ATUALIDADES - 9-04-09
BRASILIA - Câmara gastará R$ 155 milhões em reforma de apartamentos
Apartamentos terão, entre muitos itens, TV a cabo e banheira com hidromassagem
A reforma que será realizada nos edifícios funcionais da Câmara das Deputadas custará R$ 155 milhões durante seis anos de obras divididas em quatro etapas. Dos atuais 432 apartamentos - destinados à utilização dos deputados que não moram em Brasília - 312 sofrerão intervenções. Significa que a Casa pagará, em média, R$ 496 mil para reformar cada apartamento.
O valor a ser gasto pela Câmara supera em 125% o preço médio praticado no mercado, em Brasília, para a reforma de apartamentos de luxo, conforme estimativas feitas, a pedido de O TEMPO, por empresas do ramo de arquitetura e construção civil com atuação no Distrito Federal.
A reforma inclui a colocação de banheiras de hidromassagem e itens diversos, como trituradores de alimentos, em cada apartamento funcional. Apenas as banheiras terão preço médio de R$ 3.729,89. Já o triturador de alimentos vai custar, em média, R$ 2.325,55 cada um.
Sobre o valor da reforma - acima do preço de mercado -, a assessoria de imprensa da Câmara alega que a obra inclui a implantação do sistema de aquecimento solar, troca de encanamento e do sistema elétrico, substituição dos elevadores, revestimento das paredes externas, além de instalação de Internet e TV a cabo.
Reforma.
Apartamentos terão, entre muitos itens, TV a cabo e banheira com hidromassagem
A reforma que será realizada nos edifícios funcionais da Câmara das Deputadas custará R$ 155 milhões durante seis anos de obras divididas em quatro etapas. Dos atuais 432 apartamentos - destinados à utilização dos deputados que não moram em Brasília - 312 sofrerão intervenções. Significa que a Casa pagará, em média, R$ 496 mil para reformar cada apartamento.
O valor a ser gasto pela Câmara supera em 125% o preço médio praticado no mercado, em Brasília, para a reforma de apartamentos de luxo, conforme estimativas feitas, a pedido de O TEMPO, por empresas do ramo de arquitetura e construção civil com atuação no Distrito Federal.
A reforma inclui a colocação de banheiras de hidromassagem e itens diversos, como trituradores de alimentos, em cada apartamento funcional. Apenas as banheiras terão preço médio de R$ 3.729,89. Já o triturador de alimentos vai custar, em média, R$ 2.325,55 cada um.
Sobre o valor da reforma - acima do preço de mercado -, a assessoria de imprensa da Câmara alega que a obra inclui a implantação do sistema de aquecimento solar, troca de encanamento e do sistema elétrico, substituição dos elevadores, revestimento das paredes externas, além de instalação de Internet e TV a cabo.
Reforma.
A Mesa Diretora da Câmara decidiu ontem recuar na decisão de restringir o uso da verba indenizatória e, por isso, resgatou o projeto de reforma dos apartamentos funcionais. Assim, a Câmara passará a ter 528 apartamentos, no lugar das atuais 432 unidades. A ideia é acabar com o auxílio moradia. Hoje, 56% dos deputados moram em apartamento funcionais, os demais recebem auxílio moradia mensal de R$ 3 mil. A Casa estima economia de R$ 13 milhões por ano com a reforma.
A informação de que o projeto, datado de 2004, será retomado, foi dada ontem pelo quarto secretário da Casa, Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ele disse que a obra será feita em dois anos. No entanto, a assessoria da Câmara retificou os dados e informou que as obras serão feitas entre 2009 e 2015, em quatro etapas. A primeira terá custo de R$ 76 milhões. O restante da verba será empenhado ao longo de seis anos, totalizando R$ 155 milhões. A reforma prevê a divisão de 96 apartamentos de quatro quartos em 192 imóveis de dois quartos.
