CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 17-8-09
Vale, Cultura? Vale!
Com a chancela de "urgência urgentíssima", foi enviado ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o Vale Cultura. A iniciativa propõe inverter a lógica de incentivo cultural, passando a investir no consumo. O Vida & Arte Cultura de hoje descreve como funciona a nova lei e mostra quem sai ganhando, caso ela seja aprovada
E já se vão 18 anos desde que foi criada a lei nº 8.318, conhecida como Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Infelizmente, esta lei federal chega à sua maioridade cercada por uma série de críticas. Entre elas, o privilégio aos realizadores do Sudeste e o fato de ela incentivar a produção, e, não, o consumo. Nas palavras do ministro da Cultura, Juca Ferreira, ela é “imperfeita, perversa e pouco democrática”. Após tantas divergências, o que mais se fala entre os produtores de cultura é em reforma desta lei ou na criação de novos mecanismos de democratização da cultura. No último dia 23, numa cerimônia realizada no Teatro Raul Cortez, na sede da Federação do Comércio de São Paulo, um passo decisivo foi dado nesse sentido. Diante de uma plateia repleta de celebridades políticas, foi lançado oficialmente o projeto de lei que cria o Vale Cultura. De acordo com o texto do projeto, os trabalhadores terão direito a um crédito mensal de até R$ 50 para serem gastos exclusivamente com produtos culturais. “O Vale Cultura é um mecanismo de reforma da Lei Rouanet criado dentro de um novo modelo de financiamento que prevê o incentivo ao consumo de cultura”, explica Roberto Nascimento, secretário federal de fomento e incentivo à Cultura. Segundo ele, pelos dados oficiais, a lei, se aprovada pelo Congresso, poderá atingir algo em torno de 12 milhões de trabalhadores formais. Caso todos os trabalhadores brasileiros optem por utilizar o benefício, isso terá um custo de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos e injetará R$ 7 bilhões no mercado de cultura. “Não existe o hábito de se consumir cultura como teatro, cinema. Por isso, temos potencial para crescer”, avalia. Todo trabalhador de carteira assinada terá direito ao Vale Cultura, desde que seu empregador esteja disposto a oferecê-lo. E é direito do trabalhador optar entre receber, ou não, o valor correspondente ao benefício. Caso queira, o trabalhador que ganha até cinco salários mínimos poderá arcar com até 10% do valor do crédito (R$ 5). Para os demais, que ganham acima desse patamar, o desconto poderá variar entre 20 e 90% e só vão ter direito o assegurado com a condição de que fique garantido o atendimento à totalidade dos empregados que ganham abaixo desse valor. O restante será coberto pelo empregador.
Com a chancela de "urgência urgentíssima", foi enviado ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o Vale Cultura. A iniciativa propõe inverter a lógica de incentivo cultural, passando a investir no consumo. O Vida & Arte Cultura de hoje descreve como funciona a nova lei e mostra quem sai ganhando, caso ela seja aprovada
E já se vão 18 anos desde que foi criada a lei nº 8.318, conhecida como Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Infelizmente, esta lei federal chega à sua maioridade cercada por uma série de críticas. Entre elas, o privilégio aos realizadores do Sudeste e o fato de ela incentivar a produção, e, não, o consumo. Nas palavras do ministro da Cultura, Juca Ferreira, ela é “imperfeita, perversa e pouco democrática”. Após tantas divergências, o que mais se fala entre os produtores de cultura é em reforma desta lei ou na criação de novos mecanismos de democratização da cultura. No último dia 23, numa cerimônia realizada no Teatro Raul Cortez, na sede da Federação do Comércio de São Paulo, um passo decisivo foi dado nesse sentido. Diante de uma plateia repleta de celebridades políticas, foi lançado oficialmente o projeto de lei que cria o Vale Cultura. De acordo com o texto do projeto, os trabalhadores terão direito a um crédito mensal de até R$ 50 para serem gastos exclusivamente com produtos culturais. “O Vale Cultura é um mecanismo de reforma da Lei Rouanet criado dentro de um novo modelo de financiamento que prevê o incentivo ao consumo de cultura”, explica Roberto Nascimento, secretário federal de fomento e incentivo à Cultura. Segundo ele, pelos dados oficiais, a lei, se aprovada pelo Congresso, poderá atingir algo em torno de 12 milhões de trabalhadores formais. Caso todos os trabalhadores brasileiros optem por utilizar o benefício, isso terá um custo de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos e injetará R$ 7 bilhões no mercado de cultura. “Não existe o hábito de se consumir cultura como teatro, cinema. Por isso, temos potencial para crescer”, avalia. Todo trabalhador de carteira assinada terá direito ao Vale Cultura, desde que seu empregador esteja disposto a oferecê-lo. E é direito do trabalhador optar entre receber, ou não, o valor correspondente ao benefício. Caso queira, o trabalhador que ganha até cinco salários mínimos poderá arcar com até 10% do valor do crédito (R$ 5). Para os demais, que ganham acima desse patamar, o desconto poderá variar entre 20 e 90% e só vão ter direito o assegurado com a condição de que fique garantido o atendimento à totalidade dos empregados que ganham abaixo desse valor. O restante será coberto pelo empregador.
