ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

12 outubro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 13-10-2008

Rio de Janeiro-RJ - Museu no Caju conta 100 anos de história do lixo
RIO DE JANEIRO - Ironia do destino, a palavra gari nasceu do sobrenome de Aleixo Gary, um francês. Depois de visitar a Europa, cujo asseio envergonhava a sede do Império, Dom Pedro II resolveu trazer o especialista ao Rio com a tarefa de cuidar da limpeza urbana.
Em vez de jogar os dejetos pela janela, diretamente nas vias públicas, com a chegada de Gary o carioca passou a ter, a partir de 1876, coleta e despejo de lixo em local apropriado.
Contada em ilustrações, fotos e objetos da época, a curiosidade faz parte do repertório do guia e historiador Ângelo José Serafim, da Casa de Banho Dom João VI ou Museu da Limpeza Urbana, no Caju.
– As casas não tinham banheiro, as ruas eram sujas e a cidade cheirava mal. Foi com Dom Pedro II que surgiu a limpeza urbana – explicava o guia na última quarta a uma turma do Ensino Fundamental da rede municipal.
Inaugurado em 1996 pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), o museu funciona na casa onde Dom João VI tomou o primeiro banho da vida. Tombado em 1938 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel abriga peças do início do século 20, como as carruagens pioneiras no transporte de lixo e funcionários de limpeza, o primeiro modelo de carro-pipa e uniformes dos garis do então Departamento de Limpeza Urbana (DLU) vinculado à Prefeitura do Distrito Federal (PDF).
Do acervo também fazem parte fotos da época em que o bairro do Caju tinha o status de balneário, com praia e água limpas, e reproduções de retratos da família real em uma árvore genealógica completa.
– A importância do espaço não é só para cidade, mas para o bairro do Caju, que não tem outro ponto cultural a não ser o Museu Casa de Banho de Dom João VI – enfatiza a coordenadora, Vera Regina Paiva.
Referência cultural do Caju
Mais que preservar a história da cidade, o museu tem um papel social. Por meio da programação, moradores das comunidades vizinhas têm acesso a teatro, cultura e a Sala de Leitura, um espaço com 4.200 livros.
– Temos vasta informação para atender toda a comunidade. Além disso, as atividades chamam atenção para a importância de manter a cidade limpa – ressalta a coordenadora.
Como fazia a revista da PDF para ensinar à população hábitos que colaborassem para a limpeza urbana, no início do século passado, o museu expõe de forma didática, em painéis, informações sobre os problemas que o excesso de lixo acarreta. Por dia, a cidade produz 10 mil toneladas de dejetos, despejados nos aterros sanitários de Gericinó e Gramacho, com capacidade saturada.
– A maior preocupação da Comlurb é a construção do aterro de Paciência, para evitar um desastre ecológico na Baía de Guanabara – alertou o agente administrativo e palestrante da Comlurb, Gilberto Cesar de Alencar, ao fim da visita guiada de ontem.
Como 40% do total de lixo é retirado de logradouros públicos, os guias ensinam hábitos para evitar o consumo desnecessário de materiais como plástico e vidro, que levam 100 e 4 mil anos para se deteriorar.
– Em média, cada um de nós produz um quilo de lixo por dia. Quanto mais rico, mas lixo a pessoa produz. Para que embrulhar uma coisa que compramos para nós mesmos? – faz pensar.
JB Online

Especialistas em restauração de prédios históricos elogiam as obras nos galpões da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e repudiam "críticas levianas"
A vistoria foi aberta à imprensa e os técnicos repudiaram acusações levianas de pessoas que se intitulam falsamente amigas da ferrovia e de seu patrimônio histórico
O arquiteto José Leme Galvão Jr., Gerente de Sítios Históricos do IPHAN e o engenheiro-civil Valter Vilhena Valio vistoriaram as obras de recuperação dos galpões da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré nesta quarta-feira (8), e elogiaram os trabalhos.
A vistoria foi aberta à imprensa e os técnicos repudiaram em entrevistas aos jornalistas presentes acusações levianas de pessoas que se intitulam falsamente amigas da ferrovia e de seu patrimônio histórico.
"Tomamos conhecimento de algumas acusações levianas a respeito da qualidade técnica da recuperação dos galpões, que certamente partiram de gente que desconhece por completo o assunto" – disse o engenheiro Vilhena, um especialista em estruturas metálicas e restauração de bens históricos, tendo acumulado vasta experiência em obras de restauro realizadas em várias cidades do Brasil.
Ex- Superintendente Regional do IPHAN em Goiás, Vilhena conhece todas as exigências que o Instituto faz para este tipo de intervenção em bens tombados.
Vilhena foi o consultor da obra da EFMM, emitindo pareceres e colocando necessidades técnicas para resolver os problemas que foram aparecendo durante a execução do projeto.
"Seguimos exatamente o que preconiza a moderna técnica de restauração de bens tombados" – disse Vilhena aos jornalistas que acompanharam a inspeção.
O engenheiro Walter Vilhena dá entrevista a TV local e explica as intervenções no galpão nº 1
O Iphan havia convidado toda a imprensa de Porto Velho a acompanhar a visita, bem como membros de uma autodenominada Associação de Amigos da EFMM. Os membros da associação não compareceram..
EXEMPLO PARA O BRASIL O Gerente de Sítios Históricos do IPHAN, o arquiteto José Leme Galvão Jr que acompanhou todo o processo de aprovação dos projetos, e disse aos repórteres que "tudo tem ficado de acordo com as exigências do IPHAN". Ele enfatizou que o O DEPAM – Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização "envolveu o seu melhor corpo técnico para esta obra, que é um paradigma dentro do Brasil, por sua singularidade" .
O Superintendente Regional do IPHAN em Rondônia e Acre, Beto Bertagna disse que a experiência adquirida com o primeiro galpão "certamente trará resultados benéficos quando da recuperação do segundo galpão."
Para exemplificar , citou que "o processo de busca e aprovação da tinta ideal demandou mais de um mês, e ela só foi aprovada após exaustivos testes de durabilidade, proteção e fidelidade às cores originais do início do século passado." NÃO É OBRA COMUM Bertagna disse que" tudo leva mais tempo porque não é uma obra comum".Ele revelou que quando se mexeu nas sapatas da sua estrutura é que se notou que "o galpão não duraria mais tempo se não houvesse esta intervenção", porque "já estava tudo apodrecido pelo tempo e pela falta de manutenção adequada."
"O cuidado do IPHAN com os mínimos detalhescertamente trará para a população de Porto Velho um local agradável, preservando, respeitando e devolvendo ao povo a sua natureza histórica que estava há um século abandonada" – concluiu Bertagna.
(Agência ANA)

