ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

14 setembro, 2009

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 14-9-09

Piracicaba-SP - Museu do Açúcar
Referência internacional Projeto pioneiro será lançado em Piracicaba e ocupará três dos edifícios do Engenho Central
A Prefeitura de Piracicaba e o Instituto Brasil Leitor lançam, nesta quinta-feira 10, às 18 horas, na Pinacoteca Municipal Miguel Archanjo B. A. Dutra, o Projeto de Restauro do Engenho Central e de criação do Museu do Açúcar de Piracicaba.
O Instituto Brasil Leitor será responsável pela gestão, coordenação e execução geral do projeto. A museologia ficará a cargo de Fábio Magalhães e o projeto arquitetônico e museográfico estará sob responsabilidade de Pedro Mendes da Rocha, ambos profissionais de notório saber em suas áreas. A primeira fase de execução do projeto começa em dezembro, com o restauro do prédio. A previsão de entrega do museu é para 2012. Serão investidos R$ 38,6 milhões, verba esta vinda de patrocinadores privados através de lei de incentivo. O Museu, será implantado no Engenho Central, marco do desenvolvimento da indústria canavieira nacional e fundado em 1881 pelo Barão de Rezende.
Na época, a empresa representou um salto na estrutura produtiva canavieira no Brasil, pois industrializava a cana-de-açúcar de forma centralizada e com equipamentos modernos. Também inovou ao empregar mão-de-obra assalariada, em contraste com o resto do país que ainda utilizava escravos.
Trata-se de um complexo paisagístico e arquitetônico que exerce forte impacto no urbanismo de Piracicaba. Foram as atividades industriais do engenho que permitiram o primeiro ciclo de desenvolvimento da cidade e sua emancipação política e econômica. "O Engenho Central é o espaço histórico mais importante de Piracicaba, portanto é preciso dar-lhe uma destinação pública. Já investimos e estamos investindo em sua infraestrutura (piso, rede de água/ esgoto e energia, telefonia), restauramos o Armazém 14 que abriga o Salão Internacional de Humor, estamos restaurando o 14-A destinado à administração do espaço, e em breve estarão em fase de licitação a recuperação dos Armazéns 9 e 10, além do projeto já aprovado, para construção de um teatro para 600 pessoas no Armazém 6.
A todas estas iniciativas do poder público vem somar-se a transformação de três outros de seus edifícios em Museu do Açúcar. É a melhor solução para preservá-lo e confirmar sua condição de referência histórico-cultural para Piracicaba e para o Brasil", afirma o prefeito Barjas Negri. "Pretendemos transformar o Engenho e o Museu do Açúcar em referência cultural mundial, em motivo de orgulho para Piracicaba e seus habitantes que, desde o ano passado, podem considerá-lo definitivamente seu, uma vez que a Prefeitura fechou acordo com os antigos proprietários, colocando fim à pendência judicial que se arrastava há anos", lembra Barjas. BÊ-Á-BÁ.
O Museu tratará das principais etapas do desenvolvimento do ciclo açucareiro no Brasil e no mundo, com ênfase para o Estado de São Paulo e a região de Piracicaba. Isso permitirá que os visitantes conheçam e aprendam de forma interativa, por exemplo, o significado e a importância da cultura da cana-de-açúcar como fonte de energia renovável para enfrentar os desafios de sustentabilidade do presente. "A criação do Museu do Açúcar trará benefícios a Piracicaba e região, com a ampliação do conhecimento da história das atividades ligadas à cultura da cana-de-açúcar pela população", conta William Nacked, diretor geral do Instituto Brasil Leitor.
Segundo ele, revitalizado e pleno de atividades culturais e de negócios, o antigo Engenho Central "deixará de ser visto como espaço abandonado e passará a ser, no decorrer dos anos, motivo de orgulho e referência para a comunidade de Piracicaba e todo o Brasil".
Projeto do Museu do AçúcarDe acordo com o museólogo Fábio Magalhães, o projeto arquitetônico será "audacioso ao estabelecer novos espaços museológicos, mas sem descaracterizar o edifício que é, em si mesmo, parte da história que pretendemos resgatar". O projeto de adequação do espaço às novas funções se dará dentro das mais avançadas normas museológicas, obedecendo diretrizes de preservação do patrimônio histórico.
Os princípios de Museu Vivo nortearão a concepção do Museu do Açúcar, que será um espaço propositivo e dinâmico de suas atividades. Para tanto, o museu terá salas de exposições temporárias e espaços dinâmicos de informação virtual.Além de contar a saga do açúcar no Brasil, o museu estará voltado para os novos desafios da indústria canavieira brasileira.
Será um museu com técnicas e equipamentos de última geração e terá um olhar prospectivo sobre todos os temas tratados. A instalação de modernos equipamentos eletrônicos, combinados com objetos, cenários, maquetes e outros meios museológicos, permitirá a criação de atividades interativas.O Museu do Açúcar será também um espaço dedicado à pesquisa, encontros, seminários e congressos. Segundo William Nacked, a proposta é "transformar o Engenho Central num grande centro (referência internacional) para reuniões, debates e discussões sobre os temas que envolvem a cana-de-açúcar e o etanol no Brasil e no mundo".
A instituição irá pesquisar, catalogar, reunir, selecionar, exibir e preservar todos os elementos que constituem a história do açúcar e de seus derivados. "Formaremos um arquivo que reúna o maior número possível de informações sobre a natureza e a história da cana-de-açúcar e dos processos de industrialização do álcool e de seus derivados", explica o diretor do IBL. O museu estará sempre empenhado também em manter uma dinâmica de ações educativas como prática cotidiana. Serão feitos programas voltados às escolas da rede pública e privada, além de projetos voltados ao lazer.Sobre o IBLO IBL é uma organização voltada para a criação e gestão de projetos de estímulo à leitura e à educação e ao restauro de patrimônio histórico.
Entre eles, encontram-se a gestão do Museu da Língua Portuguesa (outubro/2006 a julho de 2008), o restauro da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, entre outros, a idealização e implementação de bibliotecas dentro do sistema metroferroviário de diversas capitais brasileiras e, também, de bibliotecas da Primeira Infância (para crianças até seis anos), instaladas em hospitais e creches de diversas cidades.
Gazeta de Piracicaba

