ATUALIDADES - 18-03-09
Comunidade do Orkut fecha por pressão de associação antipirataria
A comunidade de distribuição de músicas "Discografias", do Orkut, enviou, no fim de semana, um comunicado aos seus membros avisando do fim de suas atividades. Segundo seus moderadores, a pressão feita pela Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) foi o motivo principal para o fim não só dela como das comunidades-irmãs "Trilhas Sonoras de Filmes", "Trilhas Sonoras de novelas", "Coletâneas", "Pedidos", "Dicas/Dúvidas" e "Índice Geral".
No comunicado, os moderadores disseram: "Encerramos as atividades devido às ameaças que estamos sofrendo da APCM e outros orgãos de defesa dos direitos autorais", que no comunicado procuraram frisar que nunca tiveram "nenhum tipo de vantagem financeira" e que tinham apenas a intenção de "contribuir de alguma forma para a cultura e entretenimento".
A comunidade, criada em novembro de 2005, já somava 920 mil usuários cadastrados, que a usavam para a oferta de links para álbuns de música completos, que podiam ser baixados gratuitamente.
A comunidade de distribuição de músicas "Discografias", do Orkut, enviou, no fim de semana, um comunicado aos seus membros avisando do fim de suas atividades. Segundo seus moderadores, a pressão feita pela Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM) foi o motivo principal para o fim não só dela como das comunidades-irmãs "Trilhas Sonoras de Filmes", "Trilhas Sonoras de novelas", "Coletâneas", "Pedidos", "Dicas/Dúvidas" e "Índice Geral".
No comunicado, os moderadores disseram: "Encerramos as atividades devido às ameaças que estamos sofrendo da APCM e outros orgãos de defesa dos direitos autorais", que no comunicado procuraram frisar que nunca tiveram "nenhum tipo de vantagem financeira" e que tinham apenas a intenção de "contribuir de alguma forma para a cultura e entretenimento".
A comunidade, criada em novembro de 2005, já somava 920 mil usuários cadastrados, que a usavam para a oferta de links para álbuns de música completos, que podiam ser baixados gratuitamente.
O Globo
Comentário do Silvio: Acho as justificativas dessa Associação de uma hipocrisía sem par. Nessa comunidade trocavam-se arquivos de fonogramas há anos fora do catálogo das gravadoras. Quem participa dessas comunidades são os maiores compradores de discos. Claro que o que está fora de catálogo tem que ser obtido de outras formas. A produção de LPs de vinil no Brasil foi de 1952 até por volta de 1996, sendo que os últimos 10 anos a produção foi conjunta de LPs e CDs. Desse acervo imenso nem 20% foram lançados em CD, portanto o melhor da produção musical brasileira jamais foi lançada em CD, isto falando só de LPs de vinil não levando em conta a produção de discos 78 RPM que se encerrou em 1966, portanto perseguir quem troca arquivos na internet não faz sentido.
Papa contesta eficácia do preservativo
IAUNDÊ (AFP) — O Papa Bento XVI, que iniciou nesta terça-feira em Camarões sua primeira viagem à África, falou sobre a Aids, o flagelo que golpeia duramente o continente, encampando a posição da Igreja Católica contra o uso do preservativo.
Ao chegar pouco antes das 16H00 (15H00 GMT) a Yaundé, primeira etapa de uma viagem de uma semana que o levará também a Angola, o Papa, recebido pelo presidente camaronês Paul Biya, fez um breve pronunciamento destacando os males dos quais sofre a África, "a violencia, a pobreza, a fome, a corrupção, o abuso de poder" esperando poder levar um pouco de "esperança".
O presidente Biya saudou o "interesse" de Bento XVI pelos "que sofrem com a guerra, a miséria, a doença ou a opressão". "Sua única presença é portadora de esperança e de confiança no futuro", acrescentou.
No avião que o levava à capital de Camarões, a partir de Roma, o Papa estimou que não se podia "solucionar o problema da Aids", pandemia devastadora na África, "com a distribuição de preservativos". "Ao contrário (sua) utilização agrava o problema", afirmou.
O Vaticano se opõe a todas as formas de contracepção diferentes da abstinência e reprova o uso do preservativo, mesmo por motivos profiláticos (prevenção de doenças).
Bento XVI, que deixou atrás de si um profundo mal-estar no Vaticano em seguida à polêmica aberta por sua decisão de levantar a excomunhão de um bispo negacionista, afirmou que não se sentia "só", mas "rodeado de amigos".
No aeroporto de Yaundé, o Papa declarou ao descer do avião que "aqui na África" como em numerosos países do mundo, "os homens e as mulheres aspiram a ouvir uma palavra de esperança e de reconforto".
Evocou "os conflitos regionais" que devastam a África, "o tráfico de seres humanos (...) como nova forma de escravidão" assim como "a falta de produtos alimentares", "a crise financeira" ou "as desordens causadas pela mudança climática" que afetam o continente "de forma desproporcionnal" em relação ao restante do mundo.
A Igreja não vem propor aos africanos "novas formas de opressão econômica ou política" ou "modelos culturais ignorando os direitos dos que ainda não nasceram", disse.
Ela também não procura atiçar "rivalidades étnicas ou entre religiões", mas oferecer "a paz e a alegria do reino de Deus", destacou.
Bento XVI, que encontra na África uma Igreja particularmente dinâmica, disse que ela está "próxima dos que sofrem e têm necessidade de ajuda".
Segundo as estatísticas oficiais da Igreja Católica, o número de fiéis na África aumentou 3% em 2007 permanecendo estável no conjunto do planeta. Cerca da metade dos batismos de adultos em todo o mundo acontecem na África, segundo o jornal italiano Il Corriere della Sera.
Admitindo, no entanto, que o "pecado existe também na Igreja", Bento XVI afirmou que conclamaria dirigentes a realizarem um "exame de consciência".
A Igreja africana deve também enfrentar numerosos problemas, entre eles as relações às vezes conflituosas com o Islã, como o Sudão e a Nigéria, e com os pentecostais, que seduz as populações pobres por suas promessas de cura e prosperidade.
Anunciou que sua viagem seria a ocasião de abordar assuntos como a "luta contra a corrupção" e "a abertura a outras religiões", estimando que as relações entre católicos e muçulmanos eram "boas". Bento XVI, que colocou o ano de 2009 sob o signo do continente africano, encontrará nesta quinta-feira os representantes dos episcopados de 52 países para preparar um sínodo sobre a África previsto para o mês de outubro no Vaticano.
Na sexta-feira ele seguirá para Angola.
AFP
Comentário do Silvio: As declarações do chefe da igreja de Roma são de uma irresponsabilidade grandiosa! Como pode um líder mundial visitando um continente que está sendo dizimado pela AIDS dizer um absurdo desses. Como sugerir à população manter a castidade se a igreja de Roma não consegue nem que seus padres a mantenham: Ou tem parceira sexual ou parceiro sexual, é o que temos observado isto quando não são pedófilos.
IAUNDÊ (AFP) — O Papa Bento XVI, que iniciou nesta terça-feira em Camarões sua primeira viagem à África, falou sobre a Aids, o flagelo que golpeia duramente o continente, encampando a posição da Igreja Católica contra o uso do preservativo.
Ao chegar pouco antes das 16H00 (15H00 GMT) a Yaundé, primeira etapa de uma viagem de uma semana que o levará também a Angola, o Papa, recebido pelo presidente camaronês Paul Biya, fez um breve pronunciamento destacando os males dos quais sofre a África, "a violencia, a pobreza, a fome, a corrupção, o abuso de poder" esperando poder levar um pouco de "esperança".
O presidente Biya saudou o "interesse" de Bento XVI pelos "que sofrem com a guerra, a miséria, a doença ou a opressão". "Sua única presença é portadora de esperança e de confiança no futuro", acrescentou.
No avião que o levava à capital de Camarões, a partir de Roma, o Papa estimou que não se podia "solucionar o problema da Aids", pandemia devastadora na África, "com a distribuição de preservativos". "Ao contrário (sua) utilização agrava o problema", afirmou.
O Vaticano se opõe a todas as formas de contracepção diferentes da abstinência e reprova o uso do preservativo, mesmo por motivos profiláticos (prevenção de doenças).
Bento XVI, que deixou atrás de si um profundo mal-estar no Vaticano em seguida à polêmica aberta por sua decisão de levantar a excomunhão de um bispo negacionista, afirmou que não se sentia "só", mas "rodeado de amigos".
No aeroporto de Yaundé, o Papa declarou ao descer do avião que "aqui na África" como em numerosos países do mundo, "os homens e as mulheres aspiram a ouvir uma palavra de esperança e de reconforto".
Evocou "os conflitos regionais" que devastam a África, "o tráfico de seres humanos (...) como nova forma de escravidão" assim como "a falta de produtos alimentares", "a crise financeira" ou "as desordens causadas pela mudança climática" que afetam o continente "de forma desproporcionnal" em relação ao restante do mundo.
A Igreja não vem propor aos africanos "novas formas de opressão econômica ou política" ou "modelos culturais ignorando os direitos dos que ainda não nasceram", disse.
Ela também não procura atiçar "rivalidades étnicas ou entre religiões", mas oferecer "a paz e a alegria do reino de Deus", destacou.
Bento XVI, que encontra na África uma Igreja particularmente dinâmica, disse que ela está "próxima dos que sofrem e têm necessidade de ajuda".
Segundo as estatísticas oficiais da Igreja Católica, o número de fiéis na África aumentou 3% em 2007 permanecendo estável no conjunto do planeta. Cerca da metade dos batismos de adultos em todo o mundo acontecem na África, segundo o jornal italiano Il Corriere della Sera.
Admitindo, no entanto, que o "pecado existe também na Igreja", Bento XVI afirmou que conclamaria dirigentes a realizarem um "exame de consciência".
A Igreja africana deve também enfrentar numerosos problemas, entre eles as relações às vezes conflituosas com o Islã, como o Sudão e a Nigéria, e com os pentecostais, que seduz as populações pobres por suas promessas de cura e prosperidade.
Anunciou que sua viagem seria a ocasião de abordar assuntos como a "luta contra a corrupção" e "a abertura a outras religiões", estimando que as relações entre católicos e muçulmanos eram "boas". Bento XVI, que colocou o ano de 2009 sob o signo do continente africano, encontrará nesta quinta-feira os representantes dos episcopados de 52 países para preparar um sínodo sobre a África previsto para o mês de outubro no Vaticano.
Na sexta-feira ele seguirá para Angola.
AFP
Comentário do Silvio: As declarações do chefe da igreja de Roma são de uma irresponsabilidade grandiosa! Como pode um líder mundial visitando um continente que está sendo dizimado pela AIDS dizer um absurdo desses. Como sugerir à população manter a castidade se a igreja de Roma não consegue nem que seus padres a mantenham: Ou tem parceira sexual ou parceiro sexual, é o que temos observado isto quando não são pedófilos.
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