ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

27 novembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 27-11-2008

Tocantins - IPHAN aprecia tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, realiza nesta quinta-feira, dia 27, a sua última reunião do ano, a 59ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, das 14h às 18h, no Paço Imperial, localizado à Praça XV de novembro, no Rio de Janeiro/RJ. Na ocasião, o Conselho que tem como atribuições principais apreciar e decidir sobre propostas de tombamento, pedidos de registros de bens culturais de natureza imaterial, além de outras questões relativas ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, irá apreciar a proposta de tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional, Estado do Tocantins. Na mesma reunião o IPHAN também apreciará o pedido de registro, como “Patrimônio Cultural do Brasil”, do Ofício das Rendeiras de Divina Pastora, no Estado de Sergipe, e da Canoa de Tolda de Luzitânia, bem pertencente à Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo do São Francisco.
O prefeito Paulo Mourão (PT) que recebeu o convite do presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, estará presente na reunião. O presidente da Fundação Cultural, Júlio César Machado, estará representando o governador Marcelo Miranda (PMDB). Desta reunião sairá o documento final sobre o tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional.
IPHAN e moradores
No último dia 18 de novembro, representantes do IPHAN, o prefeito Paulo Mourão e os moradores do Centro Histórico de Porto Nacional, se reuniram na Catedral Nossa Senhora das Mercês, a fim de tratar das dúvidas dos moradores em relação ao processo de tombamento das casas. Também participaram da reunião alunos e professores da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Entre os temas discutidos a possibilidade da construção do esgoto no Centro Histórico, as reformas e mudanças internas e externas nas casas, plano diretor, redução no IPTU, capacitação para os pedreiros que irão trabalhar nas reformas entre outros questionamentos, os quais foram esclarecidos pelo chefe da Difusão Técnica da 14º Sub-regional do IPHAN, Paulo Farsette. Para ele, esse tipo de encontro é fundamental para que não haja nenhum tipo de dúvidas sobre os meios de conservação do Centro Histórico.
O Prefeito Paulo Mourão (PT), garantiu que está deixando a Prefeitura, mas que continuará apoiando e incentivado a educação patrimonial no município. “É importante que tenhamos consciência da grandeza desta conquista para o País e principalmente para Porto Nacional”, destacou.
Tombamento
A notificação de Tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional ocorreu no dia 19 de agosto, feita pelo presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, em solenidade realizada no hall da Catedral Nossa Senhora das Mercês. Na ocasião foram notificados 76 casarões. Com o tombamento será feita a revitalização de 120 imóveis do Centro Histórico, valorizando e preservando toda a arquitetura existente, mas mantendo a originalidade dos imóveis e os valores relacionados ao cotidiano do dia a dia da população do lugar.
Márcia Alves
www.portonacional.to.gov.br
O Girassol
Sinais de esperança
A Igreja Católica tem mostrado, ao longo da sua multissecular história, uma capacidade extraordinária para fazer das suas fraquezas força, revigorando-se por acção de homens e de mulheres que, mesmo contra o sentido geral dos seus contemporâneos, lograram talhar respostas inteligentes e criativas a problemas difíceis de enfrentar. Alguns catalogadores de realidades, nomeadamente teólogos e profissionais do púlpito, rotularam-nos de profetas... E com essa etiqueta, arrumada e tranquilizante, muitos outros se entregaram ao descanso de consciência, pois, além de ter por múnus próprio pregar no deserto, também é sorte do profeta ser corrido da cidade, para colectivo sossego.
Os Bens Culturais da Igreja apresentam-se hoje em dia como uma herança cheia de potencialidades, mas pesada. Em muitos casos, não se sabe lá muito bem o que fazer com velharias que entopem os anexos das igrejas e dos salões paroquiais e também não se tem revelado fácil abrir a bolsa, sempre magra, para investir através de um corpo de técnicos qualificados na preservação de uma herança bastas vezes ignorada, quando não mal amada. Felizmente, o cenário está a mudar um pouco por todo o País. É certo que ainda falta muito para que o património eclesial se revele como lugar de evangelição, de pastoral, de cultura e de desenvolvimento, como o desejaram os delegados do «I Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja», no passado mês de Junho. Mas alguns passos entretanto dados, aliás na esteira de muitos outros, alimentam a fundada esperança de um futuro melhor. Os Arquivos da Igreja são hoje um exemplo positivo nesse sentido, embora a consolidação dos esforços exija ainda verdadeiro apostolado, muita perseverança e toda a entrega. Entenda-o quem o quiser entender!
