ATUALIDADES - 15-01-09
Pesquisa revela risco de usar Vick VapoRub em criança menor de 2 anos
São Paulo - O Vick VapoRub, unguento muito utilizado para aliviar sintomas de resfriado e congestão nasal, pode causar problemas respiratórios graves em crianças com menos de 2 anos. Pesquisa publicada hoje na revista científica americana Chest afirma que o produto pode estimular a produção de muco e inflamar as vias aéreas, cenário perigoso para crianças pequenas.A embalagem traz a informação de que o “medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos”. E acrescenta: “Para crianças entre 2 e 6 anos, consulte um médico.” Mas muitos pais não leem a indicação ou usam ainda por costume familiar. Também é comum a utilização do unguento embaixo ou dentro do nariz, prática contraindicada na embalagem - “não ingira nem coloque dentro das narinas” -, embora em letras pequenas.A Procter & Gamble, empresa responsável pelo Vick VapoRub, divulgou nota à imprensa em que “enfatiza a importância de seguir as instruções de uso do produto conforme descritas na rotulagem” e afirmou que “trabalha globalmente com agências reguladoras e entidades pediátricas para se certificar de que os pais sigam corretamente as orientações de uso”.Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o Vick VapoRub pode causar irritação das vias respiratórias e aumentar a produção de muco em pessoas de qualquer idade, mas que as consequências são potencialmente mais graves em crianças menores de 2 anos. “Vick VapoRub não faz bem para ninguém. Ele irrita as vias aéreas, o que causa um alívio imediato, mas o uso frequente pode levar o paciente a desenvolver rinite crônica”, afirma o médico Fabrízio Romano, da Academia Brasileira de Rinologia.
São Paulo - O Vick VapoRub, unguento muito utilizado para aliviar sintomas de resfriado e congestão nasal, pode causar problemas respiratórios graves em crianças com menos de 2 anos. Pesquisa publicada hoje na revista científica americana Chest afirma que o produto pode estimular a produção de muco e inflamar as vias aéreas, cenário perigoso para crianças pequenas.A embalagem traz a informação de que o “medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos”. E acrescenta: “Para crianças entre 2 e 6 anos, consulte um médico.” Mas muitos pais não leem a indicação ou usam ainda por costume familiar. Também é comum a utilização do unguento embaixo ou dentro do nariz, prática contraindicada na embalagem - “não ingira nem coloque dentro das narinas” -, embora em letras pequenas.A Procter & Gamble, empresa responsável pelo Vick VapoRub, divulgou nota à imprensa em que “enfatiza a importância de seguir as instruções de uso do produto conforme descritas na rotulagem” e afirmou que “trabalha globalmente com agências reguladoras e entidades pediátricas para se certificar de que os pais sigam corretamente as orientações de uso”.Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o Vick VapoRub pode causar irritação das vias respiratórias e aumentar a produção de muco em pessoas de qualquer idade, mas que as consequências são potencialmente mais graves em crianças menores de 2 anos. “Vick VapoRub não faz bem para ninguém. Ele irrita as vias aéreas, o que causa um alívio imediato, mas o uso frequente pode levar o paciente a desenvolver rinite crônica”, afirma o médico Fabrízio Romano, da Academia Brasileira de Rinologia.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Agência Estado
Agência Estado
Após asilo a Battisti, Itália convoca embaixador do Brasil
A Itália convocou o embaixador do Brasil, Adhemar Gabriel Bahadian, para protestar contra a decisão da Justiça brasileira de conceder asilo político ao ex-ativista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, indicou nesta quarta-feira a chancelaria italiana.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou no início da semana ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que aprovasse refúgio a Battisti, um dos chefes da organização de extrema-esquerda "Proletários Armados pelo Comunismo" (PAC). Condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos ocorridos no final da década de 1970, o italiano foi preso e fugiu, refugiando-se na França e na América Latina.Após a conversa entre Lula e Genro, o chefe da pasta da Justiça confirmou a decisão de conceder asilo ao italiano. A iniciativa, confirmada nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça, teve por base o argumento de "fundado temor de perseguição".Em novembro do ano passado, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao ministério, havia negado pedido de refúgio ao militante de esquerda.Com a confirmação do despacho de Tarso Genro, o Supremo Tribunal Federal (STF), que analisava pedido de extradição formulado pelo governo da Itália, deve determinar a liberdade do suposto terrorista nos próximos dias.Para tentar reverter a situação, o governo italiano se propõe a encaminhar uma carta ao presidente Lula solicitando que Battisti não seja colocado em liberdade. O documento ainda não chegou ao Palácio do Planalto.
A Itália convocou o embaixador do Brasil, Adhemar Gabriel Bahadian, para protestar contra a decisão da Justiça brasileira de conceder asilo político ao ex-ativista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti, indicou nesta quarta-feira a chancelaria italiana.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou no início da semana ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que aprovasse refúgio a Battisti, um dos chefes da organização de extrema-esquerda "Proletários Armados pelo Comunismo" (PAC). Condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos ocorridos no final da década de 1970, o italiano foi preso e fugiu, refugiando-se na França e na América Latina.Após a conversa entre Lula e Genro, o chefe da pasta da Justiça confirmou a decisão de conceder asilo ao italiano. A iniciativa, confirmada nesta terça-feira pelo Ministério da Justiça, teve por base o argumento de "fundado temor de perseguição".Em novembro do ano passado, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao ministério, havia negado pedido de refúgio ao militante de esquerda.Com a confirmação do despacho de Tarso Genro, o Supremo Tribunal Federal (STF), que analisava pedido de extradição formulado pelo governo da Itália, deve determinar a liberdade do suposto terrorista nos próximos dias.Para tentar reverter a situação, o governo italiano se propõe a encaminhar uma carta ao presidente Lula solicitando que Battisti não seja colocado em liberdade. O documento ainda não chegou ao Palácio do Planalto.
A Tarde Online
Marcadores: notícia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial