ATUALIDADES - 3-03-09
Bispo que negou Holocausto deixou a Argentina
O bispo inglês Richard Williamson, que no ano passado colocou em dúvida a existência do Holocausto durante uma entrevista, deixou a Argentina na terça-feira passada após ter recebido um prazo de dez dias do governo para deixar o país.
Na última quinta-feira o governo da presidente Cristina Kirchner divulgou comunicado dizendo que se o religioso não saísse do país no prazo máximo de dez dias "sem adiamento" seria expulso por decreto.
Segundo o canal de televisão TN (Todo Notícias), Williamson teria "agredido" um jornalista da emissora que tentava entrevistá-lo no aeroporto nesta terça-feira antes de seu embarque para Londres.
De boné e jaqueta preta e óculos escuros, Williamson mostrou a mão fechada para a câmera e não respondeu às perguntas do repórter.
O bispo gerou polêmica depois de uma entrevista a uma TV sueca em 2008 em que colocou em dúvida a existência do Holocausto, que deixou milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Este ano, ele voltou a questionar o Holocausto em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel
Logo após pedido do Papa Bento XVI para que se retratasse das primeiras declarações.
Williamson, nesta segunda entrevista, disse que se retrataria depois que encontrasse "provas" do Holocausto.
Suas afirmações geraram fortes críticas da comunidade judaica no mundo inteiro. Na ocasião, a chanceler alemã, Angela Merkel, também pediu "esclarecimentos" ao papa, já que o Vaticano pretendia incorporá-lo à Igreja Católica.
Williamson é bispo da Fraternidade Sacerdotal Pio 10 - fundada em 1969 pelo bispo francês dissidente Marcel Lefebvre -, e até este mês dirigia um seminário e realizava missas na localidade de La Reja, na província de Buenos Aires, onde trabalhava desde 2003.
Em 1988, ele e outros bispos desta congregação foram promovidos a bispos sem a autorização da igreja e, agora, o Papa Bento 16 pretendia incorporá-los de volta à estrutura do Vaticano.
Para justificar a decisão de pedir que o bispo deixasse o país, o governo argentino argumentou que o bispo mentiu sobre o verdadeiro motivo de sua permanência no país ao ter declarado, quando entrou na Argentina, ser um empregado administrativo de uma Associação Civil e não um sacerdote e diretor de seminário.
" Cabe destacar que o bispo Williamson ganhou notoriedade pública por suas declarações antissemitas" disse o comunicado oficial sobre a questão.
" Por essas considerações, somadas à energética condenação do governo argentino a manifestações como estas, que agridem profundamente a sociedade argentina, ao povo judeu e toda a humanidade, o governo nacional decide fazer uso dos poderes de que dispõe por lei e exigir que o bispo lefebvrista abandone o país ou se submeta à expulsão."
O bispo inglês Richard Williamson, que no ano passado colocou em dúvida a existência do Holocausto durante uma entrevista, deixou a Argentina na terça-feira passada após ter recebido um prazo de dez dias do governo para deixar o país.
Na última quinta-feira o governo da presidente Cristina Kirchner divulgou comunicado dizendo que se o religioso não saísse do país no prazo máximo de dez dias "sem adiamento" seria expulso por decreto.
Segundo o canal de televisão TN (Todo Notícias), Williamson teria "agredido" um jornalista da emissora que tentava entrevistá-lo no aeroporto nesta terça-feira antes de seu embarque para Londres.
De boné e jaqueta preta e óculos escuros, Williamson mostrou a mão fechada para a câmera e não respondeu às perguntas do repórter.
O bispo gerou polêmica depois de uma entrevista a uma TV sueca em 2008 em que colocou em dúvida a existência do Holocausto, que deixou milhões de judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Este ano, ele voltou a questionar o Holocausto em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel
Logo após pedido do Papa Bento XVI para que se retratasse das primeiras declarações.
Williamson, nesta segunda entrevista, disse que se retrataria depois que encontrasse "provas" do Holocausto.
Suas afirmações geraram fortes críticas da comunidade judaica no mundo inteiro. Na ocasião, a chanceler alemã, Angela Merkel, também pediu "esclarecimentos" ao papa, já que o Vaticano pretendia incorporá-lo à Igreja Católica.
Williamson é bispo da Fraternidade Sacerdotal Pio 10 - fundada em 1969 pelo bispo francês dissidente Marcel Lefebvre -, e até este mês dirigia um seminário e realizava missas na localidade de La Reja, na província de Buenos Aires, onde trabalhava desde 2003.
Em 1988, ele e outros bispos desta congregação foram promovidos a bispos sem a autorização da igreja e, agora, o Papa Bento 16 pretendia incorporá-los de volta à estrutura do Vaticano.
Para justificar a decisão de pedir que o bispo deixasse o país, o governo argentino argumentou que o bispo mentiu sobre o verdadeiro motivo de sua permanência no país ao ter declarado, quando entrou na Argentina, ser um empregado administrativo de uma Associação Civil e não um sacerdote e diretor de seminário.
" Cabe destacar que o bispo Williamson ganhou notoriedade pública por suas declarações antissemitas" disse o comunicado oficial sobre a questão.
" Por essas considerações, somadas à energética condenação do governo argentino a manifestações como estas, que agridem profundamente a sociedade argentina, ao povo judeu e toda a humanidade, o governo nacional decide fazer uso dos poderes de que dispõe por lei e exigir que o bispo lefebvrista abandone o país ou se submeta à expulsão."
O Globo
HSBC anuncia queda no lucro, demissões e aumento de capital
LONDRES, 2 Mar 2009 (AFP) - O britânico HSBC, o maior banco da Europa em termos de capitalização, anunciou nesta segunda-feira um aumento de capital de 12,5 bilhões de libras (18 bilhões de dólares), depois de registrar uma queda de 70% do lucro líquido em 2008, a 5,728 bilhões de dólares.O aumento de capital é o maior da história da Grã-Bretanha.O HSBC anunciou ainda o fechamento da maioria das agências de crédito ao consumidor HFC e Beneficial nos Estados Unidos, o que representará a supressão de 6.100 postos de trabalho.O grupo também revelou uma redução de 28,9% dos dividendos em dólares para o ano de 2008, a 64 centavos, o que representa uma queda de 15% em libras esterlinas.O gigante bancário britânico anunciou que os gastos por desvalorização de créditos e créditos de risco chegaram a 24,937 bilhões de dólares em 2008, uma alta de US$ 7,695 bilhões em relação a 2007.
LONDRES, 2 Mar 2009 (AFP) - O britânico HSBC, o maior banco da Europa em termos de capitalização, anunciou nesta segunda-feira um aumento de capital de 12,5 bilhões de libras (18 bilhões de dólares), depois de registrar uma queda de 70% do lucro líquido em 2008, a 5,728 bilhões de dólares.O aumento de capital é o maior da história da Grã-Bretanha.O HSBC anunciou ainda o fechamento da maioria das agências de crédito ao consumidor HFC e Beneficial nos Estados Unidos, o que representará a supressão de 6.100 postos de trabalho.O grupo também revelou uma redução de 28,9% dos dividendos em dólares para o ano de 2008, a 64 centavos, o que representa uma queda de 15% em libras esterlinas.O gigante bancário britânico anunciou que os gastos por desvalorização de créditos e créditos de risco chegaram a 24,937 bilhões de dólares em 2008, uma alta de US$ 7,695 bilhões em relação a 2007.
AFP
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