ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

09 outubro, 2008

CURSOS - 9-10-2008

Portugal - NOVOS CURSOS LIVRES DE RESTAURO
É com grande satisfação que anunciamos a realização de dois novos cursos livres dentro da área da Conservação e Restauro, sobre temas que, em Portugal, nunca foram abordados neste formato e numa perspectiva efectivamente interdisciplinar:Azulejaria e ornamentação cerâmica na Arquitectura do Romantismo - História, Técnicas, Conservação e RestauroMuseu Nacional Soares dos Reis, 8 e 9 de Novembro de 2007
Restauro Urbano Integrado
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Março de 2008Estamos certos que estes dois novos cursos irão ao encontro das expectativas daqueles que estudam, intervêm ou gerem o nosso Património Arquitectónico e os nossos Centros Históricos. Abaixo podem ser encontrados mais detalhes.Com os nossos melhores cumprimentos;Francisco Queiroz / Ana Margarida Portela http://franciscoeanamargarida.planetaclix.ptAzulejaria e ornamentação cerâmica na Arquitectura do Romantismo - História, Técnicas, Conservação e RestauroMuseu Nacional Soares dos Reis, 8 e 9 de Novembro de 2007
Este pioneiro curso livre intensivo incide numa temática que apenas muito raramente é abordada no âmbito da formação superior existente em História da Arte e em Conservação e Restauro: a azulejaria de fachada e toda a espécie de artefactos cerâmicos aplicados à arquitectura portuguesa da segunda metade do século XIX.
Dentro da azulejaria portuguesa, é sabido que o século XIX continua a ser o período histórico menos estudado, subsistindo ainda bastantes dúvidas e até algumas mistificações. Por outro lado, quando se aborda o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo omite-se normalmente a estatuária de fachada, os calões decorados, as balaustradas e arabescos, os vasos decorativos, pinhas e globos - elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis. Paradoxalmente, a compreensão do valor patrimonial da cerâmica aplicada à arquitectura do século XIX tem implicações muito fortes na questão da reabilitação dos centros históricos portugueses e da própria imagem dos mesmos.
Assim, neste curso livre abordar-se-á o tema da cerâmica aplicada à arquitectura portuguesa do Romantismo, de forma interdisciplinar e minimamente aprofundada (ainda que forçosamente resumida), cobrindo a análise histórica e a análise artística, mas passando também pelas questões técnicas e pelos problemas relacionados com a conservação e o restauro.
Não serão feitas meras declarações de intenções sobre a temática do curso, nem se enveredará por uma via teórica estereotipada. Antes procurar-se-á chamar a atenção para vários aspectos geralmente negligenciados, como a evolução histórica no trabalho dos materiais, os critérios de avaliação patrimonial de componentes não eruditas da arquitectura portuguesa e as consequentes estratégias de intervenção a diferentes escalas.Serão também apresentados dados inéditos sobre a história da produção de artefactos cerâmicos para fachadas, fruto de investigação recente. Efectivamente, os formadores possuem experiência de investigação, de formação e/ou de prática conservativa nesta área, pelo que o curso será conduzido de forma personalizada e com ligação à realidade. A imagem será um recurso permanente e abundante (perto de mil imagens serão projectadas e comentadas).
Os participantes no curso receberão documentação e certificado de participação (baseado em folhas de presença). Se necessário, serão também emitidas justificações de faltas.
Veja aqui o programa deste curso e outras informações mais detalhadas: http://franciscoeanamargarida.planetaclix.pt/cursomnsr.htm
Restauro Urbano Integrado
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Março de 2008Apesar de serem cada vez mais frequentes em Portugal os congressos, as conferências e a formação pós-graduada sobre o tema da reabilitação urbana, continuamos a constatar erros e falhanços aparentemente incompreensíveis em numerosas intervenções recentes realizadas nos nossos centros históricos. O problema começa logo com a metodologia de análise. É sabido que muitos dos Planos de Pormenor de Centros Históricos são geralmente elaborados por equipas onde nem sequer se incluem especialistas em História do Urbanismo e em Conservação Integrada, tendo como resultado planos pouco (ou mal) fundamentados. Ora, não se conhecendo em detalhe todas as causas históricas de abandono e degradação, rua a rua, não se podem esperar propostas de intervenção bem sucedidas. Não se conhecendo o efectivo valor dos centros históricos como conjuntos e a importância da sua arquitectura de carácter vernacular, não se podem esperar propostas de intervenção com critérios adequados. Não havendo capacidade de previsão, baseada nas leis do urbanismo orgânico e na antropologia do espaço, o índice de insucesso nas intervenções acaba por ser forçosamente muito elevado, com óbvios prejuízos a todos os níveis: sociais, económicos, ambientais, culturais, etc.
