ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

02 março, 2009

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 2-03-09

Capela histórica no Rosário em Muriaé é recuperada
Uma preciosidade histórica de Muriaé construída dois anos depois da chegada do desbravador das Matas de Minas, Constantino Pinto, em 1817, através do rio Muriaé no bairro Rosário.
A capela foi talvez a primeira construção da história de Muriaé feita em 1819 (início do séc. XIX), e ela chega ao Séc. XXI carregada de história e beleza. Uma reforma que começou em agosto está chegando ao fim e habilita novamente o templo católico para a realização de celebrações religiosas.
A reforma incluiu telhado, piso, paredes, iluminação e parte elétrica, foi promovida pela Matriz São Paulo com apoio da comunidade do Rosário e de um arquiteto muriaeense.
Toda arquitetura e estilo estão sendo preservados na capela que é um Patrimônio Histórico do Município e um dos principais cartões postais da cidade.
Por SIlvan Alves
Portal Click
Prefeitura de Corumbá recupera prédio histórico
A Prefeitura de Corumbá vai investir R$ 511.555,85 na recuperação do antigo prédio do histórico Hotel Galileu. As obras devem ser iniciadas em março e o local será transformando no novo Centro de Atendimento ao Turista da cidade, atendendo orientação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT).
Os recursos para recuperação do prédio foram viabilizados pelo prefeito junto ao Governo Federal, através do Ministério do Turismo, com contrapartida da Prefeitura Municipal, no valor de R$ 82,5 mil.
Construído em 1907 pelo arquiteto italiano Fernando Mármore, o histórico hotel, situado na esquina da Avenida General Rondon com a rua Frei Mariano, recebeu uma reforma emergencial para impedir desabamentos que poderiam comprometer sua estrutura. Foram investidos R$ 370 mil na recuperação de fachadas, telhado e esquadrias.
Edificado em estilo eclético, variando entre o neoclássico ao art-noveau, o imóvel embeleza o conjunto arquitetônico, com vista privilegiada para o rio Paraguai e o Pantanal, após sua revitalização, será transformado em um Centro de Atendimento ao Turista (CAT). O novo projeto vai recuperar o piso, forro, portas, paredes e instalações hidráulicas e elétricas, respeitando a estrutura e a forma original do local.
Internacional
Outra decisão do prefeito Ruiter diz respeito ao Hotel Internacional, localizado ao lado do Galileu, na rua Frei Mariano. Segundo o secretário de Gestão Governamental, Cássio Augusto da Costa Marques, por orientação do chefe do executivo municipal, Corumbá já está viabilizando recursos para a recuperação do prédio, que também faz parte do patrimônio histórico e cultural da cidade.
Capital News
Vida nova em Massangana
Espaço mantido pela Fundaj no Cabo de Santo Agostinho, o antigo engenho onde Joaquim Nabuco passou a infância será reestruturado para receber visitantes.
Há 160 anos, nascia o escritor abolicionista Joaquim Nabuco na Rua da Imperatriz, no Recife. Projeto de restauração prevê a instalação de um museu interativo, dedicado ao açúcar, à memória cultural e a Joaquim Nabuco.
Mas até os oito anos de idade, foi no cenário de um engenho de cana-de-açúcar em que Nabuco viveu. Nos seus escritos, anos mais tarde, o pernambucano registrou em palavras a paisagem, o cotidiano, a escravidão da época. "Nunca se me retira da vista esse pano de fundo da minha primeira existência# A população do pequeno domínio, inteiramente fechado a qualquer ingerência de fora, como todos os outros feudos da escravidão, compunha-se de escravos, distribuídos pelos compartimentos da senzala, o grande pombal negro ao lado da casa de morada (#)", relatou Joaquim Nabuco. O engenho de que trata o abolicionista é o Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, que deverá ser reformado e transformado em espaço cultural pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).Desde dezembro do ano passado, um grupo de trabalho está debruçado sob tópicos como história e arqueologia, conservação, arquitetura e paisagem, para tentar estruturar um projeto que estabeleça "um uso capaz de garantir a preservação do conjunto arquitetônico e paisagístico, cuja dinâmica do local resulte na sua própria sustentabilidade", explica Rúbia Campelo, coordenadora geral do Espaço Cultural Mauro Mota, vinculado à Diretoria de Cultura da Fundaj. Para ajudar nesta tarefa, o consultor inglês Brian Bath, especialista na concepção de centros e exposições culturais, esteve no Recife no ano passado e deve voltar à cidade ainda neste primeiro semestre. Definir um uso autossustentável para o patrimônio histórico é o diferencial do projeto, já que um centro cultural e uma pousada já funcionaram no local, mas não conseguiram se manter ao longo dos anos. "A restauração é o passo mais fácil. O problema é atribuir uma utilidade viável para um conjunto que está desativado", explica o professor da UFPE Geraldo Gomes, autor do livro Engenho e arquitetura. "Nós ainda estamos discutindo, dessa vez com um grupo de muitos especialistas e instituições parceiras, como será esse espaço. Gostaríamos que fosse algo mais interativo, dedicado ao açúcar e à memória cultural e histórica de Pernambuco, além da história de Joaquim Nabuco", complementa Rúbia.Em um estado que construiu a sua força econômica com bases históricas nos engenhos de açúcar (o que faz com que Pernambuco tenha mais de 150 engenhos), o maior trunfo do Massagana não é o seu conjunto arquitetônico ou poderio econômico, mas o fato de Joaquim Nabuco ter vivido no local. Além disso, a localização geográfica - no Cabo de Santo Agostinho, rota de passagem para as praias do Litoral Sul e seus resorts - pode impulsionar a visitação do lugar, tanto por turistas quanto por interessados em conhecer a cultura açucareira. Reformas - Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, o conjunto arquitetônico, de 10 hectares, que os pesquisadores acreditam ser datado do século 18 foi reformado em 1870. A casa-grande e a capela, apesar de preservadas, precisam de obras."A estrutura exige reformas. Os projetos de restauração, estimados em R$ 500 mil já estão prontos e devem ser licitados", explica Antônio Montenegro, coordenador-geral do Laborarte, setor de conservação e restauração do acervo da Fundaj. Tanto a casa- grande quanto a capela não têm mais mobiliário de época. "Apenas esculturas de louça e cimento, que ficavam na entrada da casa-grande estão guardadas", acrescenta Montenegro. Se o cronograma for cumprido, a expectativa é de que a capela e a casa-grande fiquem prontas até o fim de 2010. Antes disso, ainda no período de reformas, a expectativa é de que o local possa receber o público em visitações guiadas.
Diário de Pernambuco

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