CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 15-6-09
Originado dos italianos e descendentes radicados no Estado, dialeto já é falado há 130 anos.
Porto Alegre - A governadora Yeda Crusius sancionou a lei nº 13.178, aprovada pela Assembleia Legislativa, que declara o dialeto Talian integrante do Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul. O ato está publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12). Originado dos italianos e descendentes radicados no Rio Grande do Sul e formado a partir de mais de uma centena de falares familiares de imigrantes e descententes, ao longo de 130 anos de imigração italiana, o Talian é considerada a mais nova língua neolatina originária dos descendentes italianos no Estado. Ao sancionar a lei, a governadora lembrou a participação dos imigrantes italianos na construção social e econômica do Rio Grande do Sul, ressaltando que, ao chegarem ao Estado, a busca por terras ainda não ocupadas pelos imigrantes alemães possibilitou que eles se concentrassem no seu próprio grupo étnico, onde podiam falar seus dialetos de origem e manter sua cultura e tradições."Trata-se de um significado histórico para a formação da sociedade gaúcha, pois vem resgatar um importante passivo cultural do nosso Estado e um compromisso com a formação étnica de toda a nossa gente", afirmou a governadora. Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Rio Grande do Sul a partir de 1875, atraídos para a região da Encosta da Serra para atuarem como pequenos agricultores. Foi onde criaram-se as primeiras três colônias, Conde D´Eu, Dona Isabel e Campo dos Bugres, hoje os municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Mais tarde, eles distribuíram-se para outras regiões gaúchas.
Diário de Canoas
Trabalhadores da Ferrovia Madeira-Mamoré estão de volta
Os antigos ferroviários da Madeira-Mamoré voltarão a trabalhar na lendária estrada de ferro, extinta em 1972, tombada como patrimônio histórico nacional em 2007 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e em processo de revitalização pela Prefeitura Municipal de Porto Velho.
Um acordo de cooperação técnica entre o Iphan, a e a Santo Antônio Energia S.A, empresa construtora da hidrelétrica de Santo Antonio será concluído ainda no mês de junho. Os ferroviários da extinta ferrovia se organizaram em forma de Cooperativa com o apoio da Senadora Fátima Cleide, que colocou à disposição deles toda a sua assessoria para agilizar os trâmites necessários para a legalização da Cooperativa.
A Santo Antônio Energia S.A repassará uma verba para a Cooperativa dos Trabalhadores do Ramo Ferroviário da Madeira-Mamoré que por sua vez, remunerará os ferroviários que voltarem ao trabalho.
Esse acordo faz parte das condicionantes estabelecidas pelo Iphan para a revitalização do bem tombado, e uma das exigências é a reinserção de todos os antigos ferroviários que trabalharam na EFMM no centenário ambiente da ferrovia.
O objetivo é valorizá-los no contexto da restauração do Parque Ferroviário já que os eles detém a experiência e o conhecimento adquiridos durante décadas trabalhando para funcionamento da linha.
Inicialmente, os ferroviários executarão trabalhos de recuperação da automotriz chamada de “litorina”, de material rodante, manutenção regular do “Cemitério da Candelária” após o término de suas obras e depuração no trabalho de inventário das peças do museu, realizado em 2008 numa parceria com 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Fundação Iaripuna e Funcetur, de Guajará-Mirim e a Cootrafer.
A coordenação dos trabalhos será feita por uma equipe contratada pela Scientia , dirigida pela arquiteta Mariana Sampaio, especialista em gestão do Patrimônio Cultural e Desenvolvimento Urbano.
O Superintendente Regional do Iphan em Rondônia, Beto Bertagna, disse que dessa forma se corrige uma injustiça com os ferroviários, que foram violentamente alijados da Madeira-Mamoré. “Eles são os verdadeiros heróis que mantiveram aquele espaço com abnegação e esforço” – disse Bertagna
“No ano passado (2008) uma comissão percorreu toda a linha até Guajará-Mirim, passando pelos distritos de Jacy-Paraná, Mutum-Paraná, Abunã, Vila Murtinho entre outros para inventariar os bens móveis da extinta ferrovia. É a primeira vez, desde 1966 que se faz este trabalho. Nesta pesquisa, os ferroviários já foram incluídos por deterem o conhecimento das peças e dos seus usos” – acrescentou Bertagna.
O maquinista Sebastião Alves de Carvalho, de 69 anos disse que “é muito importante este momento que traz de volta a família ferroviária para o seu verdadeiro lar”. “Os ferroviários de verdade, que trabalharam na linha férrea estão exultantes com o novo alento trazido pelo acordo de cooperação” – disse Carvalho.