Cachoeiro do Itapemirim-ES: Casa de Roberto Carlos é tombada como patrimônio cultural
Aulas de flauta e coral na casa do Rei Um coral formado por crianças de Cachoeiro de Itapemirim vai cantar músicas do Rei. Além de canto, elas vão aprender a tocar flauta doce. As aulas, que devem começar na próxima semana, vão ser realizadas na Casa de Cultura Roberto Carlos. Para participar do coral, foram convidados alunos da escola de ensino básico Oscar Montenegro Filho e das escolas de ensino infantil Maria Tereza Brandão de Mello e Paulo Estellita Herquenhoff.
Estão sendo oferecidas 40 vagas, sendo 20 para a turma formada por crianças de 5 a 7 anos e as outras 20 vagas para o coro de crianças de 8 a 13 anos de idade.
As inscrições foram abertas há duas semanas e terminam na próxima sexta-feira (11). As crianças que estudam no período da tarde farão as aulas de manhã e as que estudam de manhã aprenderão no turno da tarde.
Para realizar a inscrição a criança deve ir acompanhada dos pais ou responsável até a Escola de Música Teclado Prático ou, se preferir, poderá realizar a inscrição na escola em que estuda. É necessário apresentar um documento que identifique a criança. As aulas devem começar na semana que vem.
Conheça os locais de inscrição para o coral:
Escola de Música Teclado Prático
Rua Ildefonso Viana, Nº 23, Independência - 3521-0944

EMEB Oscar Montenegro Filho
Rua Álvaro Ramos, S/N, Recanto - 3522-8599 ]

Cei Maria Tereza Brandão de Mello
Rua Pedro Estellita Herquenhoff, S/N, Basílio Pimenta - 3522-8247

Cei Prof. Paulo Estellita Herquenhoff
Rua Álvaro Ramos, S/N, Recanto - 3522-8378

A casa onde morou o cantor cachoeirense Roberto Carlos, atualmente usada como museu, foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo e ganhou status de Patrimônio Histórico e Artístico Estadual.