As empresas que declaram imposto de renda com base no lucro real, que decidam oferecer o Vale Cultura aos seus empregados, serão beneficiadas com a renúncia de até 1% do total. Outros empregadores, que não têm regime tributário com base no lucro, também podem conceder este direito, embora não sejam beneficiados com a renúncia fiscal. Quem ainda não está contemplado pelo projeto são os funcionários públicos, mas já se está pensando numa forma de inclusão deste grupo. O próprio presidente Lula já demonstrou interesse em incluir o segmento. De acordo com Roberto Nascimento, um dos pontos positivos da adesão dos empregadores é que este benefício não é incorporado ao salário, por isso a empresa não paga tributo extra. “Isso já é um incentivo. Existem muitas empresas que oferecem sem descontar nada do trabalhador”.
Segundo ele, os sindicatos já estão ansiosos porque interessa a eles agregar mais um benefício aos trabalhadores. “Não estamos falando de um benefício a mais. E, sim, de um que agrega qualificação à força de trabalho de uma empresa. Com um universo de trabalhadores consumindo mais cultura, você desenvolve o seu senso crítico. Isso impacta positivamente na produtividade, no comprometimento com a empresa, e se coloca como um diferencial competitivo junto a sua concorrente. Vivemos a era do conhecimento. É importante que os trabalhadores possam se inserir nessa era. Todos ganham com isso”. Experiência Antecipando-se à aprovação da lei, em abril de 2007, a Sodexo Cheques e Cartões de Serviço lançou o Cultura Pass, que, segundo o diretor de marketing José Roberto Arruda, serviu como modelo para o projeto do Governo. Entusiasta assumido do Vale Cultura, ele conta que o produto surgiu num momento de preocupação com o que chamou de “geração Hommer Simpson, que tem televisão e cerveja, mas não lê um jornal”. Ele citou também a preocupação com o analfabeto funcional, que sabe ler, mas não entendem o que está escrito. “Há saindo uma geração que é tida como alfabetizada, mas que é analfabeta. Quando entram no mercado de trabalho, essas pessoas não decolam”.
Na sua opinião, o maior mérito do Vale Cultura está na inclusão cultural. “Todo mundo paga um pedaço e o resultado é o dinheiro novo entrando no mercado e para a cultura. Que as pessoas comprem o que quiserem, mas vão entrar onde antes não entravam. O trabalhador vai poder escolher entre comprar um disco na loja ou ir a uma peça de teatro mais cara”. Quanto à Lei Rouanet, conclui: “Garante a produção, mas não garante o público. Quando o poder de escolha vai para o consumidor, tudo muda. As pessoas vão começar a ser cobradas por qualidade de espetáculo”.
Marcos Sampaio
O Povo Online
MPF encontra na Rede Ferroviária mapas de possível valor histórico
Numa vistoria realizada recentemente num imóvel da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) de Bauru, situado na quadra 1 da avenida Alfredo Maia, o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado identificou bens (como mapas e plantas de máquinas e estações, que datam do início do século passado) com potencial valor histórico e cultural. Ocorre, no entanto, que estão sujeitos a ação de cupins. Os insetos tomaram a sala do prédio, atualmente sob a guarda e ocupação da América Latina Logística (ALL).
Marcos Sampaio
O Povo Online
MPF encontra na Rede Ferroviária mapas de possível valor histórico
Numa vistoria realizada recentemente num imóvel da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) de Bauru, situado na quadra 1 da avenida Alfredo Maia, o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado identificou bens (como mapas e plantas de máquinas e estações, que datam do início do século passado) com potencial valor histórico e cultural. Ocorre, no entanto, que estão sujeitos a ação de cupins. Os insetos tomaram a sala do prédio, atualmente sob a guarda e ocupação da América Latina Logística (ALL).
Para garantir a preservação do material, o Ministério Público Federal (MPF) deu prazo para que a Unidade Regional de Bauru de Inventariança da Extinta Rede Ferroviária preste informações sobre a remoção com urgência de tais documentos e equipamentos para um lugar seguro. Para tanto, a unidade pode lançar mão, inclusive, de termos de guarda-depósito no Museu Municipal ou a Secretaria Municipal de Cultura.
