ATUALIDADES - 12-02-09
30 anos de revolução islâmica
A revolução iraniana derrubou o regime do Xá Mohammed Reza Pahlevi. Em Janeiro de 1979, milhões de iranianos ouviram o apelo do ayatolá Khomeini, no exílio em França, e manifestaram-se nas ruas pelo fim da era Pahlevi.
No primeiro dia do mês sede Fevereiro seguinte, o pai da Revolução foi acolhido por milhões de pessoas no aeroporto de Teerão. 99 por cento da população referendou a República Islâmica do Irão. Mas o líder, depois de obtidos os poderes, expulsou ou executou comunistas, liberais e nacionalistas, que também tinham participado na deposição do xá.
O objectivo de laicidade e liberalismo dos iranianos foi defraudado.
A presença do Xá nos Estados Unidos serviu de pretexto para o assalto à embaixada americana em Teerão. A administração Carter rompeu as relações diplomáticas com o Irão e impôs ao país sancões económicas en abril de 1980.
Desde então, desenvolveu-se o anti-americanismo e o anti-imperialismo contra as potências do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, três décadas depois, o presidente iraniano, Ahmadinejah, recuperou a mensagem messiânica de Khomeini, dizendo, que apesar de nascida no Irão, a revolução não está limitada às fronteiras iranianas.
O académico iraniano Abbas Salimi Namin defende que a revolução não acabou. Para ganhar uma independência real, nos campos cultural e económico, ainda é preciso defendermos os direitos da nação no mundio.
No tempo de Khatami, houve algumas tentativas de abertura. Durante a guerra contra o Iraque, saiam refugiados do país. Depois, foi o Irão que passou a receber refugiados do Afeganistão.
Depois de 30 anos de revolução, o Irão reclama o papel de potência regional, desafia o mundo com o nuclear e apoia a luta armada dos extremistas palestinianos.
Os moderados esperam o regresso de Katami, que já anunciou a candidatura às eleições de Junho.
Euronews
A revolução iraniana derrubou o regime do Xá Mohammed Reza Pahlevi. Em Janeiro de 1979, milhões de iranianos ouviram o apelo do ayatolá Khomeini, no exílio em França, e manifestaram-se nas ruas pelo fim da era Pahlevi.
No primeiro dia do mês sede Fevereiro seguinte, o pai da Revolução foi acolhido por milhões de pessoas no aeroporto de Teerão. 99 por cento da população referendou a República Islâmica do Irão. Mas o líder, depois de obtidos os poderes, expulsou ou executou comunistas, liberais e nacionalistas, que também tinham participado na deposição do xá.
O objectivo de laicidade e liberalismo dos iranianos foi defraudado.
A presença do Xá nos Estados Unidos serviu de pretexto para o assalto à embaixada americana em Teerão. A administração Carter rompeu as relações diplomáticas com o Irão e impôs ao país sancões económicas en abril de 1980.
Desde então, desenvolveu-se o anti-americanismo e o anti-imperialismo contra as potências do Conselho de Segurança da ONU. No entanto, três décadas depois, o presidente iraniano, Ahmadinejah, recuperou a mensagem messiânica de Khomeini, dizendo, que apesar de nascida no Irão, a revolução não está limitada às fronteiras iranianas.
O académico iraniano Abbas Salimi Namin defende que a revolução não acabou. Para ganhar uma independência real, nos campos cultural e económico, ainda é preciso defendermos os direitos da nação no mundio.
No tempo de Khatami, houve algumas tentativas de abertura. Durante a guerra contra o Iraque, saiam refugiados do país. Depois, foi o Irão que passou a receber refugiados do Afeganistão.
Depois de 30 anos de revolução, o Irão reclama o papel de potência regional, desafia o mundo com o nuclear e apoia a luta armada dos extremistas palestinianos.
Os moderados esperam o regresso de Katami, que já anunciou a candidatura às eleições de Junho.
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Um rol de ricos e famosos, agora furiosos e embaraçados
Houve um tempo - foi há apenas dois meses? - em que as pessoas se sentiam orgulhosas por estarem na lista de clientes de Bernard L. Madoff. Eles conseguiram ser escolhidos e seu dinheiro estava recebendo o toque de Madoff, crescendo de forma constante e sólida nos tempos bons e ruins.
Houve um tempo - foi há apenas dois meses? - em que as pessoas se sentiam orgulhosas por estarem na lista de clientes de Bernard L. Madoff. Eles conseguiram ser escolhidos e seu dinheiro estava recebendo o toque de Madoff, crescendo de forma constante e sólida nos tempos bons e ruins.
Lá estavam eles, ao lado de nomes de destaque do mundo dos imóveis, da comunidade esportiva, das artes e do mundo empresarial americano.