Paulo Coelho pede que ministro da Cultura devolva convite
Escritor se irrita com Juca Ferreira, que cancelou ida à homenagem que será feita a ele na Feira de Frankfur


SÃO PAULO - O cancelamento da participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira, em jantar de homenagem a Paulo Coelho na Feira do Livro de Frankfurt, na próxima semana, irritou o escritor brasileiro.
Em uma carta enviada à imprensa que alterna tons de ironia e de indignação intitulada "A deselegância do Ministro da Cultura", Paulo Coelho, que comemora na feira alemã a marca de 100 milhões de livros vendidos no mundo, diz que "já não me interessa mais sua presença e de seus convidados. Quero apenas que me devolva o convite; será entregue ao primeiro mendigo ou desempregado que passar na porta. Pelo menos, ele se divertirá um pouco."
Segundo o escritor, Juca Ferreira telefonou para ele explicando que precisaria cancelar a viagem, que já estaria confirmada, mas depois falou em "remanejar a sua agenda" após ver a reação de espanto de Coelho. O motivo alegado pelo ministro, segundo relata o escritor na carta, seria um encontro com outros ministros da Cultura realizado na mesma época. Na carta, Paulo Coelho - após escrever que pesquisou em ministérios da Cultura e não encontrou "absolutamente nada" a respeito do encontro - cobra do ministro que diga onde será realizado.
A assessora de imprensa do ministro, Nanan Catalão, negou em entrevista por telefone ao estadao.com.br que a presença do ministro estivesse confirmada. Segundo ela, o que havia era uma "previsão de agenda" e que o ministro será representado na feira alemã por seu interino, Alfredo Manezy. O compromisso do ministro no dia 16, diz Nanan, é a 1.ª reunião de ministros da Cultura da América Latina para uma política comum para afrodescendentes, em Cartagena, na Colômbia.
Na mensagem enviada por e-mail à redação do estadao.com.br, Paulo Coelho anexou uma
mensagem do cônsul-geral do Brasil em Frankfurt, Cézar Augusto de Souza Lima Amaral, confirmando a presença do ministro em vários eventos da feira, entre eles a "festa do escritor Paulo Coelho, no dia 15". A mensagem mostra também a programação de um jantar, na noite seguinte, na residência do Brasil em homenagem ao Ministro da Cultura e a imagem de um convite endereçado a Paulo Coelho e esposa para esse evento. Edmundo Leite
Estadão.com.br


Ministério da Cultura responde a críticas de Paulo Coelho
Escritor chamou ministro de 'deselegante' por cancelar ida a sua festa.Segundo assessoria, Juca Ferreira tem outro compromisso no dia.
A assessoria de comunicação do Ministério da Cultura informou ao G1 no final da tarde desta quinta-feira (9) que o ministro Juca Ferreira considerou a "possibilidade", mas "nunca chegou a confirmar o convite" para participar de uma festa em homenagem ao escritor Paulo Coelho, durante a Feira Literária de Frankfurt, em 15 de outubro.
Em uma
carta publicada em seu blog no G1, Coelho fez críticas ao ministro, afirmando que Ferreira "confirmou sua presença" e que o seu cancelamento seria uma atitude de "deselegância" e "uma completa e absoluta falta de respeito comigo, com meus editores nacionais e internacionais, com a Feira de Frankfurt – já que sua presença tinha sido anunciada – e com os meus leitores".
Ferreira, que participava da abertura do programa Diálogos Culturais, no Rio, nesta tarde, quando soube da carta de Coelho, afirmou por meio de sua assessoria que não pretende se pronunciar sobre o assunto.
Diante do pedido de explicações do escritor sobre onde o ministro estaria no 15 de outubro, fato que o impediria de ir a Frankfurt, a assessoria do MinC informou que Juca Ferreira estará em Cartagena para um encontro de ministros da América do Sul a fim de debater políticas de cultura negra.
O MinC informou, porém, que não pretende devolver o convite endereçado ao ministro. No lugar de Ferreira, deve ir à festa em Frankfurt o secretário-executivo do ministério, Alfredo Manevy.
Globo.com