De acordo com Machado, a recomendação foi especificamente para o órgão porque ele justamente tem a atribuição de listar os bens da antiga Rede. Posteriormente, eles passarão para a administração ou do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) ou da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), ou ainda da concessionária (em regime de comodato, caso haja necessidade operacional) ou também do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Depende do tipo do bem. Quem decide quem vai administrar os bens é a lei, a própria medida provisória que extinguiu a Rede. Depende da classificação que a inventariança der ao bem”, explica o procurador. Se o valor histórico e cultural dos documentos localizados for confirmado, provavelmente fiquem sob a responsabilidade do Iphan. O instituto, porém, ainda não foi oficializado para avaliar os documentos.“São muitos. Os mais antigos estavam numa sala só de mapas com cupins. Teriam que descupinizar. Se tirarem o material do jeito que está e o levarem para outro lugar, vão levar cupim junto. Tem que colocar num local seguro até que se decida sobre seu potencial valor histórico. O prédio está vazio, sob a responsabilidade da ALL. Não está sendo utilizado há algum tempo, mas tem segurança 24 horas”, acrescenta o procurador.
Inquérito
Segundo ele, a Unidade Regional de Bauru de Inventariança da Extinta Rede Ferroviária ainda está dentro do prazo para informar quais providências foram tomadas a partir da recomendação. Técnicos do órgão, assim como representantes da Secretaria Municipal da Cultura e da ALL (controladora da Brasil Ferrovias S.A e da Novoeste Brasil S.A) acompanharam a vistoria realizada no dia 18 de junho deste ano.A identificação do material abandonado, com risco de deterioração, é fruto de um inquérito civil público instaurado para verificar as providências que estão sendo adotadas pelo inventariante dos bens da antiga Rede. O inquérito também tem como objetivo adotar medidas pertinentes à defesa do patrimônio histórico e cultural brasileiro, inclusive com eventual responsabilização por omissão de agentes públicos federais no trato do assunto. Em tese, desde o início de 2007, quando a RFFSA foi extinta, os bens já deveriam ter sido inventariados. Para realizar o trabalho, foram criadas unidade regionais de inventariança da extinta Rede.
Sob avaliação
Sob avaliação
O material encontrado num antigo imóvel da Rede Ferroviária está sendo catalogado pela Unidade Regional de Bauru de Inventariança da Extinta Rede Ferroviária e pela ALL, segundo informou a assessoria de imprensa da concessionária de transporte ferroviário. Com o trabalho, a ALL verificará se existe necessidade de permanecer com algum documento. Em caso negativo, todos serão devolvidos. O processo, no entanto, está em andamento.
Luciana La Fortezza
Jornal da Cidade de Bauru
Tombamento da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção
Luciana La Fortezza
Jornal da Cidade de Bauru
Tombamento da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção
Desde o início de sua construção a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção passou por várias obras destinadas à sua conservação e reparação.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan aprovou no dia 15 de julho o tombamento da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, do século XVII, que deu origem e nome à cidade de Fortaleza, no Ceará. O evento aconteceu no dia 15 de julho em Salvador (BA) durante a reunião do Conselho, que é constituído por 22 representantes de entidades e da sociedade civil, e delibera a respeito dos registros e tombamentos do patrimônio nacional.
O parecer técnico do Iphan incluiu a fortaleza nos três Livros do Tombo: Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico e das Belas Artes. A proposta foi uma iniciativa do professor José Liberal de Castro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), a pedido do Comando da 10ª Região Militar. Ele é também integrante do Conselho e o responsável pelos estudos históricos e arquitetônicos que acompanharam o processo de tombamento.
Base da 10ª Região Militar, a fortaleza está localizada ao lado do Passeio Público, monumento já tombado pelo Iphan. A edificação foi erguida numa área onde vários fortes foram construídos desde as primeiras tentativas de colonização e o local deu origem ao primeiro povoado da região, atualmente a capital do Estado.
Atualmente sua estrutura é constituída por pedra, cal e tijolo, e a edificação se encontra em boas condições gerais de construção. As maiores alterações produzidas em seu conjunto foram realizadas após a segunda guerra mundial, quando as instalações passaram por novas adaptações e reformas.
Breve histórico
A partir de 1649 foram construídos vários fortes, que passaram por sucessivos desmoronamentos, no local. Até então conhecido como Forte Schoonemboch (em homenagem ao governador holandês), em 1654 o forte foi tomado pelos portugueses e nomeado Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
Em 1812 começou a ser construída a atual fortaleza, que foi praticamente concluída em 1817. De 1857 a 1860 outras obras foram realizadas, e a edificação passou então à categoria das fortificações de segunda classe.
A velha fortaleza foi desarmada pelo governo da República em 1910 e passou a ser considerada apenas como dependência do quartel ali instalado. No início da primeira guerra mundial seus canhões de bronze e importantes relíquias foram comercializadas e fundidas.
Mais informações: Assessoria de Comunicação – IphanFones: 61 3326 8014 / 3326 6864 e 9972 0050
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan aprovou no dia 15 de julho o tombamento da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, do século XVII, que deu origem e nome à cidade de Fortaleza, no Ceará. O evento aconteceu no dia 15 de julho em Salvador (BA) durante a reunião do Conselho, que é constituído por 22 representantes de entidades e da sociedade civil, e delibera a respeito dos registros e tombamentos do patrimônio nacional.