Mais do que reabilitar os edifícios, mais do que intervir avulso em quarteirões e em espaços públicos, é sobretudo necessário recriar e restaurar a lógica dos núcleos urbanos antigos, dentro de um espírito que ainda mal foi experimentado em Portugal, mas que já há alguns anos foi sendo defendido nos International Courses on Integrated Territorial & Urban Conservation, organizados pelo ICCROM.
Hoje, torna-se evidente que a questão dos centros históricos não é um mero problema de arquitectura ou de planeamento urbano. Várias áreas do saber são cada vez mais chamadas a contribuir para o estudo dos centros históricos e para as subsequentes estratégias de intervenção e de conservação: a História da Arte, a Antropologia, a Arqueologia Urbana, a Sociologia Urbana, o Turismo, a Mobilidade e a Engenharia de Transportes, a Geografia Urbana, a Conservação e Restauro, a Museologia, a Economia, a Engenharia Civil, a Arquitectura Paisagista, o Design Urbano, a Gestão de Património, o Direito, etc.
Ainda assim, o Restauro Urbano Integrado não constitui um mero somatório de saberes. Trata-se de uma área interdisciplinar recente e com fronteiras ainda mal definidas.Neste curso livre de Restauro Urbano Integrado apresentar-se-á um conjunto de novas metodologias de análise e de novas estratégias de intervenção, tendo como base uma análise crítica sobre os últimos trinta anos de reabilitação urbana em Portugal.
Ainda que em versão resumida, este será o primeiro curso em Portugal única e exclusivamente dedicado à CONSERVAÇÃO URBANA E TERRITORIAL INTEGRADA e às questões interdisciplinares mais relevantes ligadas ao restauro e à conservação sustentável de núcleos históricos entendidos como conjuntos, indo muito para além da arquitectura e do urbanismo.Logo que as inscrições para este curso sejam abertas, divulgaremos o horário definitivo e todos os restantes detalhes. De qualquer modo, o programa e os objectivos já podem ser consultados em http://franciscoeanamargarida.planetaclix.pt/cursoresturb.htm
Museum
Dourados-MS - Curso do Senac mostra como fazer massagem com pedras quentes
Alunos poderão aprender uma das técnicas mais requisitadas em spas e clínicas de todo BrasilMassagens com as mãos, geralmente untadas com óleos ou cremes, é algo comum para muita gente. Mas e que tal se, em vez das mãos, o massagista usasse pedras aquecidas? Parece estranho, mas esta técnica, que une conceitos de geoterapia, termoterapia e massoterapia já existe há milênios e foi muito usada por monges tibetanos para energizar o corpo, controlar a ansiedade e até mesmo diminuir a fome. Atualmente, é eficaz no tratamento contra o estresse, dores na coluna e crises de TPM – Tensão Pré-Mestrual.Não é à toa que esta técnica está fazendo sucesso em clínicas, hotéis e spas de todo o Brasil e profissionais que a dominam são cada vez mais requisitados. E é com o objetivo de capacitar massagistas, fisioterapeutas, massoterapeutas e esteticistas é que o Senac/MS promove o curso Massagem com pedras quentes tibetanas, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro, das 8h às 19h30, em Campo Grande.O curso será ministrado por José Alberto Casonatto Jr., representante no Rio Grande do Sul da Associação Nacional de Acupuntura e Moxabustão (ANAMO), acupunturista e professor de terapias corporais orientais. Entre outros pontos, Casonatto falará sobre a história, conceito, estudo de meridianos, termoterapia, conservação, limpeza e manipulação das pedras, estudos de pontos, aplicação com efeitos emocionais, terapêuticos e relaxantes, entre outros. Além das informações teóricas, os participantes terão a oportunidade de desenvolver, na prática, o que aprenderão com o instrutor, uma vez que cada participante receberá o kit com as pedras especiais usadas na técnica.As inscrições para o curso de Massagem estão abertas. Para mais informações, basta ligar para o telefone 3312-6260.
Agora-MS

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