Ministro da Cultura defende reformulação da Funarte
RIO - O ministro da Cultura, Juca Ferreira, afirmou nesta quinta-feira, diante de cerca de 200 artistas e convidados, que a reestruturação da Fundação Nacional de Artes (Funarte) será uma das prioridades de sua gestão à frente do ministério. O objetivo, segundo ele, é fazer com que a fundação possa voltar a desempenhar um papel importante na promoção da diversidade cultural do país.
Para Juca Ferreira, da forma que se encontra hoje, a Funarte não tem condições de desempenhar o seu papel de indutora e promotora da atividade cultural no país.
- Se as instituições em todo os setores da vida pública estão se revitalizando porque a Funarte também não pode se revitalizar? - questionou.
Na avaliação do ministro, “é estratégico para o país que se volte a ter uma Funarte capacitada a cumprir a responsabilidade específica do Estado de indutor do processo cultural brasileiro”.
Para o presidente interino da entidade, Zulu Araújo, a revitalização da Funarte é fundamental para dar continuidade aos trabalhos que o ministério vem realizando no sentido de democratizar a relação com a sociedade e de promover o diálogo com os segmentos do setor cultural.
- Eu acredito que a Funarte precisa, evidentemente, se reestruturar, se requalificar, mas, sobretudo, voltar a ter a importância e a função que teve no processo de incentivo e desenvolvimento da cultura ao longo da história brasileira. Ou seja, de ser um elemento criador, ousado e que funcione como uma espécie de estímulo para que as diversas linguagens artísticas se desenvolvam a contento do Brasil.
O encontro do ministro Juca Ferreira com artistas e intelectuais no Rio de Janeiro é o primeiro de uma série de consultas públicas para apresentar e discutir a reforma da Lei Rouanet e a revitalização da Funarte.
Na ocasião, o ministro fez um diagnóstico dos avanços obtidos até o momento nas políticas culturais do governo e apresentou a proposta de reformulação da Lei Federal de Incentivo à Cultura elaborado pelo ministério e que será apresentada ao Congresso Nacional até o fim do ano.
JB Online


Rio Claro-SP - Secretaria da Cultura realiza a Hora do Conto no mês de outubro
Comente esta notícia! (Educação) - Em comemoração ao Dia das Crianças e Dia Estadual da Leitura, comemorados em 12 de outubro, a Secretaria Municipal de Cultura de Rio Claro oferece quatro dias de Hora do Conto .Na próxima terça-feira (14) e na quinta dia 23, o contador de histórias Wellington Gonçalves de Aguiar convida as crianças a assistirem à magia da leitura, às 8h30 e às 13h.E ainda levando a literatura e a magia do teatro, o contador vai até a Biblioteca do Cervezão no dia 28 de outubro às 9h30 e no Gabinete de Leitura, e no dia 29 às 9h e às 14h.A hora do conto é aberta a toda a comunidade, e as escolas interessadas em levar seus alunos podem entrar contato com Natália Zambrano no Centro Cultural pelo telefone 3522-8000 ramal 8018.A literatura deve ser comemorada e praticada; não existe melhor viagem do que a fornecida pelas páginas de um belo livro. A magia da infância nunca pode ser esquecida. A Hora do Conto tem apoio do Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de Rio Claro e a entrada é franca.
Jornalcidade.net


Caligrafia chinesa é candidata a patrimônio da ONU
A caligrafia chinesa foi apresentada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), para se candidatar a um lugar na lista das obras-primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade (Moihh, sigla em inglês).O Moihh é definido pela Unesco como as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, grupos e, em alguns casos, indivíduos, reconhecidos como parte do patrimônio cultural.Com uma história de 3 mil anos, a caligrafia chinesa se desenvolveu junto à evolução dos caracteres, explicou hoje aqui Li Shenghong, especialista da Academia Nacional da Arte da China.Na China, a caligrafia é considerada uma forma artística desde o século V a.C., quando esta começou com um escrito simplificado em que a largura dos traços variava e as margens e as pontas eram agudas.O papel, a tinta, o pincel e a pedra de tinta, conhecido como "quatro tesouros do escritório", são instrumentos essenciais desta arte.Única arte de expressão oriental, a caligrafia chinesa própria é um ramo de estudo. Através do manejo de pincel, apresentação e estilo, a caligrafia pode interpretar a integridade moral, personalidade, emoções e sentimentos estéticos do praticante.Em junho passado, a arte entrou na lista chinesa do patrimônio imaterial para uma melhor proteção.A Unesco irá revelar os resultados da candidatura em 2009.

Nesseinstante

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