O presidente da Cootrafer, Paulo da Costa Ramos , disse que “até os mais antigos trabalhadores terão função na restauração da EFMM”, “os mais idosos trabalharão como consultores”. Ele assinalou que: “É um velho sonho nosso que está sendo realizado.”
Agência de Notícias da Amazônia
Burocracia adia tombamentos
A falta de profissionais para elaboração das análises técnicas, inúmeros trâmites burocráticos e dificuldades dos cartórios em encontrar os documentos necessários. Estas são algumas das justificativas do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap) para explicar a lentidão na concretização do tombamento dos imóveis históricos de Mogi. A legislação sobre o tema foi aprovada em dezembro de 2007 e regulamentada em fevereiro do ano passado, mas até o momento ainda não saiu efetivamente do papel.
Em dezembro de 2008, a Prefeitura instaurou o processo administrativo para o tombamento de 15 bens. Destes, apenas o Casarão do Carmo foi beneficiado pela lei. Os outros 14 ainda passam por análises em diferentes setores da Administração Municipal. Segundo Altamir Clodoaldo Rodrigues da Fonseca, presidente do Comphap, a preservação oficial destes imóveis deve acontecer em meados de agosto.
"Tecnicamente os processo estão concluídos, mas processualmente ainda não, porque demandam análises internas na Prefeitura", contou, acrescentando que o órgão já trabalha para o tombamento de outros 15 bens.
Uma das principais dificuldades encontradas, alegou Fonseca, foi a escassez de mão-de-obra para a realização do trabalho de campo e levantamento técnico e histórico dos bens. "A demora é porque temos um Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) com apenas duas pessoas. Elas precisam ir aos patrimônios, fazer as medições, tirar fotos, todo levantamento de campo. Depois, organizar os dados. Paralelamente a isso, há todo o acompanhamento histórico. E este trabalho precisa ser muito bem feito. Não pode dar um passo em falso. Tem que fazer com o máximo de correção possível, senão podem existir questionamentos, sofrer uma impugnação", detalhou. Segundo o arquiteto e urbanista, para a realização de todo este procedimento, o DPH levou cerca de 60 dias em cada ponto.
Como são imóveis antigos, outro obstáculo foi obter os documentos necessários nos cartórios. "Teve imóvel que não conseguimos a localização da certidão negativa", revelou.
Apesar da constatação e de admitir que é preciso encontrar um meio de agilizar este trabalho, ele defende a Prefeitura ao avaliar que existem outras prioridades no Município. Ressalva ainda que a situação do patrimônio na Cidade "não está abandonada". De acordo com Fonseca, além dos 14 imóveis estarem protegidos legalmente, uma vez que a partir da instauração do processo administrativo ganham o status de "tombamento provisório", todo o Centro expandido da Cidade também está assegurado. "Nós não perdemos nada. Temos trezentos e pouco imóveis cadastrados, o que nos dá uma segurança boa para acompanhar a evolução deles. Todos os processos de alteração e reformas precisam ser autorizados pelo Comphap", garantiu. Por isso, segundo ele, há hoje muito "folclore" quando se fala da possibilidade de, do dia para a noite, proprietários ou locatórios destruírem os bens históricos - situação que aconteceu em inúmeras oportunidades, muitas das quais noticiadas por este jornal.
Ele alertou que este tipo de problema pode acontecer na área rural, em que não há qualquer tipo de controle ou cadastro das construções existentes.
Ação do tempo
Se os imóveis estão protegidos da ação dos homens, não estão da ação do tempo. Muitos dos bens em processo de tombamento, não receberam as manutenções necessárias ao longo dos anos e apresentam hoje estrutura precária. A legislação foi criada também com este objetivo ao oferecer incentivos fiscais aos proprietários. Os imóveis tombados plenamente podem receber isenção de até 75% no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). No caso dos parcialmente modificados, a isenção é de 30%. Os benefícios, no entanto, não agradam a todos.
Para o autônomo João Camargo, responsável por um dos 14 imóveis à espera do tombamento, os descontos tributários não compensam os investimentos exigidos para a manutenção. Por conta disso, ele se manifestou contrário ao procedimento, direito que lhe é garantido pela Constituição. No ano passado, depois de enfrentar um longo trâmite burocrático, conseguiu as autorizações e promoveu reformas necessárias no casarão situado na esquina das ruas Ricardo Vilela e Alfredo Cardoso, ao lado do Largo Bom Jesus. Depois de concluída a revitalização, ele conta que chegou a tratar o aluguel do espaço à Prefeitura para o desenvolvimento de atividades culturais. Como o processo não avançou, busca agora outro locatário.
