ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

17 abril, 2009

HÁ! HÁ! HÁ! RI, DE QUE? - 17-04-09

Em além mar se fala de outro jeito - V
Quando se fala do “Bucha e o Estica” fala-se d a dupla “Gordo e o Magro”.
“Os Três Estarolas” são “Os Três Patetas”.
“Ula-Ula” não é dança e sim “correria”.
Se você quer esconder a calvície lá não usará uma “peruca” mas um “capachinho”.
“Nalga” é “nádega”, uma “nalgada” quer dizer um “tapa na bunda”.
As belas raparigas portuguesas não usam “calcinhas” e sim “cuecas”.
“Cuecas masculinas” são chamadas de “Boxer” e meias masculinas “peúgas”.
“Bonde é chamado de “elétrico”, “trem” é “comboio”, uma “charrete” é um “trem”.
Uma “faxineira diarista” é uma “mulher a dias”.
Nunca chame um cozinheiro de “paneleiro” ou “panasca”, você arrumará uma briga dos diabos por ter chamado o cozinheiro de “veado”. É ofensa grave!
Pastelaria é o bar da esquina ou uma casa de doces e não tem pastel, aliás
em Portugal embora haja também o nosso pastel salgado, mas a grosso modo pastel em Portugal é doce. Pastel de Belém, experimente e verá que delicia.
Quem aluga uma “casa sem móveis”, aluga uma “casa nas paredes”.
Lá avião não “decola” e sim “descola”, e não “aterrisa” e sim “aterra”.
“Casa de banho” é o “sanitário”, “banheiro” é o “salva-vidas” na praia, e na praia ninguém usa “sunga” e sim “calção de banho”.
“Sanita” é o “vaso sanitário” e “autoclismo” é a “descarga” e quem conserta é o “picheleiro” e não o “encanador”.
“Fila” é “bicha”, não vá pensar besteira quando ver uma placa “Entre na bicha”
“Há olhos que de merda se enamoram” em Portugal é uma expressão bem pesada e ofensiva, significa o mesmo que o nosso: “Quem Ama o Feio, Bonito lhe Parece”, mas o nosso não é tão ofensivo.
Lá um homem não “faz a barba” e sim “desfaz a barba”, mas trata-se de uma expressão já muito pouco usada.
Se ouvir dizer que fulano “deu o peido-mestre” entenda que o fulano “morreu”.
“Camisa” tanto de homem como de mulher, sendo de lã é “camisola”. Um “lençol de banho” é o que chamamos de “toalha de banho”.
Em Portugal “cona”, com todo o respeito é “buceta” mesmo.
“Fato”, não confundir com “facto”, é “terno”, “roupa”. “Fato de banho” é ”maiô”.
“Casal” alem de se referir a um homem e uma mulher, também é um “sitio” ou uma “pequena propriedade agrícola”, não uma “fazenda” que é uma “herdade”.
Se te chamam de “cabrão”, estão te chamando de “corno”.
“Se calhar” é uma expressão muito ouvida, significa “se ocorrer, se der”.
No natal as crianças não recebem presentes do “Papai-Noel” e sim do “Pai-Natal”.
Nunca diga que pisou no “breque”, eles entenderão que você pisou no “peido”.
Em Portugal pisa-se nos “travões”.
“Ônibus” se for urbano é “autocarro”; se rodoviário é “camionete”, e em Angola é “machimbombo”.
Em Portugal nos escritórios não há “grampeadores” e sim “agrafadores” que usam “agrafos” para “agrafar”.
“Cagar d’um carro abaixo” esta meu pai falava muito, não consta de livro nenhum, só fui descobrir o significado há pouco tempo, o carro neste caso é o carro de boi usado na aldeia em tempos idos: É o mesmo que o nosso “Cagando e andando” ou um pouco menos jocoso “estou-me nas tintas” que é o nosso “estou pouco me importando”.
Um “escadote” é simplesmente uma “escada pequena”.
No futebol o “goleiro” é chamado de “guarda redes”, a “bola” é chamada de “pelota”, embora hoje já se use a palavra “bola” e “gol” é “golo”.
“Andar em pelota” significa o nosso “Andar nu”.
Nunca chame um homem de “moço” dependendo a região é ofensivo, e também nunca chame uma mulher de “moça” pode ser ofensivo dependendo do local.
“Tempos da outra senhora” refere-se a “Antes da revolução de 25 de abril de 1974” data em que foi derrubada a ditadura em Portugal.
Algumas palavras tem apenas uma pequena diferença: “brócolos” é “brócolis”; “camião” é “caminhão”; “controlo” é “controle”; “desenhador” é “desenhista”; “carta de condução” é “carteira de motorista”; “desodorizante” é “desodorante”; “desporto” é “esporte”; “equipa” é “equipe” e “metropolitano” é o mesmo que o nosso “metrô” embora já se ouça "metro".
“Stapor”, esse nem eu sei o que significa, lembro-me que um tio usava para xingamento, talvez a expressão correta seja “Estupor” que significa “Pessoa de má conduta moral”, quem souber mais me informe.
Os nomes de vilas e aldeias em Portugal é um caso à parte, cito aqui alguns: "Finca Joelhos", "Vale da Porca", "Deixa o Resto", Vergão Fundeiro", "Monte de Má Coisa", "Sujeira", "Porcalhota", "Fofim de Além", "Fofim de Aquém", "Cabeço do Cão Morto", "Cornalheira", "Mal Lavado", "Casal do Corta Rabos", "Raio X", "Herdade da Chouriça", "Saca Bolos", "Fogueteiro", "Porrais" e "Sarnada". São engraçados, não são? Embora na minha opinião alguns já mudaram de nome.
Mas vejam mais alguns: "Baú do Meio", "Berro", "Maria Gorda", "Confusão", "Ressaquinha", "Pau Grande", "Jardim de Piranhas", "Carão", "Pito Aceso", "Ratones", "Pulgas de Cima", "Tiros" e "Veado Velho". Bastante curiosos os nomes, não são? Mas leve em conta que nesta segunda relação os nomes são de localidades brasileiras!
Não entrei no terreno das variantes do Português, os principais: Mirandês (usado no norte) e Algarvio (usado no Sul), não são dialetos e sim considerados idiomas, e são falados normalmente nas regiões citadas.
Na minha opinião dentro de 30 anos todos falaremos as mesmas expressões, os fatos que contribuirão para que isto ocorra, são as comunicações, imprensa escrita, falada, televisionada e o advento da internet.
E vai longe, se pesquisar para valer, certamente encontrarei mais umas centenas de expressões e palavras, mas vou parar por aqui, ficando registrado (ou registado) que falamos uma língua riquíssima, lembrando que citei aqui apenas Brasil, Portugal e algumas poucas expressões de outros locais de língua portuguesa, sei que há expressões regionais em Portugal, que são desconhecidas no resto do país. Com certeza há milhares de expressões usadas nos demais países de língua portuguesa, que não são poucos por este mundo!
Silvio A. Neves



