ATUALIDADES - 12-11-2008
Visita à Casa Branca marca momento de transição
WASHINGTON - Michelle Obama beijou Laura Bush suavemente na bochecha. O presidente eleito Barack Obama deu um tapinha no ombro do presidente Bush. Com estes pequenos gestos, realizados no Pórtico Sul da Casa Branca na tarde de segunda-feira, o ritual da transferência de poder que eterniza a democracia americana começava oficialmente.
Para o país, esta foi uma cena obviamente inédita por se tratar do primeiro afro-americano que realizava a visita à Casa Branca como presidente eleito.
Obama e Bush conversam na Casa Branca / AP
A visita foi coreografada para oferecer imagens de uma transição tranquila, acolhedora e amigável para a nova primeira família, e os dois casais agradeceram. Mas houve tanta substância quanto estilo: a sessão aconteceu em meio a uma crise financeira que abalou Washington com negociações de um segundo pacote de estímulo, a ampliação do resgate da financiadora AIG e a ajuda às automotivas em dificuldades.
Por uma hora e cinco minutos, Bush e Obama ficaram sozinhos no Salão Oval e debateram a crise econômica e os desafios à segurança do país.Obama pressionou Bush a oferecer ajuda às automotivas, enquanto Bush mencionou o livre comércio com a Colômbia, atrasada pelo Congresso de maioria democrata.
Ambos os lados foram circunspectos e se recusaram a informar detalhes de sua conversa, preferindo deixar que as imagens falassem por si.
"Bom, construtivo, relaxado e amigável", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Dana Perino, resumindo as impressões de Bush sobre o encontro.
"Este foi um dia marcante", disse o secretário de imprensa de Obama, Robert Gibbs, acrescentando que o presidente eleito achou Bush "gracioso".
Para Michelle Obama, a visita foi uma chance de começar o trabalho de logística da mudança de sua família (inclusive sua mãe, que irá ajudar a cuidar das crianças).
Laura Bush mostrou a Michelle Obama todos os 33 quartos do segundo e terceiro andar, afirmaram as autoridades da Casa Branca, inclusive aqueles que provavelmente serão ocupados por Malia e Sasha, os mesmos usados pelas crianças Kennedy e Amy Carter, e pelos gêmeos Bush durante as visitas a seu avô, o primeiro presidente Bush a ocupar a casa.
Último Segundo
WASHINGTON - Michelle Obama beijou Laura Bush suavemente na bochecha. O presidente eleito Barack Obama deu um tapinha no ombro do presidente Bush. Com estes pequenos gestos, realizados no Pórtico Sul da Casa Branca na tarde de segunda-feira, o ritual da transferência de poder que eterniza a democracia americana começava oficialmente.
Para o país, esta foi uma cena obviamente inédita por se tratar do primeiro afro-americano que realizava a visita à Casa Branca como presidente eleito.
Obama e Bush conversam na Casa Branca / AP
A visita foi coreografada para oferecer imagens de uma transição tranquila, acolhedora e amigável para a nova primeira família, e os dois casais agradeceram. Mas houve tanta substância quanto estilo: a sessão aconteceu em meio a uma crise financeira que abalou Washington com negociações de um segundo pacote de estímulo, a ampliação do resgate da financiadora AIG e a ajuda às automotivas em dificuldades.
Por uma hora e cinco minutos, Bush e Obama ficaram sozinhos no Salão Oval e debateram a crise econômica e os desafios à segurança do país.Obama pressionou Bush a oferecer ajuda às automotivas, enquanto Bush mencionou o livre comércio com a Colômbia, atrasada pelo Congresso de maioria democrata.
Ambos os lados foram circunspectos e se recusaram a informar detalhes de sua conversa, preferindo deixar que as imagens falassem por si.
"Bom, construtivo, relaxado e amigável", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Dana Perino, resumindo as impressões de Bush sobre o encontro.
"Este foi um dia marcante", disse o secretário de imprensa de Obama, Robert Gibbs, acrescentando que o presidente eleito achou Bush "gracioso".
Para Michelle Obama, a visita foi uma chance de começar o trabalho de logística da mudança de sua família (inclusive sua mãe, que irá ajudar a cuidar das crianças).
Laura Bush mostrou a Michelle Obama todos os 33 quartos do segundo e terceiro andar, afirmaram as autoridades da Casa Branca, inclusive aqueles que provavelmente serão ocupados por Malia e Sasha, os mesmos usados pelas crianças Kennedy e Amy Carter, e pelos gêmeos Bush durante as visitas a seu avô, o primeiro presidente Bush a ocupar a casa.
