SAÚDE - 3-7-09
Vegetarianos têm menor risco de desenvolver câncer, diz estudo
LONDRES - Os riscos de os vegetarianos desenvolverem câncer é 12 por cento menor em relação ao dos consumidores de carne e a diferença se torna mais marcante nos casos de câncer no sangue, disseram pesquisadores britânicos nesta quarta-feira. Pesquisas anteriores já haviam mostrado ligação entre o consumo de grande quantidade de carne vermelha ou processada com uma taxa mais elevada de câncer no estômago. O novo estudo, envolvendo mais de 60.000 pessoas, realmente confirmou haver menor risco de câncer de estômago e de bexiga entre os vegetarianos.
LONDRES - Os riscos de os vegetarianos desenvolverem câncer é 12 por cento menor em relação ao dos consumidores de carne e a diferença se torna mais marcante nos casos de câncer no sangue, disseram pesquisadores britânicos nesta quarta-feira. Pesquisas anteriores já haviam mostrado ligação entre o consumo de grande quantidade de carne vermelha ou processada com uma taxa mais elevada de câncer no estômago. O novo estudo, envolvendo mais de 60.000 pessoas, realmente confirmou haver menor risco de câncer de estômago e de bexiga entre os vegetarianos.
Mas a mais notável e surpreendente diferença foi nos casos de câncer no sangue - tais como leucemia ou múltiplo mieloma e linfoma não-Hodgkin - em que o risco da doença é 45 por cento menor em vegetarianos do que entre os consumidores de carne. "É necessário realizar mais pesquisas para confirmar estes resultados e encontrar as causas para as diferenças", disse Tim Key, autor do estudo do Centro de Pesquisa da unidade de epidemiologia da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.
Key e colegas, que publicaram seus achados no British Journal of Cancer, acompanharam 61.000 consumidores de carne e vegetarianos por mais de 12 anos, período em que 3.350 participantes receberam o diagnóstico de câncer.
O estudo investigava 20 diferentes tipos de câncer. Foi constatado que as diferenças de risco independem de outros fatores, tais como fumo, consumo de álcool e obesidade, os quais podem aumentar os riscos de uma pessoa desenvolver câncer. Reportagem de Ben Hirschler
Reuters
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