ATUALIDADES - 5-8-09
Paraná quer flexibilizar uso do Tamiflu em pacientes com sintomas de gripe A
CURITIBA - O governo estadual quer flexibilizar tratamento com o antiviral Tamiflu no Paraná. Em uma reunião nesta segunda-feira entre entidades médicas, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, e o Ministério Público (MP) foi decidido que será pedido ao Ministério da Saúde que o tratamento da doença seja ainda mais flexível no estado. O Ministério da Saúde (MS) orienta para que apenas os casos graves e pessoas do grupo de risco - crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes, pessoas com doenças pré-existentes e pessoas imunodeprimidas - recebam o antiviral.
As associações médicas pediram que houvesse mais autonomia dos médicos para receitar o medicamento. As entidades médicas que participaram da reunião foram a Associação Médica do Paraná, o Conselho Regional de Medicina do Paraná, a Sociedade Paranaense de Infectologia, a Sociedade Paranaense de Pediatria e a Sociedade Paranaense de Pneumologia. Na semana passada, a Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, decidiu que todos os pacientes com sintomas da nova gripe devem receber o antiviral na fase inicial - primeiras 48 horas - da doença.
Segundo o secretário, o entendimento é de que se procurará ter o máximo de flexibilização no atendimento aos pacientes com suspeita da nova gripe. A intenção é evitar o agravamento dos casos suspeitos.
- A preocupação é não esperar o agravamento do caso, para depois entrar com o medicamento. Temos que conseguir tratar o paciente avaliando o quadro clínico, com muito critério, e entrando com a medicação.
Segundo o secretário, foi e está sendo bastante discutido com as associações médicas quais serão os critérios clínicos para o diagnóstico.
O presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, afirmou que a flexibilização da utilização do antiviral no Paraná será importante para que seja possível evitar que a doença evolua para casos mais graves, principalmente em pacientes jovens.
- A preocupação das entidades médicas é de que seja oferecida a medicação aos casos que há grande probabilidade da doença e forem diagnosticados clinicamente - disse.
No entanto, ele salientou que não haverá quebra do protocolo do MS por parte da Secretaria Estadual de Saúde. O presidente da AMP disse que precisa haver "jogo de cintura" no tratamento da nova gripe.
Já o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Miguel Hanna Sobrinho disse que houve avanços no tratamento da doença e que se for preciso, ainda se avançará mais.
- O objetivo é garantir o melhor tratamento aos pacientes do Paraná, e não apenas o mínimo - afirmou Hanna Sobrinho.
Martin disse que, em algumas situações o antiviral Tamiflu, já era dado no estado às pessoas que não eram necessariamente casos graves ou do grupo de risco.
- Já havia uma abertura para o repasse dos medicamentos para os casos em que havia manifestação clínica e poderia haver agravamento do caso - disse o secretário.
As associações médicas têm discutido os critérios do diagnóstico, para que os médicos tenham segurança para prescrever o remédio às pessoas - que realmente precisarem.
Martin disse também que não pode haver uma banalização da prescrição do remédio.
- Se o remédio for receitado indeterminadamente, poderá acabar porque ele não é infinito. E as pessoas que realmente precisarem não vão ter. Outro problema seria o risco da resistência do medicamento ao vírus.
CURITIBA - O governo estadual quer flexibilizar tratamento com o antiviral Tamiflu no Paraná. Em uma reunião nesta segunda-feira entre entidades médicas, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, e o Ministério Público (MP) foi decidido que será pedido ao Ministério da Saúde que o tratamento da doença seja ainda mais flexível no estado. O Ministério da Saúde (MS) orienta para que apenas os casos graves e pessoas do grupo de risco - crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes, pessoas com doenças pré-existentes e pessoas imunodeprimidas - recebam o antiviral.
As associações médicas pediram que houvesse mais autonomia dos médicos para receitar o medicamento. As entidades médicas que participaram da reunião foram a Associação Médica do Paraná, o Conselho Regional de Medicina do Paraná, a Sociedade Paranaense de Infectologia, a Sociedade Paranaense de Pediatria e a Sociedade Paranaense de Pneumologia. Na semana passada, a Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, decidiu que todos os pacientes com sintomas da nova gripe devem receber o antiviral na fase inicial - primeiras 48 horas - da doença.
Segundo o secretário, o entendimento é de que se procurará ter o máximo de flexibilização no atendimento aos pacientes com suspeita da nova gripe. A intenção é evitar o agravamento dos casos suspeitos.
- A preocupação é não esperar o agravamento do caso, para depois entrar com o medicamento. Temos que conseguir tratar o paciente avaliando o quadro clínico, com muito critério, e entrando com a medicação.
Segundo o secretário, foi e está sendo bastante discutido com as associações médicas quais serão os critérios clínicos para o diagnóstico.
O presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), José Fernando Macedo, afirmou que a flexibilização da utilização do antiviral no Paraná será importante para que seja possível evitar que a doença evolua para casos mais graves, principalmente em pacientes jovens.
- A preocupação das entidades médicas é de que seja oferecida a medicação aos casos que há grande probabilidade da doença e forem diagnosticados clinicamente - disse.
No entanto, ele salientou que não haverá quebra do protocolo do MS por parte da Secretaria Estadual de Saúde. O presidente da AMP disse que precisa haver "jogo de cintura" no tratamento da nova gripe.
Já o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Miguel Hanna Sobrinho disse que houve avanços no tratamento da doença e que se for preciso, ainda se avançará mais.
- O objetivo é garantir o melhor tratamento aos pacientes do Paraná, e não apenas o mínimo - afirmou Hanna Sobrinho.
Martin disse que, em algumas situações o antiviral Tamiflu, já era dado no estado às pessoas que não eram necessariamente casos graves ou do grupo de risco.
- Já havia uma abertura para o repasse dos medicamentos para os casos em que havia manifestação clínica e poderia haver agravamento do caso - disse o secretário.
As associações médicas têm discutido os critérios do diagnóstico, para que os médicos tenham segurança para prescrever o remédio às pessoas - que realmente precisarem.
Martin disse também que não pode haver uma banalização da prescrição do remédio.
- Se o remédio for receitado indeterminadamente, poderá acabar porque ele não é infinito. E as pessoas que realmente precisarem não vão ter. Outro problema seria o risco da resistência do medicamento ao vírus.
O Globo
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