O parecer técnico do Iphan incluiu a fortaleza nos três Livros do Tombo: Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico e das Belas Artes. A proposta foi uma iniciativa do professor José Liberal de Castro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), a pedido do Comando da 10ª Região Militar. Ele é também integrante do Conselho e o responsável pelos estudos históricos e arquitetônicos que acompanharam o processo de tombamento.
Base da 10ª Região Militar, a fortaleza está localizada ao lado do Passeio Público, monumento já tombado pelo Iphan. A edificação foi erguida numa área onde vários fortes foram construídos desde as primeiras tentativas de colonização e o local deu origem ao primeiro povoado da região, atualmente a capital do Estado.
Atualmente sua estrutura é constituída por pedra, cal e tijolo, e a edificação se encontra em boas condições gerais de construção. As maiores alterações produzidas em seu conjunto foram realizadas após a segunda guerra mundial, quando as instalações passaram por novas adaptações e reformas.
Breve histórico
A partir de 1649 foram construídos vários fortes, que passaram por sucessivos desmoronamentos, no local. Até então conhecido como Forte Schoonemboch (em homenagem ao governador holandês), em 1654 o forte foi tomado pelos portugueses e nomeado Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
Em 1812 começou a ser construída a atual fortaleza, que foi praticamente concluída em 1817. De 1857 a 1860 outras obras foram realizadas, e a edificação passou então à categoria das fortificações de segunda classe.
A velha fortaleza foi desarmada pelo governo da República em 1910 e passou a ser considerada apenas como dependência do quartel ali instalado. No início da primeira guerra mundial seus canhões de bronze e importantes relíquias foram comercializadas e fundidas.
Mais informações: Assessoria de Comunicação – IphanFones: 61 3326 8014 / 3326 6864 e 9972 0050
helenabrandi@iphan.gov.brcarine.almeida@iphan.gov.brascom@iphan.gov.br
Iphan
Brasília terá plano de preservação da área tombada
Após 22 anos do tombamento de Brasília como Patrimônio Histórico, a cidade terá um Plano de Preservação da Área Tombada. O documento está sendo elaborado por uma empresa terceirizada e será acompanhado durante todo o seu desenvolvimento por um grupo formado por representantes do governo e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma).
A equipe foi nomeada nesta segunda-feira (10).Compõem o grupo servidores da Terracap, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Secretaria de Cultura e representantes das quatro regiões administrativas que compõem a área tombada — Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Candangolândia. O plano é um dos instrumentos auxiliares do PDOT, que apontará diretrizes de uso e ocupação do solo, prioridades de intervenção urbana e identificação de normas de preservação do patrimônio urbano brasiliense.Segundo o secretário Cassio Taniguchi, o plano vai definir conceitos importantes para uma cidade tombada. “Brasília precisa entender que o crescimento urbano necessita de ajustes. O conceito de tombamento não é o engessamento. Recentemente tivemos que adequar uma situação que já se arrastava por mais de 20 anos: a invasão de área pública pelos comércios da Asa Sul. Agora estamos trabalhando na revitalização da W3 Sul e Norte. O documento nos guiará até onde podemos ir no futuro”, diz Taniguchi.
O plano será desenvolvido ao longo dos próximos 18 meses. O primeiro dentre os quatro produtos — a metodologia de trabalho — já foi entregue à Seduma. A comunidade poderá participar do processo por meio de consultas, audiências públicas e debates a serem divulgados pelos órgãos responsáveis.
Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1987, a capital do Brasil possui apenas um documento que rege os parâmetros de preservação: a Portaria 314 do Iphan, publicada em 1992. O documento, no entanto, não é completo com relação a vários aspectos que serão abordados pelo Plano de Preservação.
Brasília sedia evento mundial da Unesco
Brasília sediará em junho do próximo ano a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial. O encontro será realizado pela primeira vez na capital do Brasil. Entre os pontos de debate estão a revisão de alguns títulos mundiais. Brasília foi consagrada como Patrimônio Mundial Moderno em 1987 e não corre o risco de perder a titularidade. Aliás, a capital é a única das 878 localidades em todo o mundo cujo tombamento envolve o conjunto urbanístico moderno.A Lista de Patrimônio Mundial é formada atualmente por 878 localidades de "grande valor universal" em 145 Estados-membros. Do total, 679 são culturais, 174 naturais e 25 mistos.
Agência Brasília
Candidatura do Fado a Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco à espera do governo português
O projecto de candidatura do fado - alguns estudiosos atribuem as suas origens a cantos negros da África sub-saariana e outros às melodias do norte de África - foi iniciado em 2005.
Lisboa - A candidatura do fado, género musical português, cujas raízes remontam ao século XVIII, a Património Cultural Imaterial da Unesco, só depende de decisão do Ministério da Cultura.De acordo com notícia publicada, terça-feira (11), no jornal Diário de Notícias, uma portaria do Ministério da Cultura é o que falta para que Portugal apresente a candidatura.