Último Segundo
13º salário deve injetar R$ 78 bilhões na economia, diz Dieese
Montante deve representar cerca de 2,7% do PIB do país.68,2 milhões de brasileiros devem ser beneficiados pelo 13º.
Até o final de 2008, devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 78 bilhões em conseqüência do pagamento do 13º salário, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o Dieese, este montante deve representar cerca de 2,7% do produto interno bruto (PIB) do país. Aproximadamente 68,2 milhões de brasileiros serão beneficiados, incluindo os trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social.
O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2008 aumentou 6,9% na comparação com o ano passado. Em 2007, o Dieese estimou que cerca de R$ 64 bilhões entraram na economia em conseqüência do pagamento do 13º.
Neste ano, a projeção mostra que 4,4 milhões de pessoas passaram a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão ou se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda formalizado o vínculo empregatício.
Dos 68,2 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados, 26,7 milhões (37,7% do total) são beneficiários da Previdência Social. Os empregados formais (41,5 milhões de pessoas) são contribuintes da previdência e correspondem a 60,9% do total.
Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam quase 1,9 milhão, equivalendo a 2,7%. Já cerca de 1 milhão de pessoas (1,4% do total) refere-se a aposentados e instituidores de pensão da União (Regime Próprio).
A estimativa do Dieese mostra que o valor médio nacional a ser pago no 13º é de R$ 1.105. No caso da Previdência, o valor médio é de R$ 753, enquanto os empregados do mercado formal receberão, em média, R$ 1.331. O maior valor médio para o 13º (considerando todas as categorias) deve ser pago em Brasília (R$ 2.378) e o menor, no Piauí (R$ 662).
Pagamento divídas
Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que 60% dos entrevistados pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas.
Na pesquisa realizada em outubro, foram ouvidos 573 consumidores de todas as classes sociais. Em relação a 2007, o percentual de entrevistados que pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas aumentou dois pontos - era 58%.
Entre as despesas, 36% disseram que vão usar o salário extra para cobrir dívidas de cheque especial e 25%, para pagamento de dívidas de cartão de crédito. Outros 17% pretendem regularizar o nome (SPC, Serasa), pagando dívidas junto ao comércio e ao sistema financeiro.
Montante deve representar cerca de 2,7% do PIB do país.68,2 milhões de brasileiros devem ser beneficiados pelo 13º.
Até o final de 2008, devem ser injetados na economia brasileira cerca de R$ 78 bilhões em conseqüência do pagamento do 13º salário, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o Dieese, este montante deve representar cerca de 2,7% do produto interno bruto (PIB) do país. Aproximadamente 68,2 milhões de brasileiros serão beneficiados, incluindo os trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social.
O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2008 aumentou 6,9% na comparação com o ano passado. Em 2007, o Dieese estimou que cerca de R$ 64 bilhões entraram na economia em conseqüência do pagamento do 13º.
Neste ano, a projeção mostra que 4,4 milhões de pessoas passaram a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão ou se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda formalizado o vínculo empregatício.
Dos 68,2 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados, 26,7 milhões (37,7% do total) são beneficiários da Previdência Social. Os empregados formais (41,5 milhões de pessoas) são contribuintes da previdência e correspondem a 60,9% do total.
Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam quase 1,9 milhão, equivalendo a 2,7%. Já cerca de 1 milhão de pessoas (1,4% do total) refere-se a aposentados e instituidores de pensão da União (Regime Próprio).
A estimativa do Dieese mostra que o valor médio nacional a ser pago no 13º é de R$ 1.105. No caso da Previdência, o valor médio é de R$ 753, enquanto os empregados do mercado formal receberão, em média, R$ 1.331. O maior valor médio para o 13º (considerando todas as categorias) deve ser pago em Brasília (R$ 2.378) e o menor, no Piauí (R$ 662).
Pagamento divídas
Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que 60% dos entrevistados pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas.
Na pesquisa realizada em outubro, foram ouvidos 573 consumidores de todas as classes sociais. Em relação a 2007, o percentual de entrevistados que pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas aumentou dois pontos - era 58%.
Entre as despesas, 36% disseram que vão usar o salário extra para cobrir dívidas de cheque especial e 25%, para pagamento de dívidas de cartão de crédito. Outros 17% pretendem regularizar o nome (SPC, Serasa), pagando dívidas junto ao comércio e ao sistema financeiro.
Globo.com
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