O padre, já reformado, foi rezar uma missa, ao fim de muitos anos sem celebrar. O homem já tinha a vista muito fraca e o sacristão fica próximo dele, para o que der e vier. O padre abre o livro e começa a ler alto para os fiéis:
- 700 nonos!
O sacristão diz-lhe:
- Senhor padre, leia mais de perto!
O padre aproxima-se mais do livro e diz:
- 70 nonos!
- Ó senhor padre, chegue-se mais!
O padre pega no livro, põe-no perto da cara e diz:
- 7 monos!
- Senhor padre, mais!
O padre já está meio aflito, junta ainda mais o livro à cara e diz, calmamente:
- Ah... Sentemo-nos!
§
Entra uma loira numa loja, atraída por uma coisa brilhante que estava na vitrine:
- Que é aquilo?
- Aquilo é uma garrafa térmica!
- E para que serve?
- Para manter as coisas quentes, quentes e as geladas, geladas!
E ela lá comprou uma... passados uns dias, num piquenique, alguém lhe pergunta:
- Que é isso?
- Isto é uma garrafa térmica!
- E para que serve?
- Para manter as coisas quentes, quentes e as geladas, geladas!
- E que trazes aí dentro?
- Dois cafés e um litro de sorvete!
§
O garoto pergunta ao pai:
- Ó pai, a privada dá voltas?
- Claro que não, filho. Porquê?
- Então acho que fiz xixi na máquina de lavar a roupa...
§
Certo dia, num sanitário público, o homem repara no enorme pênis que o mulato ao seu lado tem. O homem não se contém e pergunta ao mulato:
- Desculpe... Você faz alguma coisa para ficar com ele assim grande?
- Faço... Sempre que tenho relações, meto-o sempre devagarinho e tiro-o muito depressa. Isso exercita-o e ele vai crescendo!
O homem decidiu experimentar. À noite, na cama com a mulher, o homem trata de seguir as instruções do mulato e começa a metê-lo muito devagarinho e a tirá-lo muito depressa. Passado um pouco ele diz à mulher:
- Não notas nada de diferente em mim?
- Noto... Pareces um mulato, a foder!




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