"A bola está do lado da burocracia estatal", disse Rui Vieira Nery, director do Programa da Educação para a Cultura da Fundação Calouste Gulbenkian e um dos membros da comissão da candidatura, citado pelo jornal.
"Só poderemos avançar quando for publicado o regulamento da candidatura. Isso cabe ao Ministério da Cultura," disse.O projecto de candidatura do fado - alguns estudiosos atribuem as suas origens a cantos negros da África sub-saariana e outros às melodias do norte de África - foi iniciado em 2005, após Portugal ter ratificado a convenção da Unesco para preservar formas de expressão cultural como ritos, danças, músicas, que não entram na classificação de património com corpo físico.
A candidatura é apoiada pelos maiores nomes do fado em Portugal, entre eles Carlos do Carmo, embaixador da candidatura.
Se o fado vier a ser classificado pela Unesco, Portugal assumirá o compromisso de preservar a história e fontes daquele género musical. Entre as obrigações estará a criação de um arquivo sonoro.Segundo Rui Nery, a candidatura está preparada para iniciar a recuperação de fontes que contam a história do fado.
Portugal Digital
Conservação - Manuseio de Livros
Os critérios para manusear um documento são determinantes para uma maior vida útil e de sua permanência no acervo. Recomenda-se portanto, a adoção de normas e procedimentos básicos, como por exemplo o treinamento de pessoal que contribui consideravelmente para a conservação preventiva do acervo.
♦ Não manusear livros ou documentos com as mãos sujas, lavando as mãos após cada refeição.
♦ Não manter plantas aquáticas, guarda-chuvas e capas molhadas junto às prateleiras.♦ Em dias muito úmidos, evitar abrir as janelas.
♦ Não fumar nem consumir alimentos perto dos livros.
♦ Não usar fitas adesivas, durex de qualquer tipo, colas plásticas, grampos ou clipes metálicos nas folhas e documentos guardados nos livros.
♦ Não dobrar os cantos das páginas (orelhas), pois ocasiona o amolecimento e rompimento das fibras. Nunca virar as páginas segurando pelos cantos.
♦ Usar marcadores próprios, finos, evitando efetuar marcas e dobras.
♦ Não retirar o livro da estante puxando-o pela borda superior da lombada.
♦ Os livros devem permanecer em posição vertical. Nunca acondicioná-los com a lombada para baixo ou para cima.
♦ Nunca manter as estantes campactadas.
♦ Fazer o transporte dos livros individualmente.
♦ Nunca umedecer os dedos para virar as páginas do livro. O ideal é virar pela parte superior da folha, procurando a página e abrindo todas as folhas de uma só vez.
♦ Não apoiar os cotovelos sobre os volumes de grande porte durante a leitura.
♦ Não fazer anotações, particulares ou profissionais, em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas de um livro. Eles deixam marcas e permitem a penetração de sujeira e umidade.
♦ Evitar forçar a abertura para tirar cópias de livros. Esta prática danifica não só a encadernação como também o papel.
♦ Não utilizar espanador e produtos químicos para a limpeza do acervo e a área física da biblioteca, use trincha em local afastado das estantes. Para evitar a distribuição de poeira sobre os volumes, o piso deverá ser limpo com pano úmido.
A ilustração do “Livro Monstro de Harry Potter”?
Ora, o segredo para o livro não morder é sempre tratá-lo com carinho.
http://blig.ig.com.br/pedromalanski2/author/pedromalanskisuperigcombr/
Porto Alegre-RS - Fogaça envia à Câmara da Capital projeto de revitalização do Cais Mauá
Técnicos definiram diretrizes, como a viabilidade urbana, o regime urbanístico e o impacto ambiental
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, enviou nesta quarta-feira à Câmara Municipal, o projeto de lei complementar que estabelece o regime urbanístico para a revitalização do Cais Mauá. Fogaça lembrou que o projeto do governo estadual teve acompanhamento integral da prefeitura nos últimos quatro anos, quando foi criada a Comissão de Revitalização do Cais Mauá. Em parceria com o Estado, técnicos da prefeitura definiram diretrizes, como a viabilidade urbana, o regime urbanístico e o impacto ambiental para a área. — O projeto passou por todas as instâncias da prefeitura, sofreu um processo crítico e de avaliação e, assim como a proposta original do governo do RS chegou, estamos enviando à Câmara, que terá liberdade para tomar suas decisões e fazer possíveis modificações — explicou. Com investimento previsto de R$ 500 milhões, a revitalização será executada com recursos da iniciativa privada.
Em área total de 181 mil metros quadrados e três quilômetros de extensão, o projeto original prevê a utilização do Cais desde as Docas, próximo à Estação Rodoviária, até a Usina do Gasômetro, respeitando a legislação de exploração dos armazéns e da Usina, tombados pelo patrimônio histórico.