Hoje, essa lista é uma prova no Tribunal Federal de Falências em Manhattan, parte da documentação que registra a aniquilação da mágica de Madoff e do dinheiro de seus clientes. Os nomes de destaque ficaram com o rosto vermelho, furiosos e talvez embaraçados quando se viram pegos no que os promotores dizem ser o maior esquema de Ponzi (esquema de pirâmide) na história moderna.
Segundo o indiciamento criminal encaminhado quando ele foi preso em 11 de dezembro, o próprio Madoff confessou que as perdas dos investidores poderiam chegar a US$ 50 bilhões, com as vítimas variando de fundos hedge a empregados domésticos. Os muitos milhares de investidores comuns que perderam todas as suas economias confiadas a Madoff não terão nenhum conforto ao saber que poderão chorar ao lado de um formidável senador federal, um ator indicado ao Oscar, um notável produtor da Broadway e uma romancista respeitada.
Uma família lamentando sua herança de seis dígitos não ficará menos desolada ao saber que os herdeiros do cantor e compositor John Denver e do produtor cinematográfico pioneiro Irving Thalberg também sofreram perdas.
Mas isso provavelmente não impedirá qualquer um remotamente interessado no desastroso escândalo Madoff de dedicar um minuto (bem, talvez mais do que alguns minutos) para rodar os nomes da lista A da lista M.
De uma forma estranhamente democrática, cada uma das 13.567 contas de clientes, 84 delas por página, é listada em tipos minúsculos e em ordem alfabética pelo primeiro nome.
Assim, uma conta atribuída a Harold A. Thau, o produtor de teatro que representava John Denver e ajudou a produzir uma série de sucessos da Broadway (incluindo, de forma apropriada, "Glengarry Glen Ross" -"O Sucesso a Qualquer Preço"- de David Mamet) está na letra H, não na letra T.
A lista pode ser um tanto enganadora. Muitos de seus nomes são apenas de curadores ou agentes daqueles que de fato perderam o dinheiro, não das próprias vítimas. E alguns dos nomes podem nem mesmo pertencer à lista, como o liquidante reconheceu em uma declaração em seu site, www.madofftrustee.com.
Ainda assim, a lista com falhas é o primeiro passo para verificar as reivindicações legítimas contra o patrimônio de Madoff, que atualmente está avaliado em cerca de US$ 950 milhões.Segundo o liquidante, a lista inclui cerca de 8 mil nomes reunidos a partir dos registros de Madoff - o que significa que um erro ou dois não deve surpreender ninguém - assim como os nomes de pessoas que procuraram o liquidante dizendo achar que eram clientes e queriam participar da ação.
Mas minúcias sobre sua precisão à parte, a lista abrange uma faixa eclética da vida e realizações americanas.Apesar de suas contas não serem confirmadas, Barbara Gladstone, uma proeminente proprietária de galeria de arte de Nova York, está na lista. Assim como Sandy Koufax, o lançador que faz parte do Salão da Fama do Beisebol.
Na letra A está Abby Frucht, uma romancista de Oshkosh, Wisconsin, cujos pais idosos abriram as contas Madoff e a deixaram encarregada.
Na letra B você encontrará Burt Resnick, o locador de mais de 460 mil metros quadrados de imóveis em Nova York, cujo porta-voz confirmou que ele era cliente de Madoff.Ele é apenas um de uma lista notável de proprietários e incorporadores imobiliários de Nova York que reconheceram ter perdido dinheiro com Madoff, incluindo Fred Wilpon, dono do (time de beisebol) New York Mets, e Anthony Westreich, um importante proprietário de imóveis cuja família construiu grande parte de Rosslyn, Virgínia, um subúrbio de Washington.
A lista inclui a empresa de representação artística de propriedade de Thau, o produtor da Broadway, apesar da precisão dessas contas ainda não ser confirmada. O endereço de sua firma também está presente em contas supostamente pertencentes a John Denver Concerts Inc., Ann Denver, ao ator John G. Malkovich e ao patrimônio de Katherine Thalberg, a filha da lenda do cinema.
Um porta-voz do senador Frank Lautenberg, democrata de Nova Jersey, confirmou que este e a fundação de sua família perderam dinheiro com Madoff. A lista também inclui os nomes de dois de seus filhos, que não puderam ser contatados para confirmação.
Vários advogados proeminentes estão na lista, incluindo o patrimônio do falecido Howard Squadron, que tinha entre seus clientes o gigante da mídia Rupert Murdoch.
Mas o nome legal mais chamativo pode ser o do próprio advogado de Madoff, Ira Lee Sorkin, que aparece em uma conta individual e como agente das contas de seus pais, ambos falecidos.
Finalmente, a lista inclui uma conta atribuída a Idee Schoenheimer, que é co-autora de um livro de receitas chamado "Great Chefs of America Cook Kosher" com Ruth Madoff, a esposa de Bernard Madoff.
Diana B. Henriques
Diana B. Henriques
Em Nova York
Tradução: George El Khouri Andolfato
Tradução: George El Khouri Andolfato
Marcadores: notícia
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