UTILIDADES E NFORMAÇÕES - 1-7-09
Danos em cédula podem invalidar nota
Bancos podem trocar dinheiro “estragado”, mas se desgaste for grande nota deve ser encaminhada ao Banco Central.
É bastante comum encontrar pessoas que torcem o nariz ao receber uma cédula de dinheiro danificada. Ninguém quer ficar no prejuízo. O que não é de conhecimento da população é que uma nota danificada pode ser considerada sem valor. No caso do dinheiro em papel com dano, o recurso é encaminhá-lo para o Banco Central (BC), geralmente, via rede bancária.
Bancos podem trocar dinheiro “estragado”, mas se desgaste for grande nota deve ser encaminhada ao Banco Central.
É bastante comum encontrar pessoas que torcem o nariz ao receber uma cédula de dinheiro danificada. Ninguém quer ficar no prejuízo. O que não é de conhecimento da população é que uma nota danificada pode ser considerada sem valor. No caso do dinheiro em papel com dano, o recurso é encaminhá-lo para o Banco Central (BC), geralmente, via rede bancária.
Se a nota não estiver muito estragada, geralmente o próprio banco troca sem nenhum problema. Entretanto, existem casos em que a cédula precisa ser avaliada pelo BC e o cidadão corre o risco de ficar sem o valor correspondente caso ela seja considerada inutilizada.
Para o BC, o grau de conservação, o desgaste ou dano apresentado definem a validade de uma cédula e sua permanência ou não no mercado. A instituição federal considera sem valor as cédulas mutiladas. Há vários tipos de danos que podem tornar sem valor uma cédula. De acordo com o BC, a falta de uma parte rasgada da nota já caracteriza o problema. Outra situação é um corte que reduza a cédula a um fragmento menor do que a metade do tamanho original. O fogo também inutiliza uma cédula de dinheiro, mesmo que parcialmente. E a ação de cupins, traças e produtos químicos são suficientes para invalidar o dinheiro.
Segundo o governo, devem ser retiradas de circulação as cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas. Também devem sair de circulação as notas com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres diferentes ao da cédula. A relação das pessoas no dia-a-dia com cédula de real com dano respeita a lógica do bom senso.
Mesmo que não goste do aspecto, uma nota com fita adesiva transparente tem valor e deve ser aceita.
Circulação
O vendedor ambulante Arlindo Maia Abiuzi conta que chegou a receber em um único dia dez cédulas de R$ 1,00 com todo tipo de dano. Ele comenta que recebe notas com problemas e deposita em sua conta bancária a cada final de dia trabalhado nas ruas de Bauru, onde atua desde 2003. Ele relata que as cédulas de R$ 1,00 estão cada vez mais escassas porque as notas estão sendo substituídas por moedas do mesmo valor. A cédula de R$ 2,00 tem maior circulação atualmente. Portanto, já é possível encontrar notas danificadas. Abiuzi sacou cédula de R$ 2,00 com a inscrição “R 50” rabiscada com caneta azul. Nas bordas, a nota já apresentava pequenos rasgos. “Tem gente que faz cara feia e outros chegam a reclamar. Mas poucos não aceitam a nota de troco”, explica o comerciante.
Durante 12 anos, Reinaldo Osmarino Cipriano atuou como cobrador de ônibus do transporte público coletivo em Bauru e aprendeu a conviver com o meio termo da situação incômoda de ter que receber uma nota danificada. Conforme o ex-cobrador, sem deixar de seguir as normas da empresa e para não tomar prejuízo, sempre conseguiu um meio termo com os passageiros na catraca. Ele comenta que em poucas ocasiões pegou nota com problema porque a orientação era para não aceitar. “A empresa falava que era para evitar porque era bom para a consciência do povo saber cuidar do dinheiro. ”Pela sua experiência, ele também recomenda às pessoas cuidado, principalmente, com a numeração impressa nas notas, que devem estar legíveis. Atualmente Cipriano atua nas ruas como agente de venda do sistema de transporte de Bauru disponibilizando os cartões aos passageiros de circular.
‘Saúde’
O Banco Central (BC) é a instituição brasileira responsável pela emissão das cédulas, pelo lançamento das moedas nacionais e pela atividade de saneamento do meio circulante. As duas ações, emissão e saneamento, visam manter o dinheiro em poder do público em boas condições de uso. O estado de conservação e a presença de danos na cédula ou moeda são elementos que podem determinar se elas têm ou não valor.
Sujeira em dinheiro pode gerar infecção
Sujeira em dinheiro pode gerar infecção
O dinheiro, principalmente o de papel, também contém bactérias e fungos e pode causar sérios problemas para a saúde, como a septicemia, que é uma infecção generalizada. Pesquisas recentes afirmam que uma nota de R$ 1,00 pode esconder cerca de 247,25 micróbios por centímetro quadrado. Desses micróbios, 42% são do tipo estafilococos, bactéria que pode causar inflamação nos ouvidos e intoxicação alimentar.
Pegar no dinheiro e depois pôr a mão na comida é um perigo. A recomendação é lavar as mãos com sabão (ou sabonete) por, no mínimo, um minuto. Em alguns casos especiais, como uma manipulação intensa do dinheiro, aconselha-se lavar as mãos com álcool durante três minutos.
Reduza bactérias
Prefira notas plásticas, já que elas têm uma contaminação menor do que as de papel.
Evite que o dinheiro caia no chão.
Aumente a freqüência da substituição do dinheiro em sua carteira. Faça-o circular.
De vez em quando, retire o dinheiro da carteira (deixe-o “tomar um ar”) e limpe com álcool.
Lave bem as mãos após manipular cédulas e moedas.
Ricardo Santana
Jornal da Cidade de Bauru
Ricardo Santana
Jornal da Cidade de Bauru
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