Na Diocese da Guarda os trabalhos de organização e de descrição da documentação avançam com uma técnica superior e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Na Diocese de Lamego foram recentemente inauguradas as instalações físicas, criadas de raiz, para acolherem os acervos documentais. Na Diocese de Setúbal estuda-se neste momento o projecto de um centro cultural que irá acolher o arquivo, a par de outras valências. Na Diocese de Viseu o projecto do arquivo já entrou nas preocupações dos seus responsáveis, com garantias de desenvolvimentos próximos e seguros. Na Diocese de Angra dão-se os primeiros passos para a instalação de idêntico serviço. No Patriarcado de Lisboa a dedicação de técnicos superiores vê-se reforçada com a generosidade de uma formidável equipa de voluntários, o que se traduz na multiplicação de projectos apoiados por diferentes instituições. Um ano depois de a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais ter assumido a dinâmica dos Arquivos da Igreja como a prioridade de actuação na área dos Bens Culturais da Igreja, os sinais de empenhamento das instituições eclesiais começam a aparecer e a multiplicar-se. Também isso deve ser motivo de acção de graças.
O património cultural da Igreja é um bem sensível. O respeito pelo património cultural da Igreja, a começar naqueles que têm o dever da sua custódia, é um bem ainda mais delicado. Não pelo património em si, mas pelas pessoas que ele em definitivo congrega. Nele, com efeito, estão consagrados as lágrimas e o sangue de gerações. E todos, independentemente das pertenças, podemos reconhecer nesse sangue e nessas lágrimas sinais maiores de comunhão. Não é preciso correr os riscos dos profetas para cumprir um tal desígnio!
Agência Ecclesia
Deputados aprovam projeto que torna Nova Jerusalém patrimônio imaterial
Teatro de Nova Jerusalém serápatrimônio material e imaterialFoi aprovado na manhã desta terça-feira (25) o projeto de lei que considera o conjunto arquitetônico de Nova Jerusalém, bem como a encenação da Paixão de Cristo, patrimônio material e imaterial do Estado de Pernambuco.
O projeto, proposto pelo deputado Alberto Feitosa (PR) passou pela Comissão de Justiça da Assembléia Legislativa e passará para a comissão de redação de leis, antes de ser levado ao governador Eduardo Campos.
Após aprovada por Eduardo Campos, a lei será encaminhada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para que seja solicitado o tombamento do conjunto arquitetônico de Fazenda Nova.
pe360graus.com
Rio aposta em quatro paisagens para patrimônio do mundo
RIO - O Rio retoma o processo de disputa para entrar na lista de patrimônios mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Entre os favoritos na disputa estão a Floresta da Tijuca, o Jardim Botânico, o Corcovado e o Pão de Açúcar. Estuda-se ainda incluir o Centro da cidade na lista, o que, no entanto, pode se tornar um empecilho à conquista devido à degradação dos imóveis da região. Além das paisagens culturais e naturais escolhidas para disputa, o Rio tem de apresentar à Unesco as formas de preservação delas.
– Quanto menos bens envolvidos, melhor para a cidade na disputa – aconselhou Pedro Lessa, coordenador da Unesco. – É hora de consolidar os argumentos para apresentar um dossiê consistente. Há que se selecionar os monumentos singulares da cidade e aqueles capazes de destacar a diversidade do Rio. O sucesso da candidatura está nas palavras sustentabilidade e coerência.
As diretrizes, os critérios de seleção e os possíveis bens indicados foram discutidos nesta terça em audiência pública na Câmara de Vereadores, presidida pela vereadora Aspásia Camargo (PV). O Rio tem até agosto para entregar o dossiê à Unesco e o resultado sairá em janeiro de 2010.
Ficou definido que será montado um comitê que irá apresentar as definições finais. O grupo será composto por representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, empresários e ONGs.
– Além de aumentar a auto-estima do carioca, a inclusão dos bens da cidade na lista de patrimônios mundiais da Unesco vai estimular o turismo – analisou a vereadora.
Brasil tem 17 na lista
Atualmente existem mais de 600 paisagens culturais e naturais no mundo listadas pela Unesco como patrimônio da humanidade. Deste total, 17 são do Brasil, como as cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, e Olinda, em Pernambuco. No estado do Rio, Paraty e a capital fluminense almejam entrar para o seleto grupo de bens preservados.
– É hora de o Rio dar continuidade ao material amplo já apresentado – pontuou a representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Isabelle Cury.
Em 2002, o governo brasileiro encaminhou à Unesco o pedido de listagem das paisagens do Rio. Um ano depois, o Comitê de Patrimônio Mundial emitiu parecer favorável, mas a ação não seguiu porque faltaram detalhes na documentação técnica do entorno, por exemplo, do Jardim Botânico. Para o diretor do Parque Nacional da Tijuca, Roberto Calmon, a harmonia entre os três níveis de governo é um grande passo para a preservação das florestas.
– Essa articulação precisa ser aprofundada para que os mecanismos de ação efetiva sejam construídos – disse. – A mobilização da sociedade vai ajudar na proteção ambiental.
Fernanda Thurler, Jornal do Brasil

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