ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

01 junho, 2009

ATUALIDADES - 1-6-09

Sem acordo, Gazeta Mercantil deixa de circular a partir de hoje
A Gazeta Mercantil não irá mais circular a partir de hoje, pois não houve consenso entre os representantes da Companhia Brasileira de Multimídia e da família de Luiz Fernando Levy, que volta a ser a proprietária do jornal e da marca, com o fim do acordo com a CBM.
Ficou acertado que todos os funcionários do diário entram em regime de férias remuneradas de trinta dias, que podem ser prorrogadas por mais trinta. O prazo tem valor de aviso prévio, caso nenhum acordo seja feito durante o período de recesso.
Segundo informam representantes da CBM, a empresa tentará realocar os funcionários no Jornal do Brasil e em outras publicações da companhia. Cogita-se, ainda, a criação de um portal de notícias econômicas que receba parte da redação da Gazeta, no entanto, não há nenhuma decisão acertada.
Guto Camargo, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP), afirmou ao Portal IMPRENSA que a entidade não recebeu nenhuma informação ou pedido oficial sobre o assunto.
"Não fomos informados sobre a circulação do jornal ou o destino dos funcionários. No entanto, se isso se efetivar, lamentamos muito, porque a situação é ruim para os jornalistas que trabalham na Gazeta e ruim para a comunicação brasileira, pois a informação será mais concentrada e monopolizada".
Guto Camargo
Questionado sobre uma declaração de representantes da CBM, que afirmaram não querer o envolvimento do Sindicato nas próximas negociações, ele declarou que "a função do Sindicato é resguardar os direitos dos jornalistas, e é isso que nos propusemos a fazer nesse episódio".
Acordos da última reunião
Até hoje, os salários de oito a doze mil reais referentes ao mês de abril serão depositados e durante a semana o grupo CBM buscará meios de sanar as demais pendências. Já as rescisões contratuais ainda não foram pagas por "total falta de recursos", segundo declarações do vice-presidente do Grupo CBM, Eduardo Jacomé.
Jacomé informou aos funcionários que existem três opções para salvar o diário: que a família Levy queira permanecer à frente do jornal; o aporte de investidores interessados ou que os próprios funcionários assumam a direção da Gazeta.
Ele explicou que "apesar da Gazeta ter mais capital, ele não entrava em caixa" por conta de ações trabalhistas. Por fim, ele agradeceu "o esforço e o alto nível" dos funcionários na tentativa de manter a circulação do diário.
De outubro do ano passado até o começo do mês de maio, segundo Jacomé, Nelson Tanure - presidente da CBM - investiu mais de R$ 20 milhões e, durante o ano passado, a empresa recebeu aporte de R$ 15 milhões para que jornal honrasse seus compromissos.
O último fechamento
Segundo fontes informaram ao Portal IMPRENSA, o clima na redação da Gazeta é desolador, totalmente contrário à agitação do fechamento da última edição do jornal. O choro é comum a quase todos os funcionários. O restante reage à notícia com de forma áspera, negando-se a falar sobre o assunto.
"Temos que fechar o diário em situação precária. É muito triste; é muito choro e é bem difícil pensar que tudo isso está acabando hoje", declarou. "Tem gente que está aqui há quase vinte anos. É o trabalho de uma vida...".
História
Fundado em 1920 como um boletim diário de mercado, a Gazeta Mercantil fez história no Jornalismo brasileiro como a publicação mais tradicional sobre economia e negócios.
Dirigido por vários anos pela família Herbert Levy, uma crise financeira fez com que o controle acionário da publicação passasse para as mãos do empresário Nelson Tanure, da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM), também proprietário da Editora Peixes e do Jornal do Brasil.
Segundo o último levantamento auditado pelo IVC, realizada em Julho de 2007, a tiragem do jornal era de 70 mil exemplares.
Eduardo Neco - Redação Portal Imprensa
Colaborou Ana Luiza Moulatlet
Brasil volta a ser o paraíso dos investimentos estrangeiros, diz 'El País'
O Brasil voltou a ser "o paraíso dos investidores estrangeiros", segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário espanhol El País em sua versão online."Apesar da crise financeira mundial, os investimentos que chegaram de fora do país duplicaram em abril. Os analistas econômicos opinam que, depois de um primeiro trimestre incerto, os investidores estrangeiros estão devolvendo a confiança ao Brasil", diz o jornal.
Segundo a reportagem, o fato tem duas explicações. A primeira, que a crise mundial afetou apenas "ligeiramente" o Brasil, e o país poderá crescer em 2010 de 4% a 5%, segundo o ministro (da Fazenda) Guido Mantega".
Em segundo lugar, os juros, que já baixaram a 10,25% e podem chegar a 9% até o final do ano, continuam entre os maiores do mundo e "seguem sendo apetitosos para os investidores".
O jornal observa que a não ser que haja uma forte retirada de recursos nos últimos dias do mês, o resultado dos investimentos estrangeiros em maio deverá ser o melhor desde abril do ano passado.
Apesar dos números positivos em relação aos investimentos, a reportagem comenta que eles trazem ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a preocupação com a valorização do real por conta da forte entrada de recursos no país. 'The Times' A situação econômica do Brasil e os efeitos da crise mundial também foram tema de um artigo de opinião publicado nesta quinta-feira pelo diário britânico The Times.
O colunista econômico Anatole Kaletsky, após visitas à África do Sul e ao Brasil, diz que os dois países, apesar de atingidos fortemente pela crise, "parecem mais fortalecidos do que deprimidos pela experiência".
"A notável resistência dessas economias e a confiança de suas comunidades empresariais, de sua mídia e de seus mercados financeiros, em contraste com a melancolia apocalíptica na Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos, destaca as três transformações que esta crise trouxeram à tona", diz o colunista.
A primeira transformação, segundo ele, é a emergência da classe média nos países desenvolvidos como principal motor do crescimento econômico global nas próximas décadas. Ele observa que os cálculos do FMI indicam que as economias emergentes contribuirão com 100% do crescimento global até 2010, e pelo menos 70% nos cinco anos seguintes.
A segunda transformação, de acordo com Kaletsky, é "a habilidade das economias emergentes de determinar seus próprios destinos, independentemente do sucesso ou do fracasso das políticas econômicas dos Estados Unidos ou da Europa".
"Apesar de as economias emergentes não terem conseguido se isolar completamente da crise global, elas conseguiram finalmente refutar o clichê de que quando os Estados Unidos espirram, o mundo pega pneumonia", diz o artigo.
A terceira mudança, segundo o colunista, é a transformação política e social provocada pelo crescimento da classe média, com o fortalecimento de democracias de livre-mercado plurais e liberais.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/05/28/ult5017u144.jhtm

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