Por isso, a "Casa de Cultura Roberto Carlos" está agora sob a guarda permanente dos poderes públicos estadual e municipal. A decisão do conselho, tomada no último dia 20, vai ajudar Cachoeiro de Itapemirim a manter e divulgar um dos seus mais conhecidos pontos turísticos. Na avaliação da secretária municipal de Arte e Cultura, Cristiane Fagundes, o tombamento incentiva a divulgação da casa e fortalece o turismo na cidade, gerando mais emprego e renda. "O desenvolvimento de um ponto turístico gera uma cadeia de oportunidades porque o turista come em restaurantes, em lanchonetes, se hospeda nos hotéis, utiliza táxi. Os prestadores desses serviços, por sua vez, compram produtos de outros fornecedores, o que vai alimentando uma cadeia que movimenta mais de 50 atividades", explica. Além disso, ela acredita que a partir de agora vai ficar mais fácil captar recursos para manter a casa. Além do reconhecimento pelo governo estadual, a secretaria tenta o tombamento da casa pelo governo federal.
A intenção é que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registrem o imóvel como um Patrimônio Imaterial do Brasil. Mais de 100 mil pessoas já visitaram a Casa A Casa de Cultura Roberto Carlos foi o local onde nasceu o cantor que dá nome ao imóvel. Inaugurada há oito anos, em seu livro de assinaturas estão registrados o nome de mais de 100 mil turistas, que procuram o local diariamente. Gente que vem de vários pontos do Brasil e se emociona ao ver objetos que marcaram a infância do artista, considerado um dos maiores ídolos da Música Popular Brasileira. O acervo está sob os cuidados de funcionários da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, responsável pela preservação e manutenção do local.
Visite a Casa de Cultura Roberto Carlos
Funcionamento: de segunda à sexta, das 8 às 18 horas/ sábados, domingos e feriados, das 9 às 13 horas.
Local: Rua João de Deus Madureira, nº 13, Recanto, Cachoeiro de Itapemirim
Gazeta on Line


Ribeirão Preto é eleita Capital da Cultura
Depois de Olinda (PE), São João Del Rey (MG), Caxias do Sul (RS) e São Luís (MA), é a vez da paulista Ribeirão Preto receber o título de Capital Brasileira da Cultura. O município concorreu com outras nove cidades de seis Estados brasileiros.
Situada a Noroeste do Estado de São Paulo, com cerca de 570 mil habitantes, Ribeirão Preto já colecionava o título de Capital Nacional do Agronegócio devido à produção e industrialização da cana-de-açúcar, sendo a maior produtora de etanol do País. Abriga importantes feiras como o Agrishow, montado anualmente num espaço de exposições permanente, que atrai empresários de todo o Brasil e do Exterior.
É também um importante polo de pesquisas científicas e tecnológicas, com diversas universidades e um campus da USP (Universidade de São Paulo).
Para completar, dispõe de rica produção
artística e cultural, infraestrutura e patrimônio com diversas instituições, museus, espaços culturais e teatros. Sem falar em atrativos turísticos como parques públicos, feiras de artesanato, centros de exposições e de congressos e o Quarteirão Paulista, na Praça XV de Novembro, onde se encontram o Theatro Pedro II, um dos mais antigos do Brasil, e a famosa choperia Pinguim.
AGENDA - Entre os eventos culturais que deverão incrementar o calendário
cultural
ribeirãopretano no próximo ano, destaque para o Encontro Nacional de Folias de Reis; o Dança Ribeirão, considerado um dos maiores festivais de dança do País; o Salão Brasileiro de Belas Artes; a Feira Nacional do Livro; o Salão Nacional de Humor; o Festival Tanabata, que marca a importante presença dos imigrantes japoneses; e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, com mais de 70 anos.
A CBC é um projeto desenvolvido desde 2003 pela Organização Capital Brasileira da Cultura, com o objetivo de promover e divulgar a diversidade artística do País, fomentando a utilização da cultura como instrumento de desenvolvimento social e econômico.
Ribeirão Preto concorreu ao título de 2010 com as cidades de Bento Gonçalves (RS), Campo Mourão (PR), Gramado (RS), Paranaguá (PR), Prados (MG), Lapa (PR), Paraty (RJ), Santo Amaro (BA) e Senador Pompeu (CE).
Diário do Grande ABC

Marcadores: , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial