos entre as vítimas.
Além disso, o tremor destruiu 120 das 428 casas do povoado de Nura, no distrito de Alaisky.
O Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o tremor foi sentido às 15h52 GMT (12h52 de Brasília). O epicentro foi localizado a 35 km de profundidade, 51 km ao norte de Kara-Kul, no Tadjiquistão, e 57 km ao leste de Sary-Tash, no Quirguistão. O USGS utiliza a escala de “magnitude de momento” (Mw) para medir a potência de um terremoto. Nesta escala aberta, um tremor de seis graus é considerado forte.
Tibete
Na região autônoma chinesa do Tibete, um tremor de 6,3 graus foi registrado nesta segunda-feira (6) e deixou pelo menos 30 mortos, segundo autoridades locais. O tremor foi registrado pelo Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), que havia anunciado anteriormente que o tremor era de 6,6 graus, mas revisou o número. O terremoto aconteceu às 16h30 locais (5h30 de Brasília) em uma zona situada 84 km ao oeste da capital desta região chinesa, Lhasa. O USGS acrescentou que 15 minutos mais tarde a mesma região registrou uma réplica de magnitude 5,1.
* Com informações das agências France Presse e Reuters
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