ATUALIDADES - 9-01-09
Xangô da Mangueira morre aos 85 anos no Rio de Janeiro
Baluarte da Verde-e-rosa sofria de mal de Parkinson e tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes
Xangô da Mangueira deixa 150 composições
Baluarte da Verde-e-rosa sofria de mal de Parkinson e tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes
Xangô da Mangueira deixa 150 composições
RIO - O compositor Olivério Ferreira, o Xangô da Mangueira, morreu na noite dessa quarta-feira, aos 85 anos, no Hospital de Irajá, na zona norte da cidade. Ele tinha infecção renal crônica, agravada pelo diabetes e também sofria de mal de Parkinson. Durante o período de internação, Xangô manteve-se lúcido. Com a piora do quadro, foi transferido para o Centro de Tratamento Intensivo, onde morreu. Baluarte da Mangueira, Xangô completaria 86 anos no próximo dia 19. Nasceu no Rio Comprido e passou a infância em Paracambi, na Baixada Fluminense. Começou a despontar como sambista na Portela, onde foi discípulo de um dos fundadores da escola, Paulo da Portela. Nos anos 40, Xangô foi para a Mangueira, onde atuou como puxador oficial dos sambas-enredo, diretor de harmonia e integrante da ala dos compositores. Xangô deixa cerca de 150 composições. Consagrou-se como o "rei do partido-alto", título que acabou por batizar seu primeiro disco. Gravou vários LPs, mas apenas dois CDs. O primeiro foi Recordações de um Batuqueiro, de 2005. O segundo, lançado um ano depois, foi um livro-CD, patrocinado pelo Instituto de Resseguros do Brasil e Eletrobrás. Apesar de ser conhecido pelo nome do Orixá e de ter frequentado terreiros de candomblé, o mestre do partido-alto havia se convertido nos últimos anos ao budismo, levado pela mulher, Sônia, com que estava casado havia 23 anos. O corpo de Xangô será velado na Capela C do Cemitério do Caju, a partir das 8 horas. O enterro está previsto para as 16 horas.
Agência Estado
Em vez de cortar gastos, Câmara dá aumento a servidor
Mesa não define restrições para despesas de deputados com saúde, mas aprova salário maior para chefes
Mais de quatro horas de reunião não foram suficientes para a Mesa Diretora da Câmara estabelecer restrições para o ressarcimento de despesas, consideradas abusivas, com tratamentos de saúde dos deputados em hospitais e clínicas particulares. Por outro lado, os integrantes da Mesa criaram mais despesas para a Casa: a partir de fevereiro, os funcionários efetivos que ocupam postos de chefia e diretoria - que já recebem gratificação pelo exercício dessas funções -, bem como os que têm cursos de mestrado e pós-graduação, serão contemplados com novo aumento em seus salários. O teto máximo desse adicional será de R$ 1.800 e causará impacto financeiro de até R$ 4 milhões mensais nos cofres da Câmara. A previsão de despesas foi feita pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que se reuniu ontem por mais de quatro horas com os sete integrantes da Mesa Diretora para tratar de assuntos administrativos. A decisão unânime dos membros da Mesa de conceder o adicional de especialização foi tomada em acordo com o Sindicato dos Funcionários do Legislativo (Sindilegis), que reivindicava até mesmo o pagamento retroativo dessa gratificação. Os deputados não aceitaram essa proposta. No entanto, concordaram com o pedido do Sindilegis de estender o benefício aos servidores que detêm cargos de chefia de gabinete e diretorias, postos que não exigem curso superior. O primeiro-secretário da Mesa, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), explicou que o valor do adicional dependerá da pontuação do servidor. No caso daqueles que têm mestrado e pós-graduação, as próprias universidades já fazem a pontuação. Mas, em relação aos servidores com cargos que não exigem curso superior, a avaliação será feita pela própria Câmara. Serraglio não detalhou os critérios, mas ressaltou o mérito da medida. "Enquanto alguns funcionários estavam fora do trabalho fazendo cursos nas universidades, outros trabalhavam e se especializaram em atividades do Legislativo", argumentou.
Mesa não define restrições para despesas de deputados com saúde, mas aprova salário maior para chefes
Mais de quatro horas de reunião não foram suficientes para a Mesa Diretora da Câmara estabelecer restrições para o ressarcimento de despesas, consideradas abusivas, com tratamentos de saúde dos deputados em hospitais e clínicas particulares. Por outro lado, os integrantes da Mesa criaram mais despesas para a Casa: a partir de fevereiro, os funcionários efetivos que ocupam postos de chefia e diretoria - que já recebem gratificação pelo exercício dessas funções -, bem como os que têm cursos de mestrado e pós-graduação, serão contemplados com novo aumento em seus salários. O teto máximo desse adicional será de R$ 1.800 e causará impacto financeiro de até R$ 4 milhões mensais nos cofres da Câmara. A previsão de despesas foi feita pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que se reuniu ontem por mais de quatro horas com os sete integrantes da Mesa Diretora para tratar de assuntos administrativos. A decisão unânime dos membros da Mesa de conceder o adicional de especialização foi tomada em acordo com o Sindicato dos Funcionários do Legislativo (Sindilegis), que reivindicava até mesmo o pagamento retroativo dessa gratificação. Os deputados não aceitaram essa proposta. No entanto, concordaram com o pedido do Sindilegis de estender o benefício aos servidores que detêm cargos de chefia de gabinete e diretorias, postos que não exigem curso superior. O primeiro-secretário da Mesa, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), explicou que o valor do adicional dependerá da pontuação do servidor. No caso daqueles que têm mestrado e pós-graduação, as próprias universidades já fazem a pontuação. Mas, em relação aos servidores com cargos que não exigem curso superior, a avaliação será feita pela própria Câmara. Serraglio não detalhou os critérios, mas ressaltou o mérito da medida. "Enquanto alguns funcionários estavam fora do trabalho fazendo cursos nas universidades, outros trabalhavam e se especializaram em atividades do Legislativo", argumentou.
SAÚDE
Em relação ao ressarcimento das despesas dos deputados com saúde, as restrições ficaram para a próxima reunião, prevista para o fim do mês. "Ainda não foi possível alterar isso, mesmo entendendo que é uma necessidade", disse Chinaglia. Ele reconhece que é preciso combater abusos. Atualmente, segundo o presidente da Câmara, a Casa gasta, por ano, R$ 51 milhões com serviços de saúde. Desse total, R$ 5 milhões são destinados ao departamento médico, R$ 3 milhões para o ressarcimento das despesas dos deputados e R$ 43 milhões com o plano de saúde dos funcionários efetivos, o Pró-Saúde.A última polêmica com ressarcimento de despesas foi a que envolveu o tratamento médico do deputado Ricardo Izar (PTB-SP), que morreu em maio do ano passado. O hospital apresentou uma conta de R$ 1,8 milhão. Depois de sucessivas negociações, a Câmara conseguiu baixar esse valor para R$ 800 mil.Para atender cerca de 12 mil servidores que têm cargos de confiança e não são efetivos, a Mesa decidiu beneficiá-los com um novo plano de saúde. O plano será gerenciado pelo Sindilegis juntamente com o servidor, e a Câmara incluirá as despesas no orçamento de R$ 43 milhões.
Estadão.com.br
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