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25 novembro, 2008

ATUALIDADES - 25-11-2008

Plano de estímulo é prioridade da equipe econômica, diz Obama
Timothy Geithner, presidente do Fed de NY, assume o Tesouro; Lawrence Summers será conselheiro-chefe
WASHINGTON - O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta segunda-feira, 24, em entrevista coletiva em Chicago, a nova equipe que irá dirigir a economia na sua gestão. O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, Timothy Geithner, será o secretário do Tesouro, e Lawrence Summers, que exerceu o mesmo cargo no governo Clinton, foi nomeado diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca.
Completam a equipe duas mulheres. Christina Romer, professora da Universidade de Berkeley, como chefe do conselho de assessores econômicos da Casa Branca, e Melody Barnes, vai chefiar o conselho de políticas domésticas.
Na apresentação, Obama disse que a primeira tarefa da equipe econômica é moldar seu plano de estímulo para tirar a economia da recessão, que visa criar 2,5 milhões de empregos em dois anos, baseado em investimentos em energias alternativas e em infra-estrutura. O democrata não falou quanto o pacote vai custar, mas especula-se que o novo Congresso, com maioria democrata, pode aprovar um plano que varia de US$ 500 bi a US$ 700 bi. Segundo o presidente eleito, a equipe vai trabalhar em conjunto com a atual administração e com o Fed e lhe fornecerá relatórios diários sobre os avanços do pacote.
"O trabalho deles começa hoje, não há tempo a perder(...) Precisamos colocar as pessoas para trabalhar", disse Obama. O democrata, no entanto, voltou a alertar sobre a gravidade da crise. "Não será fácil. Não há atalhos e é provável que a crise piore", afirmou o presidente eleito, que prometeu também revisar o orçamento federal para eliminar gastos desnecessários.
Obama disse ainda que a crise levou a um consenso entre economistas de direita e de esquerda de que um grande plano de estímulo econômico, como o que ele planeja, é necessário. "Precisamos que o Congresso aprove o plano para começarmos a todo vapor", disse. Ele ainda se comprometeu com a recuperação do sistema financeiro. Hoje o Citigroup recebeu um aporte de US$ 20 bilhões do governo Bush.
A equipe
Geithner e Summers liderarão os esforços do futuro governo para resgatar a economia e conter a pior crise financeira em mais de 70 anos. O principal estrategista da campanha eleitoral de Obama, David Axelrod diz, que o presidente do Fed de Nova York tem o "temperamento certo" para assumir o cargo. O indicado do presidente eleito precisa ser aprovado pelo Senado americano. Relativamente jovem, com 47 anos Geithner já tem um longo histórico de trabalho no Tesouro. Ele foi para o Departamento em 1988, quando trabalhou como sub-secretário para assuntos internacionais durante a gestão de Bill Clinton (1993-2001), junto ao então secretário do Tesouro Robert Rubin e depois com Summers, que sucedeu Rubin. Durante o governo Clinton, atuou com o ex-presidente no combate à crise dos mercados asiáticos, no final dos anos 90. Entre os anos de 2001 e 2003, Geithner dirigiu o Departamento de Políticas de Desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele trabalhou ainda como membro permanente do Federal Open Market Committee, órgão responsável pela política monetária americana. Na atual crise financeira, o presidente do Fed nova-iorquino, muito respeitado em Wall Street, teve papel-chave ao trabalhar lado a lado com Paulson na implementação do plano de resgate para a economia.Summers, de 53 anos, ganhou a confiança de Obama ao ajudar a preparar a resposta dele à crise financeira durante a campanha, terá o amplo papel de planejar a política econômica e coordenar os outros assessores da área. Ele foi diretor da Universidade Harvard de 2001 a 2006 e renunciou ao posto após fazer várias declarações polêmicas, entre elas a de que "diferenças inatas entre homens e mulheres podem ser uma das razões pelas quais poucas mulheres têm sucesso nas carreiras ligadas às ciências."
Estadão.com.br
Oposição governará 44% da população venezuelana
Caracas, 24 nov (EFE).- O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, venceu em 17 das 22 eleições estaduais disputadas ontem, mas quase 44% dos venezuelanos serão governados por opositores em nível regional, segundo dados oficiais.
A maioria das vitórias chavistas ocorreu em estados com menor população, principalmente de base agropecuária.
Ao contrário, as quatro circunscrições mais povoadas do país e com maior peso econômico e estratégico - os estados Zulia, Miranda e Carabobo, e a Prefeitura maior de Caracas, - serão dirigidas por opositores de diferentes partidos.
A estes núcleos, deve-se acrescentar o estado Táchira, o nono na escala demográfica, mas importante por ser a principal rota ligação à Colômbia.
Entre os cinco domínios opositores somam cerca de 12 milhões de habitantes, que representam praticamente 44% dos 28 milhões dos habitantes do país.
Chávez classificou os resultados de "grande vitória", mas a maioria dos analistas coincidiu em constatar que a "quantidade" de vitórias socialistas ficou compensada pela "qualidade" dos triunfos opositores.
Da mesma forma, porém ficou claro para os observadores que, enquanto o PSUV é o principal partido do país, reunido em torno do presidente, a oposição dividiu suas conquistas entre grupos que, passadas as eleições, às quais concorrerem unidos, tenderão à desagregação.
O Zulia ficou para o partido "Um Novo Tempo", Miranda para "Primeiro Justiça", Carabobo para "Projeto Venezuela", Caracas para "Aliança Bravo Povo" e Táchira para "Copei".
Estes partidos terão um PSUV compacto e disposto a seguir disciplinadamente as ordens que foram dadas por Chávez, que criou o partido e é seu presidente, reforçado pela quase total derrota no pleito de ontem dos dissidentes do chavismo - governantes que, eleitos em 2004 com o apoio do presidente, se afastaram dele.
EFE
Globo.com

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