A lista desta primeira leva inclui outros nove casarões, o imóvel da antiga rodoviária de Mogi, na Praça Firmina Santana, a sede do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM-12) e o Museu Guiomar Pinheiro Franco, na Rua José Bonifácio.
KARINA MATIAS
Diário de Mogi
Diários de Anne Frank voltarão para casa na Holanda
AMSTERDAM (Reuters Life!) - Os diários de Anne Frank voltarão para casa para o que teria sido o aniversário de 80 anos da autora caso tivesse sobrevivido ao nazismo.
O governo holandês, o instituto para quem Otto Frank deixou o famoso diário de sua filha e a fundação que toma conta da Casa de Anne Frank informaram nesta quinta-feira que todos os seus escritos irão ser exibidos na casa a partir de novembro.
"Anne está voltando para casa, seu trabalho retornará para cá", disse o ministro da Cultura da Holanda, Ronald Plasterk, em uma coletiva de imprensa antes de assinar o acordo de empréstimo permanente.
Anne Frank se tornou famosa postumamente pelos diários que deixou enquanto estava escondida dos nazistas com sua família em Amsterdã, durante a Segunda Guerra Mundial. Publicado pela primeira vez e depois traduzido para mais de 70 línguas, seu diário continua um dos livros mais vendidos do mundo.
A adolescente judia e seus parentes se escondiam em um anexo de um estabelecimento até serem traídos e presos em agosto de 1944. Anne Frank, que morreu no ano seguinte em um campo de concentração, faria 80 anos na sexta-feira.
Quando ele morreu em 1980, Otto Frank deixou seus papéis para o que é agora o Instituto Holandês de Documentação de Guerra. O instituto tem regularmente emprestado partes do diário para a casa para exibição, mas a coleção inteira -incluindo o diário original quadriculado no qual ela começou a gravar seus pensamentos- era mantida em outro lugar.
A coleção será exposta em uma nova parte de exibições da casa, que é uma das principais atrações turísticas na cidade.
Mas J.F. Westra, diretor da Casa de Anne Frank, disse à Reuters que o acordo não pretende necessariamente aumentar a visitação do museu, mas antes educar aqueles que já planejavam visitá-lo.
"Nós pensamos que isto será uma inspiração aos nossos visitantes", disse Westra.
Ben Berkowitz
O Globo
Duas das Maravilhas Portuguesas pelo mundo são Brasileiras
O anúncio foi feito nesta quarta (10), na cidade de Portimão, diante de 2 mil convidados. Além dos dois conventos brasileiros, os portugueses escolheram a Fortaleza de Diu (Índia), a Fortaleza de Mazagão (Marrocos), a Basílica do Bom Jesus de Goa (Índia), a Cidade Velha de Santiago (Cabo Verde) e a Igreja de São Paulo (Macau).
Construções históricas em 16 países concorreram e cada país não poderia ter mais que duas escolhidas. No total, 239 mil votantes fizeram a escolha entre os 27 monumentos.
A Igreja de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador, é uma das mais ricas do Brasil, com seu interior coberto em ouro. A fachada barroca data de 1723.
Em Ouro Preto, a obra prima de Aleijadinho tem a fama do estilo barroco mineiro. Sua construção começou em 1766. A Portada, a tribuna do altar-mór, as laterais e a capela são criações do artista.
A Embratur vem ampliando a promoção internacional do Brasil como destino cultural e seu enorme patrimônio histórico, reconhecido pela Unesco. Mantém um site específico, disponível em português, inglês, espanhol, italiano e francês,
Brasilturis Jornal
Blumenau-SC - Abandono na curva do rio
Concha acústica e Vapor Blumenau se deterioram às margens do Itajaí- Açu, em local que deveria ser de lazer.
BLUMENAU - Na curva do rio, há um cenário contrastante. De uma parte, o renascimento do Moinho do Vale atrai atenções à Prainha. À direita, logo ao lado, dois ícones blumenauenses se deterioram, sobre uma grama mal aparada e um terreno quase abandonado. Concha acústica e Vapor Blumenau formam uma imagem desoladora testemunhas da história, hoje são quase carcaças de iniciativas que se perderam ao longo do tempo. Nas paredes da concha construída em 1985, quase não há espaço sem pichação. O estado do patrimônio foi denunciado no Blog da Fotografia (www.santa.com.br/fotografia).