O projeto prevê áreas para turismo, comércio, lazer e cultura, com previsão de gerar cerca de 10 mil empregos na Capital. Na Câmara, depois de protocolado, o projeto será encaminhado à Diretoria Legislativa e, em seguida, para parecer da Procuradoria do Legislativo antes de entrar em discussão no plenário. A expectativa da Comissão de Revitalização é de que, até o final do ano, seja lançado o edital e o projeto seja iniciado em 2010 para conclusão até a Copa de 2014.
Entregue à prefeitura em maio, pelo governo do Estado, a proposta foi aprovada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), pela Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge), da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc) e pelo Conselho do Plano Diretor. As informações são do site da prefeitura de Porto Alegre.
Conservação e preservação de livros
Frequentemente os leitores do blog procuram por materiais e cursos para conservação e preservação de livros. Já indiquei em posts anteriores, os cursos da ABER, bem como o próprio site da instituição. Navegando pela web outro dia, me deparei com o blog Livros e Afins, de autoria de Alessandro Martins. Especificamente me deparei com o post 53 manuais para conservação de livros. É um achado e tanto, principalmente para vocês, leitores, que agora podem contar com este excelente material!
As apostilas podem ser acessadas diretamente pelo site da Prefeitura de São Paulo clicando aqui.
Bom proveito!
Edu
http://mundobibliotecario.wordpress.com/
Projeto do vale-cultura chega ao Congresso nesta semana, diz ministro
BRASÍLIA - O projeto que prevê a criação do vale-cultura chega ao Congresso Nacional ainda nesta semana, de acordo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Segundo ele, a demora para que a matéria fosse enviada para votação se deve à ausência da assinatura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estava viajando.
O vale-cultura vai funcionar por meio de um cartão magnético que permite aos trabalhadores comprar ingressos de cinema, teatro e shows, além de livros, CDs e DVDs.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Juca afirmou que o vale-cultura apresenta “efeitos colaterais positivos” uma vez que vai gerar um banco de dados sobre a demanda cultural da população. “E estimula a legalidade”, disse, ao se referir à compra de DVDs e CDs originais por meio do cartão magnético.
De acordo com o ministério, apenas 13% da população brasileira têm acesso a manifestações culturais. O cenário, segundo Juca, não abre possibilidade para o desenvolvimento do cinema e do teatro de produção nacional, por exemplo. Com o vale-cultura, a previsão é de que R$ 17 bilhões sejam injetados na economia cultural. “O circuito vai ficar bastante aquecido”, disse Juca.
Ao comentar a não obrigatoriedade de adesão ao vale-cultura por parte das empresas, Juca afirmou que “na cultura, nada deve ser obrigatório”. Ele avaliou, entretanto, que o projeto de lei é “atraente” e que, uma vez aprovado, poderá haver pressão dos próprios funcionários para ter direito ao benefício.
Sobre o valor a ser disponibilizado no cartão magnético – R$ 50 – Juca admitiu que a quantia é baixa quando considerados os valores cobrados, por exemplo, pelas entradas de cinema e teatro. Segundo ele, a ideia é de que o valor seja “aprimorado” e possa chegar a R$ 150. “Para começar, o valor de R$ 50 está bom, mas o ideal seria um pouco mais”, disse.
Último Segundo
Iphan
Brasília terá plano de preservação da área tombada
Após 22 anos do tombamento de Brasília como Patrimônio Histórico, a cidade terá um Plano de Preservação da Área Tombada. O documento está sendo elaborado por uma empresa terceirizada e será acompanhado durante todo o seu desenvolvimento por um grupo formado por representantes do governo e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma).
A equipe foi nomeada nesta segunda-feira (10).Compõem o grupo servidores da Terracap, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Secretaria de Cultura e representantes das quatro regiões administrativas que compõem a área tombada — Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Candangolândia. O plano é um dos instrumentos auxiliares do PDOT, que apontará diretrizes de uso e ocupação do solo, prioridades de intervenção urbana e identificação de normas de preservação do patrimônio urbano brasiliense.Segundo o secretário Cassio Taniguchi, o plano vai definir conceitos importantes para uma cidade tombada. “Brasília precisa entender que o crescimento urbano necessita de ajustes. O conceito de tombamento não é o engessamento. Recentemente tivemos que adequar uma situação que já se arrastava por mais de 20 anos: a invasão de área pública pelos comércios da Asa Sul. Agora estamos trabalhando na revitalização da W3 Sul e Norte. O documento nos guiará até onde podemos ir no futuro”, diz Taniguchi.
O plano será desenvolvido ao longo dos próximos 18 meses. O primeiro dentre os quatro produtos — a metodologia de trabalho — já foi entregue à Seduma. A comunidade poderá participar do processo por meio de consultas, audiências públicas e debates a serem divulgados pelos órgãos responsáveis.
Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1987, a capital do Brasil possui apenas um documento que rege os parâmetros de preservação: a Portaria 314 do Iphan, publicada em 1992. O documento, no entanto, não é completo com relação a vários aspectos que serão abordados pelo Plano de Preservação.
Brasília sedia evento mundial da Unesco
Brasília sediará em junho do próximo ano a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial. O encontro será realizado pela primeira vez na capital do Brasil. Entre os pontos de debate estão a revisão de alguns títulos mundiais. Brasília foi consagrada como Patrimônio Mundial Moderno em 1987 e não corre o risco de perder a titularidade. Aliás, a capital é a única das 878 localidades em todo o mundo cujo tombamento envolve o conjunto urbanístico moderno.A Lista de Patrimônio Mundial é formada atualmente por 878 localidades de "grande valor universal" em 145 Estados-membros. Do total, 679 são culturais, 174 naturais e 25 mistos.
Agência Brasília
Candidatura do Fado a Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco à espera do governo português
O projecto de candidatura do fado - alguns estudiosos atribuem as suas origens a cantos negros da África sub-saariana e outros às melodias do norte de África - foi iniciado em 2005.
Lisboa - A candidatura do fado, género musical português, cujas raízes remontam ao século XVIII, a Património Cultural Imaterial da Unesco, só depende de decisão do Ministério da Cultura.De acordo com notícia publicada, terça-feira (11), no jornal Diário de Notícias, uma portaria do Ministério da Cultura é o que falta para que Portugal apresente a candidatura.
"A bola está do lado da burocracia estatal", disse Rui Vieira Nery, director do Programa da Educação para a Cultura da Fundação Calouste Gulbenkian e um dos membros da comissão da candidatura, citado pelo jornal.
"Só poderemos avançar quando for publicado o regulamento da candidatura. Isso cabe ao Ministério da Cultura," disse.O projecto de candidatura do fado - alguns estudiosos atribuem as suas origens a cantos negros da África sub-saariana e outros às melodias do norte de África - foi iniciado em 2005, após Portugal ter ratificado a convenção da Unesco para preservar formas de expressão cultural como ritos, danças, músicas, que não entram na classificação de património com corpo físico.
A candidatura é apoiada pelos maiores nomes do fado em Portugal, entre eles Carlos do Carmo, embaixador da candidatura.
Se o fado vier a ser classificado pela Unesco, Portugal assumirá o compromisso de preservar a história e fontes daquele género musical. Entre as obrigações estará a criação de um arquivo sonoro.Segundo Rui Nery, a candidatura está preparada para iniciar a recuperação de fontes que contam a história do fado.
Portugal Digital
Conservação - Manuseio de Livros
Os critérios para manusear um documento são determinantes para uma maior vida útil e de sua permanência no acervo. Recomenda-se portanto, a adoção de normas e procedimentos básicos, como por exemplo o treinamento de pessoal que contribui consideravelmente para a conservação preventiva do acervo.
♦ Não manusear livros ou documentos com as mãos sujas, lavando as mãos após cada refeição.
♦ Não manter plantas aquáticas, guarda-chuvas e capas molhadas junto às prateleiras.♦ Em dias muito úmidos, evitar abrir as janelas.
♦ Não fumar nem consumir alimentos perto dos livros.
♦ Não usar fitas adesivas, durex de qualquer tipo, colas plásticas, grampos ou clipes metálicos nas folhas e documentos guardados nos livros.
♦ Não dobrar os cantos das páginas (orelhas), pois ocasiona o amolecimento e rompimento das fibras. Nunca virar as páginas segurando pelos cantos.
♦ Usar marcadores próprios, finos, evitando efetuar marcas e dobras.
♦ Não retirar o livro da estante puxando-o pela borda superior da lombada.
♦ Os livros devem permanecer em posição vertical. Nunca acondicioná-los com a lombada para baixo ou para cima.
♦ Nunca manter as estantes campactadas.
♦ Fazer o transporte dos livros individualmente.
♦ Nunca umedecer os dedos para virar as páginas do livro. O ideal é virar pela parte superior da folha, procurando a página e abrindo todas as folhas de uma só vez.
♦ Não apoiar os cotovelos sobre os volumes de grande porte durante a leitura.
♦ Não fazer anotações, particulares ou profissionais, em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas de um livro. Eles deixam marcas e permitem a penetração de sujeira e umidade.
♦ Evitar forçar a abertura para tirar cópias de livros. Esta prática danifica não só a encadernação como também o papel.
♦ Não utilizar espanador e produtos químicos para a limpeza do acervo e a área física da biblioteca, use trincha em local afastado das estantes. Para evitar a distribuição de poeira sobre os volumes, o piso deverá ser limpo com pano úmido.
A ilustração do “Livro Monstro de Harry Potter”?