Alimentação
Mesa flexibiliza gastos com verba
Brasília. A Mesa Diretora da Câmara recuou ontem e decidiu permitir que os deputados sejam ressarcidos com recursos da verba indenizatória por gastos feitos com alimentação. Na semana passada, a Câmara anunciou que não permitirá mais esses gastos. A proibição de gastos na própria empresa, no entanto, foi mantida.
O primeiro secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG), admitiu que sofreu pressões dos colegas. Para resolver a questão, foram permitidos gastos com alimentação apenas nos Estados de origem, não sendo permitido o ressarcimento por despesas deste tipo em Brasília.
"As normas permitem aos deputados em viagens aos Estados gastos com hospedagem e locomoção, então temos que permitir também a alimentação. Houve resistência principalmente sobre os gastos no Estado. Quando o deputado viaja para a base acaba convidando um vereador, um prefeito, um correligionário para um almoço", justificou Guerra.
Na semana passada, a Câmara já havia proibido também despesas com assessorias técnicas e pesquisas eleitorais. Serão permitidas apenas consultorias e pesquisas sociais. Guerra afirma que só serão permitido gastos com o que a equipe técnica da Câmara não puder lidar.
Passagens. A Mesa desistiu de alterar as regras para a utilização da cota de passagens aéreas a que têm direito os deputados.
A decisão foi de apenas de aplicar mais rigor na fiscalização. Ou seja, não vai proibir o uso da cota para familiares, amigos e assessores, e permitirá que seja repassado a terceiros desde que essa pessoa esteja a serviço do mandato do parlamentar.
Indenizatória Teto.
A informação de que o projeto, datado de 2004, será retomado, foi dada ontem pelo quarto secretário da Casa, Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ele disse que a obra será feita em dois anos. No entanto, a assessoria da Câmara retificou os dados e informou que as obras serão feitas entre 2009 e 2015, em quatro etapas. A primeira terá custo de R$ 76 milhões. O restante da verba será empenhado ao longo de seis anos, totalizando R$ 155 milhões. A reforma prevê a divisão de 96 apartamentos de quatro quartos em 192 imóveis de dois quartos.
Alimentação
Mesa flexibiliza gastos com verba
Brasília. A Mesa Diretora da Câmara recuou ontem e decidiu permitir que os deputados sejam ressarcidos com recursos da verba indenizatória por gastos feitos com alimentação. Na semana passada, a Câmara anunciou que não permitirá mais esses gastos. A proibição de gastos na própria empresa, no entanto, foi mantida.
O primeiro secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG), admitiu que sofreu pressões dos colegas. Para resolver a questão, foram permitidos gastos com alimentação apenas nos Estados de origem, não sendo permitido o ressarcimento por despesas deste tipo em Brasília.
"As normas permitem aos deputados em viagens aos Estados gastos com hospedagem e locomoção, então temos que permitir também a alimentação. Houve resistência principalmente sobre os gastos no Estado. Quando o deputado viaja para a base acaba convidando um vereador, um prefeito, um correligionário para um almoço", justificou Guerra.
Na semana passada, a Câmara já havia proibido também despesas com assessorias técnicas e pesquisas eleitorais. Serão permitidas apenas consultorias e pesquisas sociais. Guerra afirma que só serão permitido gastos com o que a equipe técnica da Câmara não puder lidar.
Passagens. A Mesa desistiu de alterar as regras para a utilização da cota de passagens aéreas a que têm direito os deputados.
A decisão foi de apenas de aplicar mais rigor na fiscalização. Ou seja, não vai proibir o uso da cota para familiares, amigos e assessores, e permitirá que seja repassado a terceiros desde que essa pessoa esteja a serviço do mandato do parlamentar.
Indenizatória Teto.
Há pelo menos11 casos de senadores cujos gastos chegam repetidamente aosR$ 15 mil mensais.
Os valores declarados se ajustam, centavo a centavo, até chegar ao teto mensal.
O Tempo
O Tempo
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