MARIANA FURLAN
A história do vapor
- O Vapor Blumenau teve estrutura encomendada na Alemanha e foi montado no Porto de Itajaí
- A embarcação fazia a ligação entre Blumenau a Itajaí
- Navegou pela primeira vez no Rio Itajaí-Açu dia 30 de maio de 1895
- O trajeto de Blumenau a Itajaí levava seis horas. Na volta, contra a correnteza, o vapor gastava cerca de oito horas
- A navegação fluvial foi desativada na década de 1950, com a Estrada de Ferro Santa Catarina e da Rodovia Jorge Lacerda
- Em 2001, a restauração do Vapor Blumenau foi concluída
- Em agosto de 2008, o vapor foi içado da estrutura fixa e ganhou outra localização na Prainha
Fonte: Arquivo Histórico de Blumenau
Porto Alegre-RS - Quem cuida do que é nosso
Cada bairro da Capital abriga em suas ruas, casarios e edifícios um conjunto de registros do passado que revelam detalhes sobre os hábitos de antigos e recentes moradores. A preservação dos valores históricos e paisagísticos de cada um desses bens é garantido pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), que administra o patrimônio da cidade.Dentre as ações mais conhecidas para a proteção desse redutos, está o processo de tombamento, regido por lei. Os bens tombados representam a valorização de manifestações culturais e tradições de uma região, por isso, suas conservações são fiscalizadas pela Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural.Conheça, nesta página, algumas dessas riquezas históricas guardadas no seu bairro.
Os locais
Patrimônio verde
Conhecido pela arborização, o Moinhos tem preservada parte da sua cobertura vegetal, como a da Rua Marquês do Pombal (foto). Graças ao tombamento, previsto no Código Estadual do Meio Ambiente (artigo 51), cada árvore é protegida, sob o risco de multa.
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Avenida Independência, em frente à Praça Dom Sebastião
Tombamento: 29/11/2007
Proprietário ou responsável: prefeitura
Cervejaria Brahma
Avenida Cristóvão Colombo, números 545, 691 e 695
Tombamento: 14/05/1999
Proprietário ou responsável: particular
Casarios da Félix
Rua Félix da Cunha
Tombamento: as nove casas foram tombadas entre 1989 e 1996
Proprietário ou responsável: particular
Casa Boni
Rua Marquês do Pombal, 1.111
Tombamento: 27/08/2001
Proprietário ou responsável: particular
Casa Torelly
Avenida Independência, 453
Tombamento: 15/12/2007
Proprietário ou responsável: prefeitura
Casarão na Independência
Avenida Independência, 1.005
Tombamento: 26/12/1996
Proprietário ou responsável: particular
Residência Multifamiliar Comendador Coruja, números 261, 275, 277, 285 e 295
Tombamento: 29/11/1993
Proprietário ou responsável: particular
Casa Godoy
Avenida Independência, 456
Tombamento: 26/11/1996
Proprietário ou responsável: prefeitura de Porto Alegre
Palacete H. Theo Möller
Rua Castro Alves, 162
Tombamento: 25/10/1994
Proprietário ou responsável: particular
TOMBADO OU INVENTARIADO
Além de tombadas, edificações podem ser classificadas como inventariadas. Conforme a SMC, são as que fazem parte de um processo de avaliação na forma de preservá-las. Dessa, resulta uma segunda classificação: há as de Estruturação, que preservam o perfil e a identidade do bairro, e as de Compatibilização, cujas mudanças devem ser compatíveis com os bens no entorno.
COMO TOMBAR UM BEM
Se você tem interesse em tombar um bem, deve entrar em contato com Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (Epahc) na segunda, na quarta ou na sexta-feira, das 9h ao meio-dia, pelo telefone 3219-2385.
Quanto à proteção da cobertura vegetal, o contato deve ser com a Equipe de Fiscalização ao Ambiente Natural (Efan). Para reclamações de depredação dessas áreas, os telefones da Smam são: 3289-7541 e 3289-7542.
OS BENS E O PLANO DIRETOR
Para parte da comunidade, a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) vai de encontro às tentativas de preservação. Isso porque o projeto do Executivo Municipal prevê a liberação de áreas especiais para a construção de grandes edifícios. A verticalização do bairro afetaria ruas já tombadas, como Fernando Gomes, Luciana de Abreu e Dinarte Ribeiro.
CAMILA BECKER
Zero Hora
V CONCURSO ABER DE ENCADERNAÇÃO ARTÍSTICA – 2008/2009
Olá pessoal! Postei no blog, há alguns dias, o V CONCURSO ABER DE ENCADERNAÇÃO ARTÍSTICA – 2008/2009. O evento de entrega dos prêmios aos vencedores aconteceu no dia 5 de junho e contou com a presença dos dois júris do concurso: Dominic Riley e Michael Burke.