Ora, o segredo para o livro não morder é sempre tratá-lo com carinho.
http://blig.ig.com.br/pedromalanski2/author/pedromalanskisuperigcombr/
Porto Alegre-RS - Fogaça envia à Câmara da Capital projeto de revitalização do Cais Mauá
Técnicos definiram diretrizes, como a viabilidade urbana, o regime urbanístico e o impacto ambiental
Com investimento previsto de R$ 500 milhões, a revitalização será executada com recursos da iniciativa privada
Foto:Luciano Lanes, Prefeitura de Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, enviou nesta quarta-feira à Câmara Municipal, o projeto de lei complementar que estabelece o regime urbanístico para a revitalização do Cais Mauá. Fogaça lembrou que o projeto do governo estadual teve acompanhamento integral da prefeitura nos últimos quatro anos, quando foi criada a Comissão de Revitalização do Cais Mauá. Em parceria com o Estado, técnicos da prefeitura definiram diretrizes, como a viabilidade urbana, o regime urbanístico e o impacto ambiental para a área. — O projeto passou por todas as instâncias da prefeitura, sofreu um processo crítico e de avaliação e, assim como a proposta original do governo do RS chegou, estamos enviando à Câmara, que terá liberdade para tomar suas decisões e fazer possíveis modificações — explicou. Com investimento previsto de R$ 500 milhões, a revitalização será executada com recursos da iniciativa privada.
Em área total de 181 mil metros quadrados e três quilômetros de extensão, o projeto original prevê a utilização do Cais desde as Docas, próximo à Estação Rodoviária, até a Usina do Gasômetro, respeitando a legislação de exploração dos armazéns e da Usina, tombados pelo patrimônio histórico.
O projeto prevê áreas para turismo, comércio, lazer e cultura, com previsão de gerar cerca de 10 mil empregos na Capital. Na Câmara, depois de protocolado, o projeto será encaminhado à Diretoria Legislativa e, em seguida, para parecer da Procuradoria do Legislativo antes de entrar em discussão no plenário. A expectativa da Comissão de Revitalização é de que, até o final do ano, seja lançado o edital e o projeto seja iniciado em 2010 para conclusão até a Copa de 2014.
Entregue à prefeitura em maio, pelo governo do Estado, a proposta foi aprovada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), pela Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento (Cauge), da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural (Compahc) e pelo Conselho do Plano Diretor. As informações são do site da prefeitura de Porto Alegre.
Conservação e preservação de livros
Frequentemente os leitores do blog procuram por materiais e cursos para conservação e preservação de livros. Já indiquei em posts anteriores, os cursos da ABER, bem como o próprio site da instituição. Navegando pela web outro dia, me deparei com o blog Livros e Afins, de autoria de Alessandro Martins. Especificamente me deparei com o post 53 manuais para conservação de livros. É um achado e tanto, principalmente para vocês, leitores, que agora podem contar com este excelente material!
As apostilas podem ser acessadas diretamente pelo site da Prefeitura de São Paulo clicando aqui.
Bom proveito!
Edu
http://mundobibliotecario.wordpress.com/
Projeto do vale-cultura chega ao Congresso nesta semana, diz ministro
BRASÍLIA - O projeto que prevê a criação do vale-cultura chega ao Congresso Nacional ainda nesta semana, de acordo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Segundo ele, a demora para que a matéria fosse enviada para votação se deve à ausência da assinatura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estava viajando.
O vale-cultura vai funcionar por meio de um cartão magnético que permite aos trabalhadores comprar ingressos de cinema, teatro e shows, além de livros, CDs e DVDs.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Juca afirmou que o vale-cultura apresenta “efeitos colaterais positivos” uma vez que vai gerar um banco de dados sobre a demanda cultural da população. “E estimula a legalidade”, disse, ao se referir à compra de DVDs e CDs originais por meio do cartão magnético.
De acordo com o ministério, apenas 13% da população brasileira têm acesso a manifestações culturais. O cenário, segundo Juca, não abre possibilidade para o desenvolvimento do cinema e do teatro de produção nacional, por exemplo. Com o vale-cultura, a previsão é de que R$ 17 bilhões sejam injetados na economia cultural. “O circuito vai ficar bastante aquecido”, disse Juca.
Ao comentar a não obrigatoriedade de adesão ao vale-cultura por parte das empresas, Juca afirmou que “na cultura, nada deve ser obrigatório”. Ele avaliou, entretanto, que o projeto de lei é “atraente” e que, uma vez aprovado, poderá haver pressão dos próprios funcionários para ter direito ao benefício.
Sobre o valor a ser disponibilizado no cartão magnético – R$ 50 – Juca admitiu que a quantia é baixa quando considerados os valores cobrados, por exemplo, pelas entradas de cinema e teatro. Segundo ele, a ideia é de que o valor seja “aprimorado” e possa chegar a R$ 150. “Para começar, o valor de R$ 50 está bom, mas o ideal seria um pouco mais”, disse.
Último Segundo
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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