Inicialmente houve uma palestra ministrada por Dominic, na qual ele relatou um pouco de suas trajetórias profissionais demonstrando as encadernações artísticas realizadas por eles e os critérios adotados para a confecção dessas encadernações. Foi maravilhoso! Após esse belíssimo momento, Dona Thereza Brandão anunciou os ganhadores das categorias profissional e amador. Depois fomos até o saguão do Centro Cultural para apreciar essas encadernações.
Foi muito prazeroso olhar o fascínio no semblante dos alunos ao observarem as encadernações artísticas, tanto as demonstradas por Dominic e Michael, como também as encadernações que participaram do concurso. Estavam todas lindas e bem confeccionadas, dignas de seu propósito.
Segue as lista dos ganhadores:
Categoria Profissional
1.º lugar Domingos da Silva Fiuza
2.º lugar Monica Schoenacker
3.º lugar Maria Teresa Ramos Dutra
Categoria Amador
1.º lugar Marco Antônio Pedrosa
2.os lugares: Ana Lúcia Bergano e Lia Canola Teixeira
3.º lugar: Lucas Dupin Melo
Mensão Honrosa
Natalia Zapella Rodrigues de Andrade
Enquanto olhávamos as encadernações, a turma, Elisa Kerr (eu) e Américo Kerr, meu marido, tivemos a oportunidade de conversar um pouco com o Michael, que, por sinal, é muito agradável.
Elisa Kerr
Art Educando
Novo texto da Lei Rouanet deve ser enviado ao Congresso em duas semanas
Projeto recebeu mais de 2.000 sugestões pela internet.Governo quer participar de avaliação de projetos artísticos.
Juristas, artistas, produtores e o governo se reuniram na noite desta segunda-feira (8), em São Paulo, para discutir mudanças na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. A nova proposta deve ficar pronta daqui a duas semanas. Metade da verba captada pela Lei Rouanet vai para as mãos de 3% dos beneficiados, segundo o Ministério da Cultura (Minc) e a maioria é do Sudeste e do Sul do país.
Esta concentração é o principal argumento do governo para mudar a legislação. “A gente tem incorporado contribuições de todos os setores e instituições do Brasil para transformar o projeto em um projeto melhor, que possa garantir que a desigualdade regional vai ser combatida, porque existe cultura de qualidade em todos os cantos do Brasil”, afirma o secretário executivo do Minc, Alfredo Manevy.
A Associação dos Produtores de Teatro Independentes de São Paulo diz que o problema não é a lei, e sim a burocracia, que dificulta o acesso ao benefício. “O pequeno produtor do Norte, Nordeste jamais consegue captar recurso porque ele não tem estrutura para contratar advogado, administrador, para conseguir fazer com que um projeto passe no Ministério. A burocracia é excludente”, explica o Presidente da Associação dos Produtores Teatrais de São Paulo, Odilon Wagner.
30 debates
De acordo com o Minc, foram promovidos mais de 30 debates pelo Brasil para apresentar a proposta de reforma da Lei Rouanet. O projeto de lei ficou disponível para consulta pública no site do Ministério na internet, e recebeu mais de duas mil sugestões. Agora, o Minc deve levar mais duas semanas para finalizar o texto a ser enviado ao Congresso Nacional.
Para a escolha dos projetos, atualmente, a Lei Rouanet tem critérios objetivos, como orçamento e prazo. A nova proposta prevê que comissões formadas pelo governo e pela sociedade avaliarão também o mérito artístico da obra, como linguagem e inovação, e também o preço que ela teria para o público.
Hoje existem duas faixas de isenção fiscal para as empresas que investirem em projetos. As faixas aumentariam para seis, e a comissão decidiria em qual enquadrar cada projeto.
Direito autoral
A nova proposta prevê uma espécie de quebra do direito autoral após um período pré-determinado. O governo ganharia direito de usar gratuitamente as obras beneficiadas pela lei para fins educacionais.
Um dos pontos mais controversos é que os projetos artísticos sejam avaliados por uma comissão com a participação do governo. “São os critérios subjetivos de análise dos projetos. É inaceitável o que é colocado nessa nova proposta, praticamente seria a volta da censura no Brasil. A gente não pode aceitar isso”, afirma Odilon.
"Não é o governo que vai avaliar os projetos, nem o mercado sozinho, como é hoje. O que a gente quer é que os artistas e produtores, a partir de critérios culturais, avaliem os projetos, porque a gente tem certeza que os artistas têm condição de avaliar o que é melhor para o desenvolvimento da cultura”, afirma Alfredo Manevy.
G 1
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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